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Origens:

a) Sistema de alianças
- Tríplice aliança (1882) - Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.

- Itália e Áustria-Hungria nutriam animosidades entre si, mas ambas


acreditavam precisar da Alemanha para manter o equilíbrio regional (no
caso da Itália, contra a França; no caso da Áustria-Hungria, contra a Rússia).

- Tríplice entente - uma junção de três outras alianças (principalmente para


se precaver diante do crescente poderio alemão):
* Aliança Franco-Russa (1892-94);
* Entente Cordiale Anglo-Francesa (1904);
* Entente Anglo-Russa (1907).

- Atitudes da Sérvia respaldadas pelas alianças, tal como da Áustria-


Hungria.
Origens:
a) Sistema de alianças
- Tríplice aliança (1882) - Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.

- Itália e Áustria-Hungria nutriam animosidades entre si, mas ambas


acreditavam precisar da Alemanha para manter o equilíbrio regional (no
caso da Itália, contra a França; no caso da Áustria-Hungria, contra a Rússia).

- Tríplice entente - uma junção de três outras alianças (principalmente para


se precaver diante do crescente poderio alemão):
* Aliança Franco-Russa (1892-94);
* Entente Cordiale Anglo-Francesa (1904);
* Entente Anglo-Russa (1907).

- Atitudes da Sérvia respaldadas pelas alianças, tal como da Áustria-


Hungria.
Origens:
a) Sistema de alianças
- Tríplice aliança (1882) - Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.

- Itália e Áustria-Hungria nutriam animosidades entre si, mas ambas


acreditavam precisar da Alemanha para manter o equilíbrio regional (no
caso da Itália, contra a França; no caso da Áustria-Hungria, contra a Rússia).

- Tríplice entente - uma junção de três outras alianças (principalmente para


se precaver diante do crescente poderio alemão):
* Aliança Franco-Russa (1892-94);
* Entente Cordiale Anglo-Francesa (1904);
* Entente Anglo-Russa (1907).

- Atitudes da Sérvia respaldadas pelas alianças, tal como da Áustria-


Hungria.
Origens:
a) Sistema de alianças
- Tríplice aliança (1882) - Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.

- Itália e Áustria-Hungria nutriam animosidades entre si, mas ambas


acreditavam precisar da Alemanha para manter o equilíbrio regional (no
caso da Itália, contra a França; no caso da Áustria-Hungria, contra a Rússia).

- Tríplice entente - uma junção de três outras alianças (principalmente para


se precaver diante do crescente poderio alemão):
* Aliança Franco-Russa (1892-94);
* Entente Cordiale Anglo-Francesa (1904);
* Entente Anglo-Russa (1907).

- Atitudes da Sérvia respaldadas pelas alianças, tal como da Áustria-


Hungria.
b) Imperialismo e colonialismo
Grã-Bretanha:
- Afirmava ter posse de um quarto do território mundial (o “Império onde
o sol não se põe”);

- Maior frota naval do mundo;

- Produção industrial que, durante muitos anos, superou a de todos os


outros países combinados;

- Exercia o soft power, conceito normalmente atribuído a capacidade de


uma potência ou império de manter influência cultural sob outros países
(no caso da Grã-Bretanha, além de influência cultural tanto sobre camadas
mais pobres da sociedade quanto sobre elites, influência na política
através de seu modelo parlamentar);
b) Imperialismo e colonialismo
Grã-Bretanha:
- Afirmava ter posse de um quarto do território mundial (o “Império onde
o sol não se põe”);

- Maior frota naval do mundo;

- Produção industrial que, durante muitos anos, superou a de todos os


outros países combinados;

- Exercia o soft power, conceito normalmente atribuído a capacidade de


uma potência ou império de manter influência cultural sob outros países
(no caso da Grã-Bretanha, além de influência cultural tanto sobre camadas
mais pobres da sociedade quanto sobre elites, influência na política
através de seu modelo parlamentar);
b) Imperialismo e colonialismo
Grã-Bretanha:
- Afirmava ter posse de um quarto do território mundial (o “Império onde
o sol não se põe”);

- Maior frota naval do mundo;

- Produção industrial que, durante muitos anos, superou a de todos os


outros países combinados;

- Exercia o soft power, conceito normalmente atribuído a capacidade de


uma potência ou império de manter influência cultural sob outros países
(no caso da Grã-Bretanha, além de influência cultural tanto sobre camadas
mais pobres da sociedade quanto sobre elites, influência na política
através de seu modelo parlamentar);
b) Imperialismo e colonialismo
Grã-Bretanha:
- Afirmava ter posse de um quarto do território mundial (o “Império onde
o sol não se põe”);

- Maior frota naval do mundo;

- Produção industrial que, durante muitos anos, superou a de todos os


outros países combinados;

- Exercia o soft power, conceito normalmente atribuído a capacidade de


uma potência ou império de manter influência cultural sob outros países
(no caso da Grã-Bretanha, além de influência cultural tanto sobre camadas
mais pobres da sociedade quanto sobre elites, influência na política
através de seu modelo parlamentar);
Alemanha:
- Pouca participação na partilha da África e da Ásia;

- Consolidação das classes dominantes alemãs com uma bem-sucedida


política externa imperialista e a guerra como resolução de tensões sociais,
integrando partes afastadas da nação ao Estado monárquico;

- Crescimento da Alemanha como potência militar com objetivos


imperialistas como ameaça à hegemonia britânica;
Alemanha:
- Pouca participação na partilha da África e da Ásia;

- Consolidação das classes dominantes alemãs com uma bem-sucedida


política externa imperialista e a guerra como resolução de tensões sociais,
integrando partes afastadas da nação ao Estado monárquico;

- Crescimento da Alemanha como potência militar com objetivos


imperialistas como ameaça à hegemonia britânica;
Alemanha:
- Pouca participação na partilha da África e da Ásia;

- Consolidação das classes dominantes alemãs com uma bem-sucedida


política externa imperialista e a guerra como resolução de tensões sociais,
integrando partes afastadas da nação ao Estado monárquico;

- Crescimento da Alemanha como potência militar com objetivos


imperialistas como ameaça à hegemonia britânica;
- Trecho do primeiro discurso de Bernhard von Bülow (então ministro do Exterior
alemão e futuro chanceler):

“Os dias em que os alemães concediam a terra a um vizinho, a outro o mar e


reservavam para si o céu, onde reina a doutrina pura – esses dias chegaram ao fim.
A nosso ver, é tarefa primordial fomentar e cultivar os interesses da nossa marinha,
nosso comércio e nossa indústria, principalmente no Oriente. Uma divisão de nossos
cruzadores foi despachada para ocupar o porto de Jiaozhou, de modo a assegurar
plena reparação pelo assassinato de missionários católicos alemães e garantir maior
segurança contra a repetição de eventos como esse no futuro.
[...] Devemos exigir que missionários, comerciantes e mercadorias alemães, bem
como a bandeira e as embarcações alemãs, sejam tratados na China com o mesmo
respeito de que desfrutam outras potências. Ficamos felizes de respeitar os
interesses de outras potências na China, desde que tenhamos a certeza de que os
nossos interesses também receberão o reconhecimento que merecem. Em suma,
não queremos fazer sombra a ninguém, mas também exigimos nosso lugar ao sol.
Fiéis à tradição das políticas alemãs, empreenderemos todos os esforços para
proteger nossos direitos e interesses na Ásia [...] sem aspereza desnecessária, mas
tampouco sem fraqueza.”
c) Tensões de teor nacionalista e/ou étnico
- O comportamento das potências europeias, as emergentes dentro e fora do
continente, os países periféricos, os domínios britânicos e as colônias tinham em
comum o nacionalismo como importante formador de comportamento, tendo
crescido durante o século XIX e adaptando conceitos como “a sobrevivência do mais
apto” e “luta pela existência”, tirados dos escritos de Darwin, influenciaram
comportamentos hostis entre etnias e nações, a partir de pressupostos supostamente
científicos.

- Áustria-Hungria era composta por austríacos, húngaros (magiares), eslavos, sérvios,


italianos, romenos, entre outros, afetando, nos último três casos, a relação com os
países vizinhos.

- Francisco Ferdinando pretendia ampliar a presença política de etnias eslavas no


império, contrariando o desejo dos nacionalistas sérvios que temiam sua
revitalização.

- A França não se conformara com a perda da Alsácia-Lorena após a derrota na


Guerra Franco-Prussiana.
c) Tensões de teor nacionalista e/ou étnico
- O comportamento das potências europeias, as emergentes dentro e fora do
continente, os países periféricos, os domínios britânicos e as colônias tinham em
comum o nacionalismo como importante formador de comportamento, tendo
crescido durante o século XIX e adaptando conceitos como “a sobrevivência do mais
apto” e “luta pela existência”, tirados dos escritos de Darwin, influenciaram
comportamentos hostis entre etnias e nações, a partir de pressupostos supostamente
científicos.

- Áustria-Hungria era composta por austríacos, húngaros (magiares), eslavos, sérvios,


italianos, romenos, entre outros, afetando, nos último três casos, a relação com os
países vizinhos.

- Francisco Ferdinando pretendia ampliar a presença política de etnias eslavas no


império, contrariando o desejo dos nacionalistas sérvios que temiam sua
revitalização.

- A França não se conformara com a perda da Alsácia-Lorena após a derrota na


Guerra Franco-Prussiana.
c) Tensões de teor nacionalista e/ou étnico
- O comportamento das potências europeias, as emergentes dentro e fora do
continente, os países periféricos, os domínios britânicos e as colônias tinham em
comum o nacionalismo como importante formador de comportamento, tendo
crescido durante o século XIX e adaptando conceitos como “a sobrevivência do mais
apto” e “luta pela existência”, tirados dos escritos de Darwin, influenciaram
comportamentos hostis entre etnias e nações, a partir de pressupostos supostamente
científicos.

- Áustria-Hungria era composta por austríacos, húngaros (magiares), eslavos, sérvios,


italianos, romenos, entre outros, afetando, nos último três casos, a relação com os
países vizinhos.

- Francisco Ferdinando pretendia ampliar a presença política de etnias eslavas no


império, contrariando o desejo dos nacionalistas sérvios que temiam sua
revitalização.

- A França não se conformara com a perda da Alsácia-Lorena após a derrota na


Guerra Franco-Prussiana.
c) Tensões de teor nacionalista e/ou étnico
- O comportamento das potências europeias, as emergentes dentro e fora do
continente, os países periféricos, os domínios britânicos e as colônias tinham em
comum o nacionalismo como importante formador de comportamento, tendo
crescido durante o século XIX e adaptando conceitos como “a sobrevivência do mais
apto” e “luta pela existência”, tirados dos escritos de Darwin, influenciaram
comportamentos hostis entre etnias e nações, a partir de pressupostos supostamente
científicos.

- Áustria-Hungria era composta por austríacos, húngaros (magiares), eslavos, sérvios,


italianos, romenos, entre outros, afetando, nos último três casos, a relação com os
países vizinhos.

- Francisco Ferdinando pretendia ampliar a presença política de etnias eslavas no


império, contrariando o desejo dos nacionalistas sérvios que temiam sua
revitalização.

- A França não se conformara com a perda da Alsácia-Lorena após a derrota na


Guerra Franco-Prussiana.
- O Pan-eslavismo russo atraia a simpatia de nações emergentes nos
Bálcãs, como Sérvia, Bulgária e Montenegro, por conta de semelhanças
como a religião Ortodoxa. Grécia e Romênia, apesar de não eslavas,
compartilhavam a religião e respeitavam a Rússia por ser uma rival
histórica do Império Otomano. Incentivava revolucionários eslavos no
Império Austro-Húngaro, e em represália, o império abrigava
revolucionários russos como Lenin, Trotski, Stalin, entre outros líderes
bolcheviques, todos na Áustria-Hungria em 1914.

- No Império Otomano, o movimento dos Jovens Turcos (iniciado em 1889)


tomou o poder em 1908 instituiu igualdade política para todas as
nacionalidades e liberdade religiosa, mas instituiu o turco como língua
oficial, prejudicando armênios, árabes e eslavos. O Império Otomano
precisava da proteção da Grã-Bretanha contra a Rússia, mas por conta do
alinhamento da Tríplice Entente, os turcos se aliaram à Alemanha.
- O Pan-eslavismo russo atraia a simpatia de nações emergentes nos
Bálcãs, como Sérvia, Bulgária e Montenegro, por conta de semelhanças
como a religião Ortodoxa. Grécia e Romênia, apesar de não eslavas,
compartilhavam a religião e respeitavam a Rússia por ser uma rival
histórica do Império Otomano. Incentivava revolucionários eslavos no
Império Austro-Húngaro, e em represália, o império abrigava
revolucionários russos como Lenin, Trotski, Stalin, entre outros líderes
bolcheviques, todos na Áustria-Hungria em 1914.

- No Império Otomano, o movimento dos Jovens Turcos (iniciado em 1889)


tomou o poder em 1908 instituiu igualdade política para todas as
nacionalidades e liberdade religiosa, mas instituiu o turco como língua
oficial, prejudicando armênios, árabes e eslavos. O Império Otomano
precisava da proteção da Grã-Bretanha contra a Rússia, mas por conta do
alinhamento da Tríplice Entente, os turcos se aliaram à Alemanha.
- Na Sérvia, a organização nacionalista União ou Morte (Ujedinjenje ili
Smrt), conhecida como Mão Negra, mobilizou o treinamento de jovens
para cometer assassinatos políticos, majoritariamente contra oficiais
habsburgos nas terras eslavas do sul do Império Austro-Húngaro. Os
nacionalistas sonhavam com uma “Grande Sérvia” que incluísse a Bósnia-
Herzegovina e as terras sérvias em posse do Império Austro-Húngaro. O
assassinato de Francisco Ferdinando coincidiu com o fervor nacionalista
Sérvio durante as eleições e causou indignação na Áustria-Hungria.
d) Corrida armamentista e o culto à ofensiva

- Histórico de ofensivas bem-sucedidas em guerras na Europa no século XIX e do


Japão contra a Rússia em 1905;

- Aumento em investimento militar: o investimento de uma nação temerosa por


segurança aumenta o investimento de outra, que aumenta o de outra e assim
sucessivamente, por vezes usando a retórica “darwinista” de sobrevivência como
apoio;

- Aumento do contingente naval alemão, fazendo a nação ir de quinto para segundo


lugar entre as nações com a maior marinha, ameaçando a hegemonia britânica;

- Aumento do tempo de serviço militar obrigatório em alguns países: o aumento do


contingente alemão alarmou a França, que por sua vez aumentou seu contingente;

- Esperava-se um conflito violento, mas os lados beligerantes acreditavam que a


guerra seria curta.
Carl Von Clausewitz (1780-1831)

“No que ele chamou de ‘fantasia lógica’, a


guerra não pode ser travada de modo
limitado: as regras da competição forçarão
os participantes a usarem todos os meios à
sua disposição para alcançar a vitória. Mas
no mundo real, ele afirmou, tal lógica rígida
é irreal e perigosa. Como uma questão
prática, os objetivos militares na guerra real
que apoiam objetivos políticos geralmente
acabam sendo de dois tipos genéricos:
‘guerra para atingir objetivos limitados’; e
guerra para ‘desarmar’ o inimigo, ‘para
deixar [o inimigo] politicamente
desamparado e militarmente impotente’.
Assim, a derrota completa do inimigo pode
não ser necessária, desejada ou mesmo
possível.”
d) Corrida armamentista e o culto à ofensiva

- Histórico de ofensivas bem-sucedidas em guerras na Europa no século XIX e do


Japão contra a Rússia em 1905;

- Aumento em investimento militar: o investimento de uma nação temerosa por


segurança aumenta o investimento de outra, que aumenta o de outra e assim
sucessivamente, por vezes usando a retórica “darwinista” de sobrevivência como
apoio;

- Aumento do contingente naval alemão, fazendo a nação ir de quinto para segundo


lugar entre as nações com a maior marinha, ameaçando a hegemonia britânica;

- Aumento do tempo de serviço militar obrigatório em alguns países: o aumento do


contingente alemão alarmou a França, que por sua vez aumentou seu contingente;

- Esperava-se um conflito violento, mas os lados beligerantes acreditavam que a


guerra seria curta.
d) Corrida armamentista e o culto à ofensiva

- Histórico de ofensivas bem-sucedidas em guerras na Europa no século XIX e do


Japão contra a Rússia em 1905;

- Aumento em investimento militar: o investimento de uma nação temerosa por


segurança aumenta o investimento de outra, que aumenta o de outra e assim
sucessivamente, por vezes usando a retórica “darwinista” de sobrevivência como
apoio;

- Aumento do contingente naval alemão, fazendo a nação ir de quinto para segundo


lugar entre as nações com a maior marinha, ameaçando a hegemonia britânica;

- Aumento do tempo de serviço militar obrigatório em alguns países: o aumento do


contingente alemão alarmou a França, que por sua vez aumentou seu contingente;

- Esperava-se um conflito violento, mas os lados beligerantes acreditavam que a


guerra seria curta.
d) Corrida armamentista e o culto à ofensiva

- Histórico de ofensivas bem-sucedidas em guerras na Europa no século XIX e do


Japão contra a Rússia em 1905;

- Aumento em investimento militar: o investimento de uma nação temerosa por


segurança aumenta o investimento de outra, que aumenta o de outra e assim
sucessivamente, por vezes usando a retórica “darwinista” de sobrevivência como
apoio;

- Aumento do contingente naval alemão, fazendo a nação ir de quinto para segundo


lugar entre as nações com a maior marinha, ameaçando a hegemonia britânica;

- Aumento do tempo de serviço militar obrigatório em alguns países: o aumento do


contingente alemão alarmou a França, que por sua vez aumentou seu contingente;

- Esperava-se um conflito violento, mas os lados beligerantes acreditavam que a


guerra seria curta.
d) Corrida armamentista e o culto à ofensiva

- Histórico de ofensivas bem-sucedidas em guerras na Europa no século XIX e do


Japão contra a Rússia em 1905;

- Aumento em investimento militar: o investimento de uma nação temerosa por


segurança aumenta o investimento de outra, que aumenta o de outra e assim
sucessivamente, por vezes usando a retórica “darwinista” de sobrevivência como
apoio;

- Aumento do contingente naval alemão, fazendo a nação ir de quinto para segundo


lugar entre as nações com a maior marinha, ameaçando a hegemonia britânica;

- Aumento do tempo de serviço militar obrigatório em alguns países: o aumento do


contingente alemão alarmou a França, que por sua vez aumentou seu contingente;

- Esperava-se um conflito violento, mas os lados beligerantes acreditavam que a


guerra seria curta.
Eventos iniciais:
- Assassinato de Francisco Ferdinando em 28 de junho;

- Áustria-Hungria dá um ultimato à Sérvia, que decide acatar com


restrições; a primeira declara guerra à segunda, e em poucos dias as
demais potências fazem suas declarações;

- Itália abandona a Tríplice Aliança no início da guerra e passa para o lado


dos aliados em 23 de maio de 1915, declarando guerra à Áustria-Hungria,
Alemanha, Bulgária e ao Império Otomano;
Eventos iniciais:
- Assassinato de Francisco Ferdinando em 28 de junho;

- Áustria-Hungria dá um ultimato à Sérvia, que decide acatar com


restrições; a primeira declara guerra à segunda, e em poucos dias as
demais potências fazem suas declarações;

- Itália abandona a Tríplice Aliança no início da guerra e passa para o lado


dos aliados em 23 de maio de 1915, declarando guerra à Áustria-Hungria,
Alemanha, Bulgária e ao Império Otomano;
Eventos iniciais:
- Assassinato de Francisco Ferdinando em 28 de junho;

- Áustria-Hungria dá um ultimato à Sérvia, que decide acatar com


restrições; a primeira declara guerra à segunda, e em poucos dias as
demais potências fazem suas declarações;

- Itália abandona a Tríplice Aliança no início da guerra e passa para o lado


dos aliados em 23 de maio de 1915, declarando guerra à Áustria-Hungria,
Alemanha, Bulgária e ao Império Otomano;
Saldo final
- O Tratado de Versalhes: em geral, aceito como um dos principais elementos
que permitiu o desencadeamento da Segunda Guerra, embora haja
discordância;

- Culpabilidade da Alemanha como opinião hegemônica;

- Exército alemão reduzido a 100 mil homens, sem alistamento obrigatório ou


treinamento; marinha drasticamente reduzida; proibição do uso de gás
venenoso, tanques, submarinos, aviões e dirigíveis;

- Obrigação de pagar pelos danos causados aos civis, mesmo sabendo que a
Alemanha não poderia pagar (34 bilhões de dólares);

- O Império Austro-Húngaro foi desmembrado. A Áustria perdeu o território


da Tchecoslováquia e o Tirol do Sul para a Itália, além de ter seu exército
muito diminuído (30 mil homens) e ter sido proibida de se unir à Alemanha;
Saldo final
- O Tratado de Versalhes: em geral, aceito como um dos principais elementos
que permitiu o desencadeamento da Segunda Guerra, embora haja
discordância;

- Culpabilidade da Alemanha como opinião hegemônica;

- Exército alemão reduzido a 100 mil homens, sem alistamento obrigatório ou


treinamento; marinha drasticamente reduzida; proibição do uso de gás
venenoso, tanques, submarinos, aviões e dirigíveis;

- Obrigação de pagar pelos danos causados aos civis, mesmo sabendo que a
Alemanha não poderia pagar (34 bilhões de dólares);

- O Império Austro-Húngaro foi desmembrado. A Áustria perdeu o território


da Tchecoslováquia e o Tirol do Sul para a Itália, além de ter seu exército
muito diminuído (30 mil homens) e ter sido proibida de se unir à Alemanha;
Saldo final
- O Tratado de Versalhes: em geral, aceito como um dos principais elementos
que permitiu o desencadeamento da Segunda Guerra, embora haja
discordância;

- Culpabilidade da Alemanha como opinião hegemônica;

- Exército alemão reduzido a 100 mil homens, sem alistamento obrigatório ou


treinamento; marinha drasticamente reduzida; proibição do uso de gás
venenoso, tanques, submarinos, aviões e dirigíveis;

- Obrigação de pagar pelos danos causados aos civis, mesmo sabendo que a
Alemanha não poderia pagar (34 bilhões de dólares);

- O Império Austro-Húngaro foi desmembrado. A Áustria perdeu o território


da Tchecoslováquia e o Tirol do Sul para a Itália, além de ter seu exército
muito diminuído (30 mil homens) e ter sido proibida de se unir à Alemanha;
Saldo final
- O Tratado de Versalhes: em geral, aceito como um dos principais elementos
que permitiu o desencadeamento da Segunda Guerra, embora haja
discordância;

- Culpabilidade da Alemanha como opinião hegemônica;

- Exército alemão reduzido a 100 mil homens, sem alistamento obrigatório ou


treinamento; marinha drasticamente reduzida; proibição do uso de gás
venenoso, tanques, submarinos, aviões e dirigíveis;

- Obrigação de pagar pelos danos causados aos civis, mesmo sabendo que a
Alemanha não poderia pagar (34 bilhões de dólares);

- O Império Austro-Húngaro foi desmembrado. A Áustria perdeu o território


da Tchecoslováquia e o Tirol do Sul para a Itália, além de ter seu exército
muito diminuído (30 mil homens) e ter sido proibida de se unir à Alemanha;
Saldo final
- O Tratado de Versalhes: em geral, aceito como um dos principais elementos
que permitiu o desencadeamento da Segunda Guerra, embora haja
discordância;

- Culpabilidade da Alemanha como opinião hegemônica;

- Exército alemão reduzido a 100 mil homens, sem alistamento obrigatório ou


treinamento; marinha drasticamente reduzida; proibição do uso de gás
venenoso, tanques, submarinos, aviões e dirigíveis;

- Obrigação de pagar pelos danos causados aos civis, mesmo sabendo que a
Alemanha não poderia pagar (34 bilhões de dólares);

- O Império Austro-Húngaro foi desmembrado. A Áustria perdeu o território


da Tchecoslováquia e o Tirol do Sul para a Itália, além de ter seu exército
muito diminuído (30 mil homens) e ter sido proibida de se unir à Alemanha;
Saldo final
- A Hungria perdeu 72% de seu antigo território e 64% de sua população,
tendo seu exército sido limitado a 35 mil homens;

- A Grã-Bretanha perdeu seu crescimento industrial e boa parte da


população masculina adulta instruída. O contexto da guerra permitiu que a
Irlanda entrasse em uma guerra interna por independência, culminando
na separação em República da Irlanda e Irlanda do Norte. Se iniciava a
transição de hegemonia da Grã-Bretanha para os EUA;

- A França teve a maior perda em aspectos demográficos da Primeira


Guerra, proporcionalmente. Sua recuperação financeira dependia
majoritariamente do pagamento da Alemanha (6,5 bilhões de dólares), e a
França ainda se encontrava em dívida com a Grã-Bretanha (3 bilhões) e os
EUA (4 bilhões);
Saldo final
- A Hungria perdeu 72% de seu antigo território e 64% de sua população,
tendo seu exército sido limitado a 35 mil homens;

- A Grã-Bretanha perdeu seu crescimento industrial e boa parte da


população masculina adulta instruída. O contexto da guerra permitiu que a
Irlanda entrasse em uma guerra interna por independência, culminando
na separação em República da Irlanda e Irlanda do Norte. Se iniciava a
transição de hegemonia da Grã-Bretanha para os EUA;

- A França teve a maior perda em aspectos demográficos da Primeira


Guerra, proporcionalmente. Sua recuperação financeira dependia
majoritariamente do pagamento da Alemanha (6,5 bilhões de dólares), e a
França ainda se encontrava em dívida com a Grã-Bretanha (3 bilhões) e os
EUA (4 bilhões);
Saldo final
- A Hungria perdeu 72% de seu antigo território e 64% de sua população,
tendo seu exército sido limitado a 35 mil homens;

- A Grã-Bretanha perdeu seu crescimento industrial e boa parte da


população masculina adulta instruída. O contexto da guerra permitiu que a
Irlanda entrasse em uma guerra interna por independência, culminando
na separação em República da Irlanda e Irlanda do Norte. Se iniciava a
transição de hegemonia da Grã-Bretanha para os EUA;

- A França teve a maior perda em aspectos demográficos da Primeira


Guerra, proporcionalmente. Sua recuperação financeira dependia
majoritariamente do pagamento da Alemanha (6,5 bilhões de dólares), e a
França ainda se encontrava em dívida com a Grã-Bretanha (3 bilhões) e os
EUA (4 bilhões);
Saldo final
- As vitórias fáceis a baixo custo de vidas humanas do Japão e a recusa de
Wilson a reconhecer igualdade racial nos tratados de paz deram motivação
aos ímpetos imperialistas japoneses e ao receio do leste asiático em
relação ao ocidente;

- As colônias africanas pouco tiveram avanços. As colônias alemãs


passaram inicialmente a ser controladas pela Liga das Nações;
Saldo final
- As vitórias fáceis a baixo custo de vidas humanas do Japão e a recusa de
Wilson a reconhecer igualdade racial nos tratados de paz deram motivação
aos ímpetos imperialistas japoneses e ao receio do leste asiático em
relação ao ocidente;

- As colônias africanas pouco tiveram avanços. As colônias alemãs


passaram inicialmente a ser controladas pela Liga das Nações;
- Uma guerra total ou duas guerras?
- Uma guerra total ou duas guerras?

- A luta da liberdade contra a opressão. O senso


comum, Hollywood e o discurso das potências
ocidentais: UK, US.
- Uma guerra total ou duas guerras?

- A luta da liberdade contra a opressão. O senso


comum, Hollywood e o discurso das potências
ocidentais: UK, US.

- A visão conservadora dos realistas. A análise de


Kissinger e o fim do equilíbrio de poder na Europa e a
volta do conflito ao sistema.
- A versão nacionalista e fascista: a luta contra as
democracias e o comunismo. O direito de expansão e
obtenção de um “espaço vital”.
- A versão nacionalista e fascista: a luta contra as
democracias e o comunismo. O direito de expansão e
obtenção de um “espaço vital”.

- A tese idealista ou liberal: a falta de democracia,


representatividade e liberdade. A irracionalidade da
guerra e a proposta de Wilson.
- A versão nacionalista e fascista: a luta contra as
democracias e o comunismo. O direito de expansão e
obtenção de um “espaço vital”.

- A tese idealista ou liberal: a falta de democracia,


representatividade e liberdade. A irracionalidade da
guerra e a proposta de Wilson.

- A tese marxista: as duas guerras mundiais como


conflitos entre as potências imperialistas e
capitalistas. A URSS apenas se defende da agressão
do imperialismo capitalista.
- A visão wallersteiniana: as guerras mundiais como
parte do processo de transição da hegemonia
britânica para a hegemonia estadunidense no
Moderno Sistema Mundial.

- A visão de Hobsbawm: A era da guerra total. A


vantagem material e estratégica dos US em um
momento de transição do sistema.

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