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Funcoes Vetoriais
Funcoes Vetoriais
Em geral, uma funo uma regra que associa cada elemento de seu domnio a
um elemento de sua imagem. Uma funo vetorial uma funo cuja o domnio
um conjunto de nmeros reais e cuja a imagem um conjunto de vetores.
Em particular, isso significa que para todo numero t no domnio de r existe um
nico vetor de V3 denotado por r(t). Se f(t), g(t) e h(t) so componentes do vetor
r(t), ento f, g e h so funes de valor real chamadas funes componentes de r e
escrevemos:
= , , () = + +
Como na maioria das aplicaes a varivel independente o tempo, utilizaremos
a letra t para indic-la.
LIMITE
Resp: i + k
CONTINUIDADE
Uma funo r contnua em a se:
= ()
y = g(t)
z = h(t)
DERIVADA
A derivada r de uma funo vetorial definida do mesmo modo que as funes
reais:
+ ()
= = lim
0
+
: mesma direo e sentido que
+ ; (escalar 1 )
= , , () = + +
(0)
1+4
5
5
no ponto 0, 1, 2 .
Soluo:
= 2 cos , sen ,
= 2 sen , cos , 1
ponto 0, 1, 2 , parmetro t = 2 2 = 2, 0,1 .
Recordando que as equaes paramtricas de uma reta que passa por (x0, y0, z0) e
// ao vetor = , , so dadas por:
= 0 +
= 0 +
= 0 +
= 2
=1
= 2+
Do mesmo modo que para as funes reais, a derivada segunda de uma funo
vetorial r dada pela derivada de r, ou seja, r = (r).
Por exemplo, a segunda derivada do exemplo anterior :
= 2 cos , sen , 0
REGRAS DE DIFERENCIAO
Suponha que u e v sejam funes vetoriais diferenciveis, c um escalar e f, uma
funo real. Logo,
= + ;
= ;
= + ;
= . + . ;
= + ;
= () ; (Regra da Cadeia)
INTEGRAL
A integral definida de uma funo vetorial contnua r(t) pode ser estabelecida da
mesma forma que uma funo real, exceto que a integral resulta em um vetor.
Expressando a integral de r em funo de suas componentes f, g e h, temos:
= lim
=1
= lim
=1
=1
=1
= ()
Pelo TFC:
= ()
= 2 cos + 2
2
= 2 + +
COMPRIMENTO DE ARCO
2+
()
= sen + +
() =
sen t
+ 2 + 1 = 2
parmetro t: 0 2
2
2 = 2 2
0
A funo comprimento de arco pode ser dada, para um parmetro genrico qq,
por:
() =
= ()
= () = 2
=
0
parmetro t: 0 2 2 2
2 =
0
= 2
CURVATURA
A direo de uma curva pode ser dada pelo vetor tangente (figura).
=
=
= ()
ento,
()
() =
()
2 +
2 2 + 2 =
Portanto,
=
()
= sen +
()
= cos
=1
()
1
=
=
()
Soluo:
= 0, 2, 6
1 + 4 2 + 9 4
= 1 2
0 2
2
3 2 = 6 6 + 2
6
36 4 + 36 2 + 4
() ()
36 4 + 36 2 + 4
=
=
3
() 3
1 + 4 2 + 9 4 2
Na origem, 0 = 2.
VETOR NORMAL
O vetor normal unitrio dado por:
()
=
()
e ortogonal ao vetor tangente.
VETOR BINORMAL
tambm um vetor unitrio dado por:
= () ()
EXEMPLO: Determine os vetores normal e binormal da hlice circular
= cos + +
Soluo:
= sen + +
= 2
()
1
=
=
sen + +
()
2
1
2
cos
1
2
()
= cos = cos , , 0
()
= =
2 cos
1
cos
1
, cos , 1
1 =
2
0
O vetor
(+)()
= lim
3 2
+ 2
= 9 4 + 4 2
1 =3+2
1 = 6+2
(1) = 13
EXEMPLO:
Uma partcula se move de uma posio inicial 0 = 1,0,0 , com velocidade
inicial 0 = + . Sua acelerao dada por a(t) = 4t i + 6t j + k.
Determine sua velocidade e posio no instante t.
Soluo: a(t) = v(t)
=
4 + 6 + = 2 2 + 3 2 + +
0 = =+
= 2 2 + 3 2 + + +
= 2 2 + 1 + 3 2 1 + + 1
v(t) = r(t)
() = 2 3 3 +
2
+ 3 + 2 + +
2
+ 3 + 2 +