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O gigante Adamastor
Este episódio é o mais rico e complexo episódio do poema, de
natureza simbólica, mitológica e lírica.
Informações gerais
Estrutura externa - Canto V (estrofes 37 a 60)
Há uma distribuição muito equilibrada das partes: das vinte e quatro estrofes,
quatro destinam-se à introdução, transição e epílogo/desfecho; as vinte
restantes, divididas ao meio, apresentam o herói da sequência. Tanto Vasco da
Gama como o Adamastor aparecem como narradores e como personagens.
No plano histórico, simboliza a superação pelos
portugueses do medo do “Mar Tenebroso”, das
superstições medievais que povoavam o Atlântico e o
Índico de monstros e abismos.
"Eu sou aquele oculto e grande Cabo "Eu sou aquele grande Cabo oculto
A quem chamais vós outros Tormentório A quem vós outros chamais Tormentório
Que nunca a Ptolomeu, Pompónio, Estrabo Que nunca fui notório a Ptolomeu, Pompónio,
Aqui toda a Africana costa acabo Toda a costa Africana aqui acabo,
Neste meu nuca visto Promontório, Neste meu nunca visto Promotório,
Que pera o Polo Antártico se estende, Que se estende para o Polo Antártico,
A quem vossa ousadia tanto ofende." A quem vossa ousadia tanto ofende."
Anástrofe – Inversão da ordem direta das palavras.
Exemplo:
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