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Dito em sala pelo Caldas (De Arroz)

Há 12 mil anos atrás quando o homem começa a polir o quartzo/rocha/pedra, para dar
novas funções. Antes só era usado para triturar e esmagar. Ele também fala quando o
planeta aquece e algumas geleiras se desmancham/derretem (norte da França).

Revolução neolítica ou Transição Demográfica Neolítica, às vezes chamada de


Revolução Agrícola, foi a transição em grande escala de muitas culturas humanas do
estilo de vida de caçador-coletor e nômade para um agrícola e sedentário fixo, tornando
possível uma população cada vez maior. Chama-se revolução neolítica não só por ter
passado da pedra lascada para a polida, é por todas as mudanças que ocorreram dentro
das sociedades.

Entre 12k/10k e 4k existe uma lacuna, pois a escrita só começa em 4k. É um limbo, pois
não é a pré-história, mas também ainda não é história.

A história é feita de rupturas, e a primeira é a revolução neolítica. Deixa a vida de


pescador, para uma vida social gregária, autônomos, mas não viviam de forma isolada.

A partir dessas comunidades uma nova mentalidade surge, de urbano e rural, centro e
periferia (na mesopotâmia), estão organizando casas, vilas, mapas (há 10k), nenhum
indígena faziam essas coisas. Já existe uma cultura, uma mentalidade urbana que é
flagrante. Gordon chama atenção não só pro fato da urbanização, ele quer definir que
tipo de urbanização é essa, pois urbanização já existia há 5k, 4k. A teoria dele é que
entre 12k/10k e 4k existem diversas rupturas. Ele não chama de cidade, mas sim de
comunidades autônomas. De 12k até 6k ele chama o período de urbanização (seria o
período neolítico ainda). Na mesma mesopotâmia terá um novo processo de urbanização
e nesse período começa a aparecer estruturas com divisões internas. Por volta de 6000
começa as especializações das profissões, entre 6000 e 4000 começam a haver divisões
dentro das construções (na mesopotâmia). Em 4k ocorre uma nova revolução.

Cerâmica já é no meio da 1 revolução neolítica, quando eles estavam se especializando.

Índia, mesopotâmia e norte do Egito é aonde está tendo a revolução neolítica.

Primeiro metal fundido é o cobre. Esse período é chamado de calco lítico. Depois vem o
bronze.
As cidades são feitas uma sobre as outras, mas não são continuidades, são rupturas. Já
nos guaiaqui, não existe nada nas escavações, pois eles não construíam uma aldeia sobre
a outra, diferente dos povos da mesopotâmia, que mesmo não dando continuidade a
sociedade anterior, construíam por cima do que já tinha sido feito.

Para Gordon Childe, só é possível dizer que é cidade se existir um centro de poder.

Na terceira fase (revolução urbana 3000 até 30 a.C.), a cidade só começa a ser chamada
assim com o surgimento do centro de poder.

Cidade-estado são autônomas, mas não são isoladas. Os plantios e as colheitas são
controlados pelo Rei. Isso não tá acontecendo no resto do mundo, só na mesopotâmia
(região que vai até o Egito). Nesse momento por volta de 3.2k surge a escrita (papiros,
tablitas cuneiformes).

A agricultura e o pastoreio não causaram o sedentarismo (agricultura sazonal). O


sedentarismo depende da urbanização. E vai modificar as relações sociais de parentesco,
relações de parentesco precisam surgir para fixar as terras.

A partir da revolução urbana vem o modo de produção asiático, alguns autores chamam
modo de produção doméstico, o modo de produção doméstico na verdade é substituído
pelo modo de produção asiático. A produção do excedente, pois se está tendo
excedente, tá faltando pra alguém porque está tendo centralização do poder. É uma
sociedade redistributiva, pois toda a produção vai para o centro de poder e esse
redistribui.

As cidades estados e a escrita surgiram na mesopotâmia.

Para haver uma monarquia, tem que ter também uma dinastia.

O monarca, não nasce monarca. Todos nascem na família e por volta dos 14, 15 anos
passa por vários rituais e pode se torna um faraó. E isso ainda não garante ser um
monarca, ele ainda vai precisar de um sucessor. Os sacerdotes precisam garantir um
sucessor para o faraó.

O único cargo vitalício é o do faraó.


Existe os nomarca (são governadores das províncias). Eles queriam que a sociedade
fosse cristalizada, para ter cargos vitalícios, mas os faraós não podiam deixar.

Era uma sociedade vertical, e era essa verticalidade que criava tensões.

Não existia exército, nem polícia. As pessoas obedeciam através do poder religioso.

Essa estrutura existia antes da unificação e vai continuar até depois.

(Tem estrutura, mas não tem faraó)

O que distingue os egípcios dos demais, é que eles consumiam produtos de luxos. Eles
tinham uma riqueza excedente e utilizavam isso para satisfazer seus desejos.

As pessoas pagavam e em troca ganhavam alimento. Elas pagavam tributos aos deuses,
e em troca recebiam alimentos.

Elas davam uma oferenda aos deuses (e eram recompensadas com sementes,
ferramentas, etc.)

Tributo = renda

A escrita surge por ter que existir uma forma de controlar o que era ganho e o que saía.
Logo não existia escrita na sociedade guaiaqui, pois não existia excedentes. Por isso,
também, não tinham épocas de carência.

O vínculo entre o surgimento do monarca e a necessidade de haver um sucessor


(dinastia), surgem quase que simultaneamente.

E eram recompensadas com sementes, ferramentas, etc

Para organizar todo o sistema, necessitava do faraó, isso é a hipótese causal hidráulica.
Precisava de uma figura centralizada

Isso ocorre por volta de 3000, já tinha acontecido a revolução urbana, já existia cidade,
especialização da mão de obra e o resultado disso tudo foi a criação do faraó.

Todas as riquezas são cristalizadas em templos, nos guaiaqui o excedente é revertido em


mais mão de obra.

A palavra chave dessas cidades nesse período é armazenar os excedentes, os guaiaqui,


por exemplo, não faziam isso.
Chamar de grupos culturais, não de civilização.

Aula: 09/10/2023

- A monarquia oriental

-duas modalidades: mediador – teoria tripartite: os reis possuíam poder militar, religioso
e administrativo (juíz, militar e de sacerdote).

No mundo antigo, religião e política não se separam (a não ser para fins analíticos).

(9 camadas que separam o corpo do faraó da superfície do túmulo).

Quando a terra não reproduzia, havia impregações (maldições) contra ele. Essas
cerimônias aconteciam em toda as monarquias orientais.

Isfet levava o caos, porém era o faraó que tinha que garantir a reprodução das terras
( plantas crescerem, mulheres ficarem férteis, águas correrem e impedir os ventos
secos). Se isso tudo acontecesse, o rei era culpado por não ter impedido isso.

herdeiro de liderança tribal

Isso tudo no reino antigo 2900/2500.

Reino novo 1550/1100.

-teofania: quando Deus se apresenta para o mundo. No Egito e mesopotâmia ele se


apresenta todos os dias, morre de noite e renasce de manhã.

Hinos reais: legitimidade de seu poder

- Relação de dependência

- Domínios

Revolução neolítica

Para Gordon Childe, a partir de um viés teórico evolutivo marxista, as cidades são,
símbolo e resultado final de um processo que denomina Revolução Urbana (Childe
2004 [1950]). Significa, um novo estágio econômico dentro do processo evolutivo
linear da história das sociedades humanas pré-industriais, que do ponto de vista do
Marxismo Teórico serve a todas as manifestações culturais da humanidade. Childe em
seu texto de 1950, apresentou sua ideia de revolução em termos estruturais, econômicos
e sociais, onde destacava que, esta, em particular, foi acompanhada paralelamente pelo
aumento populacional.

Childe partiu das mudanças ocasionadas pela moderna Revolução Industrial, e buscou
demonstrar que outras grandes mudanças na História da Humanidade ocorreram como
resultados de outras revoluções ou eventos que geraram o avanço (progresso) da
humanidade

O pensamento de Childe justifica o processo nos conceitos antropológicos de


Selvageria, Barbárie e Civilização; estágios pelos quais todas as sociedades humanas
passariam para alcançar a meta de grupo civilizado. Essas categorias eram aplicadas às
diversas sociedades humanas a partir dos seus métodos de obtenção de alimento (Childe
2004: 107-108). Sociedades ditas selvagens, são aquelas que vivem da caça, pesca e
forragem. Bárbaros, complementam essas práticas com agricultura e pastoreio
incipientes. Finalmente, civilizados, são o resultado da Revolução Neolítica, que
proporcionou aos homens controle sob suas bases de subsistência, intensificando as
práticas da horticultura e pastoreio.

+- 3000, 1 farao, no período pré-dinástico

Fichamento texto Gordon Childe

Para Gordon Childe, a primeira revolução que transformou a economia humana deu
homem o controle sobre o abastecimento de sua alimentação.
“As civilizações históricas da bacia mediterrânica, Ásia menor e Índia construíram-se
sobre os cereais”. Pag 78

“a adoção do cultivo não deve ser confundida com a adoção de uma vida sedentária.”

A caça só declina após a segunda revolução. Ela se torna um esporte ritual.

“qualquer que seja a sua origem, a criação de animais deu ao homem o controle do seu
abastecimento de alimento, da mesma forma que o cultivo da terra. Na agricultura
mista, torna-se elemento igual na economia produtora de alimentos.”

“A economia é totalmente autossuficiente. A comunidade simples, produtora de


alimentos, não depende, para qualquer necessidade da vida, de importações obtidas pela
troca de outro grupo.”

“Esta autossuficiência econômica não significa, necessariamente, isolamento. As


variações na economia produtora de alimentos, já indicadas, a prática simultânea de
vários métodos de conseguir alimentação pelos diferentes grupos, podem colocar em
contato as várias comunidades interessadas.”

“Longe de ser uma dispersão de unidades discretas, o mundo neolítico deve ser visto
como uma cadeia contínua de comunidades.”

“Vários grupos humanos de diferente composição racial, vivendo em condições diversas


de clima e solo, adotaram as mesmas ideias de cultivo e as adaptaram diferentemente
aos seus vários ambientes.”

“Assim “tempos neolíticos” podem significar qualquer coisa entre 8.000 a 10.000 a.C e
o ano 1.800 de nossa era.”

“Não havia, como já insistimos nenhuma civilização “neolítica”, mas apenas uma
variedade de diferentes aplicações concretas de uns poucos princípios e noções gerais.”

“A “revolução neolítica” não foi uma catástrofe, mas um processo.”

Fichamento texto revolução urbana: página 142 - 152


Título: Revolução Urbana
Introdução:

Período em torno de 4000 a.C. na região semiárida do Mediterrâneo oriental e leste da Índia.

Diversidade de comunidades: caçadores, pescadores, agricultores, pastores nômades e


agricultores fixos.

Intercâmbio de conhecimento e práticas entre comunidades.

Necessidade de comércio e expansão das populações nas grandes depressões ribeirinhas.

Agricultura e Irrigação:

Áreas como o vale do Nilo e entre os rios Tigre e Eufrates permitiram expansão populacional.

Drenagem de pântanos e construção de canais de drenagem.

Irrigação como ferramenta para garantir disciplina e interdependência econômica.

Escassez de Recursos:

Carência de madeira, pedra de cantaria, minérios, e outras matérias-primas essenciais.

Dependência de importações para atender às necessidades.

Necessidade de criação de estruturas econômicas complexas para viabilizar o comércio.

Evolução da Sociedade:

Transformação das comunidades agrícolas simples em Estados complexos.

Liderança de sacerdotes, príncipes, escribas e autoridades.

Aparecimento de artesãos especializados, soldados profissionais, trabalhadores em


transportes, entre outros.

“O Estado, na verdade, “surgiu da sociedade, coloca-se acima dela e separa-se dela”. PAG - 154

Expansão Populacional:

A abundância de recursos alimentares nas depressões ribeirinhas promoveu o crescimento


populacional.

A formação de cidades mais espaçosas e densamente povoadas.

Cemitérios urbanos com túmulos monumentais.

Templos e Sacerdotes:

Templos como marcos centrais das cidades.

Ascensão das montanhas artificiais chamadas ziggurats.

Sacerdotes como administradores do tesouro do deus e intérpretes da vontade divina.

“Cada deus tinha uma residência terrestre, o templo da cidade, uma propriedade material, e
servos humanos, ou seja, a corporação de sacerdotes. Os mais antigos documentos decifráveis
da Mesopotâmia...revelam que o templo não era só o centro da vida religiosa da cidade, mas
também o núcleo da acumulação de capital. Funcionava como um grande banco: o deus é o
principal capitalista da terra.” PAG - 153
Desenvolvimento de Escrita e Contabilidade:

Necessidade de registrar oferendas e transações comerciais.

Desenvolvimento de sistemas de contagem e notação numérica.

Utilização de símbolos numéricos e aplicação de fórmulas aritméticas simples.

Progresso Técnico:

Descoberta do bronze como liga de cobre e estanho.

Experimentação e refinamento em metalurgia.

Uso de vidro claro e outras substâncias.

Comércio Internacional:

Intercâmbio comercial com outras regiões, como o Vale do Indo.

Mobilidade de artesãos e mercadores.

Criação de colônias comerciais para facilitar o comércio internacional.

Invasões e Interrupções:

Introdução de modas estrangeiras na arquitetura.

Indícios de conflitos e batalhas nos registros e selos.

Presença de dois grupos linguísticos: sumério e acadiano (semita).

Conclusão:

A Revolução Urbana na Mesopotâmia representou uma transformação econômica, social e


tecnológica significativa.

A expansão da população, o comércio internacional, e a mobilidade de conhecimento e


recursos moldaram a civilização na região.

Interrupções, invasões e mudanças culturais também desempenharam um papel nesse


processo de desenvolvimento e evolução da Mesopotâmia Antiga.

Atributos da Revolução Urbana:

Densidade Populacional:

Aumento significativo na concentração de pessoas em uma área limitada.


Relacionado ao suprimento de alimentos, tecnologias de produção, transporte e
conservação.

Especialização dos Ofícios:

Concentração de especialistas em diversas atividades sustentadas pelo excedente de


alimentos produzidos na agricultura.

Concentração e Controle dos Excedentes:

A necessidade de centralizar e controlar os recursos excedentes em um local ou por uma


figura de autoridade (como chefia, rei ou divindades).

Monumentalidade:

A construção de estruturas monumentais como símbolo da concentração e controle da


produção e das práticas sociais.

Divisão Social em Classes:

Discrepância na redistribuição de recursos e divisão de tarefas físicas e intelectuais,


incluindo conflitos de classes.

Desenvolvimento Científico/Tecnológico:

Ênfase na importância do desenvolvimento científico e tecnológico.

Destaque para a utilização de sistemas de registro, como a escrita e sistemas numéricos.

Importância dos calendários para a agricultura.

Desenvolvimento Artístico:

Relação entre o desenvolvimento artístico e os atributos anteriores, especialmente a


especialização dos ofícios e a divisão social em classes.

Desenvolvimento do Comércio:

O comércio é fundamental para a interação entre áreas urbanas e rurais.

Importação de produtos exóticos como parte vital do modelo urbano.

Sedentarismo:
O sedentarismo é essencial para o desenvolvimento de todos os outros atributos
mencionados.

Permite a fixação da população e o crescimento das cidades.

Esses atributos combinados contribuem para a caracterização de uma sociedade como


urbana e estabelecem a base para a identificação de uma área como uma cidade na
perspectiva da Revolução Urbana.

OBS: A AGRICULTURA NÃO CAUSOU O SEDENTARISMO!!!

A agricultura e o pastoreio não causaram o sedentarismo (agricultura sazonal). O


sedentarismo depende da urbanização. E vai modificar as relações sociais de parentesco,
relações de parentesco precisam surgir para fixar as terras.

Continuação do fichamento
“O rei desempenhava funções econômicas essenciais no desenvolvimento da sociedade
sumeriana. Possuía o poder material de um governante civil e de um comandante
militar...” porém os documentados não falam sobre como se deu o uso desse poder, no
que tange conter uma revolução antagônica. PAG – 154

“No Egito, parece que a unificação política coincidiu com a realização da segunda
revolução econômica.” PAG – 156

“Historicamente, a unificação do Egito significa a união dessas Duas Terras (o estreito


vale do Alto Egito e o Delta aberto, o Baixo Egito) num único reino.” IDEM

“A unificação do Egito e a criação de um Estado baseado na indústria secundária e no


comércio, bem como na produção de alimentos foram finalmente realizadas quando um
rei do Alto Egito, Menes, conquistou o Delta.” *Menes aparece por volta de 3000 a.
C. IDEM

“Uma explicação plausível, mas bastante especulativa e certamente muito simplificada,


da gênese da monarquia egípicia é a seguinte: na aldeia pré-histórica, as comunidades
de clã de produção autossuficiente de alimentos...podem ter caído sob o domínio de uma
classe de magos.” PAG – 157

“A unificação do Egito com Menes e seus sucessores imediatos (Primeira Dinastia) é


simbolizada pela construção, próximo de Abidos, de tumbas monumentais que só
encontram precursoras, e assim mesmo vagas, entre as últimas sepulturas pré-
dinásticas.” PAG – 160

“A unificação do Egito criou, na verdade, as mesmas classes novas e as mesmas


profissões novas que a revoluação urbana na Súmeria. Mas sesus serviços parecem ter
sido dedicados primordialmente à conservação dos cadáveres reais.” PAG – 161

A mumificação só se desenvolve na Quarta Dinastia. É a partir desse período que,


acreditando no pós vida, e que os mortos precisam de tudo aquilo que eles tiveram
nesses, as tumbas então começam a ser preenchidas com quadros, movéis, joiais e etc.
Na página 163.

“Com a unificação política do Egito, surgio no Vale do Nilo um sistema econômico no


qual a manufatura e comércio se classificavam no mesmo nível da produção de
alimentos pela agricultura, caça e pesca. Esta revolução no Egito teve sobre a população
o mesmo efeito observado na Mesopotâmia. E, como ali, coincidiu com o aparecimento
da escrita e Matemática.” Porém, esses sistemas não eram exatamente iguais. Algumas
das difernças eram: “o centro da acumulação é, numa área, uma corporação de
sacerdotes, na outra o monarca individual; a unidade na Suméria é a cidade, com os
campos e aldeias adjcentes, que podia funcionar, e funcionava, por si mesma. No Egito
pelo contrário, a unidade é o reino, como uma propriedade real; os domínios ou cidades
nos quais ele pode sudividir, deixariam de funcionar se isolados deles, ou antes,
voltariam a ser comunidades camponesas autossuficientes. A sociedade egípicia não é,
SOB ASPECTO ALGUM, um posto colonial avançado da civilização sumeriana, ou
vice-versa.” PAG – 165

“Assim o Egito, Suméria e Índia não tinham se isolado ou eram independentes, antes da
revolução.” PAG – 167. Na verdade existia um certo intercambio, além do fato de
anteriormente eles partilhavam uma tradição cultural comum.

Os egípicios tiveram uma forte relação com os giblitas. Além de uma migração de
artesões, se instalaram uma espécie de representante para controlar o comércio ali
existente. Também exerceram uma espécie de protetorado. Os giblitas aprenderam a
escrita egípicia, adotaram a descoberta, assimilaram a sua economia as padrões da
revolução urbana. Logo, em pouco tempo a aldeia se tornou uma cidade. PAG – 169
“Mas com frequência a segunda revolução foi propagada pela violência e imposta pela
força do imperialismo.” PAG – 170. Essa segunda Revolução, no caso, dizia respeito de
outras aldeiais ou povados menores, com certo atraso em relação às grandes cidades
(Mesopotâmia, Suméria, Egito e Índia).

A PORRA DA HIPOTESE CAUSAL HIDRAULICA


( FUUUUUUCCCCCK)

Os historiadores apontam a Hipótese Causal Hidráulica como a principal explicação


para a organização do homem em sociedade. Essa explicação credita à abundância de
recursos naturais o aparecimento das primeiras civilizações como, o Egito.

“Assim, nas grandes planícies aluviais e nas depressões ribeirinhas, a necessidade de


grandes obras públicas para secar e irrigar a terra, e proteger as aldeias, tendeu a
consolidar a organização social e centralizar o sistema econômico. Ao mesmo tempo, os
habitantes do Egito, Suméria e da bacia do Indo foram obrigados a organizar alguma
forma de sistema regular do comércio ou troca, para garantir o abastecimento de
matérias-primas essenciais. A fertilidade das terras deu aos seus habitantes os meios de
satisfazer sua necessidade de importações. Mas a autossuficiência econômica teve de ser
sacrificada e uma estrutura econômica completamente nova foi criada.” CHILDE,
Gordon. Página - 143.

Textos do Ciro F. Cardoso

A revolução urbana ocorre na Mesopotâmia entre +- 3100-2900. Essa era a época inicial
do bronze (3100-2112).
Rio Nilo é o rio do Egito. Tigres e Eufrates são os da Mesopotâmia.

A sociedade dividia-se em três categorias jurídicas: awilum, o homem livre que gozava
da plenitude dos direitos; mushkenum, o homem livre de status inferior talvez uma
categoria de dependentes do palácio, e por este tutelados e protegidos; wardum, o
escravo.
Ele fala que o povoamento depende das divisões, para o Gordon Childe não.
Ao longo do 3 milênio, vê a consolidação da monarquia. Do monarca como herói, o 1
guerreiro, camponês, militar, sacerdote.
As expansões são frustradas, o rei como a ser idealizado. A monarquia local perde força,
logo ele passa a incorporar a tradições de outras cidades, unificando.
O segundo milênio vai ser marcados por grandes reinos.
A monarquia se consolida em +- 900 A.C.
Em Israel não são uma monarquia de estilo oriental. Porém é considerada uma
monarquia oriental.
Hamurabi tem poder em cima do código de leis dele, o Davi não. O Davi tinha regras
que ele tinha que seguir, a partir dos sacerdotes. Os reis em Israel, não eram
responsáveis pela cobrança de impostos, pela tributação (eram pagos in natura). O rei
só conseguia a arrecadação se passasse pelo templo.
Aquilo que eram prerrogativas do rei (poder judiciário e de sumo sacerdote) começam a
ser exercidos por outras pessoas. Não havia teoria tri partite em Israel.
Assim como todos os faraós descendiam de Orós (1 faraó), todos os monarcas
precisavam descender de Davi.
Religião e política na antiguidade Oriental não se separam.
No Egito, segundo Childe os sacerdotes surgiram antes do faraó, na mesopotamia surgiu
antes do lugal, mas em Israel não. É uma relação umbilical em Israel, não tem como
separar os a monarquia dos sacerdotes.

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