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CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 1

AULA XX: XX – Sssss


Objetivos

Roteiro

Próxima Aula

FAZER A CHAMADA

Atividade 1: ZZZzzz

Atividade 2: XXXXxxx

REFAZER A CHAMADA

Chamada:

Observações:
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 2

AULA 04: 19/3/2010 – Retomando conceitos/ A diversidade dos


seres vivos
Objetivos
-Avaliar as aulas propostas por critérios baseados nos textos abordados.
-Refletir sobre o planejamento e sua relação com as situações didáticas criadas pela
professora.
-Observar a diversidade de seres vivos por meio de suas características morfológicas e
habitat.
-Promover a integração dos alunos com outros grupos
Roteiro
-Análise das propostas de atividades
-Discussão das análises
-Observação dos seres vivos

Próxima Aula
Propor uma complementação da ficha de análise, considerando os textos abordados.

FAZER A CHAMADA
site para crianças Playhouse Disney

Atividade 1: Análise e discussão das propostas de atividades


Dividir a sala nos mesmos grupos da aula anterior
Distribuir a ficha de análise para cada grupo
Solicitar aos grupos que preencham a ficha de análise 1 para cada aula
-Discussão das análises destacando:
O papel do professor e do aluno no processo
Os tipos de interação que a atividade permitiu
As habilidades que a atividade permitiu desenvolver
Tipos de Saberes Desenvolvidos
Adequação da atividade à faixa etária
A relação do tempo com o tipo de atividade proposta

Atividade 2: Observação dos seres vivos

Para promover maior integração dividir a sala de forma diferente em trios


Cada grupo deverá reunir todos os seres vivos que trouxeram e responder às
questões que a seguir que serão colocadas na lousa, cada aluna anotará no seu
caderno:
Grupos
1-Edvânia; Alice; Tatiane
2-Edna; Silvana; Ana Paula
3-Vivian; Tamires; Zilma
4-Simone; Ires; Priscila
5-Cristiane; Tania; Maria Aparecida
6-Neide; Luciara, Joseane
7-Eliana; Emanuela; Monica
8-Lucélia; Fabiola;
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1-Quantos seres vivos o grupo trouxe?


2-Anotar o nome de todos os seres vivos do grupo.
3-Cada aluna do grupo deverá colar em uma folha de caderno os seres vivos que
trouxe deixando um espaço para anotar as observações sobre o seu ser vivo.
4- Antes de escrever o grupo deverá discutir brevemente sobre a tarefa.
5-Para cada ser vivo construir uma ficha com as seguintes questões:
Nome do ser vivo. Como ele é? Onde ele vive? Como obtém seu alimento? Como
se reproduz? Ele faz fotossíntese? Quais os animais selvagens? Quais os animais
domésticos? Quais são árvores ou arbustos? Quais são plantas pequenas? Quais
são plantas de ornamentais? Quais são plantas para alimentação? Quais são
plantas medicinais?

REFAZER A CHAMADA

Chamada:
Edvânia
Edna
Vivian
Simone
Cristiane
Neide
Mônica
Josiane
Eliana
Lucélia

Alice
Silvana

Tamires
Ires
Tania
Luciara
Emanuela
Fabiola
Tatiana

Ana Paula
Zilma
Priscila
Maria Aparecida

Observações:
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FICHA DE ANÁLISE DAS AULAS

AULA SOBRE:_____________________________ FAIXA ETÁRIA:________________


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1-O professor foi ativo no processo de


ensino-aprendizagem:
( ) durante toda a atividade
( ) a maior parte da atividade
( ) em algumas situações
( ) em poucas situações

2-A atividade permitiu que o aluno


interagisse: 4-Assinale a(s) tarefa(s) que o aluno
( ) só com o professor desenvolveu durante a atividade:
( ) mais com o professor [ ] oralidade
( ) Com o professor e com os colegas [ ] observação
equitativamente [ ] motora
( ) com materiais [ ] raciocínio lógico
( ) com seres vivos [ ] interpretação
( ) com o ambiente [ ] memorização
[ ] comparação
3-O tema que a Professora abordou está [ ] imitação
relacionado com o eixo natureza e [ ] expressão corporal
sociedade: [ ] expressão escrita
[ ] Sim [ ] Não – Explique: [ ] outro tipo, qual (is)?
_________________________________

5-A atividade possibilitou aos alunos desenvolverem:


TIPOS DE SABERES
Critério Conhecer Fazer Ser Conviver
Primordialmente
Relativamente
Não foi perceptível

6- A atividade desenvolvida pela 7-O tempo para a realização da atividade:


professora está: [ ] foi adequado
[ ] plenamente adequada à faixa etária [ ] não faz referência. Quanto tempo o
das crianças grupo acredita que precisaria para
[ ] satisfatoriamente adequada à faixa desenvolver a atividade proposta com
etária das crianças qualidade _________________
[ ] aquém da faixa estaria das criança [ ] precisaria ser maior
[ ] além da faixa estaria das criança [ ] precisaria ser menor

8- Outras observações relevantes da prática educativa:

AULA 03: 12/3/2010 – A função do eixo Natureza e Sociedade no currículo da


EI
Objetivos
- Compreender a importância do eixo Natureza e Sociedade na formação de crianças da EI
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- Citar exemplos de conteúdos que podem ser desenvolvidos no eixo NSE


- Discutir algumas das práticas atuais na área e confrontá-las com as recomendações do
RCN

Roteiro
- A importância do eixo NSE para a EI
- Elaboração de Atividade para EI:conteúdos e objetivos do RCN

Próxima Aula
Trazer 5 figuras dos animais que você mais gosta.
Trazer 3 figuras de plantas que você conhece.

FAZER A CHAMADA

Atividade 1: A importância do eixo NSE para EI

Perguntar: o que acharam do texto e o que acham sobre o papel do eixo NSE
para as crianças da EI.
Destacar o papel do eixo escrevendo na lousa:
O eixo Natureza e Sociedade na Educação Infantil contribui para:
-O desenvolvimento motor e de hábitos e atitudes, no qual é fundamental a aquisição de
procedimentos como copiar, repetir e colorir produções prévias (desenhos, exercícios etc.).
-Evitar a difusão de estereótipos culturais que favorecem pouco a construção de conhecimentos sobre
a diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas.
-Estabelecer relações com o cotidiano, com os costumes, com a História e com o conhecimento
geográfico construído na relação entre os homens e a natureza.
-Estimular o interesse, a imaginação e a capacidade da criança pequena para conhecer locais e
histórias distantes no espaço e no tempo e lidar com informações sobre diferentes tipos de relações
sociais.
-A criança refletir sobre paisagens variadas, modos distintos de ser, viver e trabalhar dos povos,
histórias de outros tempos que fazem parte do seu cotidiano.
-possibilitar às crianças exporem suas formulações sobre a natureza para posteriormente compará-las
com aquelas que a ciência propõe.
-Ampliação das experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre
o meio social e natural. Nesse sentido, refere-se à pluralidade de fenômenos e acontecimentos —
físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais.
-que as crianças tenham contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo,
sejam instigadas por questões significativas para observá-los e explicá-los e tenham acesso a modos
variados de compreendê-los e representá-los.
Portanto o eixo Natureza e Sociedade trabalha conteúdos das Ciências Humanas e Naturais.

Atividade 2: Elaboração de uma Atividade sobre NSE

Dividir a sala em 4 grupos.


Cada grupo proporá uma atividade para crianças que respeitem os objetivos e
conteúdos propostos pelo RCN da seguinte forma:

-GRUPO 1 de 0 a 1 ano de idade;


-GRUPO 2 de 2 a 3 anos;
-GRUPO 3 de 4 anos;
-GRUPO 4 de 5 anos.
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Cada grupo conta como pretenderia desenvolver a atividade e por que.

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Chamada:

Observações:

AULA 02: 5/3/2010 – Documentos Oficiais para EI e o processo ensino-


aprendizagem (aprender e ensinar, papel do aluno e do professor)
Objetivos
- Refletir sobre o papel do educador infantil.
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- Discutir o processo de aprendizagem dessas crianças considerando o tempo, o espaço e


os materiais.

Roteiro
-Aprender e Ensinar na Educação Infantil

Próxima Aula
-Ler o Texto: Presença dos conhecimentos sobre natureza e sociedade na
Educação Infantil. 165-181
FAZER A CHAMADA

Atividade 1:

Ler o texto compartilhado e interativo

Aprendizagem e desenvolvimento
CEIs, Creches e EMEIs devem se caracterizar como ambientes que possibilitem à criança
ampliar suas experiências e se desenvolver em todas as dimensões humanas: afetiva,
motora, cognitiva, social, imaginativa, lúdica, estética, criativa, expressiva, lingüística. Isto
implica considerar que essas instituições são contextos de aprendizagens e de trocas de
significações a partir de linguagens diversas. Daí ser importante refletir sobre como
entendemos atualmente o processo de aprender e qual é o papel do professor nesse
processo. A compreensão que se tem hoje de aprendizagem supera a fragmentação cabeça
corpo e cognição-afeto socialmente elaborada e incorporada por muitos educadores. Outras
definições de aprendizagem formuladas no passado também se mostram inadequadas para
explicar o que se passa com as crianças pequenas. Entendemos a aprendizagem como
uma construção social que envolve a pessoa como um todo e se fundamenta nas
múltiplas interações entre os parceiros, infantis e adultos, nos contextos
educativos. Dados de pesquisa sobre o desenvolvimento infantil (particularmente os
analisados numa perspectiva sócio-histórica elaborada com base nos trabalhos de Vygotsky e
Wallon, e ampliados a partir dos apontamentos trazidos pela Antropologia, Sociologia,
Lingüística e outras ciências) apontam que a criança nasce com condições para interagir com
parceiros mais experientes – seus pais, outros familiares, os educadores, outras crianças
mais velhas - que lhe apresentam continuamente novas formas de se relacionar com o
mundo a fim de compreendê-lo e transformá-lo. Ela tem voz própria e deve ser ouvida, pois
é produtora de conhecimento, de cultura e de uma identidade pessoal. Por meio dos
relacionamentos que a criança estabelece, não só com os adultos, mas também com
outras crianças, ela nomeia objetos, imita pessoas ou outros elementos que
observou, traça desenhos, formula perguntas, elabora respostas, constantemente
significando o mundo a sua volta, influenciando-o e sendo influenciada por ele. As
experiências vividas no espaço de Educação Infantil devem possibilitar à criança o encontro
de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma, enquanto desenvolvem
formas de sentir, pensar e solucionar problemas. Nesse processo é preciso considerar que as
crianças necessitam envolver-se com diferentes linguagens e valorizar o lúdico, as
brincadeiras, as culturas infantis. Devemos considerar também que, quando interagem com
companheiros de infância, elas aprendem coisas que lhe são muito significativas e que são
diversas das coisas que elas se apropriam no contato com os adultos ou com crianças já mais
velhas.
A organização e o planejamento de situações pelos professores e outros educadores dos
CEIs, Creches e EMEIs devem considerar que a educação das crianças de 0 a 6 anos possui
especificidades que não se caracterizam pelo processo ensino-aprendizagem pautado
em um modelo centrado no comando único do professor, preparatório, estruturado
em “disciplinas” que fragmentam o conhecimento, modelo preponderantemente
cognitivista e voltado à reprodução. Muitos educadores que trabalham com crianças
pequenas costumam valorizar ações copiadas de modelos escolares tradicionais nas tarefas
cotidianas que lhes propõem: atividades dirigidas usando apenas papel, tinta e lápis.
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Eles conhecem apenas o modelo de organização do ambiente para ações centradas no


professor e por ele controladas e acreditam que elas têm maior resultado pedagógico. Uma
coisa é certa: se as interações das crianças se concentrarem apenas no professor por várias
horas, ele sairá cansado dos CEIs, Creches e EMEIs e as crianças terão poucas oportunidades
de estabelecer interações com os companheiros, fator vital para seu desenvolvimento.
A concepção descrita corresponde a fragmentos de um modelo de educação escolar
construído no passado para orientar o ensino de crianças mais velhas e de adolescentes.
Ela persiste no imaginário e orienta a prática de muitos professores que desconhecem outras
formas mais adequadas de organizar situações de vivência, aprendizagem e desenvolvimento
para as crianças pequenas, particularmente quando se trata de bebês.
Aprender deve ser uma experiência significativa para a criança e deve também
integrar o que ela já conhece com aquilo que é novo para ela. As experiências,
vivências, saberes e interesses infantis são pontos de partida para que novos conhecimentos
sejam por ela apropriados em situações que lhe despertem o interesse frente ao inexplorado,
ao desconhecido, ajudando-a a descobrir o desejo envolvido na investigação. Isso se dá
conforme parceiros mais experientes apresentam recursos, sugestões, explicações,
perguntas, apoios emocionais que interagem com os motivos, os saberes e as capacidades
das crianças. Dá-se, também, quando a criança , mesmo sozinha ou com parceiros de sua
idade utiliza formas já vividas com parceiros adultos na exploração do ambiente e na
construção de significações. As crianças se apropriam do patrimônio cultural de seu
grupo social e têm acesso a itens significativos da produção histórica e cultural da
humanidade, à medida que o professor garanta no cotidiano do CEI, da Creche e da
EMEI que elas vivenciem diferentes situações nas quais tenham constante
oportunidade de escolha, exercitem sua autonomia e conheçam as próprias
necessidades, preferências e desejos ligados à construção do conhecimento e do
relacionamento interpessoal. A concepção apresentada nos remete a pensar na própria
organização do trabalho pedagógico na Educação Infantil no que se refere aos tempos,
espaços e atividades nas quais as crianças se inserem.

Tempo e espaço para viver, crescer e aprender


Planejar o currículo vivido na Educação Infantil – que se faz ouvindo as crianças (com seus
saberes e motivos, aqui incluindo também os bebês que são “ouvidos” de modo próprio) e
também os pais - envolve prever condições para a ocorrência de situações de
exploração que ofereçam à criança condições para que ela se construa como sujeito que se
emociona, pensa, imagina, fabrica coisas. Tais situações podem envolver momentos
coletivos em que todas as crianças participem da mesma vivência, momentos de trabalho
diversificado realizado por grupos que as elegem segundo seus motivos e condições
pessoais, e também momentos em que a privacidade de cada criança seja garantida e ela
possa apenas relaxar, ou imaginar, ou explorar o entorno. Nas interações criadas nesses
momentos, as crianças põem à prova seus saberes ou significações e podem ampliá-los. No
entanto, é preciso lembrar que agrupar as crianças em um mesmo espaço não garante
a qualidade das interações infantis. Essas são mais prolongadas, interessantes, criativas
e criadoras de novas formas de agir, quando o professor organiza as vivências propostas, os
tempos, os espaços/ ambientes e disponibiliza materiais diversos. Todos esses elementos
servirão como recursos para as crianças agirem e aprenderem.
A oferta de materiais variados e sempre acessíveis às crianças e a organização de ambientes
de forma confortável e orientadora das ações infantis favorecem o desenvolvimento da
autonomia nas suas escolhas e a participação delas em várias atividades em um mesmo dia.
A noção de “ambiente”, contudo, extrapola os muros do CEI, da Creche ou da EMEI. O
espaço físico dessas unidades educacionais não se resume apenas a sua metragem,
insolação, topografia, mas ele precisa tornar-se um ambiente, isto é, ambientar as crianças e
os adultos procurando atender suas necessidades e exigências nos momentos programados
ou imprevistos, individuais ou coletivos.
O ambiente, inclusive, pode estender-se à rua, ao bairro e à cidade. Constitui assim
uma variável decisiva da proposta pedagógica e um elemento fundamental na realização do
projeto pedagógico da unidade educacional, devendo ser continuamente planejado e
reorganizado por todos que nela atuam direta ou indiretamente.
Os diferentes ambientes dos CEIs, das Creches e das EMEIs devem ser organizados de modo
a propiciar às crianças oportunidades para ampliar suas experiências no mundo da
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 10

natureza e da cultura, produzir novas significações e renovar sua cultura. Para tanto,
faz-se necessário superar o modelo pedagógico centrado no adulto e construir:
1. um ambiente aberto à exploração do lúdico;
2. lugares onde crianças e adultos possam se engajar em atividades culturais cujos aspectos
cognitivos, estéticos e éticos sejam continuamente re-significados;
3. um cotidiano que integre uma postura de cuidado à educação, traduzindo em ações os
Direitos da Criança;
4. uma atmosfera de tolerância, respeito e curiosidade para com as culturas locais, as
famílias, suas comunidades e seus modos próprios de viver. Nessa organização participam as
crianças e os educadores, pois é pelo relacionamento desses atores que o espaço ganha
cores e sons, cheiros e sabores, objetos e memórias.

ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS


A Infância, quando vivenciada nos ambientes da Educação Infantil, reflete um tempo de experiências
educativas seguras, afetivas e estimulantes, promotoras de mudanças e ampliação de suas capacidades
de fazer, sentir, pensar e usar diferentes linguagens.
A criança guarda em sua memória essas experiências como parte de sua história. Sua aprendizagem
acontece pela mediação dos elementos encontrados no ambiente em que ela está incluída,
particularmente pela ação mediadora daqueles que com ela se relacionam, sejam eles adultos ou
crianças.

ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DE MATERIAIS


Objetos e materiais existentes no ambiente servem de recurso para a criança explorar,
interagir. O tipo, o número e a variedade dos objetos – brinquedos diversificados e em número
suficiente, livros, vestimentas - a forma com que eles e os materiais se dispõem no ambiente pode
auxiliar ou dificultar a autonomia da criança na realização de seus projetos, ações, idéias e invenções.
Um livro em uma estante inacessível é invisível para a criança pequena.
Objetos de difícil manuseio escapam de sua exploração e investigação. Mesas, cadeiras, pratos e
talheres inadequados desestimulam a boa alimentação. Assim, até mesmo a escolha e a organização dos
materiais são objetos de planejamento.

ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO


Com relação ao tempo vivido nos CEIs, Creches e EMEIs, há que se problematizar a existência de
longas esperas de crianças e bebês em filas, nos berços, nos momentos introdutórios à entrada e saída
diária; espera para uso do banheiro ou para ter as fraldas trocadas; para se iniciar as refeições, entre
outros. As filas, incorporadas nas práticas cotidianas como uma forma de organizar o deslocamento das
crianças, precisam ser revistas, pois, como se apresentam, estão descoladas das práticas sociais e
representam mais uma necessidade de controle dos adultos do que uma das formas possíveis de se
organizar os deslocamentos das crianças. Na ausência do planejamento de propostas mais interessantes
com as quais se ocupar, as crianças acabam ultrapassando limites colocados pelos adultos, aumentando
os episódios de mordidas e brigas. Reduzir o tempo de espera e qualificar o tempo de atividades –
orientadas pelos adultos ou não – pode resolver alguns dos problemas que tanto incomodam os
educadores da infância. O tempo em uma instituição educativa deve ser vivido de modo a aproveitar as
oportunidades de aprender e se desenvolver plenamente, de ter experiências diversificadas que não
seriam possíveis no ambiente doméstico ou em nenhum outro espaço que não mediado por adultos
responsáveis pelas aprendizagens e desenvolvimento de crianças, nas diferentes faixas etárias.

REFAZER A CHAMADA

Chamada:
Ana Paula
Cristiane
Edna
Edvânia
Emanuela
Fabíola
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 11

Gabriela
Ires
Lucélia
Luciara
Lucimara
Monica
Neide
Priscila
Silvana
Simone
Tamires
Tania
Tatiane
Vivian

Atrasados
Alice
Luciane

Elaine2f
Josiane2f

Observações:
As alunas irão contar a história e avaliá-las com os critérios:
1-O professor foi ativo:
( ) durante toda a atividade
( ) a maior parte da atividade
( ) em algumas situações
( ) em poucas situações

2-A atividade permitiu que o aluno interagisse:


( ) só com o professor
( ) mais com o professor
( ) Com o professor e com os colegas equitativamente

3-O tema que a Professora abordou está relacionado com o eixo


natureza e sociedade: [ ] Sim [ ] Não

4-Assinale a(s) tarefa(s) que o aluno desenvolveu durante a atividade:


[ ] oralidade
[ ] observação
[ ] motora
[ ] raciocínio lógico
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 12

[ ] interpretação
[ ] memorização
[ ] comparação
[ ] imitação
[ ] expressão corporal
[ ] expressão escrita
[ ] outro tipo, qual (is)? ______________________________

5-A atividade possibilitou aos alunos desenvolverem:


TIPOS DE SABERES
Critério Conhecer Fazer Ser Conviver
Primordialmente
Relativamente
Não foi perceptível

6- A atividade desenvolvida pela professora está:


[ ] plenamente adequada à faixa etária das crianças
[ ] satisfatoriamente adequada à faixa etária das crianças
[ ] aquém da faixa estaria das criança
[ ] além da faixa estaria das criança

AULA 1:02/2010 – Dinâmica da Apresentação/ A função social das escolas de


Educação Infantil: Cuidar e Educar
Objetivos
-Conhecer o plano de ensino de NSE
-Refletir sobre a função social das escolas de EI

Roteiro
-Plano de Ensino: objetivo geral, conteúdos e avaliação
-Discussão sobre a função social das escolas de Ed. Infantil: cuidar e educar

Próxima Aula
Ler as páginas 24-42 – “Tempos e espaços para a infância e suas linguagens nos CEIs,
Creches e EMEIs da cidade de São Paulo” da Secretaria da Educação do Município de São
Paulo. (site: http://alfonsopaiva.blog.uol.com.br/TEXTOSrec.htm)
Ou na Xerox.
FAZER A CHAMADA

Atividade 1: Apresentação do Plano de Ensino


Colocar na lousa e discutir os seguintes itens:
Objetivo geral: Desenvolver habilidades, atitudes e conceitos para ampliar os
saberes docentes pedagógicos e disciplinares necessários à formação inicial de
educadores da infância.

Conteúdos:
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 13

 Orientações curriculares para a Educação Infantil


 Eixo Natureza e Sociedade
 Prática Educativa e saberes docentes para o eixo Natureza e Sociedade

Avaliação:
Os alunos serão avaliados por meio de diário reflexivo (3,0 pontos), elaboração de
atividades e materiais didáticos de Natureza e Sociedade (2,0 pontos) e prova (5,0
pontos).

Atividade 2: Cuidar e Educar

Distribuir o texto e solicitar a leitura em voz alta pelos alunos

b) Educar e cuidar: dimensões indissociáveis de toda


ação educacional
Os seres humanos sempre foram cuidados e educados pelos integrantes mais experientes
de seu grupo. Essa tarefa atravessou os tempos, sempre adquirindo feições novas,
ajustadas às características e demandas de cada época histórica.
Com a evolução social provocada pela ação humana, foram criadas instituições
especialmente responsáveis pela educação das gerações, as escolas, de início,
voltadas para a formação de jovens e de crianças mais velhas, não assumindo função de
cuidado em relação a elas. Já o atendimento de crianças pequenas em instituições
diferentes do ambiente doméstico a partir do século 20 levou à organização de creches
e pré-escolas que, ao longo da história de luta por uma sociedade mais justa vivida em
nosso país, tiveram que superar a histórica perspectiva de pensar o cuidar como atividade
apenas ligada ao corpo e destinada às crianças mais pobres, e o educar apenas
experiência de promoção intelectual reservada aos filhos dos grupos socialmente
privilegiados.
Compreende-se hoje que cuidar da criança é atender suas necessidades físicas
oferecendo-lhe condições de se sentir confortável em relação ao sono, à fome, à
sede, à higiene, à dor, etc. Mas não apenas isto. Cuidar inclui acolher, garantir a segurança
e alimentar a curiosidade e expressividade infantis. Nesse sentido, cuidar é educar, dar
condições para as crianças explorarem o ambiente e construírem sentidos
pessoais, à medida que vão se constituindo como sujeitos e se apropriando de modo único
das formas culturais de agir, sentir e pensar. Inclui ter sensibilidade e delicadeza, sempre
que necessário, além de cuidados especiais conforme as necessidades de cada criança.
Portanto, cuidar e educar são dimensões indissociáveis de todas as ações do
educador.
Assim, pode-se dizer que educar e cuidar da criança implica:
• acolhê-la nos momentos difíceis, fazê-la sentir-se confortável e segura, orientá-la sempre que
necessário e apresentar-lhe o mundo da natureza, da sociedade e da cultura, aqui incluindo as artes
e a linguagem verbal;
• garantir uma experiência bem-sucedida de aprendizagem a todas as crianças sem discriminar
aquelas que apresentam necessidades educacionais especiais ou que pertencem a
determinadas etnias ou condições sociais;
• trabalhar na perspectiva de que as próprias crianças aprendam a se cuidar mutuamente, busquem
suas próprias perguntas e respostas sobre o mundo e respeitem suas diferenças, promovendo-lhes
autonomia.
O profissional da educação infantil educa e cuida as crianças à medida que:
• trabalha pela eliminação de preconceitos étnico-raciais e outros, fortalecendo a autoestima e os
vínculos afetivos de todas as crianças ao mesmo tempo em que as ajuda a ampliar as possibilidades
de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidas por diferentes tradições
culturais, a refletir sobre a forma socialmente injusta como os preconceitos foram construídos
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 14

e se manifestam, a desenvolver uma visão crítica sobre a organização das atuais práticas e valores
sociais predominantes e a construir atitudes de respeito e solidariedade;
• promove a educação pela paz, pela liberdade, pelo respeito à vida, pela formação de vínculos
entre as pessoas e entre elas e os outros seres vivos.

Discutir o texto, levantando os seguintes pontos:


a) Qual a percepção que a sociedade em geral tem atualmente da educação infantil?
b) Por que cuidar e educar “são dimensões indissociáveis de todas as ações do
educador”?
c) Qual seria o papel do professor de educação infantil nessa visão de
indissociabilidade entre educar e cuidar?
Ressaltar a importância dos alunos escreverem uma síntese no caderno.

REFAZER A CHAMADA

Chamada:
Tania
Luciara
Lucélia
Tamires
Fabiola
Tatiane
Neide
Cristiane
Simone

Edivania
Ana Paula dos Santos1f
Gabriela1f

Mario

Priscila

Monica

Emanuele

Observações:
CURSO DE PEDAGOGIA – NATUREZA E SOCIEDADE 15

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