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INTRODUÇÃO
“A Natureza nunca nos decepciona. Nós é que sempre nos
decepcionamos a nós próprios”,
Jean-Jacques Rosseau in “Emile”, 1762.
Embora a célebre frase de Jean-Jacques Rosseau seja uma realidade,
tem-se assistido, nas últimas décadas, essencialmente a partir dos
anos sessenta do século passado, a um intenso debate ligado à
emergência de graves problemas ambientais e decorrente da tomada
de consciência, por vários sectores da sociedade, de incidências e
impactes sobre o ambiente, resultantes da concretização de modelos
de desenvolvimento baseados predominantemente no crescimento
económico. O tema ambiente foi-se tornando um paradigma social
dominante. Esta crescente preocupação deu-se nos chamados países
desenvolvidos levando a que o público tenha exigido que os factores
ambientais fossem explicitamente tomados em consideração no
processo de tomada de decisão. Situação semelhante está
presentemente a verificar-se nos países em vias de desenvolvimento.
Mas aí coloca-se uma grande questão que é: “Como solucionar o
atraso económico e social nos países em vias de desenvolvimento
sem pôr em causa o equilíbrio ecológico mundial?”
Terá que se achar a solução para tal questão, tão badalada nos dias
de hoje, tendo que para tal encarar a situação de uma forma positiva
e não negativa para assim se poder assegurar que a avaliação
ambiental é crescentemente vista como um processo contínuo e
iterativo que pode contribuir para a definição de estratégias de bom
planeamento e gestão ambiental, isto é, minimizando os impactes
ambientais, de forma a atingir um desenvolvimento sustentável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desta forma, podemos concluir que para que se consiga o
desenvolvimento sustentável mitigando possíveis impactes no
ambiente é necessário conjugar esforços de toda a sociedade, sem a
exclusão de qualquer de seus segmentos, discutindo-se temas
importantes como a explosão demográfica, desenvolvimento
industrial, nova política educacional, entre outros. O desenvolvimento
sustentável deve-se constituir num objectivo planetário, um objectivo
de toda a humanidade para que possa ser alcançado. As tentativas
começam a aparecer, o que é um bom sinal, através de diversas
acções de Educação Ambiental sobre os mais jovens, para que as
gerações futuras tenham um maior respeito pela Natureza e por sua
vez uma maior atenção ao Meio Ambiente. Os povos devem unir-se e
em parceria combater os problemas ambientais com soluções
imaginativas e eficientes e tentando desenvolver em todos os
cidadãos uma consciência ecológica, alicerçada na ética ambiental
(Soromenho-Marques, 2002), tudo voltado para a efectiva e concr eta
criação de uma sociedade moderna afastando uma crise de valores
para assim evitar uma crise ambiental.