O documento descreve as transformações sociais e econômicas que levaram ao surgimento das primeiras cidades e civilizações, incluindo o desenvolvimento da agricultura, da metalurgia e da propriedade privada, gerando desigualdades sociais e a necessidade de um poder centralizador do Estado.
Descrição original:
AQUINO
Título original
AQUINO Et. Al. UNIDADE II - A Riqueza Transformou-se Em Uma Força Oposta Ao Povo
O documento descreve as transformações sociais e econômicas que levaram ao surgimento das primeiras cidades e civilizações, incluindo o desenvolvimento da agricultura, da metalurgia e da propriedade privada, gerando desigualdades sociais e a necessidade de um poder centralizador do Estado.
O documento descreve as transformações sociais e econômicas que levaram ao surgimento das primeiras cidades e civilizações, incluindo o desenvolvimento da agricultura, da metalurgia e da propriedade privada, gerando desigualdades sociais e a necessidade de um poder centralizador do Estado.
Estudaremos os dois caminhos tomados pela evoluo das comunidades primitivas, que geraram excedentes econmicos: 1. 2.
Sociedades de regime de servido coletiva
Sociedades escravistas (Grcia e Roma)
Pr-condio da revoluo urbana foi a produo de
excedentes, que trouxe consigo a propriedade privada A propriedade privada engendrou as classes sociais e um poder (O ESTADO) 35
A famlia tambm mudou. O direito materno
foi derrubado e surgiu o direito paterno, para garantir a herana aos filhos. Da mulher comeou a ser exigida a virgindade e a fidelidade conjugal para garantir a certeza da paternidade Comea a civilizao, alicerada na propriedade privada da riqueza e portanto na desigualdade entre pessoas, divididas em classes sociais 36
2. o regime de comunidade primitiva
A economia neoltica essencialmente
cooperativa (trabalho coletivo) Propriedade comum do cl da terra, pastagens, rios, florestas, etc. Portanto, propriedade primitiva dos meios de produo (comunismo primitivo) Praticamente no existiam excedentes e as trocas eram ocasionais No tinham a ideia de acumulao, a subsistncia sendo conseguida dia a dia 37
2. o regime de comunidade primitiva
Alguns eram cls totmicos
...no existiu propriamente uma 'civilizao neoltica', mas, na verdade, culturas locais, cada uma delas apresentando grande variedade em seus sistemas de crenas mgico-religiosas (p. 74). [formaes espaciais] Porm essas manifestaes tinham grande importncia na vida das comunidades, sendo realizados ritos mgico-religiosos que visavam controlar as condies do tempo, a propiciar caa e colheita abundantes, etc. 38
3. precondies da revoluo urbana
A transformao das aldeias neolticas
em cidades populosas, com diviso do trabalho, comrcio e artesanato desenvolvidos e organizadas politicamente em Estados s foi possvel devido ao desenvolvimento das foras produtivas, observado entre 6000 e 3000 a.C.
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3. precondies da revoluo urbana
Acmulo enorme soma de conhecimentos tcnicos:
Utilizao da fora de trao animal
Utilizao da fora dos ventos Uso do arado Carro de rodas Barco a vela Fundio do cobre Posteriormente a fabricao do bronze (liga de cobre e estanho) Desenvolvimento de um calendrio aperfeioado
A nova economia urbana passou a exigir a escrita,
processos de contagem e padres de medida 40
3. precondies da revoluo urbana
Aconteceu primeiramente no vale de grandes rios que geralmente so chamados de crescente frtil e tambm nos vale do rio Indo (ndia) e Planalto Iraniano
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3. precondies da revoluo urbana
As cheias dos grandes rios facilitavam a
sedentarizao das populaes Grande nmero de trabalhadores eram necessrios para regularizar o curso dos rios, drenar pntanos, construir canais de irrigao, recuperar solo para a agricultura [modo de produo hidrulico] As obras coletivas s eram possveis porque esses trabalhadores no produziam diretamente seus alimentos (excedentes) 42
3. precondies da revoluo urbana
Aperfeioamento das construes
Trocas entre grupos sedentarizados e grupos seminmades O fator dominante da segunda revoluo foi o aparecimento da metalurgia A fundio do cobre complexa, exigindo um especialista em tempo integral Exigiu tambm nova atividade, a minerao Nova diviso do trabalho: entre agricultores e artesos 43
3. precondies da revoluo urbana
A metalurgia alcanou grande desenvolvimento a
partir de 3.500 a. C. Instrumentos de metal provocaram uma revoluo na agricultura A inveno da roda provocou uma revoluo no transporte de cargas e nas comunicaes A roda tambm foi aplicada ao artesanato de cermica, transformando-o tambm em um servio especializado Desenvolveram-se barcos de tbuas e barcos a vela, impulsionando o transporte fluvial e martimo 44
4. Camponeses, arteso e mercadores
Os trabalhos coletivos tenderam a centralizar o
sistema econmico Necessidade de abastecer mercadores, transportadores e artesos especializados, que no participavam diretamente da produo de alimentos Com o tempo surgiu a necessidade de mais funcionrios da administrao pblica: soldados, escribas (registro das transaes mercantis), dentre outros. Surge o Estado, com complexa organizao social dividido em classes rigidamente hierarquizadas 45
6. Sacerdotes, guerreiros e camponeses
No Oriente Prximo surgiram os regimes de servido
coletiva A posse das terras era das comunidades camponesas A propriedade era do Estado (de direito divino) Estado centralizava as obras, cobrando impostos das aldeias de camponeses O Estado regulava a economia: planejava a produo, distribua o excedente, realizava o intercmbio comercial A cobrana de impostos era compulsria 46
6. Sacerdotes, guerreiros e camponeses
Com o Estado surge o interesse em ampliar as
fronteiras, realizando conquistas externas Haviam escravos, mas no era a base da economia Sociedade rigidamente estratificada:
Grandes proprietrios de terras e escravos: governantes
divinos, o corpo de sacerdotes e altos funcionrios (governadores de provncias) e escribas Classes intermedirias: mercadores, artesos especializados e soldados profissionais Massa da populao: camponeses, submetidos servido coletiva, pagando impostos ao Estado e os escravos (trabalhos das minas e domsticos, nos templos e palcios) 47