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Ensaio de dureza

Prof. Mestre
Cristiano Ramos Stein

ensaio de dureza 1
Ensaio de dureza
Consiste na impressão de uma pequena
marca feita na superfície da peça pela
aplicação de pressão com uma ponta de
penetração

Obs. Este ensaio é amplamente utilizado na


indústria de componentes mecânicos,
tratamentos superficiais e outros devido á
vantagem de fornecer dados quantitativos
das características de resistência à
deformação permanente das peças
produzidas ensaio de dureza 2
Tipos de dureza

Dureza por Risco

Dureza por Rebote

Dureza por penetração

Obs. Estudaremos o ensaio de dureza por


penetração

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Dureza por Penetração
Dureza Brinell

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Proposto por J. A. Brinell em 1900
Sendo o primeiro ensaio de penetração
padronizado e reconhecido industrialmente

Ensaio
Consiste em comprimir uma esfera de aço
temperado ou carboneto de tungstênio na
superfície do material ensaiado,formando
uma calota esférica

A dureza Brinell (HB) È a relação entre a


carga aplicada (P) e área da calota esférica
impressa no material ensaiado.
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HB =Q/A= Q/  Dp
P = profundidade

Dureza (HB)= P/S (Kgf/mm2)


Q= carga (Kgf)
S =Área da calota esférica impressa (mm2)

HB= 2*Q
(*D)*(D-(D2-d2)

Onde: D= diâmetro do penetrador (mm)


d= diâmetro da impressão (mm)
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Representação esquemática

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Exemplo
Uma amostra foi submetida a um
ensaio de dureza Brinell no qual se
usou uma esfera de 2,5 mm de
diâmetro e aplicou-se uma carga de
187,5 kgf. As medidas dos diâmetros
de impressão foram de 1 mm. Qual a
dureza do material ensaiado?

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HB= 2*Q
(*D)*(D-(D2-d2)

HB= 2*187,5
(*2,5)*(2,5-(2,52-12))

HB= 227

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Obs.
A aplicação da relação da relação que calcula
HB é desnecessária, pois existem tabelas
preparadas para fornecer o valor da dureza
Brinell, a partir do diâmetro impresso
Apesar da dureza Brinell expressar unidade
de carga/área, é prática usual a utilização
apenas HB
Segunda a norma (ASTM E10-93), utiliza-se
HBs caso se utilize esfera de aço e HBw para a
esfera de carboneto de tungstênio

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Ensaio
O ensaio de dureza Brinell consiste em
comprimir lentamente uma esfera de aço
temperado, de diâmetro D, sobre uma
superfície plana, polida e limpa de um metal,
por meio de uma carga F, durante um tempo
t, produzindo uma calota esférica de
diâmetro d .

O tempo de aplicação da carga esta na ordem


de 10 , 15, 30 ou 60 segundos
Sendo geralmente por 30s
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60 s de penetração para HB<60

10 e 15s de penetração HB>300

Tanto a carga quanto o diâmetro da esfera


dependem da faixa de dureza do material

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Obtenção dos valores dureza Brinell
Os valores da dureza Brinell, são baseada nos
valores de Q e D, entretanto em metais
dúcteis pode ocorrer uma penetração muito
profunda, ou em peças muito pequena a
impressão ficar perto da borda.
Assim, definiu-se métodos para variar Q e D
Considerando que se duas impressões feitas
com carga e esferas diferentes forem
semelhantes, os ângulos , que o centro das
esferas faz com a impressão , são iguais, isto
é: Sin /2= d1/D1=d2/D2=constante
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Este valor também é atendido pela equação:
Q/D2 =contante

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Representação dos resultados obtidos

O número de dureza Brinell deve ser seguido


pelo símbolo HB, recebe um sufixo formado
por números que indicam as condições
específica do teste, na seguinte ordem:
diâmetro da esfera, carga e tempo de
aplicação da carga.
Ex.
85HB 10/1000/30

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Erros e limitações do ensaio
A Recuperação elástica
O diâmetro da impressão não é o mesmo
quando a esfera está em contato com o
metal
Impressão distorcida
Em metais muito duros pode ocorrer uma
aderência do metal e a esfera de ensaio
provocando um afastamento da borda da
calota esférica, assim a leitura será maior
que o real
Em metais muito mole pode ocorrer um
amassamento das bordas da impressão e
a leitura será menor que o real
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b

c
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Relação entre dureza Brinell e
Limite de resistência

A existência de relações que permitam


converter dureza em tensão é útil em
situações em que á necessária uma
estimativa da resistência de um material,
mas não e possível fazer o ensaio no
momento.
Através de experimentos é levantado uma
correlação entre dureza e limite de
resistência a tração.
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Correlação entre dureza e resistência à tração

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Para os Materiais a relação é a seguinte:
rHB
Obs.
1) r e dado em Kgf/mm2

2)Para durezas maiores que HB=380, a


dureza aumenta mais rápido que o limite de
resistência, sendo necessário mudar o valor
da constante ().

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Tabela da constante (), para alguns materiais.
Material 
Aço-carbono 3,60
Aço-carbono tratado 3,40
termicamente
Aço liga tratado 3,30
termicamente
Latão encruada 3,45
Cobre recozido 5,20
Aluminio e suas ligas 4,00

Obs. Utilizando esta tabela, o r (limite de


resistência) e dado em MPa
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Relação entre microconstituintes e dureza
Brinell para aços carbono

Microconstituintes dureza Brinell -HB

Ferrita 80

Perlita grosseira 240

Perlita fina 380

Martensita 595

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Dureza Rockwell

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Esse ensaio utiliza-se da profundidade da
impressão causada por um penetrador sob a
ação de uma carga como indicador da medida
de dureza.

Não há relação com a área de impressão como


no caso da dureza Brinell.

A dureza Rockwell pode ser superficial ou


comum, dependendo da pré-carga, e carga
aplicada.

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Tipo de penetrador
Diamante esferocônico ou
com ângulo de 120º e
ponta ligeiramente
arredondada
(r=0,2mm)

Esfera de aço endurecido,


geralmente com diâmetro
de 1,59mm, existindo
também nos diâmetros de
3,17mm, 6,35mm e
12,7mm ensaio de dureza 27
ensaio de dureza
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Metodologia

Neste método, a carga do ensaio é aplicada em


etapas, ou seja, primeiro se aplica uma pré-
carga, para eliminar a ação de eventuais
defeitos superficiais e para garantir um contato
firme entre o penetrador e o material ensaiado

A profundidade de penetração é correlacionada


pela máquina de ensaio a um número
arbitrário, cuja a leitura é feita diretamente na
máquina

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Determinação da profundidade de penetração
no ensaio Rockwell

Penetrador de diamante:
Comum p=(100-HR)* 0,002 (mm)
Superficial p=(100-HR)* 0,001 (mm)
Penetrador esférico:
Comum p=(130-HR)* 0,002 (mm)
Superficial p=(100-HR)* 0,001 (mm)

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Conversão de dureza Rockell em dureza
Brinell
HR=C1-C2* P
 D (HB)

C1 e C2 = costantes
P = variação do esforço

Obs. Para a conversão é utilizado uma tabela


que facilita a conversão

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Dureza Vickers

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Método

A dureza Vickers se baseia na resistência que


o material oferece á penetração de uma
pirâmide de diamante de base quadrada e
angulo entre faces de 136º, sob uma
determinada carga.

Obs. Este ângulo foi escolhido em função da


sua proximidade com o ângulo formado no
ensaio Brinell entre duas linhas tangentes às
bordas da impressão e que partem do fundo
desta impressão

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O valor de dureza Vickers (HV) é o quociente
da carga aplicada (Q) pela área de impressão
(A) deixada no corpo ensaiado.

Essa relação, expressa em linguagem


matemática é a seguinte:
HV = Q/A
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A= d2
; HV=Q/A= 1,8544Q
2 sem(136/2) d2
Na prática o calculo é desnecessário, já que
existe tabelas que fornecem o valor da
dureza Vickers a partir da leitura das
diagonais da impressão formada

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Informações adicionais
A norma Brasileira é NBR 6672
Escala única de dureza
Impressões extremamente pequena
Deformação nula do penetrador
Utilização industrial limitada, devido ao longo
tempo de ensaio
Utilização ampla em pesquisa

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Microdureza

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Microdureza
Consiste em produzir uma impressão
microscópica do material.

Onde é empregado uma carga menor que


1Kgf, com penetrador de diamante podendo
chegar a 10gf

Obs. A superfície deve estar plana


Os penetradores podem ser:
Vickers ou Knoop.
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Dureza Knoop (HV)
Utiliza um penetrador em forma de
pirâmide alongada, gerando uma relação de
impressão de 7:1
Expressão para calcular a microdureza
Knoop (HK)

HK Q/Ap = Q/ c * lm2= 14,23Q/l2


Q= carqa (gf)
Ap= área projetada (mm2)
Lm= diagonal maior (microns m) =10-6 m41
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