Você está na página 1de 5

Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua convertendo energia mecânica em elétrica,

através de indução eletromagnética. É constituído por um ímã e uma bobina.


A energia mecânica (de um rio, por exemplo) faz girar um eixo ao qual se encontra o ímã,
fazendo alternar os polos norte e sul na bobina e por indução geram uma energia elétrica. O
contrário, ou seja, a bobina no eixo, também é possível.

As polaridades são invertidas a cada 180 graus de rotação para que o dínamo gere uma
corrente contínua, ao contrário dosalternadores, que transformam energia de movimento
em energia elétrica alternada, ou seja, que possuem pausas, mas estas pausas são tão rapidas
que nada se percebe.

Como funciona um Dínamo?


O dínamo é constituído por um imã fixo em um eixo móvel, ao redor deste eixo existe uma
bobina (fio condutor enrolado, constituindo um conjunto de espiras). Não existe contato
físico entre o imã e a bobina. No caso do dínamo de bicicleta, o movimento de rotação da
roda, ou da correia, é transferido para o eixo do dínamo.

É um gerador de eletricidade, um aparelho que transforma Energia Mecânica em Energia


Elétrica.

Hans Orsted observou que a agulha de uma bússola oscilava quando aproximada de um
fio condutor percorrido por corrente elétrica. Michel Faraday se interessou pelo fenômeno
e após alguns experimentos, observou que quando um imã se move próximo de um
circuito elétrico, a corrente elétrica do circuito é alterada. Este fenômeno, chamado de
indução magnética é explicado pela Lei de Lenz, que estabelece: o sentido da corrente
induzida é oposto da variação do campo magnético que a gera.

Logo, sabemos hoje que a variação de campo magnético gera corrente elétrica. No
dínamo o imã gira com a bobina ao seu redor. Este movimento gera a variação do campo
magnético do imã, surgindo então, uma corrente elétrica no conjunto de espiras da bobina.
Esta corrente elétrica é utilizada para acender o farol do bicicleta, ou qualquer led que seja
instalado no circuito.

Este mecanismo funciona de acordo com o princípio de conservação de energia, ou seja,


parte da energia utilizada para girar a roda da bicicleta é transformada em energia elétrica
através da indução magnética.
Uma lanterna a dínamo é uma de diversas variedades da lanterna elétrica que funcionam com
a eletricidade gerada pelo poder do músculo do usuário (energia mecânica) que pode ser de
vários métodos diferentes, como rodar uma manivela ou apertar um gatilho. Assim não
precisam a recolocação das baterias, ou do recarregamento de uma fonte elétrica. A fonte
luminosa pode ser um bulbo incandescente diminuto ou um diodo luminescente (LED)

A energia limpa pode ser classificada como energia renovável, porque é produzida com o uso
de recursos renováveis (movimento da água, luz solar, vento). Em contrapartida existem as
fontes não renováveis, como petróleo, que mais cedo ou mais tarde ficará extinto. Este
acontecimento seria visto como um bem para a nação, uma vez que os mais perigosos
poluentes provêm da queima de combustível oriundo de fonte não renovável.
Numa usina hidrelétrica, a máquina responsável pela produção de energia
elétrica se chama gerador. Trata-se de uma máquina rotativa composta de um
estator, onde estão localizadas as bobinas de fio e de um rotor elétrico, que
vem a ser o núcleo de ferro das experiências que descobriram a energia
elétrica.

Na experiência de laboratório, a bobina é girada, enquanto o núcleo está


parado. Na prática, é mais fácil girar o rotor e manter o estator (bobinas)
parado que o inverso. O campo magnético é fornecido por um ímã ou uma
excitatriz que polarizará este rotor.

Mas o que fará girar este rotor? Dependendo de outra característica do gerador
(i.e. quantos dipolos têm), o gerador terá que girar o suficiente para produzir
uma tensão elétrica com freqüência de 60 ciclos ou Hertz, que é a freqüência
adotada em todo o sistema elétrico brasileiro. Alguns países, como Inglaterra
e Japão, operam em 50 Hertz.

Quanto mais dipolos menos giros por segundo para se obter 60 Hertz. Assim,
se um gerador tem 4 dipolos, precisará girar a 900 rotações por segundo para
criar uma tensão de 60 Hertz, 1.800 rotações por minuto se tiver dois dipolos.

F= pn/60

onde F é o valor da freqüência obtida quando o produto do número de dipolos


(p) e rotação (n) é dividido pelo tempo de 60 segundos.

O que produzirá esta rotação no eixo do gerador?


Acoplado ao eixo do gerador está uma turbina, que é uma máquina projetada
para suportar uma pressão mecânica e produzir um efeito cinético.

Até aqui, uma usina hidráulica e térmica e mesmo nuclear, não tem diferença.

A diferença começa a aparecer quando determinamos que fluido irá mover a


turbina e como obteremos este fluido nas condições necessárias a manter o
conjunto turbina-gerador, ou turbogerador, na velocidade específica que
produzirá energia elétrica numa base confiável e constante e que atenda as
necessidades dos consumidores que estão ligados a este sistema elétrico.

Apesar de ter apresentado no ano passado o maior índice de energia gerada por fontes
renováveis dos últimos 18 anos, o Brasil ainda precisa avançar na geração de energia limpa,
de acordo com a organização não governamental (ONG) Greenpeace.

Para o coordenador da campanha de energias renováveis da ONG, Ricardo Baitelo, apesar de


positivo, o aumento da participação de energias renováveis na matriz brasileira não pode ser
considerado significativo.

O balanço energético nacional, divulgado ontem (29) pela Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), mostra que as fontes renováveis de energia, que incluem a geração por meio de
hidrelétricas, biomassa e produtos da cana-de-açúcar, foram responsáveis por 47,3% da
geração de energia no país no ano passado, o maior índice desde 1992.

Baitelo disse que o resultado estava previsto, já que em 2008 houve um acionamento muito
grande de termelétricas fósseis, que diminuiu no ano passado devido à grande quantidade de
chuvas, que permitiram o maior uso de energia gerada pelas hidrelétricas.

Uma das maiores bandeiras defendidas pelo Greenpeace na área energética é a necessidade
de aumentar o uso de energia eólica no Brasil, considerado por Baitelo ainda pequena. Ele
lembra que o governo irá realizar um leilão de energias renováveis ainda no primeiro semestre
deste ano, mas as usinas movidas a vento vão demorar para entrar em operação.

“Ainda vai levar um tempo após o leilão para que essas novas eólicas sejam construídas e
terem um papel significativo na matriz brasileiras, como já acontece em outros países”, afirmou.

Segundo a EPE, a participação de energia eólica na matriz elétrica do país seguiu a tendência
dos últimos anos, crescendo 5,1% em 2009 em relação ao ano anterior. Mesmo assim, essa
fonte correspondeu a 0,2% do total de energia gerada no ano passado.

Na opinião do presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, “a matriz elétrica brasileira
é de deixar qualquer país orgulhoso no atual cenário mundial”. Segundo ele, o Brasil é um dos
países com a matriz elétrica mais limpa do mundo, graças ao seu potencial hidrelétrico, mas
ainda precisa de energia térmica para que não fique totalmente sujeito às oscilações climáticas.

“O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem o privilégio de poder fazer as melhores
escolhas sem ter que botar a carapuça de grande poluidor global, muito pelo contrário”, avalia.
Segundo Sales, não é possível gerar a quantidade de energia necessária para o crescimento
do país apostando apenas em fontes alternativas.

“Se o Brasil precisa ter 3,5 mil megawatts novos de energia por ano, é claro que é inviável
imaginar isso sendo produzido apenas com painéis solares ou com energia eólica. Essas
energias são complementares e têm sua inserção viabilizadas em situações específicas. Não
se deve imaginá-las como capazes de suportar a expansão da demanda de energia que o
Brasil tem para poder suportar o ritmo de crescimento da nossa economia”, disse.

Você também pode gostar