Este documento discute o pacto antenupcial, que permite que casais estabeleçam acordos sobre a divisão de bens e outras questões antes do casamento. O documento explica que o pacto antenupcial pode definir o regime de bens a ser aplicado ao casamento, além de outras questões como tarefas domésticas e indenizações. O documento também apresenta exemplos reais de cláusulas em pactos antenupciais.
Este documento discute o pacto antenupcial, que permite que casais estabeleçam acordos sobre a divisão de bens e outras questões antes do casamento. O documento explica que o pacto antenupcial pode definir o regime de bens a ser aplicado ao casamento, além de outras questões como tarefas domésticas e indenizações. O documento também apresenta exemplos reais de cláusulas em pactos antenupciais.
Este documento discute o pacto antenupcial, que permite que casais estabeleçam acordos sobre a divisão de bens e outras questões antes do casamento. O documento explica que o pacto antenupcial pode definir o regime de bens a ser aplicado ao casamento, além de outras questões como tarefas domésticas e indenizações. O documento também apresenta exemplos reais de cláusulas em pactos antenupciais.
ATIVIDADE DE COMPENSAÇÃO - AULA DE SÁBADO (30/07/2016)
UMA ANÁLISE INICIAL SOBRE O PACTO ANTENUPCIAL
O casamento é uma das atividades mais antigas do ser humano. Para os
adeptos do criacionismo, foi um dos primeiros estabelecimentos posto ao homem. De qualquer sorte, do ponto de vista histórico, não há como marcar onde surgiu o casamento ou a união íntima entre dois seres humanos a fim de traçarem os objetivos em comum, mas o que se sabe é que o casamento existe desde os primórdios da sociedade minimamente organizada. Com o passar do tempo, o casamento aderiu várias formas, seja no formato da união ou de quem ou quantos sujeitos a compõe. Mas algo que é de extrema importância para o direito, principalmente ao que concerne o campo patrimonial, é o regime de divisão dos bens a ser firmado pelo casal. Na legislação pátria, o regime legal de bens, ou seja, aquele que é comumente aplicado, é o da comunhão parcial de bens (divisão de todos os bens na constância do casamento). Entretanto, para aquelas situações em que os casais querem outro regime, há o instituto do Pacto Pré-nupcial ou Antenupcial. Neste ínterim, quando o casal está desejoso de uma divisão não comum (comunhão parcial) e não possui a vedação legal de estipulação de outro regime – a exemplo do regime de separação total obrigatório, quando se trata de um dos nubentes acima de 70 anos de idade -, poderá optar por uma convenção anterior para revelar que ou separarão totalmente os bens (não atingindo os anteriores ou posteriores ao matrimônio) ou unirão totalmente os bens, neste último caso, atingindo até aqueles antes da consagração do matrimônio. Ressaltamos que esta é a primeira percepção do antenupcial, mas ele poderá ser muito mais amplo, podendo ser usado para tratar da administração de bens e investimentos financeiros, definição das despesas ou, até mesmo, estabelecer um regime diferenciado. A exemplo de colocar-se numa espécie de comunhão parcial, excetuando-se determinados bens, antes da constância do casamento, que são do interesse do casal, colocando-os na divisão comum. Ou, até mesmo, uma hipótese inversa, imaginemos uma situação que o casal queira separação absoluta de bens (total), mas, no pacto pré-nupcial, é um desejo dos nubentes a divisão de determinado apartamento. Ponto de destaque é que o antenupcial tem sido tão amplo que até alguns acordos menos típicos tem sido estabelecidos, a exemplo da troca de sobrenomes, divisão de tarefas domésticas, religião dos filhos, indenização por infidelidade ou determinação de um relacionamento aberto. Importante colocar que a convenção pré-nupcial pode estabelecer questões para uma futura dissolução do casamento, sendo o mais típico estabelecer a forma que se sucederá a divisão dos bens (quem ficará com o que). O antenupcial gerou uma série de curiosidades no mundo jurídico, tanto nacionalmente como internacionalmente. No Brasil, foi destacado pelo mídia que havia um acordo pré-nupcial entre Ronaldo “Fenômeno”, ex-jogador de futebol, e a modelo Daniela Cicarelli, no qual, em caso de dissolução do casamento, nenhum dos dois poderia falar das intimidades, questões ou intrigas do casal, sob pena de multa. Nos Estados Unidos da América, a modelo Joanna Krupa e o empresário Romain Zago estabeleceram uma cláusula no acordo antenupcial de quantidade mínima de relações sexuais por semana. Diante de tudo que fora exposto, o pacto pré-nupcial se mostra um instituto de elevada importância para a atual forma de vida civil e da conjuntura do sistema jurídico. Por vezes ele é questionado, principalmente pela seara mais conservadora, sob o discurso de que limita a ‘entrega’ do casal que já entra numa união esperando pelo pior. Mas, na verdade, o acordo pode ser um facilitador da relação, pois resolve de pronto muitos conflitos que podem vir a surgir na constância e/ou na dissolução do casamento.