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Junho, 2010
Coordenador Técnico-Pedagógico
Pedro Sá
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“A abelha surpreende, pela perfeição das suas células de cera, a habilidade é maior do
que a de um arquitecto. Mas o que constitui a superioridade do arquitecto mais
medíocre sobre a mais exímia abelha é que ele constrói a célula na sua cabeça antes
de a construir na colmeia.”
K. Marx, Le Capital
Índice
1 Objectivos ............................................................................................................................................... 1
2 Conceitos estruturantes ......................................................................................................................... 2
2.1 Coerência de princípios no MJ..................................................................................................... 2
2.2 O sistema de Jogo (SJ) ................................................................................................................. 2
2.3 O Coordenador Técnico-pedagógico (CTP) é o “treinador dos treinadores” .............................. 5
2.4 Tempo de treino previsto igual a tempo de treino útil ............................................................... 5
2.5 Conteúdos de treino significativos e adaptados a cada escalão etário ....................................... 5
2.6 O trabalho como forma de aceder à excelência .......................................................................... 6
2.7 Ambiente de aprendizagem rico e diversificado ......................................................................... 6
2.8 Focos atencionais (etapas de formação) ..................................................................................... 8
2.9 Regulamento interno orientado para a apropriação de competências sociais e individuais
adequadas ................................................................................................................................. 11
2.10 Disciplina como condição essencial para ensinar ...................................................................... 11
2.11 Respeito pelo outro como condição essencial para aprender .................................................. 11
2.12 Paciência e soluções alternativas para jogadores potencialmente talentosos em estados
maturacionais atrasados ........................................................................................................... 10
2.13 Introdução em equipas de escalões superiores (contextos de superação) os jogadores em
estados maturacionais precoces ............................................................................................... 10
2.14 Assertividade ............................................................................................................................. 11
3 Organização da estrutura..................................................................................................................... 13
3.1 Presidente.................................................................................................................................. 15
3.2 Director da Formação ................................................................................................................ 15
3.3 CTP ............................................................................................................................................. 15
3.4 Comissão Permanente de Avaliação do Projecto (CPAP) .......................................................... 16
3.5 Departamento Jurídico .............................................................................................................. 16
3.6 Departamento de Marketing e Merchandising ......................................................................... 17
3.7 Coordenador dos Directores ..................................................................................................... 17
3.8 Director Equipa .......................................................................................................................... 17
3.9 Departamento de Scouting ....................................................................................................... 18
3.10 Treinadores................................................................................................................................ 18
3.11 Coordenador do Departamento Clínico .................................................................................... 19
3.12 Fisioterapeutas .......................................................................................................................... 19
3.13 Serviços Administrativos ........................................................................................................... 19
3.14 Técnico de Equipamentos ......................................................................................................... 20
1 Objectivos
1
2 Conceitos estruturantes
O enquadramento conceptual deste projecto define as suas linhas de orientação
metodológica, por um lado, e contribui para a emergência de uma cultura própria e
identificadora da SEA.
Estes são conceitos estruturantes, pois pretendem definir as linhas de actuação do projecto, a
sua filosofia técnico-pedagógica e a gestão do fluxo informativo.
O MJ, pela complexidade da sua estruturação, será apresentado num mapa conceptual através
de uma aplicação informática e poderá ser consultado e analisado pelos intervenientes no
processo (login na aplicação) através da internet.
Em princípio, nos escalões de Infantis e Iniciados a opção pelo SJ variante e, muito mais, pelo
SJ de recurso só se fará em casos extremos de adaptação a circunstâncias particulares e
sempre com fundamentação técnico-pedagógica em acordo com o Coordenador Técnico-
pedagógico (CTP).
O SJ principal para o escalão de Escolas será o 1:3:1:2 e terá como variante o 1:3:2:1.
Procura-se assim, elevar a capacidade jogo dos jogadores através de exercícios situacionais
que recriem contextos de adversidade de modo a provocar comportamentos congruentes com
o MJ recorrendo à manipulação, e o consequente constrangimento táctico-técnico, das suas
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variáveis espaço, tempo, número de jogadores, número permitido de toques na bola, regras,
etc – exercícios táctico-técnicos em regime físico-psico-cognitivo.
Não está colocada de lado a hipótese de, em condições especiais e devidamente justificadas,
se recorrer a situações mais analíticas para o refinamento de uma técnica específica nos
escalões etários mais baixos. Contudo, logo que possível deve ser integrada em situações mais
complexas e solicitada sob formas jogadas. Por exemplo, a técnica do passe pode ser
exercitada analiticamente durante curtos períodos de tempo, após os quais deve ser
exercitada em contexto mais complexo e, sempre que possível, sob formas jogadas.
Os exercícios de treino a conceber terão que estar subordinadas aos problemas do jogo e à
forma que o MJ aponta para a sua resolução. A sua periodização, que corresponde ao
incremento da complexidade de resolução dos problemas do jogo, terá em linha de conta uma
progressiva evolução ao longo dos escalões etários e as possibilidades das equipas e dos
jogadores em resolve-los.
Como orientação geral é sugerido que o planeamento deva ter em linha de conta os seguintes
aspectos:
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Exercícios tácticos em regime técnico-físico-psico-cognitivo…
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▪ A complexificação crescente dos comportamentos futebolísticos de acordo com o MJ, de
forma a reflectir-se positivamente no aumento da qualidade do jogo;
▪ O apelo constante à rápida resolução das situações de jogo através de estratégias como a
aplicação de regras especiais nos exercícios de treino (por exemplo: redução do número de
toques permitido na bola/jogador, “a bola não pode parar”, tempo limite para
cumprimento de determinadas acções de jogo, etc) – “velocidade mental” e “velocidade
colectiva”;
Assim, o treino destas capacidades ocorrerá de forma analítica e com tempos e intensidades
de exercitação específicos para cada escalão etário.
A pliometria, pelas suas características, tem como objectivo desenvolver a força explosiva com
repercussão nas acções do jogo que solicitam rápidas acelerações/travagens, saltos, etc. Os
exercícios a utilizar serão: saltos em profundidade, multi-saltos, acelerações/travagens com
mudança de direcção e sentido da corrida.
A força média e superior tem como objectivo o constante equilíbrio de força dos membros
inferiores com o tronco e com os membros superiores. Pretende-se que os jovens jogadores
tenham um desenvolvimento estrutural o mais harmonioso possível e actuar de forma
preventiva em relação a algumas lesões crónicas, nomeadamente a pubalgia. Os exercícios a
utilizar serão os “habituais” abdominais, dorso-lombares e flexões-extensões de braços com
recurso ou não a máquinas de musculação.
2
Os exercícios pliométricos são aqueles que potencializam a capacidade elástica do músculo através do
ciclo excêntrico-concêntrico-excêntrico (Moura et al, 1998).
4
A coordenação tem uma repercussão positiva na aprendizagem das habilidades motoras.
Assim, sobretudo nas idades mais baixas, onde a aprendizagem das habilidades motoras
específicas do futebol e da motricidade em geral se revela mais significativa, os exercícios de
coordenação, nomeadamente os de aquisição de uma boa técnica de corrida, devem fazer
parte de todas as sessões de treino.
Embora a responsabilidade directa de orientação dos treino e jogos das equipas sejam da
responsabilidade dos seus respectivos treinadores, a supervisão de todos processos didáctico-
pedagógicos cabe ao CTP.
Os treinadores devem cumprir e fazer cumprir o horário dos treinos, preparando com a
antecedência necessária a sessão de treino e implementar rotinas de gestão do grupo de
trabalho (colocar/arrumar material e agrupar para transmitir informação, por exemplo).
3
Se o músculo está estirado no seu comprimento óptimo, existe uma sobreposição óptima dos
miofilamentos de actina e miosina. Quando o músculo é estimulado, a formação de pontes leva a uma
contracção máxima.
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2.8 Conteúdos de treino significativos e adaptados a cada escalão etário
A qualidade da prática deve assumir preponderante importância na planificação das sessões
de treino. Os conteúdos de treino devem ser significativos para a evolução dos jogadores e do
crescimento da equipa, nomeadamente, na consolidação do MJ, no acrescentar de detalhes a
esse mesmo MJ, estabelecer critérios de sucesso orientados para a qualidade táctica e técnica
dos jogadores, assegurar um tempo de prática adequado para a consolidação de
comportamentos desejáveis, etc.
A planificação das sessões de treino e, por sua vez a escolha dos seus conteúdos, terão que
estar em concordância com o escalão etário a que diz respeito. Além dos aspectos da gestão
do tempo de exercício, pausas e número de séries, os treinadores terão que adaptar os
conteúdos ao processo de crescimento quer dos jogadores quer da equipa, não
desconsiderando que, normalmente, só se consegue aprender o objectivo do exercício, após
“aprender o exercício”, ou seja, a sua organização, gestão e desenvolvimento.
A diversificação das propostas de conteúdos de treino deve ser tão ampla quanto possível,
garantindo, por essa via também, que o jogador poderá explorar, experimentar e consolidar
um número alargado de habilidades e competências.
Claro que apesar da diversificação acima referida, não se deve esquecer o princípio da
repetição sistemática do treino, pois só repetindo (…sem repetir!) se podem consolidar as
habilidades. Por isso, deve recorrer-se a situações jogadas, com constrangimentos de tempo,
espaço, relação entre o número de jogadores, etc. em que o ponto de partida para a
construção dessas propostas de conteúdos de treino seja o MJ.
A riqueza e diversificação das propostas dos conteúdos de treino deve ser entendida também
pelo acrescentar de detalhes à organização do jogo – dinâmica do SJ -, aumentando a sua
complexidade.
Os treinadores devem orientar os seus jogadores para a obtenção de vitórias parciais e não
necessariamente somente orientadas para o jogo. Antes de “ganhar um jogo” devemos ganhar
competências para o ganhar, porque se assim não for, corremos o risco de, ao perder ou
empatar um jogo, TUDO perder, inclusive os jogadores.
Abaixo seguem algumas pequenas vitórias que somadas, talvez multiplicadas, nos fazem
ganhar com mais segurança.
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...ganhar todos os treinos!
...
Assim, a consequência será ganhar mais jogos, mais campeonatos e, mais importante, mais
jogadores!
▪ Autodisciplinado, responsável
4
Adaptado de Jorge Araújo, Revista Horizonte, Vol. XVII, nº 100, 2001
7
▪ Saber adquirido + Transpiração + Inspiração
Dominar os princípios do MJ
Escolinhas
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Infantis
Iniciados
Juvenis
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2.16 Paciência e soluções alternativas para jogadores potencialmente
talentosos em estados maturacionais atrasados
Os jovens que nascem mais perto do limite das divisões dos escalões etários, normalmente
coincidentes com o final do ano civil (Dezembro), parecem ficar desfavorecidos no acesso a
altos níveis de rendimento no desporto relativamente àqueles que nascem no início do ano
(Musch, Jochen, 2001). Por exemplo, a diferença entre um indivíduo que nasça em 31 de
Dezembro e outro que nasça em 1 de Janeiro do ano seguinte é de apenas um dia. Mas, no
panorama desportivo e, particularmente em Portugal e no futebol, na sua inscrição ficarão
distanciados por um ano e, no caso de o primeiro estar no limite do escalão, por dois.
A tendência geral é que os jogadores que chegam a mais altos rendimentos tenham nascido
nos primeiros meses do ano. No caso dos 30 pré-convocados para a selecção nacional de
futebol para o Mundial 2010, na Africa do Sul, 40% deles nasceram entre Janeiro e Março e só
17% nasceram entre Outubro e Dezembro.
A idade relativa não é considerada na divisão dos escalões etários (escolas, infantis, iniciados,
juvenis e juniores no futebol), ainda com a agravante de estes escalões compreenderem dois
anos.
A existência de duas equipas por escalão é fundamental para desagravar esta tendência, mas
outras estratégias devem ainda ser consideradas, pois o compromisso entre o “ganhar os
jogos” e “ganhar os jogadores” deve ser efectivo e não retórico.
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relativamente superior à verificada no seu escalão de competição devem ser inseridos, pelo
menos, no escalão superior.
Esta transição deve ser mais efectiva entre a equipa de primeiro e segundo ano, quando
existirem.
No entanto, este conceito tem uma regra a ser cumprida. O jogador que está inserido num
escalão acima do seu, sempre que não jogar em dois jogos consecutivos, deve ser convocado
para o jogo seguinte da sua equipa de origem. O jogador deverá ser considerado como parte
totalmente integrante da estratégia do treinador para esse jogo, desde que o jogador não
tenha infringido o regulamento interno e se encontre em condições de forma desportiva para
a competição.
Por exemplo, não deve ser permitido aos jogadores e treinadores utilizar palavrões, assim
como, demonstrar atitudes de civismo.
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno é condição essencial a ser adoptada pelos
treinadores e funciona como primeira estratégia para estabelecer a disciplina.
Todas as estratégias adoptadas com o objectivo de manter a disciplina nos treinos e jogos
devem ser partilhadas com o CTP e em reuniões de treinadores.
2.21 Assertividade
O comportamento assertivo pode ser definido como aquele que envolve a expressão directa,
pela pessoa, das suas necessidades ou preferências, emoções e opiniões sem que, ao fazê-lo,
ela experiencie ansiedade indevida ou excessiva, e sem ser hostil para o interlocutor. É, por
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outras palavras, aquele que permite defender os próprios direitos sem violar os direitos dos
outros5.
A comunicação entre elementos de uma organização tende a gerar, por vezes, entropia, ou
seja, informação inútil, quer pela forma como foi produzida, quer pelo seu conteúdo.
Os fluxos de informação devem ser o mais directos possível, evitando a intermediação. Neste
aspecto, existe uma excepção por se achar que pode existir um conflito de interesses que, por
sua vez, pode inviabilizar a assertividade. Trata-se da comunicação entre treinadores e
encarregados de educação. Aqui, o CTP servirá sempre de intermediário.
Por exemplo, a cooperação entre os treinadores para o processo de formação dos jogadores é
de primordial importância, permitindo que aquele se faça com o mínimo de atropelos e
descontinuidades. Assim, quer nas reuniões marcadas para o efeito, quer em momentos
informais, deve haver entre os treinadores um forte espírito crítico e a respectiva aceitação,
fomentando o crescimento de um corpo comum de ideias.
5
Assert yourself, M.D. Galassi e J.P. Galassi, Human Sciences Press, traduzido e adaptado por Catarina
Dias e Guiomar Gabriel, GAPsi- Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
(https://dspace.ist.utl.pt/bitstream/2295/158363/1/Assertividade.pdf)
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3 Organização da estrutura
Apesar de se entender uma estrutura organizativa como um sistema complexo em plena
(re)construção com múltiplas sinergias, importa orientar os canais preferenciais de
comunicação da informação, bem como da responsabilidade hierárquica da tomada de
decisões. Nesse sentido, é fundamental que cada elemento da estrutura conheça e cumpra as
suas funções de forma que os seus contributos não se sobreponham aos demais e, por outro
lado, contribuam decisivamente para o sucesso da mesma.
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Organograma
3.1 Presidente
a) Exercer funções de direcção sobre as sub-estruturas hierarquicamente
dependentes, usufruindo de voto de qualidade em decisões sobre matérias que
forem alvo de votação nessas mesmas sub-estruturas;
b) Assegurar as condições de implementação e operacionalização do presente
projecto;
c) Nomear os elementos para os restantes cargos directivos;
d) Contratar, em colaboração com o Director da Formação e o CTP e segundo os
critérios a definir, os quadros técnico, administrativo, clínico e de apoio logístico.
3.3 CTP
a) Exercer funções de coordenação técnica e didáctico-pedagógica junto do quadro de
treinadores assegurando o cumprimento das orientações metodológicas propostas
no MJ, de treino e de jogador do projecto;
b) Exercer funções de coordenação entre o quadro de treinadores, Departamento de
Psicologia, Departamento Clínico e Coordenador dos Directores;
c) Programar e planear a época desportiva;
d) Reunir mensalmente com o quadro de treinadores do departamento (no início da
época desportiva deve reunir com maior assiduidade);
e) Avaliar o processo e os resultados do projecto, suportados num relatório anual;
f) Sugerir à CPAP, em colaboração com os treinadores, a subida de escalão dos
jogadores referenciados, garantindo sempre a adequação e o propósito pedagógico
dessa decisão;
g) Cooperar com as equipas técnicas no acompanhamento e controlo do rendimento
escolar dos jogadores;
h) Afixar semanalmente a programação semanal do departamento;
i) Elaborar as fichas de trabalho do departamento;
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j) Colaborar na actualização da base de dados clínico-desportiva dos jogadores;
k) Planear e organizar eventos promocionais e/ou de formação;
l) Planear e organizar eventos para selecção de talentos;
m) Sugerir alterações ao Regulamento Interno;
n) Zelar pela aplicação rigorosa do Regulamento Interno em colaboração com os
treinadores e directores;
o) Dar parecer sobre os jogadores indicados pelo Departamento de Scouting que
apresentam potencial para integrar o projecto.
p) Supervisionar os treinos e os jogos das equipas.
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d) Participar na resolução de contenciosos que envolvam o projecto.
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d) Elaborar a ficha oficial para cada jogo;
e) Registar em ficha própria os cartões atribuídos, o tempo de jogo e os golos
marcados e sofridos por cada jogador em cada jogo;
f) Comunicar ao Coordenador dos Directores e ao treinador factos anómalos de
conteúdo disciplinar;
g) O Director de Equipa pode ser coadjuvado por um Director Adjunto.
3.10 Treinadores
a) Planear, orientar e avaliar os treinos previstos no plano semanal de acordo
com a metodologia de treino adoptada e tendo como finalidade o
desenvolvimento da capacidade de jogo dos jovens jogadores em
conformidade com o MJ;
b) Orientar os jogos da sua equipa de acordo com MJ, mantendo uma atitude
pedagógica e de rigor disciplinar para com os jogadores;
c) Reunir mensalmente com o CTP;
d) Sob o ponto de vista desportivo, manter actualizada a base de dados
respeitante aos jogadores da sua equipa;
e) Por sugestão do CTP e em colaboração com o Departamento de Scouting,
observar jogadores de outras equipas e de outros quadros competitivos que
apresentem potencial futebolístico capaz de integrar o projecto, elaborando o
respectivo relatório;
f) Enriquecer o seu currículo através da frequência de cursos de Treinadores e
acções de formação.
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3.11 Coordenador do Departamento Clínico
a) Coordenar o Departamento Clínico, assegurando a correcção e oportunidade
dos diagnósticos e tratamentos proferidos pelos fisioterapeutas do
departamento;
b) Observar os jogadores que apresentem lesões e registar os respectivos
diagnósticos e tratamentos;
c) Manter actualizada a base de dados respeitante aos jogadores que contraem
lesões ou são afectados por doenças;
d) Assegurar a prevenção de doenças e a promoção da higiene através de acções
de sensibilização junto dos jogadores e dos fisioterapeutas;
3.12 Fisioterapeutas
a) Planear e coordenar em colaboração com o Coordenador do Departamento
Clínico os tratamentos dos jogadores lesionados;
b) Assegurar a presença nos treinos de acordo com o plano semanal;
c) Registar em ficha individual própria a origem e o tratamento proposto para
cada jogador lesionado;
d) Consultar o Coordenador do Departamento Clínico em caso de dúvida ou lesão
considerada grave;
e) Realizar os tratamentos planeados aos jogadores;
f) Assegurar, em colaboração com o CTP e os treinadores, a recuperação
completa dos jogadores pós-lesão;
g) Acompanhar as equipas durante os jogos para os quais for designado;
h) Colaborar com o Coordenador Clínico na actualização da base de dados
respeitante aos jogadores que contraem lesões ou são afectados por doenças;
i) Enriquecer o currículo através da frequência de cursos e acções de formação
na sua área de intervenção.
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e) Elaborar guias e relações, a enviar ao Estado ou outras entidades, das
importâncias de retenção na fonte, de impostos do IVA e de quaisquer outras
que lhes pertençam e lhes sejam devidas;
f) Preparar os processos relativos à inscrição dos jogadores junto dos organismos
responsáveis pela organização dos quadros competitivos;
g) Proceder à recepção, abertura, classificação e registo de toda a
correspondência entrada;
h) Manter em depósito o material de uso corrente indispensável ao regular
funcionamento dos serviços administrativos da academia;
i) Exercer funções de atendimento ao público.
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