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Noções básicas

de Fibras Ópticas

Conceitos Básicos e Medições Recomendadas

Luis Fillipe Couto


Fiber Optics Solution Specialist
VIAVI Brasil
Conceitos Ópticos Básicos

2
Espectro de ondas eletromagnéticas

380 nm
400 nm violet

Frequency [Hz] Wavelength [nm]


10 24
cosmic 10-6 1 fm
radiation visible 500 nm blue green
10 22
10-4 green
light yellow green
1 pm
1020 -ray 10 -2 yellow
100 nm 600 nm
10 18
x-ray orange
100 1 nm 380 nm
red
1 µm 780 nm
1016 700 nm dark red
10 2 1550 nm

1014 optical
104 optical 780 nm
10 µm
radiation
radiation 850 nm 1. optical
1012 microwave
window
106
1010 centimetre
100 µm
10 8
decimetre
1m
108 ultra short wave
10 10
100 mm
shortwave
106 medium wave
1012 1 km
long wave near 1300 nm 2. optical
104
AF
10 14 infrared window
102
1016 1550 nm 3. optical
100 window

3
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA

Quanto maior o valor do Índice de Refração, menor é o valor da


velocidade da onda.

Material IOR Speed (Mps)


Vacuum 1.00000 186,000
Air 1.00030 185,944
Water 1.33000 139,000
Fiber Optic Cable (MM) 1.45700 127,900
Fiber Optic Cable (SM) 1.47100 126,000
Glass From 1.50000 124,000
To 1.90000 96,000
Diamond 2.42000 76,800

Use sempre o mesmo índice para todas as medições


caso não se saiba qual é o índice de refração correto a
ser empregado.
4
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA
Raio de Luz
Refratado
 Índice n1 Meio 1

i2
Eixo Incidente i1

Raio Incidente de Luz

 Índice n2 Meio
2
F1 F3
n1.seni2 = n2.seni1

F2
5
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA

Índice n1 Meio 1 Índice n2 Meio 2

Reflexão Total

Transmissão n
i1max

Reflexão Total

6
Introdução às Fibras Ópticas

7
Fibra óptica

 Tecnologia de comunicação desenvolvida nos anos 70 que trabalha


enviando sinal óptico através de fibra de vidro da espessura de um fio de
cabelo.
Fibra
Raios de luz

Transmissor Receptor

8
Cone de Aceitação - Abertura Numérica (NA)

Acceptance Cone
N.A. (Numeric Aperature)

Define-se como Abertura Numérica (AN) o ângulo formado entre um eixo


imaginário E, localizado no centro de uma Fibra Óptica, e um raio de luz incidente,
de tal forma que este consiga sofrer a primeira reflexão, necessária para a luz se
propagar ao longo da Fibra,

9
A FIBRA ÓPTICA

Casca (n ) 2

Núcleo (n )
1

11
Tipos de fibras ópticas
Single Mode fiber (SM) MonoModo

Somente um modo no ”eixo óptico”


Usadas para WAN, MetroEthernet, etc
Longa distancia
1310 e 1550 nm
Fonte Laser
5/125mm ou 8/125mm

MultiMode fiber (MM) MultiModo

Diferentes tempos de propagação devido a diferentes


caminhos de onda
Curta distancia - LAN
850 e 1300 nm
Fonte LED
50/125mm ou 62,5/125mm

12
Cordão Óptico

FIBRA
MULTI- ~(50-100)*10-6 metros
Capa Laranja MODO

MM
Capa Casca Núcleo
Protetora

FIBRA
MONO
Capa Amarela MODO ~8*10-6 metros

~(100-200)*10-6 metros
SM
~1*10-3 metros

18
Fibras

Industry Standards for Fiber (ITU)


For Multimode & Single Mode

19
Efeitos Lineares: Perdas na Fibra

23
Perdas na Fibra
Como se processam as Perdas
Limitação de Largura de Banda

Entrada
Saída

Estrutura
Heterogênea

Impurezas

Fibra Óptica

Perda de Perda por


Inserção Perda por Perda por Acoplamento
Perda por
Absorção Perdas por Junções
Difusão
Macro ou Micro
Curvaturas (dobra)

25
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA

Efeitos do Retroespalhameto
Rayleigh Scattering

A luz é mais
fraca após
espalhamento

A luz que viaja na fibra encontra alguns partículas que provocam


espalhamento(scattered ) desta em varias direções. A parte que retorna a
fonte (cerca de 0,0001%) é chamada de Retroespalhamento
(BACKSCATTER).
26
Princípios Básicos da Reflectometria
Efeito do Retroespalhamento

Efeito do Retroespalhamento
Perdas Coef. de
Atenuação
Casca dB/km Perde de
Seção (dB)
Núcleo [
dB ]

Luz Retroespalhada : 0,0001% km


Luz Incidente

Po : Potência de entrada (W)


D t : Largura de pulso (s)
S: Fator de Retro-espalhamento
a s : Coeficiente de espalhamento de atenuação da
fibra devido a difusão e absorção
Vgr : Velocidade de Grupo (m/s)
l: Distância

Fôrmula Retroespalhamento :

P(t) = 0,5 Po.S(x).Dt.as .S.Vgr.e -2 a.l

27
Absorção e Dispersão
 Absorção: a luz é absorvida devido às suas propriedades químicas ou
impurezas naturais no vidro. Responsável por cerca de 5% de perda
total.
Si Imperfeições
O OO
Si
Si Si
O O
Si Cu

Vidro puro=Si O2

 Dispersão(Scattering) é a perda de um sinal luminoso a partir do núcleo


da fibra causado por impurezas ou de variações no índice de refração da
fibra. Responsável por cerca de 95% da perda total.

Impurezas
Luz dispersada

28
Perdas por Curvaturas

 Microbending
▫ Microcurvaturas são perdas devido às
deformações das fibras microscópicas
na interface núcleo-revestimento
causado pela pressão induzida no vidro
 Macrobending
▫ Macrocurvaturas são perdas devido às
curvas física na fibra que são grandes em
relação ao diâmetro da fibra

Atenuação devido à flexão é aumentada com comprimento de onda


(por exemplo, maior a 1550nm do que em 1310)
29
Espectro de Absorção & Espalhamento Rayleigh

Fiber linear
OH-
Pico de Attenuation
Absorção Multimode fiber
1st 62,5/125µ @ 850nm  2.8 to 3.5 dB/km
Atenuação (dB/km)

Janela de
Transmissão Multimode fiber
820-880nm Espalhamento de 62.5/125µ @ 1300nm  0.7 to 1 dB/km
Rayleigh
2nd Single mode fiber
Janela de @ 1310nm  0.35dB/km
Transmissão 3rd
1285-1330 nm Janela de Single mode fiber
Transmissão
1525-1575nm
@ 1550nm  0.25dB/km

Single mode fiber


@ 1625nm  0.25dB/km
850 1300 1550
Comprimento de Onda (nm)

A atenuação da Fibra pode ser deduzida da Medição do


Espalhamento de Rayleigh

30
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA

Atenuação
dB/km

Vermelho 850 nm 2 a 3,8


Poucos kms
Fibras Multimodo
Infra -

1300 nm 0,35 a 1,8


De uns poucos kms
Fibras Multimodo
até poucas dezenas kms
Fibras Monomodo

1550 nm 0,15 a 0,25


Poucas centenas de kms
Fibras Monomodo

31
Aplicações

Comprimento Tipo de Fibra Max. Distância. (km)


de Aplicações
Onda Núcleo/Casca
0,1 0,5 1 5 10 100+

100/140 µm
850 nm 85/125 µm

Avionics
62,5:125 µm
50/125 µm

LAN
1300 nm 50/125 µm

Telecom / CATV
9/125 µm

1550 nm 9/125 µm

32
Perdas Causadas por Conexões

Deslocamento do núcleo
desalinhamento
Separação Angular Separação

Perda na separação
Fratura Reflexões

Excentricidade Forma não circular


do Núcleo do núcleo

36
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA

dB
dB %%transmitida Perdas %
transmitida Perdas %
0,00
0,00 100
100
00
0,01
0,01 99,8
99,8
0,2
0,2
0,1
0,1 97,7
97,7
2,3
2,3
11 79,4
79,4
20,6
20,6
22 63,1
63,1
36,9
36,9
3Relação
3
em 50
dB / % transmitida
50
50
50
44 39,8
39,8
60,2
60,2
10
10 10
10 37
Valores de atenuação típicos

 0.2 dB/km para fibra monomodo a 1550 nm

 0.35 dB/km para fibra monomodo a 1310 nm

 1 dB/km para fibra multinomodo a 1300 nm

 3 dB/km para fibra multinomodo a 850 nm

 0.05 dB para emenda por fusão

 0.3 dB para emenda mecanica

 0.5 dB para cada par de conectores

 Splitters/pontos de monitor?

38
Métodos de Conexão das Fibras

39
FIBRA ÓPTICA - INTERCONEXÕES

Métodos de Conexão

Acoplador Mecânico para


alinhar 2 conectores ST

Método rápido para conexão


de 2 fibras nuas

2 finais de fibra unidas por


fusão

40
Máquina de Fusão
 Processo de fusão Emenda por fusão

•As fusões são realizadas por máquinas de emendas que alinham fibras nuas, aplicando um
arco voltaico que funde as mesmas, permitindo que a luz passe de uma fibra a outra
•Perda típica: se estima em um máximo de 0,05dB.

41
EVENTOS NÃO REFLETIVOS
Emendas por fusão e Curvaturas (dobras) implicam em atenuação,
mas não em reflexão. Conexões com conectores APC também não
apresentam reflexão consideravel

Emenda
Curvatura

dB Perda no evento

km

43
Emenda Mecânica
Emenda mecânica (com gel)

Emenda mecânica

V-groove

As Emendas mecânicas são realizados por dispositivos de alinhamento de fibras


nuas, que mantem as 2 extremidades de fibras alinhadas pela casca de forma
precisa, dentro ou não de um gel de união com índice de refração com valor próximo
de zero, permitindo que a luz passe de una fibra para a outra
Perdida típica: Aproximadamente um máximo 0,4dB

44
Tipos de conectores

 Conector FC
▫ 2.5 mm de ferrolho
▫ Mecanismo de torção com trava para alinhar
▫ Comumente usado para fibras Mono-modo

 Conector SC
– 2.5 mm de ferrolho
– Mecanismo de empurra e encaixa
– Conector mais utilizado hoje em dia (LAN/WAN)

 Conector ST
– 2.5 mm de ferrolho
– Mecanismo torce-trava
– Comumente usado para fibras multi-modo

47
Tipos de conectores
 Conector E2000
– 2.5 mm de ferrolho
– Trava manual com tampa protetora
automatica para a ponta do conector
 DIN Connector
– 2.5 mm ferrolho
– Trava anti-rotação
– Usado principalmente na Europa

 Conector MU
– 1.25 mm de ferrolho
– Mecanismo de empurra e trava

 Conector LC
– 1.25 mm de ferrolho
– Trava manual
– Conector cada vez mais usado devido ao
tamanho reduzido

48
Tipos de polimento
 PC (Physical Contact) conectores normalmente chamados
de “planos”, a ponta da fibra no conector é cortada em
ângulo reto apresentando uma superfície plana na frente do
conector.
 UPC (Ultra-Polish Connectors) é um sub-tipo do conector
PC com o detalhe da superfície do conector/fibra ser
extrememente polida, reduzindo consideravelmente as
reflexões.
 APC (Angled Physical Contact) conectores são
cortados/polidos com um ângulo de 8 graus com a finalidade
de reduzir as reflexões.
Conectores APC são normalmente identificados pela cor
verde no corpo ou capas.

49
MEDIÇÕES EM FIBRA ÓPTICA
Contato
ContatoFísico
Físico Contato
ContatoFísico
Físicoangulado
angulado

 The angle reduces the back-reflection of the connection due to


more core contact than with the PC connector.

SC - PC SC - APC

50
Conectores Ópticos
PC x APS

FC/APC FC/PC

51
Kit de adaptadores e Terminadores

 Tampas de conectores e
adaptadores protegem
contra contaminação e
danos a fibra
 Adaptadores opticos para
interligar dois conectores
entre si
 Terminadores opticos para
eliminas reflexões no fim
da fibra (testes de
refletância)
 Terminadores refletivos
provêem alta reflexão no
final da fibra (testes de
retorno)

52
Tipos de Cordões Ópticos

Fibra óptica jumper ou


Optic Fiber
cordão óptico (pachcord)
(duas extremidades
Outer Jacket
conectorizadas)

Kevlar® Strength Member

Pigtail (um ponta em


fibra nua)

53
Cabos de “jumper”

• Utilizados para
interconexão de sistemas
e testes, bem como op\cão
mais fácil de adaptar dois
tipos de conector de
diferentes sistemas.

• Todos os cabos deve ser


limpos e inspecionados
antes de uma nova
inserção

54
Inspeção e Limpeza dos
Conectores Ópticos

55
Foco na conexão

Adaptador

Ferrolho
Fibra
Conector de
fibra óptica

Contato
fisico
alinhador alinhador

Conectores ópticos são reconhecidamente os pontos mais fracos e


problematicos em uma rede de fibras ópticas.

56
Contaminação e Performance do sinal

Contaminação da fibra e seus efeitos na performance do sinal


1 Conector limpo

Back Reflection = -67.5 dB


Total Loss = 0.250 dB

3 Conector sujo

Conector limpo vs. Conector sujo


O traço de OTDR ilustra uma significante perda de performance
de sinal quando um conector sujo é adicionado. Nota-se um
aumento da reflexão no conector.
Back Reflection = -32.5 dB
Total Loss = 4.87 dB

57
Contaminação e aquecimento excessivo do conector

As potências ópticas nas redes de comunicações vêm aumentando


exponencialmente para atender às demandas crescentes de tráfegos de dados,
ultrapassando limites de 500mW. A tecnologia DWDM viabiliza transmissões de
diferentes sinais na mesma fibra óptica, que somados atingem valores maiores do
que os usuais.

Considerando as conexões nesses sistemas, partículas de impurezas no ponto de


contato entre dois conectores absorvem parte da luz e podem aquecer, chegando a
temperaturas com ordem de grandeza suficiente para danificar a estrutura dos
componentes (situações de queima de conectores e burning back na fibra).

58
Ilustração da migração de partículas

15.1µ

10.3µ

11.8µ
Núcleo

Casca

Imagem atual da migração de partículas na


ponta de um conector de fibra óptica
 Toda vez que os conectores são unidos, partículas ao redor do núcleo são movidas causando
migração e espalhamento sobre a superfície da fibra.
 Partículas maiores que 5µ usualmente explodem e se multiplicam durante a conexão.
 Partículas grandes podem causar barreiras com vãos de ar que prejudicam o contato físico.
 Partículas menores que 5µ tendem a se engastar na superfície da fibra criando caroços ou
lascas.

59
Tipos de contaminação

A ponta da fibra deve estar livre de qualquer contaminação ou defeitos, como


mostrado abaixo:

FIBRA
MONOMODO

Exemplos comuns de contaminação ou defeitos :

Sujeira Óleo Caroço & Lasca Riscos

60
Inspecione antes de você conectar

Siga sempre este procedimento “IBYC Inspect Before You


Connect” para garantir que a ponta da fibra está limpa antes de
realizar a conexão
INSPECIONE CONECTE
Está
limpo?

NÃO SIM
LIMPE

61
Pontas de inspeção digital

 Pontas de inspeção digital,


conectam microscópios a um
computador provendo imagens
digitalizadas e ampliadas da ponta
do conector e fibra.

 Conectores e adaptadores ópticos


em DGO podem ser inspecionados
com dispositivos adaptadores
adicionais

62
Limpeza

63
Kits de limpeza e inspeção

64
Medições Recomendadas

65
EFEITOS LINEARES (medições intrusivas)
Atenuação: é a perda da intensidade luminosa ao longo da fibra,
Atenuação causada pelo próprio material da fibra e / ou por eventuais
emendas, físicas ou mecânicas, existentes (medida em dB/Km)

Espalhamento

Absorção

Dispersão: é o espalhamento da luz ao longo da fibra, causado pela existência de


diferentes comprimentos de onda no feixe de luz (medido em ps/nm.Km)

Dispersão

Dispersão Dispersion Dispersão de


modal cromática modo
polarização
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Testes de Caracterização de Fibra recomendadas

 Todos os enlaces (Testes convencionais)


– Perda de inserção (IL)
– Perda de Retorno (ORL)
– Distancias, Perdas por emenda, refletância (OTDR)
 Enlaces de longa distancia >565 Mb/s
– Dispersão Cromática (CD)
– Dispersão por Modo de Polarização (PMD)
– Atenuação espectral (SA)
 Enlaces de Distancia Moderada 2.5 Gb/s+
(De um e varios comprimentos de onda)
– Dispersão Cromática (CD)
– Dispersão por Modo de Polarização (PMD)
– Atenuação espectral (SA)

67
Atenuação do Sinal

68
Atenuação

Atenuação é caracterizada pela perda de potência da luz ao longo


da fibra
Atenuação: Diminuição do sinal na fibra óptica causado pelo espalhamento e absoção
da luz. É usualmente expressa em dB/Km.

Rx
LASER
(diode)

Pin Variação da Potência


(Emitted Pout
power)
(Received
power)

69
Perda de Inserção

70
Medindo Perda por Inserção (Insertion Loss)

 A medição da perda de inserção através de um enlace completo requer


uma fonte calibrada e um medidor de potência.
 Esta é uma medida unilateral, porém pode ser realizada bi-direcional
para fins de exploração em enlaces com diferentes tipos de fibras

Fonte de luz calibrada Medidor de potência óptica


Perm
>2s

m
B
dW
B
d

m
B
B
d
d
l
ce
an
C
u
n
e
M

Pt Pr

É a diferença entre a potência transmitida e a potência recebida no


final de cada enlace

Esta medição é o teste mais importante a ser realizado, uma


vez que cada combinação de transmissor / receptor tem limite
de potência.
71
Insertion Loss – Bi-directional LTS

Medição de perda por inserção bi-direcional com testador de linha bi-


direcional
References (loop-back)  Teste de perda bi-direcional:
▫ Reduz os erros de operador
▫ Acelera a medição
▫ A resultados mais precisos
LS/PM PM
(medições de perda média quando
existem diferentes tipos de fibra no
PM LS/PM
enlace)

Measurement

LS/PM PM
Par de MTS-6000/8000
PM LS/PM
com Módulos OFI

72
ORL – Perda de Retorno Óptica

73
Optical Return Loss (Perda de Retorno Óptica)

 Relação entre a potência transmitida e a potência recebida


na origem da fibra
 Dois diferentes métodos de teste:
▫ Reflectometria Óptica de Onda Contínua (OCWR): A fonte de laser e
um medidor de energia, usando a porta do mesmo teste, está ligado à
fibra em teste.
▫ Reflectometro óptico no domínio do tempo (OTDR)

OCWR method OTDR method

74
ORL Métodos
Optical Continuous Wave Reflectometer
Precisão (typ.) ± 0.5dB
CW Stabilized Aplicação - ORL total do enlace e de
Light Source
tipica eventos isolados de reflexão
Coupler durante instalação da fibra &
comissionamento
Termination Plug
Display

Pontos fortes - Precisão


Controller

- Informação rapida e atualizada


Process

Power Meter - Resultados simples e faceis


(valores diretos de leitura)

Pontos fracos - Sem localização de eventos

Optical Time Domain Reflectometer Precisão (typ.) ± 2dB


Aplicação tipica - Ferramenta perfeita para
Pulsed Light solução de problemas
Source Troubleshooting- Caracterização
Process Controller

espacial de eventos reflexivos e


Coupler estimativa da parcial e total ORL
Display

Pontos fortes - Localização de eventos


refectivos
- Medição em uma ponta

Photodetector Pontos fracos - Precisão


- Longo tempo de aquisição

75
OTDR – Reflectometria Óptica

76
OTDR
Reflectometro Óptico no Dominio do Tempo
 Detecta, localiza e mede eventos em qualquer parte do enlace

Emenda por Conector o Ganho Macrocurvatura Fim de Fibra ou Corte


Fusão emenda
Mecanica
• Os testes de OTDR normalmente são realizados nas duas direções e
os resultados são comparados. Análise de perdas bi-direcional.

• Os OTDRs normalmente operam em 1310, 1550 e 1625 nm, podendo


conter também os comprimentos de onda de 1490 e 1650 nm.

77
Reflexão do Extremo Frontal

Conexão entre o OTDR e o patchcord ou


cabo de lançamento
Localizado na origem do extrmo
esquerdo do traço

Reflectância:
Conector PC ~ -45dB
Conector UPC ~ -55dB
Conector APC Até ~ -65dB
Perda de Inserção: Não é possível de medir

78
Zonas Mortas
Zona Morta de Atenuação
(Attenuation Dead Zone - ADZ) é a
distância mínima depois de um evento reflectivo para
que um evento não reflectivo possa ser medido
 No caso ao lado, os dois eventos estão mais
próximos que al ADZ, e são mostrados como somente
um evento
 ADZ pode ser reduzida utilizando um pulso mais
curto
Zona Morta de Evento (Event Dead
Zone - EDZ) é a distância mínima para que 2
eventos reflectivos, consecutivos e não saturados
possam ser distinguidos
 No caso ao lado, os dois eventos estão mais
próximos que a EDZ, e são mostrados como somente
um evento
 EDZ pode ser reduzida utilizando um pulso mais
curto 79
Conector

Um conector acopla
mecanicamente 2 fibras e cria
um evento reflectivo

Reflectância:
 Conector PC ~ -45dB
 Conector UPC ~ -55dB
 Conector APC Até ~ -65dB

Perda de Inserção: ~ 0.5dB


(perda de ~0.25dB com um conector muito bom)

80
Emenda Mecânica

Uma Emenda Mecânica alinha


mecanicamente duas fibras utilizando um
adaptador.

Reflectância: ~ -35dB

Perda de inserção: ~ 0.5dB

81
Emenda por Fusão

Uma Emenda por Fusão – Une duas fibras


térmicamente utilizando uma máquina de fusão

Reflectância: Nenhuma

Perda de inserção: < 0.1dB

Um “Gainer” é um “ganho” de emenda que


aparece quando duas fibras de diferentes
coeficientes de retroespalhamento são
fusionadas

Reflectância: Nenhuma

Perda de inserção: Pequeno ganho

82
Emenda por Fusão

Direção A-B Direção B-A

Análise Bi-Direcional
Devido a diferenças no coeficiente de retroespalhamento,
uma emenda pode aparecer como um ganho ou uma
perda, dependendo da direção em que se faça a
medição.
A análise bi-direcional deve ser utilizada para minimizar
este efeito, medindo a emenda em ambas as direções e
o resultado médio é a verdadeira perda da emenda.

83
Macrocurvaturas

 Macrocurvarutas. Resultam de
dobrar físicamente uma fibra.
Perdas por curvaturas são maiores
quando o comprimento de onda se
incrementa.
Por isso, para distinguir uma dobra
de uma emenda, se utilizam dois
comprimentos de onda (tipicamente
1310 & 1550nm)
Reflectância: Nenhuma

Perda de inserção: Varia dependendo da


dobra e do comprimento de onda

84
Fim de Fibra ou Corte

Um Fim de Fibra ou Corte ocorre quando


a fibra termina.
A reflexão final depende do corte final da fibra e
de seu ambiente.

Reflectância: PC ao ar livre ~ -14dB


APC ao ar livre ~ - 35dB
Perda de inserção: Muito alta (geralmente)

85
Fantasma

Um Fantasma é um evento não esperado


que resulta de uma forte reflexão causando
“ecos” no traço.
Quando aparece, normalmente ocorre antes da
terminação da fibra.
Sempre é uma cópia exata da distância desde o
incidente até a reflexão.

Reflectância: Menor que a fonte de eco

Perda de Inserção: Nenhuma

86
OTDR - Optical Time Domain Reflectometer
<1 minute

87
Perguntas?

Obrigado pela atenção

88

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