O método SAVER vem sendo utilizado internacionalmente em países
como Portugal, Países Baixos, Inglaterra, Coréia, Austrália e Noruega,
entre outros. Ele é caracterizado pela abordagem sistematizada e integrada do salvamento de vítimas encarceradas e possui as seguintes fases (ações): reconhecimento, estabilização, abertura de acessos, cuidados pré-hospitalares, criação de espaços, retirada da vítima e avaliação/treino. As guarnições são formadas por seis elementos com funções determinadas. 1ª Fase: Reconhecimento
• Informações colhidas pela central de bombeiros;
• Formatação de cena pelo líder da equipe; • No local, melhor posicionamento para viatura. Verificando as distancias necessárias para o trabalho; • As condições gerais de segurança no local; • A necessidade de acionamento de meios adicionais de apoio. 2ª fase: Estabilização É a garantia da segurança no local do acidente. Cada componente da equipe de resgate deverá verificar a segurança como um todo, mas tendo em mente a seguinte seqüência para verifica-la: 1º lugar: minha segurança; 2º lugar: minha segurança; 3º lugar: minha segurança; 4º lugar: segurança da equipe; 5º lugar: segurança dos terceiros; 6º lugar: segurança da vitima; 2ª fase: Estabilização
Para garantir a segurança na cena do acidente, o Resgatista
devera observar alguns fatores que podem produzir risco, tais como: • Trânsito; • Incêndios; • Combustíveis; • Instabilidade dos veículos ou materiais; • Airbags; • Cabos de energia; • Clima; • Curiosos; • Etc... 2ª fase: Estabilização
Para garantir que a missão seja executada de forma segura a
equipe deve: • EPI adequado; • Isolamento adequado; • Área de isolamento livre de pessoas e objetos; • Curiosos afastados o bastante; • Veiculo estabilizado adequadamente. 2ª fase: Estabilização
Existem três grandes formas de estabilização:
• Estabilização local – veículos ou objetos instáveis que ofereçam risco durante as operações de socorro (ex.: árvore); • Estabilização dos veículos – veículos acidentados com pessoas encarceradas no interior, para não agravar a situação das vitimas devido a movimentação desnecessárias daqueles; • Estabilização progressiva – cargas (incluindo o próprios veiculo), durante e após operação de utilização de equipamentos de elevação (extensor, macacos, almofadas, etc.). 2ª fase: Estabilização
• Materiais usados para
estabilização: •Calços •Escoras em madeira; •Cunhas; •Escoras hidráulicas e •Blocos; pneumáticas; •Macaco mecânico; •Macaco hidráulico; •Almofadas de alta e baixa •Outras materiais pressão; disponíveis. •Guinchos; Materiais para estabilização 3ª fase: Abertura de acessos
Este é o procedimento que permite á equipe de pré-hospitalar
aproximar-se para prestar os cuidados necessários. Devem ser utilizados os acessos mais fáceis, rápidos e seguros, tais como portas e janelas abertas, permitindo uma rápida aproximação à vitima. Quando se utilizar equipamentos hidráulico ou ferramentas manuais, a abertura de acessos deve-se iniciar pelo ponto mais longe da vitima. 4ª fase: Cuidados Pré-hospitalares
A equipe de atendimento pré-hospitalar entra na cena, para
prestas os cuidados para quais estão habilitados. O chefe do Resgate está sempre em contato com o chefe de APH, para saber qual a situação do paciente e também informando o tempo restante para o desencarceramento. 5ª fase: Criação de espaços
Esta fase desenvolve-se juntamente com a fase anterior, e tem
por objetivo a criação de espaço suficiente para que se possa prestar o atendimento as vitimas, de maneira mas rápida, e para quando a retirada ocorrer, esta esteja de fácil ação. As ações da equipe de resgate desenvolve a partir das indicações da equipe e APH. Esta explica o que pretende fazer, assim a equipe e resgate crias os espaços necessários. ATENÇÃO “ A arte de criar espaços ” tem como objetivo garantir espaço para:
• Serem prestados os cuidados pré-hospitalares às
vitimas de forma contínua; • Extrair as vitimas sem movimentos desnecessários. 6ª fase: Extração
Após criados espaços, admitidos todos os meios de segurança,
deve-se adotar os seguintes procedimentos: • Remover a vitima com a coordenação do APH; • Manter comunicação entre os menbros da chefia do atendimento; • Determinar previamente as ordens e ações a serem feitas na retirada das vitimas; • Trabalho em conjunto. 6ª fase: Extração
Havendo a necessidade, pode-se ter a opção de uma extração
controlada ou uma extração imediata. • Extração controlada é efetuada quando as condições clinicas da vitima permitem a criação efetuar os procedimentos necessários; • Extração imediata deve ser efetuada apenas quando o estado a vitima não permite perder tempo. Deve-se realizar este procedimento quando ocorra risco de explosão, os sinais vitais do paciente estejam comprometendo a vida. ATENÇÃO • Nunca remova uma vitima antes de lhe serem prestados os cuidados necessários á sua estabilização; • Remova os destroços da vitima e não a vitima dos destroços; • A extração imediata deve-ser considerada como ultima opção devendo a sua execução ser bem avaliada pelo chefe da equipe. 7ª fase: Avaliação e Treino
Uma correta avaliação do atendimento pode levar a
equipe a melhorar cada vez mais em seu trabalho. Devendo sempre priorizar o trabalho em equipe, a possibilidade de treinos constantes, o apoio de todos os participantes da ocorrência, garantindo assim um atendimento cada vez mais completo e eficaz. ATENÇÃO A equipe de socorro deve garantir que as vitimas se mantenham nas mesmas condições em que se encontravam quando as operações de salvamento tiveram inicio e, se possível, melhorá-las.