MEDIÇÃO DE GRANDEZAS E ANÁLISE

FASORIAL NOS RELÉS DE PROTEÇÃO

RESULTADOS ESPERADOS

Alcindo Campos
Setembro/2014
 LEVANTAMENTO DOS VALORES
• PROCEDIMENTOS DE COLETA DAS LEITURAS E CONSTRUÇÃO DO
FASORIAL CONFORME A IM-TC-PA-EM-169 E ANEXO 1 (FICHA
MODELO FORMATO EXCEL)
• QUANDO FAZER:
Entrada de uma nova subestação ou evento
Retrofit
Substituição de equipamentos
Adequações que envolvam alterações nos circuitos de corrente e/ou
potencial
• MEIOS DE COLETA POR ORDEM DE PRIORIDADE:
Coleta de Oscilografia Interna
Medição em Tempo Real
Verificação através de teclado e display frontais
Utilização de Analisador de Energia (Fluke 434 ou similar)
 PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE PODEM SER
DETECTADOS

• TCs com polaridade invertida podendo acarretar as seguintes

consequências:
Atuação da proteção diferencial quando a carga crescer ou diante
de um curto externo.
Recusa de atuação da proteção de distância para um defeito à
frente ou atuação indevida para um defeito reverso.
• Fuga provocando desvio parcial da corrente que deveria circular no
relé.
• RTC implantada com valor diferente da OA.
• Conexão folgada no circuito de corrente ou tensão.
• TPC com afundamento de tensão.
• Erro de ajuste .
 PROTEÇÕES DE CORRENTE, TENSÃO E DISTÂNCIA

• OS VALORES DE TENSÃO, CORRENTE E ÂNGULO, DEVEM SER

COMPARADOS ENTRE OS RELÉS, E COM OS VALORES INDICADOS PELA
MEDIÇÃO OPERACIONAL DO TERMINAL LOCAL E REMOTO.

• SE O TERMINAL ESTÁ FORNECENDO POTÊNCIA ATIVA, O ÂNGULO DAS

CORRENTES DEVERÁ ESTAR SITUADO ENTRE -90 E +90 º DA RESPECTIVA
TENSÃO.

• SE O TERMINAL ESTÁ RECEBENDO POTÊNCIA ATIVA, O ÂNGULO DAS

CORRENTES DEVERÁ ESTAR SITUADO ENTRE +90 E +270 º DA RESPECTIVA
TENSÃO.

• PADRÃO DE SINAL DE POTÊNCIA ADOTADO PELA CHESF:

- POTÊNCIA (ATIVA OU REATIVA) SAINDO DA BARRA É POSITIVA.
- POTÊNCIA (ATIVA OU REATIVA) ENTRANDO NA BARRA É NEGATIVA.
 PROTEÇÕES DIFERENCIAIS DE TRANSFORMADORES

ÂNGULO ESPERADO ENTRE AS CORRENTES DE ENTRADA MEDIDAS

NA CONDIÇÃO DE CARGA, PARA RELÉS DIGITAIS OU ANTES DOS
TCs AUXILIARES NOS RELÉS CONVENCIONAIS

• Se o transformador é Ynd1 e está ligado na sequência direta, as correntes

do lado de 69kV devem estar 150º adiantadas das correntes do lado de
230kV.
• Se o transformador é Ynd1 e está ligado na sequência inversa, as correntes
do lado de 69kV devem estar 150º atrasadas das correntes do lado de
230kV.
• Se o transformador é Yyo, as correntes do lado de baixa estarão sempre a
180º das correntes do lado de alta.

Isto deve-se ao fato de que o sentido de referência da medição de

corrente do relé é sempre entrando nos terminais polaridade para os 2
lados.
 PROTEÇÕES DIFERENCIAIS DE TRANSFORMADORES

ÂNGULO ESPERADO ENTRE AS CORRENTES MEDIDAS NA

CONDIÇÃO DE CARGA, NOS BORNES DE ENTRADA DOS RELÉS
CONVENCIONAIS

• Independentemente do trafo ser Ynd1 ou Ynd11, do trafo estar

ligado na sequência direta ou inversa, as correntes do lado de 69kV
devem estar a 180º das correntes do lado de 230kV.
• O mesmo ocorrerá se o trafo for Yy0.
 PROTEÇÕES DIFERENCIAIS DE TRANSFORMADORES

• ALÉM DAS CORRENTES QUE ENTRAM NO RELÉ ASSOCIADAS A CADA

ENROLAMENTO DO TRANSFORMADOR, NOS RELÉS DIGITAIS DEVEM
TAMBÉM SER AVALIADAS AS CORRENTES DIFERENCIAL E DE RESTRIÇÃO.

• AS CORENTES DIFERENCIAL E DE RESTRIÇÃO SÃO APRESENTADAS NA

REFERÊNCIA DOS VALORES DEVIDAMENTE COMPENSADOS.

• SEMPRE QUE O LTC ESTIVER EM UM TAP DIFERENTE DO QUE FOI

CONSIDERADO NA PARAMETRIZAÇÃO DOS VALORES DE TENSÃO, EXISTIRÁ
CORRENTE DIFERENCIAL. CONTUDO, NORMALMENTE A CORRENTE
DIFERENCIAL ESTÁ ABAIXO DE 10% DA CORRENTE DE RESTRIÇÃO.

• SE EXISTIR UMA INVERSÃO DE POLARIDADE NAS CORRENTES DE UM DOS

LADOS, SURGIRÁ UMA CORRENTE DIFERENCIAL DA SEGUINTE ORDEM:
- DO DOBRO DA CORRENTE DE RESTRIÇÃO SE A FORMULA DA CORRENTE
DE RESTRIÇÃO DO RELÉ FOR UMA MÉDIA.
- DO VALOR DA CORRENTE DE RESTRIÇÃO SE A FÓRMULA FOR APENAS
UMA SOMA.
 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE LINHA

• OS RELÉS SÃO TODOS DE TECNOLOGIA DIGITAL.

• AS CORRENTES SE COMPORTAM DE FORMA SIMILAR A UM TRAFO

Yy0.

• OS RELÉS POSSUEM COMPENSAÇÃO DA CORRENTE CAPACITIVA

DA LT.

• NÃO EXISTE COMPENSAÇÃO PARA A EXISTÊNCIA DE REATOR EM

UM DOS TERMINAIS. PORTANTO, QUANDO EXISTIR REATOR,
HAVERÁ SEMPRE UMA CORRENTE DIFERENCIAL NO VALOR DA
CORRENTE NOMINAL DO EQUIPAMENTO. O AJUSTE DO PICKUP
MÍNIMO DEVE SER TAL QUE ACOMODE COM FOLGA ESTA
CORRENTE DIFERENCIAL SEM RISCO DE ATUAÇÃO.
 PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRA

• NA UNIDADE CENTRAL DOS RELÉS DIGITAIS PODEM SER COLETADAS AS

LEITURAS DE CORRENTE DE TODAS AS UNIDAES DE BAY BEM COMO AS
CORRENTES DIFERENCIAL E DE RESTRIÇÃO.

• A SOMA FASORIAL DE TODAS AS CORRENTES DEVE SER

APROXIMADAMENTE ZERO.

• AS CORRENTES DIFERENCIAL E DE RESTRIÇAO SÃO APRESENTADAS EM

VALORES PRIMÁRIOS OU EM PU DA CORRENTE NORMALIZADA.

• A CORRENTE DIFERENCIAL DEVE SER MENOR QUE 10% DA CORRENTE DE

RESTRIÇÃO.

• NOS RELÉS DIGITAIS EXISTE UM NÍVEL DE CORRENTE DIFERENCIAL DE

SUPERVISÃO QUE É AJUSTADO PARA BLOQUEAR A FUNÇÃO DIFERENCIAL
APÓS UMA TEMPORIZAÇÃO DE ALGUNS SEGUNDOS.