Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dizem que tu és pura como um lírio Chamam-te a bela imperatriz das fátuas,
E mais fria e insensível que o granito, A déspota, a fatal, o figurino,
E que eu que passo aí por favorito E afirmam que és um molde alabastrino,
Vivo louco de dor e de martírio. E não tens coração, como as estátuas.
• Ao longo do poema e até ao fim da quarta estrofe, o sujeito poético retrata uma
figura de uma mulher da cidade, de corpo perfeito similar a uma estátua, contudo
com uma atitide fria, pretensiosa e tirana. Apesar destes defeitos de caráter o
sujeito poético sente-se atraído por esta mulher, mas durante a quinta estrofe o
sujeito poético compreende que é melhor não perseguir aquela paixão pois sabe
que ela irá ignorar os sentimentos dele, demonstrado em “Me matas, em desvairas
e adormeces, “, e que o amor que ela tem é apenas por sí mesma, demonstrado em
“E possuis muito amor... muito amor-própio.”.
ESTRUTURA EXTERNA
• Cesário Verde residiu, por grande parte da sua vida adulta, numa propriedade de família em Linda-
a-Pastora, esta consistia de uma casa, uma quinta e um terreno, que teriam um total de cerca de três
hectares.
• A propriedade ainda existe hoje em dia, pertencendo à Congregação das Irmãs Franciscanas
Hospitaleiras, contudo está bastante degradada.
• Existe uma lápide de homenagem com a frase: “Nesta casa viveu o grande poeta Cesário Verde
(1855-1886)”