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AUTORES:
Dra. Roseane Palavizini.
palavizini@gmail.com
Doutora em Engenharia Ambiental – UFSC, Mestre em Urbanismo – UFBA, Especialista em Gestão e Educação
Ambiental – UCSal e Planejamento Municipal, Regional e Gestão Urbana – UFBA, Arquiteta Urbanista – UFBA.
Instituto Autopoiésis Brasilis.
RESUMO
Esse artigo trata da apresentação do desenvolvimento da abordagem transdisciplinar no Sub-Projeto
Educação e Comunicação para a inserção da Antártica na formação da cidadania brasileira, parte
integrante do Projeto Vida Marinha Antártica: Biodiversidade em Relação à Heterogeneidade
Ambiental na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, e áreas adjacentes - MABIREH –
PROANTAR, realizado no verão de 2007/ 2008, na Estação Antártica Comandante Ferraz - EACF.
As atividades realizadas na EACF incluíram registro de percepção ambiental na enseada Martell da
Baía do Almirantado, Ilha Rei George e entrevistas e oficinas transdisciplinares, tendo como
participantes os pesquisadores e militares presentes na Estação. A partir dessas atividades são
apresentadas reflexões teóricas e metodológicas sobre a abordagem transdisciplinar, construindo um
paralelo entre o método clássico de produção do conhecimento e os métodos transdisciplinares,
ressaltando pontos de convergência e divergência. Por fim, o artigo apresenta como resultado a
proposta de duas estratégias para o desenvolvimento no PROANTAR. A primeira voltada à inclusão
da transdisciplinaridade de forma transversal ao Programa, promovendo a interação entre pesquisas
e pesquisadores das diferentes áreas do conhecimento e entre as instituições participantes,
facilitando o diálogo e a atuação integrada. A segunda sugerindo um programa de educação e
comunicação ligado ao PROANTAR, contemplando a produção de materiais, eventos educativos e
comunicativos para difusão das pesquisas Antárticas, sua importância para o Brasil e o Planeta.
PALAVRAS-CHAVE
Transdisciplinaridade, Antártica, Programa Antártico Brasileiro.
I - INTRODUÇÃO
O continente Antártico tem no Tratado Antártico e Protocolo de Madri - 1991 seu principal
instrumento de regulação. Nesse Tratado está orientada a relação entre ciência, ambiente e política,
definindo a preservação do continente gelado para fins pacíficos e de pesquisa até o ano de 2048.
Nesse contexto, o Brasil vem garantindo desde 1983 sua presença como membro consultivo,
participando das decisões sobre a Antártica. Essa participação vem sendo garantida pelo
reconhecimento internacional da relevância das pesquisas desenvolvidas naquele continente. O
Programa Antártico Brasileiro foi aprovado em 1982, completando no verão 2007/08 vinte e cinco
anos de operação.
O primeiro cenário se refere ao diálogo entre as diferentes áreas da ciência como fator essencial
para a construção de um conhecimento integrado, que seja capaz de compreender a complexidade
presente na realidade e nas questões ambientais. A perspectiva de interação entre as diferentes
pesquisas, possibilitando as múltiplas relações entre resultados alcançados ou questões pesquisadas,
auxilia o conhecimento produzido em cada área específica, possibilitando ainda sua ampliação a
partir da inclusão de novas variáveis e informações agregadas de diferentes áreas.
Ilustrando esse exemplo pode-se pensar que a compreensão da biodiversidade presente no oceano
da Baía do Almirantado (plâncton, necton e bentos) depende de uma perspectiva complexa de
percepção e compreensão desse ecossistema: correntes, profundidade, contribuição de águas de
degelo, transporte de sedimentos, variação de temperatura, entre outras. Quanto maior o número de
variáveis consideradas, com informações qualificadas, maior será a compreensão desse sistema
complexo. A inclusão dessas variáveis depende da interação entre pesquisadores e áreas de
conhecimento distintas no esforço de produzir uma reflexão capaz de dialogar com diferentes áreas
da ciência e articular informações para produzir sínteses transdisciplinares.
O segundo cenário pretende responder ao compromisso social que a pesquisa pretende alcançar.
Gerar conhecimento para quê e para quem? Essas questões levam à compreensão de que a pesquisa
desenvolvida no PROANTAR tem como perspectiva alcançar além do universo científico, a
sociedade brasileira, seja como forma de informação como também de oportunidade para o
desenvolvimento de uma consciência ambiental global, tendo a Antártica como elemento motivador
para a compreensão da interdependência da biosfera e das influências locais no sistema planetário.
1 – PERCEPÇÃO AMBIENTAL
O segundo aspecto de percepção foi dedicado à biodiversidade local, com o registro de organismos
vegetais e animais visíveis na paisagem: musgos, gramíneas, diferentes pingüins, foca de Weddell,
lobo marinho, foca leopardo, elefante marinho, Skua (ave), Krill (crustáceo), Nacella (molusco),
Notothenia (peixe), entre outros.
O quarto registro de percepção buscou localizar a memória da presença humana no local. A começar
pelas ruínas da Base Inglesa e sua embarcação, as sepulturas em memória dos que ali morreram, do
santuário de Nossa Senhora Ave Maris Stella e São Bento, o esqueleto de baleia montado por
Jacques Cousteau, até as edificações da Estação Brasileira, com toda a sua infra-estrutura e sistemas
de funcionamento, registrando o sistema de tratamento dos resíduos sólidos, de esgotamento
sanitário, de abastecimento de água e por fim, o impacto visual de sua ocupação na paisagem.
O desenvolvimento da pesquisa com os pesquisadores foi realizado por meio de três estratégias: 1)
entrevistas individuais, 2) acompanhamento das pesquisas em campo e laboratório e 3) oficinas
coletivas.
A – ENTREVISTAS
As entrevistas realizadas com os vinte e três pesquisadores presentes na EACF tiveram como
objetivo conhecer as pesquisas realizadas e identificar sua pertinência com o Brasil e com o Planeta,
a partir das reflexões dos pesquisadores. Nesse sentido foram construídas cinco perguntas, sendo
duas objetivas e três subjetivas, de percepção, conforme roteiro abaixo: 1) Identificação pessoal
(nome, formação e instituição); 2) Apresentação do Projeto e da pesquisa – objetivo e metodologia
(campo e laboratório); 3) Relação entre a pesquisa desenvolvida, o Brasil e o Planeta; 4)
Importância da Antártica para o Brasil e o Planeta; 5) Uma mensagem ao cidadão brasileiro sobre a
Antártica.
O registro das pesquisas foi realizado em dois momentos: coletas em campo e trabalho em
laboratório. Esses registros tiveram como objetivo acompanhar as atividades realizadas pelos
pesquisadores, caracterizando os métodos de pesquisa em campo e laboratório, destacando seus
objetivos, limitações, desafios e perspectivas.
C – OFICINAS
A realização de oficinas coletivas com pesquisadores teve como principal objetivo utilizar
metodologias transdisciplinares para favorecer o diálogo, a interação, a reflexão coletiva e a
construção de pequenas sínteses, em um universo multidisciplinar, fundamentado no método
clássico de produção do conhecimento, onde a disciplinaridade e a especialização constituem a
principal referência.
A oficina 1 teve início com a dinâmica da pertinência, onde os pesquisadores realizaram entrevistas
em duplas, perguntando sobre a história de vida de cada um e sua visão de mundo. A segunda
dinâmica oportunizou a reflexão do pesquisador sobre sua percepção sobre a Antártica, sobre a
relação entre sua pesquisa e sua visão de mundo e sobre as implicações de seu trabalho para o Brasil
e o Planeta. Essa referência pessoal como ponto de partida para o diálogo visou à identificação de
valores e percepções pessoais como contexto para uma reflexão ética sobre as pesquisas e suas
pertinências com a Antártica, o Brasil e o Planeta, base fundamental da pesquisa transdisciplinar.
Com vistas a incluir a perspectiva da percepção dos militares da EACF foram organizadas duas
estratégias. Com o Grupo Base (dez pessoas), foram realizadas entrevistas semelhantes às realizadas
com os pesquisadores. Com o Arsenal (vinte pessoas), foi realizada uma oficina de percepção.
As entrevistas realizadas com o Grupo Base tiveram como objetivo conhecer a percepção desses
“residentes Antárticos”, presentes na EACF por um ano, sobre a experiência dessa convivência
contínua, sua percepção sobre o PROANTAR, sobre a Antártica e sua importância para o Brasil e o
Planeta. Nesse sentido, foram construídas cinco perguntas, sendo uma objetiva e quatro subjetivas,
de percepção, conforme roteiro abaixo: 1) Identificação pessoal (nome, formação e função na
Estação); 2) Experiência de um ano na Antártica (ganhos e desafios); 3) Importância do
PROANTAR para o Brasil; 4) Importância da Antártica para o Brasil e o Planeta; 5) Uma
mensagem ao cidadão brasileiro sobre a Antártica.
A oficina de percepção com o Arsenal de Marinha teve como objetivo identificar a percepção dos
participantes sobre a Antártica e promover uma reflexão sobre como o continente gelado poderá
contribuir para uma mudança de comportamento da sociedade brasileira no sentido de ampliar a sua
consciência ambiental local e global.
Com vistas a esse objetivo a oficina foi estruturada em quatro momentos: 1) dinâmica da
pertinência (nome/ história pessoal/ visão de mundo), 2) percepção sobre a Antártica e sua
importância para o Brasil e o Planeta, 3) reflexão sobre os aspectos em que a Antártica mudou cada
um nesse período de convivência local, 4) reflexão sobre em que o conhecimento da Antártica
poderá mudar o cidadão brasileiro.
1 SILVA, Daniel. Uma Abordagem Cognitiva ao Planejamento Estratégico da Sustentabilidade. Tese de Doutorado do
Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1998.
2 PALAVIZINI, Roseane. Gestão Transdisciplinar do Ambiente: Uma Perspectiva aos Processos de Planejamento e
Gestão Social no Brasil. Tese de Doutorado do Programa de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2006.
O processo de avaliação ocorreu em momentos individuais, com cada pesquisador e militar, e de
forma coletiva na oficina de avaliação com os pesquisadores. Foram utilizados como instrumento de
avaliação os protocolos verbais de observação participante e a metodologia de avaliação estratégica
trabalhada na oficina de avaliação. A partir da avaliação realizada destacam-se as seguintes
reflexões:
1 – O MEDIADOR TRANSDISCIPLINAR
“A condução deveria ser mais rigorosa. O condutor não deveria se envolver, deveria manter-se
neutro”.
Essa afirmação permitiu uma ampla reflexão com os pesquisadores sobre a diferença entre os
métodos da ciência clássica, onde o sujeito (pesquisador) lê o seu objeto de estudo (a Antártica/ as
Pesquisas/ os Pesquisadores) sem envolvimento pessoal ou emocional. Os métodos
transdisciplinares propõem uma relação interativa entre sujeito/objeto, onde ambos se influenciam
mutuamente. Assim o pesquisador transdisciplinar é também um mediador e deve abrir-se ao
envolvimento com seu tema de estudo.
O objetivo dessa relação interativa foi trabalhado durante a oficina no sentido de compreender que o
pesquisador transdisciplinar se reconhece como parte integrante do processo e que o produto
desenvolvido durante o trabalho não é objeto exclusivo de um sujeito que interpreta e conclui, mas
é um resultado produzido por todos, inclusive agregando outros saberes não científicos, valorizados
de forma semelhante na construção do conhecimento.
“A exposição pessoal causou desconforto. Estamos aqui como pesquisadores para nos
relacionarmos profissionalmente”.
As dinâmicas que trabalharam a reflexão pessoal sobre ética e visão de mundo, assim como aquelas
que promoveram uma percepção sobre as pesquisas, na relação com a visão de mundo e suas
implicações com o Brasil e o Planeta, causaram questionamentos como: em que a referência pessoal
é importante na pesquisa? Por que as pesquisas precisam ter necessariamente uma relação com o
Brasil e o Planeta?
Assim, a pesquisa torna-se a expressão da ética do pesquisador e seu envolvimento a raiz de sua
eficiência e eficácia. Esse cenário auxilia o pesquisador a trazer para a consciência o sentimento que
lhe move no desenvolvimento de sua pesquisa, revelando sua responsabilidade na construção da
nação, o seu compromisso com a sociedade da qual faz parte e com o Planeta.
O diálogo entre palavras comuns que possuem conceitos específicos em cada área do conhecimento
foi um fator de importante reflexão. Por exemplo: ambiente e sagrado. Durante as oficinas sugiram
momentos onde alguns conceitos apresentados a partir da percepção de um participante não foram
aceitos por outros integrantes do grupo. Nesse momento, o grupo foi levado a refletir sobre o
respeito às diferenças, a importância do diálogo entre percepções e conceitos e a importância da
construção de sínteses consensuadas para a facilitação do trabalho em grupo. Alguns
questionamentos foram levantados no processo de avaliação:
“Os conceitos específicos de cada especialidade não deveriam ser trazidos para o grupo, evitando
assim conflitos. Para que precisamos discutir conceitos?”
A idéia inicial dos pesquisadores sobre conceitos diferentes abordados em um grupo resultava ou
em conflito, onde cada defende seu ponto de vista ou em deixar de abordar, ficando cada um com o
seu. Então, para que dialogar sobre conceitos e nos acordar sobre um conceito comum? Essa
questão gerou a reflexão sobre o sentido dos métodos e dinâmicas trabalhadas nas oficinas e no
processo de mediação trabalhado com o grupo.
Então para que trazer os conceitos disciplinares e discutir sob o ponto de vista de todos?
Inicialmente para construir alguns acordos conceituais, favoráveis ao diálogo e à comunicação,
onde cada especialista reconheça a legitimidade dos universos disciplinares e reconheça ainda os
conceitos construídos coletivamente no processo de trabalho conjunto, assumindo de forma co-
responsável o trabalho do grupo, diminuindo conflitos e expandindo conhecimentos mútuos e
coletivos entre as diferentes áreas. Essa é a base da ação comunicativa proposta por Habermas,
como uma ação capaz de estabelecer diálogos na construção de domínios comuns de linguagem.
Durante a oficina realizada com o Arsenal de Marinha o elemento mais significativo da expressão
dos participantes foi a emoção gerada na convivência com o ambiente e as mudanças que essa
convivência proporcionou.
“A Antártica aumentou a minha reflexão sobre a natureza e a forma de ver o sistema. Ela pode
contribuir para incentivar a consciência ambiental”.
“A Antártica ampliou o meu conhecimento e respeito à natureza. Ela pode ajudar com a pesquisa a
melhor conhecer o Planeta e preservar, fazendo o povo brasileiro conhecer os ecossistemas”.
Outro aspecto destacado pelos participantes foi o interesse em conhecer o que está sendo
pesquisado e o que existe naquele lugar, os tipos de rochas, animais, vegetais, clima e paisagem.
“Seria muito bom que aqui na EACF tivessem amostras das rochas com os nomes, a foto dos
bichos e dos musgos com a identificação. Assim agente poderia reconhecê-los lá fora e até ajudar
nas coletas. Inclusive poderíamos apresentar para os visitantes que chegam à Estação”.
Nas oficinas com os pesquisadores foram destacados outros aspectos de relevância como a relação
entre ciência, ambiente e política como referência de relação humana com a natureza. Essa questão
foi destacada principalmente pela relação respeitosa que o pesquisador tem nesse ambiente, assim
como todos os seres humanos que ali se encontram. A questão política foi apontada como modelo
de gestão de um território e exemplo de convivência pacífica entre as nações.
A relação de pertinência entre a pesquisa, o Brasil e o Planeta propiciou uma reflexão da conexão
entre a Antártica e o sentido da pesquisa desenvolvida, gerando ampla discussão. O aspecto mais
claramente abordado como a percepção dos pesquisadores sobre essa implicação esteve relacionado
à questão da geração de conhecimento com vistas à formação de pessoas e ao desenvolvimento da
consciência de preservação.
“Gerar conhecimento”.
“Conexão entre o manejo da água no lugar que é o maior reservatório de água do mundo”.
IV - CONCLUSÕES
A partir da pesquisa realizada e das avaliações alguns resultados foram observados, originando
sugestões e encaminhamentos dirigidos às instituições envolvidas no PROANTAR. Os resultados e
encaminhamentos estão apresentados em duas estratégias:
c) A reflexão ética sobre as pesquisas e suas implicações para o Brasil e o Planeta abrem uma
perspectiva concreta de valorizar os resultados produzidos no PROANTAR para a sociedade
brasileira, sob forma de um programa educativo e comunicativo, envolvendo a educação
formal, a educação não formal e a educação difusa, com a educomunicação. Como
componentes fundamentais do PROANTAR, seriam envolvidas todas as pesquisas e seus
investigadores, assim como todas as instituições participantes e seus representantes, civis e
militares.
e) Reconhecendo a riqueza dos registros coletados junto aos pesquisadores sobre suas
pesquisas, métodos, desafios e resultados, considerando os vinte e seis anos de PROANTAR
e os resultados das pesquisas realizadas nesse período, um Programa de Educação e
Comunicação para a inclusão da Antártica na formação da cidadania brasileira é uma
oportunidade para fortalecer o conhecimento do brasileiro sobre a importância da pesquisa
Antártica e sobre a relevância desse continente para o Brasil e o Planeta, em uma
perspectiva de construção de uma consciência ambiental local e global.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho integra o projeto relacionado ao Census of Antarctic Marine Life (CAML) de Ano Polar Internacional
(API), “Vida Marinha na Antártica: Biodiversidade em Relação à Heterogeneidade Ambiental na Baía do Almirantado,
Ilha Rei George, e áreas adjacentes (MABIREH)”, no âmbito do Programa Antártico Brasileiro PROANTAR-CNPq
(Proc. API No.: 52.0293/2006-1). Agradecemos ao apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Ministério do
Meio Ambiente (MMA), Secretaria Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e Frente Parlamentar em Prol
do Programa Antártico Brasileiro, pelo apoio científico, logístico e financeiro que viabiliza a execução do projeto.
Agradecemos ainda ao Grupo Base, ao Arsenal de Marinha, aos pesquisadores que participaram conosco desse trabalho
e à Professora Lúcia Campos pela dedicada revisão desse artigo.
BIBLIOGRAFIA
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