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Informativo 002/22

Temática: Critério de Classificação quanto a Criticidade de Operações envolvendo Resgate


Técnico em Espaço Confinado

Propósito: Necessidade da utilização operacional com ações elaboradas e devidamente


evidenciada neste informativo, afim de atender a equipe de trabalhadores autorizados em
situação de emergência no cenário especificado.

Este informativo vem atender os preceitos da nova redação da NR 33 em consonância com a


portaria 1.690 de 15 de junho de 2022 assim como a norma técnica NBR 16710-1 Anexo B -
Orientação para organizar e disponibilizar equipes de resgate para trabalho em espaço
confinado B.1 CLASSIFICAÇÃO.

Orientações:
A composição de equipe de resgate para espaço confinado e recursos de emergência para o
resgate, será definida de acordo com a classificação abaixo.

B.1 Classificação
Para organização e disponibilidade da equipe de resgate, os espaços confinados estão
classificados conforme a seguir:

a) espaços Classe 1: aqueles que apresentam situação IPVS. Estão inclusos espaços que
sejam deficientes de oxigênio e/ou que contenham atmosferas tóxicas (IDHL) ou explosivas.
Resgate: manter equipe de resgate presencial onde está sendo executada a atividade no
espaço confinado;

 b) espaços Classe 2: não representam riscos à atmosfera IPVS, no entanto, têm potencial
para gerar condição IPVS, ou seja, é necessária a remoção da vítima por meio de sistema
vertical.

Resgate: manter disponíveis equipamentos e recursos materiais onde está sendo executada a
atividade no espaço confinado, visando otimizar o tempo de resposta. Convém que a presença
ou não da equipe de resgate onde está sendo executado a atividade no espaço confinado seja
especificada na análise de risco;

 c) espaços Classe 3: não apresentam situação IPVS

De acordo com cadastro endereçado e o seu nível de risco e classificação já estabelecidos


venho através deste confirmar o nível de classificação como:
 b) espaços Classe 2: não representam riscos à atmosfera IPVS, no entanto, têm potencial
para gerar condição IPVS, ou seja, é necessária a remoção da vítima por meio de sistema
vertical.

Resgate: manter disponíveis equipamentos e recursos materiais onde está sendo executada a
atividade no espaço confinado, visando otimizar o tempo de resposta, seguir o procedimento
descrito no item 12 Medidas de Controle, bem como, as ações detalhadas no PLANO DE
RESGATE.

• Garantir a disponibilidade de equipe de resgate treinada para atuar em situações de


emergência;

PLANO DE AÇÃO
Através deste serão especificado as ações operacionais em situações emergenciais envolvendo
o cenário aludido.

1. A Equipe de resgate realizará o reconhecimento do local de trabalho antes do início


das atividades;
2. O sistema de resgate deverá ser montado previamente na entrada do espaço
confinado e testado pela equipe de resgatistas antes do início dos trabalhos. Outros
sistemas de movimentação vertical poderão ser montados externamente aos espaços
supracitados se assim se fizer necessário afim de favorecer uma melhor movimentação
da vítima, com a finalidade de agilizar a operação de salvamento;
3. No caso de uma eventual intervenção da equipe de resposta e posterior remoção da
(s) vítima (s) do interior do espaço confinado será acionada a equipe de (UNIDADE
MÓVEL DE PRONTO ATENDIMENTO) que deverá ser definida pela contratante para a
realização do atendimento pré-hospitalar e remoção de suposta vitima(s) até o
hospital de referência mais próximo em conformidade com o PLANO DE AÇÃO
estabelecido pela mesma.
4. A equipe de intervenção e resposta a emergência estará em de prontidão no local da
realização da atividade pronta para qualquer eventualidade com os equipamentos
elencados no plano de resgate
5. Será utilizado o princípio de RESGATE INTERNO, na qual a equipe de resgate realizará
antes do primeiro acesso uma avaliação atmosférica para evidenciar possíveis os
riscos. Logo após a avaliação do cenário os membros da equipe de emergência e
salvamento efetuará o primeiro acesso devidamente monitorado (monitoração
contínua por difusão), assim como, utilizando o equipamento de proteção respiratória
autônoma EPRA e mais um rádio transceptor VHF.
6. Será utilizado um sistema de pré de engenharia já instalado (sistema de vantagem
mecânica) para realizar o acesso da equipe de respondedores e o deslocamento
vertical da (s) possível (eis) vítima (s) para fora do espaço. Será feito também a
abordagem à vítima e se possível a realização de uma avaliação clínica inicial onde os
resgatistas passarão todas as informações necessárias para equipe externa.
7. Após a fase de avaliação clínica da vítima a equipe de resposta irá iniciar a fase de
extração. Será utilizado o protocolo de avaliação de cenário e vítima para melhor
tomada de decisão pelos resgatistas no qual: CENA INSEGURA, VITIMA INSTÁVEL ou
CRÍTICA HEMODINAMICAMENTE - RETIRADA RÁPIDA ou CENA CONTRLADA E VITIMA
ESTAVÉL HEMODINAMICAMENTE - RETIRADA DE FORMA PADRONIZADA - Este
procedimento foi treinado e padronizado pela equipe de emergência e salvamento.
8. Após a elevação da suposta vítima até a parte externa iremos iniciar o processo de
descida pelas escadas tipo marinheiro utilizando um sistema de movimentação vertical
com o uso de corda sendo auxiliado pela equipe externa de trabalhadores autorizados
até o nível do solo onde iremos efetuar o transporte da vítima até local planejado
onde deverá se encontrar uma unidade móvel de pronto atendimento já solicitada e a
mesma irá conduzir o paciente para o hospital de referência conforme PLANO DE
AÇÃO da contratante.

OBSEVAÇÃO
Confirmar a UNIDADE MOVEL DE PRONTO ATENDIMENTO e o seu tempo de resposta
até o local estabelecido no PLANO DE AÇÃO da contratante.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EM CIRCUNSTÂNCIAS EMERGÊNCIAIS


Este sistema foi elaborado em consonância com o SCI - SISTEMA DE COMANDO DE
INCIDENTE. É uma ferramenta de gerenciamento padronizado para todo o tipo de
EMERGÊNCIA que permita o seu usuário elaborar uma ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

OBJETIVO

• Permite que as equipes trabalhem de forma INTEGRADA, SEGURA e OBJETIVA


englobando todas as ações individuais com apenas um propósito: RETIRADA RÁPIDA E
SEGURA DE UMA SUPOSTA VITIMA DO INTERIOR DESSES ESPAÇOS;
• Integrar todos os componentes da Equipe de serviço com a Equipe de Emergência e
Salvamento formando uma estrutura organizacional a fim de promover a cooperação
entra as funções;

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
OFICIAL DE SEGURANÇA - SUPERVISOR DE ENTRADA
- Garantir a segurança nas operações de resgate no perímetro externo ao espaço;

- Inspecionar a montagem dos sistemas de vantagem mecânica (SISTEMAS DE RESGATE) em


busca de alguma discrepância;
- Monitorar a autonomia dos respiradores utilizados pela equipe de intervenção em caso de
salvamento;

- Operar os sistemas de vantagem mecânica auxiliando se necessário para a elevação de


vítimas;

- Acionar o serviço médico especializado ou outros grupos de apoio para o local da


emergência;

- Ter contato direto seja visual, verbal ou por via de rádios comunicadores com a equipe de
resgate no interior do Espaço com a finalidade de monitoramento e orientação para
movimentação de vítimas para o exterior do espaço;

- Coordenar as ações de logística realizadas pelo vigia na região periférica ao espaço;

LOGÍSTICA - VIGIA
- Manter a área externa ao em torno do espaço em condições para o recebimento e

atendimento de vítimas após a extração do interior do espaço;

- Fornecer os equipamentos necessários para uso dos resgatistas ou qualquer outro por

solicitação do Oficial de Segurança - Supervisor de Entrada

- Auxiliar no transporte de vitima (s);

EQUIPE DE EMERGÊCIA E SALVAMENTO - RESGATISTA 01/02


- Realizar o salvamento em conformidade com o Plano de Resgate e Análise de Risco;

- Evitar lesões secundárias;

- Controle e Gerenciamento dos Risco em situações emergenciais;

- Conferência dos equipamentos utilizados;

- Preenchimento da listagem do Plano de Resgate;

- Considerações Técnicas através de relatório em caso de realização de resgate real;

- Realizar os primeiros socorros se assim for necessário;

- Todas as atribuições de sua competência descrito no PLANO DE RESGATE.

ELABORADO POR: DOUGLAS FERNANDES - COORDENADOR DE RESGATE TÉCNICO -


TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

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