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São Paulo, 19 de abril de 2010

Resumo crítico do artigo: Podemos Solucionar a Crise do Clima,


com folga!
 
                                                                                                                  Por

Tatiane Guerreiro Moura Martins Costa

Ana Beatriz Trad Camara

2ºB EM

            Al Gore foi um candidato a presidência dos EUA no ano de 2002, mas perdeu para
Bush. Entã o escreveu um livro que tem como subtítulo "Um plano para solucionar a crise
climá tica". 
O primeiro plano criado era de expor as previsõ es de pesquisadores sobre o futuro da
atmosfera da Terra. Logo em seguida foi criada a idéia de 30 "cú pulas de soluçõ es" que
organizou nos ú ltimos três anos pelo mundo afora.
 
          Al Gore acredita que se usarmos energia renová vel e de baixo carbono em
transportes, imó veis residenciais e comerciais, agricultura e silvicultura sustentá veis,
podemos solucionar totalmente a crise do clima com folga, como diz o título.
  
          Além de ser muito otimista com seus projetos e idéias, acreditava também em todos
os tipos de energia, mas para isso achava que tinham que colocar um preço no carbono
para que o custo da reduçã o da poluiçã o seja integrado nas decisõ es do mercado. E para
que os países que mais emitissem carbono na atmosfera pagassem mais, com isso
estimularia uma diminuiçã o da emissã o do gá s, portanto uma melhoria nas condiçõ es
climá ticas, entre outras...

Segue uma entrevista com algumas das mais frequentes perguntas a Al Gore.

O sr. tem preferência por impostos sobre o CO2 ou por limites e comércio de
permissões para emitir carbono ("cap-and-trade")?

Prefiro ambos. A vantagem da abordagem "cap-and-trade" está na eficiência oferecida


para a coordenaçã o global, sem requerer que os governos tomem decisõ es todos os dias.
Se os valores estã o incluídos no mercado, entã o o mercado pode ser um aliado na seleçã o
de todas essas possibilidades. Mas nã o há dú vida de que um imposto sobre o CO2, neutro
em termos de renda, seria uma opçã o poderosa. A Escandiná via e alguns países, como a
França, já o estã o usando. É difícil imaginar um imposto de carbono globalmente
harmonizado, por isso a noçã o de "cap-and-trade" é provavelmente melhor como base
para a coordenaçã o internacional.

Se o sr. tiver de destacar uma prioridade em termos de energia, seria a eólica? Ou


seria mais esperto, para países como o Brasil, investir antes na montagem de uma
super-rede elétrica inteligente, capaz de lidar com uma ampla variedade de fontes
de energia renovável, de biomassa a hidreletricidade?
Acho que temos de fazer vá rias coisas simultaneamente. Uma super-rede é importante
para o uso de todas as formas de energia renová vel. Tanto a energia eó lica quanto a solar
sã o muito promissoras. A segunda e terceira geraçõ es de biomassa sã o igualmente
promissoras. Mas o maior recurso sã o as melhorias de eficiência. E o passo singular que
poderia ser dado para estimular o progresso em todas essas á reas é pô r um preço no
carbono, de modo que o custo da reduçã o da poluiçã o seja integrado nas decisõ es do
mercado. Isso estimularia todas as formas de energia renová vel e todos os recursos de
eficiência.

Há um componente tecnológico forte em seu otimismo: computadores e satélites


nos ajudarão a enxergar a luz [da verdade] sobre o planeta e seu clima. Mas o
exemplo do satélite DSCOVR/Triana, do livro, também pode ser visto como um
alerta sobre o poder dos governos de impedir que isso aconteça. Tecnologia e
ciência sairão sempre vitoriosas?

(Ri) Depende de nó s, em nossos respectivos países, garantir que as políticas pú blicas se


baseiem na melhor ciência e na melhor informaçã o disponíveis. No caso do Triana: o
satélite acaba de ser incluído no orçamento do presidente Obama para este ano.

Foi mero atraso, então?

Um longo e custoso atraso. Os negacionistas do clima têm combatido em todas as frentes


para impedir o progresso. Há alguns que acreditam genuinamente que nã o se trata de uma
crise, mas o grosso da oposiçã o vem dos maiores poluidores de carbono, que nã o querem
ser obrigados a assumir a responsabilidade por deitar fora enormes quantidades de
poluiçã o na atmosfera terrestre, como se ela fosse um imenso esgoto a céu aberto. Assim
como as companhias de tabaco lutaram contra as limitaçõ es à comercializaçã o de cigarros
atacando os cientistas que fizeram a ligaçã o entre cigarros e doenças do pulmã o, os
grandes poluidores de carbono estã o atacando os cientistas que conduziram os estudos
mostrando conclusivamente que a poluiçã o do aquecimento global produzida pelo homem
está causando a crise do clima.

Vídeos: 
http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/al_gore_on_averting_climate_crisis.html
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/al_gore_on_averting_climate_crisis.html

Bibliografia:
http://www.ted.com/talks/lang/por_pt/al_gore_on_averting_climate_crisis.html
http://www.ipam.org.br/noticias/-p-Podemos-solucionar-a-crise-do-clima-com-folga-diz-
Al-Gore-em-entrevista-p-/583
http://www.ted.com/talks/lang/por_br/al_gore_on_averting_climate_crisis.html

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