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FACULDADE ATLÂNTICO SUL DO RIO GRANDE

ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE DIREITO

ANDRÉ DE FREITAS FIALHO Nº 1096


CLÁUDIA BEATRIZ TAVEIRA DA ROCHA Nº 1130
DAIANE ACOSTA AMARAL Nº 1495
DAVID SILVA DE SOUZA Nº 1855000023
FERNANDO SCOTT HOOD DE MIRANDA Nº 1199

PACTO ANTENUPCIAL
REGIME DA SEPARAÇÃO LEGAL OU OBRIGATÓRIA

Rio Grande (RS), maio de 2009.


ANDRÉ DE FREITAS FIALHO Nº 1096
CLÁUDIA BEATRIZ TAVEIRA DA ROCHA Nº 1130
DAIANE ACOSTA AMARAL Nº 1495
DAVID SILVA DE SOUZA Nº 1855000023
FERNANDO SCOTT HOOD DE MIRANDA Nº 1199

PACTO ANTENUPCIAL
REGIME DA SEPARAÇÃO LEGAL OU OBRIGATÓRIA

Trabalho apresentado à disciplina


de Direito de Família, como
requisito parcial para avaliação do
1º Bimestre do 1º Semestre de
2009.

Professora: Raquel dos Reis Cardone

Rio Grande (RS), maio de 2009.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................... 04
PACTO ANTENUPCIAL ...................................................................................... 05
REGIME DA SEPARAÇÃO LEGAL OU OBRIGATÓRIA.................................... 09
EXERCÍCIOS........................................................................................................ 13
ANEXOS:
Apelações nº 208.001.61914 e nº 2008.001.61918 13
Processo nº 1.0701.03.038871-7/001(1)
REFERÊNCIAS 15
BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................

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INTRODUÇÃO:
O presente trabalho tem como escopo apresentar uma síntese sobre dois
aspectos que o casamento contempla: Pacto antenupcial e separação obrigatória ou
legal.

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PACTO ANTENUPCIAL

1 - Conceito
“Pacto antenupcial é um contrato solene e condicional, por meio do qual os
nubentes dispõem sobre o regime de bens que vigorará entre ambos, após o
casamento”.(GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito Civil Brasileiro, 2009, pg. 420)
É solene porque será feito mediante escritura pública, passível de tornar-se
nulo se não houver a dita escritura.
É condicional porque sua eficácia dependerá da realização do casamento.
O Pacto Antenupcial está elencado no Código Civil Brasileiro de 2002, nos
arts. 1.653 ao 1657.
Caso não ocorra o pacto antenupcial o regime será o da comunhão parcial de
bens:

“Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz,


vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da
comunhão parcial” (CC, art. 1.640, caput).

A união pelo casamento busca em sua essência a mútua cooperação, bem


como a assistência moral, espiritual e material e não possuir interesse econômico e
sim que se sobrelevam os efeitos pessoais entre os cônjuges e destes em relação
aos filhos.

Todavia esta união entre homem e mulher traz reflexos patrimoniais para
ambos, principalmente após a ruptura do vínculo conjugal e neste cenário surge a
presença do regime de bens.

Neste sentido o regime de bens compreende uma das conseqüências


jurídicas do casamento. Logo, se estabelece a maneira de contribuição de cada um,
a titularidade e administração dos bens particulares e comuns e em que medida
estes responderão perante terceiros.

Assim, aduz SANTOS (1999:291):

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“Regime de bens é o estatuto que regula as relações
patrimoniais entre os cônjuges, e entre estes e terceiros”.

Desse modo à existência de um regime de bens é fundamental, não podendo


o casamento subsistir sem ele. Mesmo na ausência de manifesto dos cônjuges a Lei
supre a vontade, regulando seus interesses patrimoniais.

O Código Civil Brasileiro adota, como regra geral, a liberdade de escolha


pelos cônjuges do regime patrimonial no casamento.

“É licito aos nubentes, antes de celebrado o casamento,


estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver” (CC, art.
1.639).

Vale salientar que o Código de 2002 passou a admitir a alteração do regime


de bens:

“É admissível alteração do regime de bens, mediante


autorização judicial em pedido motivado de ambos os
cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e
ressalvados os direitos de terceiros”.(CC, art. 1.639 §2°)

Porém, como obtempera VENOSA (2004,177) no que tange ao art. 1.639§ 2°:

“Como se nota, contudo, não será livre a possibilidade de os


cônjuges alterarem seu regime de bens, não se exigindo essa
possibilidade em um direito meramente potestativo. A
modificação de regime somente ocorrerá de autorização
mediante decisão judicial”.

Com o advento da Lei do Divórcio (Lei n° 6.515/77) surgiu o entendimento


que o regime da comunhão parcial regeria a vida patrimonial dos cônjuges na
ausência de pacto antenupcial.

Assim, não havendo convenção antenupcial, ou sendo ela nula ou ineficaz,


vigorará quanto aos bens entre os cônjuges o regime da comunhão parcial.

Neste sentido, se os nubentes desejarem assumir o regime de comunhão


parcial, não necessitarão de pacto. Caso outra modalidade de regime for escolhida,

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necessitarão estipulá-la por meio de escritura pública. Logo, embora seja facultativa
a escolha do regime, os cônjuges deverão recorrer ao pacto se não desejarem a
comunhão parcial.

O pacto antenupcial é firmado pelos nubentes, que são interessados no seu


regime de bens e considerados após a estipulá-lo, desde que tenha habilitação
matrimonial.

Caso um dos nubentes seja menor de idade, a eficácia do pacto ficará


condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo nos casos de regime de
separação obrigatória de bens.
“A eficácia do pacto antenupcial, realizado por menor, fica
condicionada à aprovação de seu representante legal, salvo as
hipóteses de regime obrigatório de separação de bem.”. (CC,
art. 1.654).
Vale ressaltar que o representante legal deverá assistir o menor no ato da
lavratura do pacto antenupcial, mas tal intervenção do regime legal apenas poderá
dar-se a título de aprovação, como salienta o art 1.537: “O instrumento da
autorização para casar transcrever-se-á integralmente na escritura antenupcial”.
No entendimento de Maria Helena Diniz, tal instrumento deverá ser transcrito
no assento do casamento e não na escritura antenupcial.

O código Civil brasileiro em seu art. 1.653 prescreve que será nulo o pacto
antenupcial que não fizer por escritura pública: “É nulo o pacto antenupcial se não
for feito por escritura pública, e ineficaz se não lhe seguir o casamento”.
“Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é
essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à
constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos
reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior
salário mínimo vigente no Pais.” (CC, art 108)

Logo a inobservância deste aspecto acarreta a sua nulidade conforme art.


166, IV: “É nulo o negócio jurídico quando: IV – não revestir a forma prescrita em
lei”.

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Neste sentido a convenção antenupcial é solene, não podendo ser estipulada
por simples instrumento particular ou no termo que se lavra, logo depois de
celebrado o casamento.

Tais pactos, para valerem contra terceiros, deverão ser assentados, após o
casamento, em livro especial no Registro de Imóveis do domicilio do cônjuge, pois
somente assim terão publicidade e serão reconhecidos por terceiros.

“As convenções antenupciais não terão efeito perante terceiros


senão depois de registradas, em livro especial, pelo oficial do
Registro de Imóveis do domicilio dos cônjuges”. (CC, art
1.657CC)

“No Registro de Imóveis, além da matrícula, serão feitos: I – o


registro: 12) das convenções antenupciais; e II – a averbação:
das convenções antenupciais e do regime de bens diversos do
legal, nos registros referentes a imóveis ou a direitos reais
pertencentes a qualquer dos cônjuges, inclusive os adquiridos
posteriormente ao casamento.” (art 167, I, n. 12, e II, n. 1, da
Lei nº 6.015/73)

Conforme preceitua o art. 979 do Código Civil, além do assento no Registro


Civil, será arquivado e averbado, no Registro Público de Empresas Mercantis, o
pacto do nubente que for empresário.

Vale salientar que a falta desse assento não torna nulo o ato, que subsiste
nas relações entre os cônjuges e herdeiros, embora não tenha validade erga omnes,
segundo Barros Monteiro. Isto é, o pacto não é válido, somente não se opõe a
terceiros, pois só opera erga omnes a partir do referido registro. Caso seja nulo,
vigorará o regime da comunhão parcial de bens.

Aduz Caio Mario da Silva Pereira que serão ineficazes as convenções


antenupciais se o casamento não lhes seguir, ao passo que têm como escopo
disciplinar o regime de bens durante o matrimônio, a celebração deste é,
indubitavelmente, condição legal dessas convenções.

Segundo Orlando Gomes, o casamento é condição suspensiva do pacto


antenupcial, cujos efeitos começam com sua celebração e não se produzem
enquanto os nubentes não se casarem.
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SEPARAÇÃO LEGAL (OBRIGATÓRIA)
Geralmente os cônjuges ao efetivarem seu matrimônio e/ou casamento civil,
seguindo os tramites legais de nosso ordenamento jurídico, tem as prerrogativas de
escolherem qual regime de separação será adotado no casamento. Mas em se
tratando de regime obrigatório serão impostos determinadas condições que o
diferencie do regime legal de comunhão parcial. Sendo assim, através do artigo a
seguir teremos as reais dimensões do alcance dessa norma:
(CC, art. 1641) – É obrigatório o regime da separação
de bens no casamento:
I – das pessoas que contraírem com inobservância das
causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de sessenta anos;
III – de todos os que dependem, para casar, de
suprimento judicial.

Obs.: por se tratar de regime imposto por lei não há necessidade de pacto
antenupcial.
No Código Civil de 1916, §ú já obrigava a separação de bens no casamento
em determinados casos:
I – das pessoas que celebram com infração do
estatuído no art. 183, XI; II- do maior de 60 anos e da
maior de 50 anos; II – do órfão de pai e mãe, ou do
menor, nos termos dos arts. 394 e 395, embora case,
nos termos do art. 183, XI com consentimento do autor;
IV – de todos os que dependerem, para casar de
autorização judicial.

Desse modo, então falaremos a seguir dessa problemática que envolve a


obrigação de regime de separação de bens para alguns casos de constituição de
casamento. Isso porque, vários são os entendimentos de que parte desse dispositivo
afeta a dignidade da pessoa humana, liberdade, e a igualdade entre pessoas, visto
que por essa imposição da lei os elencados nesse dispositivo casarão neste regime,
sem qualquer comunicação dos seus bens ou dívidas ou possibilidade de obter outro
regime de separação de bens.

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A justificativa para tal dispositivo estar contido em nosso ordenamento jurídico
é a de que este visa assegurar a proteção patrimonial de pessoas que tenham
acumulado algum patrimônio ou daqueles que não tem capacidade para discernir
um ato de aproveitamento nato.
Dessa forma, comentaremos estes impedimentos de forma mais especifica no
decorrer deste trabalho.
Primeiramente falaremos sobre a Inobservância das causas suspensivas da
celebração do casamento. No atual Código Civil estas causas estão elencados no
art. 1.523:
I- o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge
falecido, enquanto não fizer inventário de bens do
casal e der partilha aos herdeiros; II- a viúva, ou
mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou por
ter sido anulado, até dez meses depois do começo da
viuvez ou da dissolução da sociedade conjugal; III- o
divorcio, enquanto não houver sido homologada ou
decidida a partilha dos bens do casal; IV- o tutor ou
curador e os seu descendentes, ascendentes, irmãos,
cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou
curatelada, enquanto não cessar a tutela, e não
estiverem saldadas as respectivas contas.

Além disso, o novo Código dispõe de uma novidade referente a este tema, a
de que é permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as
causas suspensivas, podendo-se então não serem afetados por essa norma .
Já o segundo inciso, relativo à pessoa maior de sessenta anos é o que
reconheceremos como o de mais importância entre os três estudados no artigo
1641. Isso porque, esse tema vem sendo debatido e criticado no meio jurídico e no
social em geral, pois indubitavelmente proibir de que pessoas com mais de sessenta
anos constituam seu casamento sob o regime de bens que por eles assim
escolherem vai de encontro a alguns princípios constitucionais a eles também
assegurados.
Certo que o objetivo de proteger os bens até então adquiridos pelo
sexagenário, ou proteger a herança de seu herdeiros é um valor a ser discutido, mas
jamais imposto.
Ademais o inciso II do art. 1-641 do CC é inconstitucional posto que , além de
atentar contra a dignidade da pessoa humana, se contrapõe ao quanto ao
dispositivo no art. 230 da CF, que determina ao Estado amparar as pessoas idosas,

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assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-
estar. Como também, causa ofensa ao art. 3º da CF, pois em seu inciso IV, elenca
como objetivo da Republica Federativa Brasileira, promover o bem de todos, sem
preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou qualquer outra forma de
discriminação.
Outro ponto a ser salientado é o de que como pode a lei , com base em um
limite meramente etário, presumir que a pessoa não mais detém de capacidade e
discernimento para bem direcionar os seus afetos, e até mesmo seu recursos
patrimoniais , ressalvados pelo direito de propriedade, dispor desses da forma que
lhe for conveniente.
Para a desembargadora Maria Berenice Dias, além de odiosa, é
inconstitucional a aplicabilidade desse dispositivo. Ela sustenta que em face do
direito de igualdade e liberdade, ninguém pode se discriminado em função de sexo
ou da sua idade, como se fossem causas naturais de incapacidade civil.
Em termos infraconstitucionais, essa problemática vai de encontro ao art. 10
do Estatuto do idoso, uma vez, que segundo esse dispositivo, é obrigado o Estado
assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade como pessoa
humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na
Constituição e nas Leis.
Comparando o alcance desse dispositivo no casamento e na união estável
ainda podemos ver um novo problema, visto que, para pessoas que casam sobre o
regime de separação total de bens obrigatória, em decorrência da idade igual ou
superior a sessenta anos, este não poderá escolher o regime matrimonial, enquanto
que na União estável, mesmo com idade igual ou superior a 60 anos não há
imposição legal em que o regime tem que ser obrigatoriamente um especifico,
ficando dito assim se não tiver sido escolhido um regime de separação de bens
pelos cônjuges prevalecerá a comunhão parcial de bens, isso para os casos de
dissolução da União em vida. Além disso, se tivesse sido no decorrer dessa união
adquirido qualquer bem, com a dissolução este seja dividido de forma igual entre os
cônjuges.
Na Jurisprudência ainda ocorre certas divergências sobre a possibilidade de
aqueles que casaram sobre o regime de separação obrigatória de bens, possam
pleitear a alteração do regime com base na norma do art. 1.639 § 2° CC. No Tribunal
de Minas Gerais o Des. Fernando Braúlio entende que não pode ocorrer modificação

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do regime de bens daqueles que celebram o matrimônio nas circunstâncias do
art.1.641, II. CC. Como também, se discute a validade da Sumula 377 perante o
Novo Código Civil, visto que, se essa for reconhecida, poderá ocorrer a partilha
igualitária e bens adquiridos na constância do casamento celebrado pelo regime de
separação obrigatória de bens se impõe a fim de evitar a ocorrência do
enriquecimento ilícito de um consorte em detrimento do outro.
Por fim, chegamos no último inciso do art. 1641 do CC. Que trata sobre: Os
que dependem de autorização judicial para casar. As pessoas que dependem de
autorização judicial para casar. São os que necessitam o suprimento judicial do
consentimento dos pais ou o suprimento judicial de idade. Ocorre que, mesmo
havendo suprimento judicial, onde o Estado-Juiz autoriza a realização do ato solene
do casamento, ainda que ausente algum requisito legal, a lei determina que referido
casamento só se realizará sob o regime patrimonial de separação de bens,
obrigatoriamente.

Dependem de suprimento judicial para casar:

a) os menores de 18 (dezoito) anos, havendo denegação do consentimento por


parte de um ou ambos os pais (art. 1.519, do Código Civil);

b) os menores cuja idade núbil ainda não se alcançou, a fim de evitar imposição ou
cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez (art. 1.520).

Nestas hipóteses, observa-se que as duas situações buscam o referido


regime antecipando a iminência da dissolução da sociedade, haja vista a
imaturidade do casal para assumir um relacionamento conjugal.

Em ambas as hipóteses, se, passado algum tempo da convivência conjugal e,


principalmente, da estabilidade do relacionamento familiar, não se vislumbra
qualquer impedimento no pedido de modificação do regime de bens por parte dos
cônjuges casados diante de tais circunstâncias. No entanto, importa uma análise,
com interveniência de Assistente Social, a fim de se configurar a estabilidade do
relacionamento do casal.

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EXERCÍCIOS

1) Se os nubentes desejarem assumir o regime de comunhão parcial:


a) necessitarão de pacto antenupcial.
b) necessitarão de pacto em parte.
c) não necessitarão de pacto antenupcial
d) necessitarão de autorização judicial.
2) O pacto antenupcial é firmado:
a) pelo juiz
b) pelos nubentes
c) pelo MP
d) por terceiros
3) Se um dos nubentes for menor de idade, a eficácia do pacto ficará
condicionada:
a) à aprovação de seu representante legal
b) à aprovação do MP
c) à aprovação judiciária
d) à aprovação de terceiros.
4) O pacto antenupcial que não fizer por escritura pública é:
a) anulável
b) inexistente
c) válido
d) nulo
5) As convenções antenupciais se o casamento não lhes seguir serão:
a) válidas
b) aptas
c) eficazes
d) ineficazes.
6) Qual a finalidade do pacto:
a) regula o regime patrimonial dos cônjuges
b) estabelecer metas para o matrimonio
c) trazer harmonia ao lar
d) afetar normas de ordem pública.
7) Os noivos, antes do casamento, realizam o pacto antenupcial sobre o regime
de bens, mais tarde, o pacto antenupcial é declarado nulo por defeito de forma,
neste caso:
a) vigorará o regime obrigatório de bens.
b) vigorará o regime de comunhão parcial de bens.
c) deverá ser realizado novo pacto antenupcial.
d) vigorará o regime da comunhão universal de bens.

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8). DIFERENCIE SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS E SEPARAÇÃO
OBRIGATÓRIA.

9). ACERCA DO REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS, ASSINALE A


ALTERNATIVA CORRETA:

a) É obrigatório referido regime para os maiores de 50 anos.


b) Os cônjuges podem declarar seus bens e dívidas.
c) É obrigatório para efetivação desse regime ter ocorrido previamente pacto
antenupcial.
d) É obrigatória a utilização desse regime para aquele que dependem, para casar,
de suprimento judicial.

10). A respeito dos regimes de bens entre os cônjuges, assinale a opção em que
não é obrigatório o regime de separação de bens:

a) das pessoas que contraírem com inobservância das causas suspensivas da


celebração do casamento.

b) da pessoa maior de sessenta anos.

c) de todos os que dependem, para casar, de suprimento judicial.

d) do varão maior de sessenta anos e da mulher maior de cinqüenta anos.

11). Baseado em seu entendimento comente sobre o regime obrigatório de


separação de bens para pessoas com idade superior a sessenta anos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALVIM, Thereza Arruda. Comentários ao Código Civil. Rio de Janeiro. Forense,

2004.

DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das famílias. 4ª edição. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2007.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 20ª edição. São Paulo:

Saraiva, 2005. Saraiva. São Paulo.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro.6ª edição. São Paulo:

Saraiva,2009.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. Volume 6, 4ª edição. São Paulo: Atlas, 2004.

Apelações nº 2008.001.61914 e nº 2008.001.61918 . Disponíveis em <

www.tjrj.jus.br>. Acesso em 15/05/2009.

Processo nº 1.0701.03.038871-7/001 (1). Disponível em <www.tjmg.jus.br>. Acesso

em 15/05/2009.

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