Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O nosso organismo possui mecanismos de defesa que podem ser diferenciados quanto a sua
especificidade, ou seja, existem os específicos contra o antígeno ("corpo estranho") e os
inespecíficos que protegem o corpo de qualquer material ou microorganismo estranho, sem
que este seja específico.
O organismo possui barreiras naturais que são obviamente inespecíficas, como a da pele
(queratina, lipídios e ácidos graxos), a saliva, o ácido clorídrico do estômago, o pH da
vagina, a cera do ouvido externo, muco presente nas mucosas e no trato respiratório, cílios
do epitélio respiratório, peristaltismo, flora normal, entre outros. Se as barreiras físicas,
químicas e biológicas do corpo forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em
outra fase. Nos tecidos, existem células que liberam substâncias vasoativas, capazes de
provocar dilatação das arteríolas da região, com aumento da permeabilidade e saída de
líquido. Isso causa vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor, conjunto de
alterações conhecido como inflamação. Essas substâncias atraem mais células de defesa,
como neutrófilos e macrófagos, para a área afetada.
Biblioteca de Doenças
Auto-Hemoterapia
Dr. Luiz Moura
Prof. Dr. José de Felippe Junior
Dra Berenice Wilke
Definição
LuizMoura
Sumário
A técnica é simples: retira-se o sangue de uma veia comumente da prega do cotovelo e aplica-
se no músculo, braço ou nádega, sem nada acrescentar ao sangue. O volume retirado varia de
5ml à 20ml, dependendo da gravidade da doença a ser tratada. O sangue, tecido orgânico,
em contato com o músculo, tecido extra-vascular, desencadeia uma reação de rejeição do
mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz mais monócitos que vão colonizar
os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos. Antes da aplicação do
sangue, em média a contagem dos macrófagos gira em torno de 5%. Após a aplicação a taxa
sobe e ao fim de 8h chega a 22%. Durante 5 dias permanece entre 20 e 22% para voltar aos 5%
ao fim de 7 dias a partir a aplicação da auto-homoterapia. A volta aos 5% ocorre quando não há
sangue no músculo.
Histórico
Em 1911, F. Ravaut registra: modo de tratamento auto (uno mismo, haima – sangra)
empregado em diversas enfermidades infecciosas, em particular na febre tifóide e em
diversas dermatoses. Ravaut usa a auto-hemoterapia em certos casos de asma, urticária e
estados anafiláticos (dicionário enciclopédico de medicina, T.1 de L. Braier).
WWW.MEDICINAINTERATIVA.NET
Stedman - Dicionário Médico - 25a edição - 1976 - pág 129 - Auto-hemotherapy - auto-
hemoterapia - tratamento da doença pela retirada e reinjeção do sangue do próprio
paciente. '
Entretanto foi o professor Jesse Teixeira que provou que o S.R.E era ativado pela auto-
hemoterapia em seu trabalho publicado e premiado em 1940 na Revista Brasil - Cirúrgico, no
mês de Março. Jesse Teixeira provocou a formação de uma bolha na coxa de pacientes,
com cantárida, substancia irritante. Fez a contagem dos macrófagos. antes da auto-hemoterapia,
a cifra foi de 5%. Após a auto-hemoterapia a cifra subiu a partir da 1a hora chegando após 8
horas a 22%. Manteve-se em 22% durante 5 dias e finalmente declinou para 5% no 7° dia após
a aplicação.
Ação Terapêutica
Entre 1943 e 1947, quando cursava a Faculdade Nacional de Medicina apliquei a auto-
hemoterapia cumprindo ordem de meu pai, Professor Pedro Moura, nos pacientes que ele
operava na Casa de Saúde S. José no Rio de Janeiro. A primeira aplicação era feita na
residência do paciente e a 2a , 5 dias depois na Casa de Saúde no quarto do paciente e era
sempre de 10ml.
cirurgião geral, Dr. Pedro Moura adotou este método face ao sucesso do Professor Jesse
Teixeira que registrou em 150 cirurgias as mais variadas, 0% de complicações infecciosas post-
operatórias em 1940.
Sugeri ao colega que procurasse o angiologista, Dr. Antonio Vieira de Melo. Este decidiu fazer
arteriografia da femural direita sendo constatada obstrução de cerca de 10cm ao nível do
terço médio da coxa direita. O angiologista disse ao Dr. Garófalo que resolveria o problema com
uma prótese que substituiria o segmento da artéria femural obstruída.
O Dr. Garófalo disse ao angiologista que "não quero me tornar um homem biônico, amanhã
terei outra artéria obstruída e terei que colocar novas próteses". Vou resolver o problema com a
auto-hemoterapia.
A Dra. Ryssia que tinha sido residente em Clínica Dermatológica nos Estados Unidos da
América, em Nova York para onde convergiam os pacientes com E. S. P., disse que pouco
podia fazer pela paciente, pois aquela Clínica era nada mais que um depósito de
esclerodérmicos"
Iniciei o tratamento da paciente com E.S.P., no dia 10/09/1976. Para provocar o desvio
imunológico e assim aliviar a paciente apliquei. 5ml de sangue em cada deltóide e 5m em
cada glúteo, de 5 em 5 dias. A paciente já não caminhava há 8 meses e não deglutia
sólidos, só líquidos, devido a estenose do esôfago. Dia 10/10/1976 a paciente saia
andando do Hospital, com alta melhorada assinada pela Dra. Ryssia.
A paciente continuou o tratamento com a dose reduzida para 10 ml de sangue por semana. Em maio
de 1977 a paciente A.S.O. foi reinternada para avaliação, sendo constatada grande
melhora em relação ao dia 10/10/1976 quando teve alta no ano anterior.
Surgiu na ocasião um concurso patrocinado pelo Laboratório Roche – Hospital Central da
Aeronáutica. Redigimos então um trabalho minuciosamente documentado tanto com exames
complementares como também com fotografias em slides da paciente em setembro de 1976
e maio de 1977. O concurso cujo tema era originalidade não publicou o trabalho.
A partir deste caso em que a auto-hemoterapia comprovou ser poderosa arma terapêutica
em doenças auto-imunes passei a aplicá-la também em doenças alérgicas com excelente
resultado. Apresentarei resumidamente alguns casos que merecem destaque:
• Em 1978, minha filha que vive na Espanha tinha ovários policísticos, não ovulava,
era estéril. Solicitei ao Dr. Pedro - ginecologista e obstetra - que fizesse a auto-
hemoterapia de l0 ml semanais.
• Após 6 meses ela engravidou, e repetido o exame com insuflação tubária, já não
haviam mais cistos. O Dr Pedro fez o parto de meus netos, um casal hoje com 20 e
21 anos respectivamente e prosseguiu aplicando DIU ao longo de 20 anos a fim de
evitar gravidez indesejada.
• 1982 - M - (F) - A paciente aluga cavalos para turistas em Visconde de Mauá. Foi
picada por uma aranha armadeira em sua perna direita, que gangrenou, ficando
exposta a tíbia. Foi internada na Sta. Casa de Rezende onde foi decidida a
amputação. Já na mesa de cirurgia a paciente decidiu que não aceitava a
amputação da perna, como preconisava o instituto Butantã para estes casos.
Assinou termo de responsabilidade e foi liberada. Me procurou e eu institui a auto-
hemoterapia e a lavagem da ferida com solução de cloreto de magnésio como fazia
Pierre Delbet, cirurgião na guerra de 1914 a 1918. Em 20 dias a paciente estava
curada, trabalhando com sua perna até hoje.
VOL. II MARÇO DE 1940 N U M: 3
B R A S I L - C I R U R G I C O
ORGÃO OFICIAL DA SOCIEDADE MEDICO - CIRÚRGICA DO HOSPITAL
GERAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO RIO DE JANEIRO
______________________
Fundadores :
Redação e Administração
_______________________
(1) — Agradecemos a intelligente e proveitosa collaboração do Dr. Annibal Luz, distincto
collega e amigo de todas as horas.
Março – 1940
COMPLICAÇÕES PULMONARES POST-OPERATORIAS
1) — intervenções :
Appendicectomias............................................................... 56
C. R. hérnia inguinal ....................................................... 29
Laparatomias exploradoras .............................................. 11
C. R. hérnia inguinal estrangulada .................................. 7
Gastrectomias ...................................................................... 5
Fistulotomias........................................................................ 5
Hemorrholdectomias ............................................................ 5
Inversões da vaginal .......................................................... 5
Sepultamento de ulceras gastro-duodenaes perfuradas.... 4
Operação de Ivanissevitch................................................. 3
Operação de Ombredanne (ectopia testicular) ............ 3
Emasculações totaes............................................................. 3
Anus ilíacos .......................................................................... 3
2) — Anesthesias :
Local..................................................................................... 62
Balsoformio ........................................................... ............. 50
Rachidiana ........................................................................... 20
Ether .................................................................................... 10
Peridural segmentaria ...................................................... 5
Eunarcon .......................................... .................................. 3
3) — Diagnósticos :
Appendicites ........................................................................ 51
Hérnias inguinaes .............................................................. 24
Hérnias inguinaes estranguladas ................................... 7
Fistulas anaes..................................................................... 6
Feridas penetrantes do abdomen ................................... 6
Hemorrhoidas ...................................................................... 5
Hydroceles da vaginal ............................ ........... .............. 5
Não resta duvida que as complicações infectuosas, segundo o critério por nós
estabelecido; são prevenidas seguramente pela prática da autohemotransfusão.
AUTOHEMOTRANSFUSÃO COMO PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PULMONARES
PÓS-OPERATÓRIA.
Nova York
________________________________________
________________________________________
4CIT. KYLEN. 1st, es berechtigt, das Bluteiwess als ein spezifisches Organ aufzufassen? Med. Klinik. 6:171, 1935
5 WIDAL, F. L’anaphylexie. Press Med., 37:4, 512, 1926.
6MUELLER, E.F. And Wiener, P. The mechanism of insulin action. Arcb. Of Int. Med., 37: 4, 512, 1926
7MUELLER, E. F. And Brutt, H. Die zentrale Bedeutung der Leber bei der natuerlichen. Abwehr von Infeklion. Munbc. Wcbnscbr., 2044:1929.
O sistema retículo-endotelial também é estimulado pela auto-hemoterapia. Recentes investigações fornecem
bases fundamentadas para estes efeitos. (Schurer.8)
Existe um método simples para testas os efeitos do estímulo dos tecidos subcutâneos e das células da parede
vascular. Uma cantárida de 1sq. cm, é aplicado na coxa por vinte e quatro horas. Uma vesícula que se forma, é aberta. O
fluido é retirado, centrifugado e colocado por um tubo em forma de "U". O sedimento é, então, embalado a vácuo e a
contagem dos glóbulos brancos é feita. (Kauffman.) A incidência normal de monócitos é por volta de 5 por cento. Após
oito horas da autohemotransfusão, a contagem dos glóbulos brancos, aumenta em 22 por cento, sendo que 20 por cento
ainda encontram-se presentes após um período de setenta e duas horas. A curva decresce gradualmente no período de
sete dias, retornando ao normal após algumas semanas.
O sistema retículo-endotelial também é capaz de armazenar matéria corante. A determinação
calorimétríca com Kongored (Schurer) revela uma grande reserva após a autohemotransfusão. Um outro teste utiliza um
índice bactericida após o método de Wright. Algumas horas após a injeção, o índice revela um crescimento; e após oito
horas alcança o pico máximo de 15 a 20 vezes o normal. Como o crescimento de monócitos, as mudanças no índice
bactericida provam o estímulo das forças defensivas do organismo, resultando em um aumento da resistência do corpo.
As investigações de Schurer sugerem que a absorção do sangue injetado inicia-se rapidamente. Sabemos
que a absorção de leite, monoproteicos e outras substâncias protéicas podem ser demonstradas após um período de
quatro a seis horas9. O sangue, em quantidade suficiente, é absorvido após nove horas e assim produzirá, nas vias
sanguíneas, o fermento chamado glycyltryptophanase.
Estímulos sanguíneos que formam tecidos no tutano dos ossos são reconhecidos, também, após as
injeções intramusculares de sangue ou outras fontes proteicas. Hoff9 e alguns outros puderam demonstrar estes importantes
sintomas como parte da terapia protéica.
Estas conclusões apontam para a sabedoria da autohemotransfusão imediatamente após a cirurgia, num
esforço para prevenir complicações pulmonares pós-operatórias.
Temos usado a autohemotransfusão em uma série de 300 casos cirúrgicos, injetando 20 c.c. de sangue fresco,
intramuscular, imediatamente após as cirurgias. Não foram registrados casos de complicações pós-operatórias como
bronquites ou pneumonias. Somente em um caso desenvolveu-se uma área de trombose nos pulmões, após a
operação. Tratavam-se de gastroenterostomia, colecistectomia, apendicectomia, histerectomia, ooforectomia, herniotomia,
tireoidectomia, mastectomia, etc., sob anestesia geral com gás e éter, ao invés de anestesia local. Complicações pós-
operatórias podem ocorrer em qualquer tipo de método anestésico, contudo a ausência de complicações
pulmonares, em nossas séries, indica que é a auto-noterapia responsável por bons resultados, e não o método
anestésico utilizado.
________________________________________
8 SCHURER-Waldeheim, F. Ueber die Wirloingsweise der Eigenblutbehandlung. Deutscb. Ztscbr. f. Cbir., 239:352:1933.
9 HOFF. F. Klinische Beitraege zur Frage der zcntralncrvoscsn Regulation dês Blutes. Klin. Wcbnscbr., 42, 1751. 1932
Existem, algumas vezes, insignificantes quantidades de sangue deixadas na feridas, sugerindo que a
absorção deste sangue pode render uma autohemotransfusão adicional necessária. As alterações físico-
químicos em todo o sangue a em seu soro, são tão cadas e rápidas que não há comparação que possa ser feita
entre drenar sangue das veias re-injetá-lo no músculo ou sangue deixado sobra a ferida para ser absorvido. Estes
dois processos são inteiramente diferentes.
CONCLUSÃO
1. A administração intramuscular de 20 c.c. de sangue autógeno, após cirurgias, tem efeito estimulante sobre
o sistema retículo-endotelial, bem como sobre o sistema simpático, que aumenta a atividade e resistência dos tecidos.
2. Este método não é perigoso. Estes procedimentos vem sendo usados em 300 casos, com bons
resultados na prevenção de complicações pulmonares pós-operatórias, com evidente redução de embolismo pós-
operatório.
AUTOHEMOTRANSFUSION IN PREVENTING POSTOPERATIVE LUNG
COMPLICATIONS*
The general effects upon the autonomic There is a simple method for testing the
nervous system are even more striking. After the effect of stimulating subcutaneous tissues and
injection of defibrinated blood, vascular reactions cells of vascular walls. A canthariden-plaster, i sq.
combined with reactions of the respective tissues cm. in size, is applied on the thigh for twenty-
occur ali over the body. four hours, A vesicle which formed is opened.
Widal and several others* The fluid is evacuated and brought into a "U"
observed a marked decrease in the number of tube and centrifuged. The sediment is air dried,
leucocytes in the entire peripheral vascular stained and a differential whrte blood count is
system. MuIIer and Petersen* demonstrated later done. (Kauffman.) The normal monocytes
that this peripheral decrease corresponds to an incidence is about 5 per cent. After an
increase of these cells ín the abdominal organs. autohemotransfusion the monocytes in the
With this increase in the number of leucocytes diíferential count increase to 22 per cent in eight
in the abdominal organs there is a corresponding hours and 20 per cent are still present after
increase of the tissue functions, particularly the seventy-two hours. The curve drops gradually
liver, accelerating the bile secre-tion and the within seven days and returns to normal after
7
detoxication procedures. several weeks. The reticulo-endothelial system is
It seems evident that these reactions also able to store dyes. Colorimetric determination
depend upon sympathetic or parasympa-thetic with Kongored (Schurer*) revealed a greater
stimulations initiated by the injection of reserve after autohemotransfusion. Another test
defibrinated blood. This also occurs with other utilizes a bactericidal index after Wright's
proteins. No effect upon the vasomotoric method. After injection the index shows an
systera, blood or tissues takes place after increase in a few hours and after eight hours
injection where the autonomic nerve supply of reaches a maximum of 15 to ao times normal. Like
the respective organs is severed. the increase in monocytea, the changes in the
The reticulo-endothelial system is also bactericidal index prove the stimulation of the
definitely stimulated by autohemotherapy. Recent defensive powers of the organism, resulting in
investigations give a well founded explanation for higher body resistance.
this effect. (Schurer.8)
Schurer's investigations suggest that that the afasorption of this blood may render an
the absorption of the injected blood starts rather additional autotransfusion unnecessary. The
quickly. We know that the absorption of milk, physiochemical changes in the whole blood and in
the serum are so delicate and occur so rapidly that no
novoprotein and other protein substances can
comparison can be made between blood drawn from
be demonstrated after four to six hours.9 Blood is
a vein and reinjected intramuscularly and blood left
absorbed after one hour in sufficient quantity to
in a wound to be afasorbed. These two processes
produce the ferment called glycyltrypto-phanase
are entirely different.
in the blood stream.
CONCLUSION
Stimulation of the blood forming tis-
sues in the bone marrow has also been definitely 1. The intramuscular administration
recognized after intramuscular injections of blood of 20 c.c. of autogenous blood after operation
or other foreign proteins. Hoff' and several others has a stimulating effect upon the reticulo-
could demonstrate this important symptom as a endothelial systera and the sympathetic
part of the therapeutic value of protein therapy. nervous systera which in turn increases
These conclusions point to the wisdom activity and resistance of tissues.
of autohemotransfusion immediately after 2. The method is without danger.
operation in an effort to prevent post-operative This procedure has been used in 300 cases with
lung complications. good results in the prevention of post-operative
We have used autohemotransfusion in a lung complications and possibly less frequent
series of 300 surgical cases, injecting 20 c. c. occurrence of postoperate embolism.
fresh blood intramuscularly immediately after REFERENCES
operation. No lung complications, as
1. ELFSTROM, C. and GRAFSTROM, A. A
postoperative bronchitis or pneumonia, were
preliminary report of experimente with heated blood
observed. Only one case developed a small
in the treat-ment of croupous pneumonia. N. Y,
thrombotic área in one lung five days after
Med. Jour., 68: 307, 1898.
operation. The operations performed were
2. BALFOUR. Brít. med. Jour., 1909. Cit.
gastroenterostomies, cholecystectomies,
Hoffheinz, S.: Eigenbluttherapie in der Chirurgíe.
appendectomies, hysterectomies, ovariotomies,
Ergebn. d. Cbir. u. Ortli., 22:152, 1929.
herniotomies, thyroidectomies, mastectomies, etc.,
3. SPIETHOFF, B. Zur therapeutischea
under general anesthesia with gás and ether,
Verwendung dei Eigenseruras. Muncb. med.
avertin as base and local anesthesia.
Webnsebr,. 521: 1913.
Postoperative complications may arise with any
4. CIT. KVLEN. Ist es berecfuigt, das
kind or method of anesthesia, but the absence of
Bluteiweiss ais ein spezifisches Organ
lung involvements in our series indicates that
aufzuíassen? Med. Klinik, 6: 171. 1935.
autohemotherapy and not the typc of
5. WIDAL. F. LVnaphylaxic. Presse
anesthesia applíed accounted for the good
med., 79; 781, 1921.
resulta.
6. MUELLER, E. F. and WIENER, P. The
There is sometimes a negligible amount of
mechanism of insulin action. Arcb. of Inl. Med.,
blood left in the wound, and it hás been suggested
37: 4,512,1926. Deutseb. Ztsebr. f. Cbir., 239: 352: 1933.
7. MUELLER, E. F. and BRUTT, H. Die 9. HOFF, F. Klinische Beitraege zur Frage
zentrale Bedeu-tung der Leber bei der natuerlichen der zentrol-nervoesen Regulation des Blutes. Klín.
Abwchr von Infektioneo. Muncb. med. Webnsebr., Webnsebr., 42, 1751, 1932.
2044: 1929.
8. SCHUKER-WALDHEIM, F. Ueber die
Wirkungsweise der Eigeoblutbehandiung.
IMUNOLOGIA
Imunoterapia:
o impacto médico do século
mais amplos, quase não restando ne- Infecciosas, da Panamerican Medical blastomicoses, doença de Chagas,
Association; Chairman do Comitê Latino-
nhum campo da patologia humana . Americano de Medicina Tro pical da
malária, doença de Crohn, linfomas,
ern que imunologia não tenha maior
A sso ci a çã o M éd i ca P a n a me ri c an a i carcinomas, leucemias, aterosclerose,
Consultor da Academia de Ciências dos
ou menor participação em seus Estados Unidos; e edltor coordenador do artrite reumatológica, lúpus
livro Veronesi Doenças Infecciosas e
mecanismos patogênicos. eritematoso, doenças auto-imunes
Parasitárias.
celulares envolvidos nos mecanismos imunitários. "Defects" of the immunological mechanism and their
3. "Defeito" do sistema imunológico e sua importance in the human pathology. Specific examples of
importância em patologia humana. Esta parte foi ilustrada clinical entities where most of the immunotherapy
com exemplos específicos de algumas entidades onde se experience was gathered were shown. 4. The influence of
acumulam maiores experiências na imunoterapia. malnutrition. age and pregnancy on the immunological
1. Blar. O. G. and cola: imunologia bélica aplicada. Ed. Guanabara Guanabara Koogan. Rio. 1972.
Koogan, Rio, 1973;
10.Mata, J. L. and Faulk, W. P. The Immune response of
2. Ciba Foundation Symposlum 25 (new series): Parasites In the
immunized hoat: mechanism of surviral. Elsevier Excerpta Med. mainourished subjects with special reference to measies. Arch. Lat.
Assoc. Scient. Amsterdam, London, N. York. 1974;
Amer. Nutric. 23 (3):345, 1973.
3. Faulk. W. P; Mata, L. J. and Edsall, G.: Effeccis of malnutrition
11.Neumann, C. G. and cols. Immunologic responses In
on the immune responce in humana. A review. Trop. Dis. Bull. 72:89,
mainourished children. Am. J. Clin. Nutr. 28:19, 1875.
1975;
12. PIotz, P. H. Auloimmunity In Hepatites Med. Clln. North Amer.
4. Gordon, B. L. and Ford, D. K.: Essentials of Immunology. F. A Davis
59:869. 1975.
Co. Philadelphia, 1971.
13.Rocha. H.; Antunes, L and Machado. J. A. Oftalmologia: novas
5.Greaves, M. F. and cols.: T and B Lymphocytes — Origins,
perspectivas imunologicaa. Medicina de Hoje, maio, 1975.
Properties and Roles in Immune Responses. Excerpta Medica.
14.Saba, T. M. Phyalology and Phyalopathology of the
Amsterdam, 1974.
Reticuloendothelial System. ArcH. Int. Med. 126:1031. 1970.
6.Halpern, B.:Corynebacterium parvum : Its application in 15.Scovill, W. A. and Saba, T. M. Humoral recognition Deficiency In
experimental a clinical oncology. Plenum Press. N. York, 1975. the Etiology of Reticuloendothelial Depression Induced by Surgery.
7.Hersh, E.M. and cols.:Immunonotherapy of Cancer In Man. Ann. Surg. 178:59, 1973.
Scientific Basis and Current Status. Charles C. Thomas Publ.. 16.Turk. J. L. Imunologia em Clinica Médica. 2.ª ed. Livr. Manole, S.
Springfield, Illinois, 1973 Paulo, 1973.
8.Holmes, E. C. and cols.: Immunotherapy of Malignacy in Humana. J. 17. Van Furth, R. Mononuclear phagocytes In Immunity, Infection
ª 232 (10): 1052, 1975. and pathology. Blackwell Scientific Publ. Oxford, London. Edimburgh,
9.Humphrey, J. H. and Whlte, R. G.: Imunologia Médica, 3.* ed. Melboume, 1975.
LEITOR
• "Venho cumprimentar toda a • "Faço parte da turma de 1961 da Tijuca (RJ)." Armando Filardi, Rio.
equipe de MEDICINA DE HOJE Escola de Medicina e Cirurgia do Rio • "Acompanho com grande interesse
pelo alto gabarito dos artigos de Janeiro, que pela sua organização as publicações de MEDICINA DE
publicados, pela atualidade dos e liderança marcou época na Facul- HOJE, cujos trabalhos técnico-
mesmos e pela grande valia que tem dade. Entretanto, desde a formatura científicos. em muito têm contribuído
para nós, médicos interioranos, sempre esta turma nunca se reuniu. Por isso, para o desempenho de nossa
necessitando de atualização. Pelo através de MEDICINA DE HOJE profissão e atualização de nossos
afastamento dos grandes centros gostaria de formular o convite aos conhecimentos. Congratulo-me com
médicos, este é, talvez, um dos meus colegas para que nos reunísse- a revista e, em especial, com o
poucos recursos para exercermos mos em dezembro de 1976, a fim de cirurgião Lúcio Galvão, pelos seus
conscientemente a verdadeira comemorar nosso 15.° aniversário de excelentes artigos sobre cirurgia, os
medicina. Meus cumprimentos a Bloch formatura. Mande seu nome, ende- quais demonstram o seu alto gabarito
Editores, ao Conselho Científico e reço e telefone de residência e con- profissional." Ary Teixeira.de
editoria da revista."Dr. Paulo J. M. sultório para Armando Filardi, Oliveira,Viçosa, MC.
Carvalho, Alfenas, MG. Av.Maracanã, 81, tel. 228-9876,
Associação Brasileira de Medicina Complementar
Nosso principal objetivo é elaborar " PROTOCOLOS DE CONSENSO " das estratégias
terapêuticas, com a finalidade de " REGULAMENTAÇÃO " no Conselho Federal de
Medicina ou nos Conselhos de Classe Competentes.
“Existe muita sabedoria e eficácia terapêutica nos ensinamentos dos médicos antigos,
aqueles que viveram na era pré-antibiótica”.
JFJ
Matilla em 1989 encontrou associação positiva entre infecção dental e o infarto agudo do
miocárdio. Em 1995 o mesmo autor em trabalho prospectivo envolvendo 214
coronariopatas concluiu que as infecções dentárias possuem maior significado estatístico
com a incidência de eventos agudos coronarianos do que os seguintes fatores de risco :
hipertensão arterial, diabetes, fumo, colesterol, idade e status sócio-econômico.
De Stefano em 1993, analizando 9.769 pessoas com idade entre 25 e 75 anos mostrou
maior risco de coronariopatia nos pacientes com periodontite quando comparados com
controles sem periodontite. O risco foi 25% maior nos portadores de periodontite.
Interessante o achado de um risco muito maior (72%) no grupo mais jovem (24 a 50 anos).
Beck em 1996, estudou a perda óssea alveolar em 1.147 veteranos das forças armadas
dos Estados Unidos, por um período de 18 anos. Após ajustar os fatores de risco habituais,
constatou que pacientes com altos níveis de perda óssea alveolar sofriam risco 1,5 vezes
maior de apresentarem coronariopatia; 1,9 vezes maior de apresentarem infarto do
miocárdio fatal; e 2,8 vezes maior de apresentarem derrame cerebral.
Na Índia em 1996, Genco estudando 1.372 pessoas não fumantes com idade inferior a 60
anos e após ajustar os fatores de risco mais comuns constatou que a incidência de infarto
do miocárdio era 2,7 vezes maior nos pacientes com doença periodontal.
Haraszthy em 2000, identificou vários tipos de patogenos periodontais nas placas
ateromatosas de artérias obtidas em autopsias. Encontrou o Bacteróides forsythus em 30%
dos espécimes testados, o Pophyromonas gingivalis em 26% e o Actinobacillus
actinomycetem comitans em 18%.
Loesche em 2000, em trabalho prospectivo e controlado constatou que os pacientes com
B. forsythus e P.gingivalis apresentavam 3 vezes mais chance de apresentarem infarto
agudo do miocárdio.
Kinane em 2000, em animais de experimentação mostrou que essas bactérias na placa
provocam o aumento de proteínas que induzem a agregação plaquetária (PAAP : proteínas
associadas à agregação plaquetária) . As PAAP aumentam a freqüência cardíaca,
aumentam a pressão arterial, reduzem a contratilidade cardíaca e provocam a formação de
placas de ateroma nos animais.
Em 2003, surgiram mais dois trabalhos, o de Rutger e o de Janket, mostrando a maior
incidência de infarto do miocárdio, doença cardiovascular e acidente vascular cerebral
isquêmico nos pacientes portadores de doença periodontal .
Grau em 2004, mostrou que a doença periodontal é fator de risco para o derrame cerebral
(acidente vascular cerebral isquêmico). Constatou que pacientes com doença periodontal
apresentavam risco de duas a três vezes maior de apresentarem derrame cerebral.
Pacientes diabéticos com doença periodontal apresentam maiores dificuldades de controle
do seu nível de glicêmico (Diabetes e periodontal diseases – 2000).
Mulheres grávidas com doença periodontal apresentam maior risco de terem filhos
prematuros ou de baixo peso (Offenbacher – 1996 , Jeffcoat – 2001). O mais interessante é
que o tratamento da doença periodontal reduz o risco de parto prematuro e de recém
nascidos de baixo peso (Lopez – 2002).
Os patógenos da cavidade bucal e suas toxinas podem agir diretamente nos tecidos,
gerando uma resposta inflamatória com altos níveis de citocinas ou de imuno-complexos
que podem se depositar: a- nos rins provocando glomerulonefrites e tubulopatias ou b- no
subendotélio vascular provocando aterosclerose ou c- nas cartilagens provocando artrite ,
ou d- em algum local do corpo provocando algum tipo de doença de difícil diagnóstico.
Algumas placas bacterianas anaeróbias produzem lipopolisacarídeos que desencadeiam a
produção de citocinas, as quais afetam o endotélio vascular e predispõe a formação de
trombos, aterosclerose ou lesão vascular. Se o endotélio é o glomerular renal provoca
hematúria e proteinúria. Se o endotélio é de uma coronária provoca angina pectoris ou
infarto do miocárdio. Se o endotélio pertencer à artéria carótida provoca derrame cerebral.
Se o endotélio nutre uma articulação provoca artrite, e assim por diante.
Lipopolisacarídes no tecido periodontal ou na corrente circulatória desencadeiam uma
resposta inflamatória tipo fase aguda que elevam o fibrinogênio sérico, a proteína C reativa
e as lipoproteínas ligadas ao colesterol ( LDL ). Este fenômeno é conhecido pelos
Cardiologistas como fatores de risco do infarto do miocárdio. Os Reumatologistas os
encaram como sinais de atividade reumática e o Nefrologista como doença glomerular em
atividade. Realmente a medicina é muito interessante: cada médico vê o pedaço do seu
elefante. Neste momento surgem os dentistas e provam que o tratamento periodontal
diminui significantemente a proteína C reativa do paciente com periodontite crônica
(Iwamoto – 2003 , Joshipura – 2004). Realmente precisamos tomar muito cuidado com os
médicos especialistas.
Alguns pesquisadores fizeram hipótese muito interessante: as lesões periapicais dentárias
de pacientes com artrite reumatoide aumentam a produção de imunoglobulinas e de
componentes do complemento e desta forma contribuem para o aparecimento da artrite
reumatoide. Entretanto, Malmstron estudando 36 reumatoides e 22 controles não
conseguiu observar tais alterações e Torabinejad, também não conseguiu observar
aumento da produção de imunocomplexos em lesões periapicais dentárias (Malmstron-
1975, Torabinejad -1983) trabalhos que de modo algum invalidam a teoria exposta acima.
Conclusão
As palavras proferidas por Billings em 1915 servem de grande alerta para nós médicos
vivendo em 2006: “A bacteriologia moderna e a pesquisa clínica estão acrescentando dia a
dia provas incontestáveis que a invasão bacteriana e a infecção de tecidos é a causa
fundamental de muitas doenças sistêmicas, que têm sido classificadas como tóxicas,
metabólicas ou nutricionais”.
Os dados epidemiológicos e as pesquisas que se seguiram mostram que o grande
pesquisador do passado estava com a razão. Vamos ser médicos mais cuidadosos e
acrescentar ao nosso raciocínio a possibilidade da presença de um foco de infecção.
Quantas doenças já devem ter passado na frente dos meus olhos e eu não fui capaz de
diagnosticar uma simples e facilmente curável infecção focal?
Referências Bibliográficas
1. American Association of Endodontists. Root canal therap safe and effective: Focal infection
ghost rises from the grave. Endodontics: Colleagues For Excellence; Fall/ Winter, 1994.
2. American Association of Endodontists. Oral disease and systemic health: What is the
connection? Endodontics: Colleagues For Excallence; Spring/ Summer, 2000.
4. Bar-Shalom R, Valdivia AY, Blaufox MD. PET imagining in oncology. Semin Nucl Med;
30:150-185, 2000.
6. Beck JD, Slade G, Offenbacher S. Oral disease, cardiovascular disease and systemic
inflammation. Periodontol; 23:110-120, 2000.
7. Bierring, Walter L., “Focal Infection: Quarter Century Survey”, JAMA 111, 1623-1627, Oct.
29, 1938 .
8. Billings F. Relation of general medicine to the specialties. Chicago medical Recorder, 14:93-
1000, 1898.
11. Billings F. Chronic infectious endocarditis. Arch Intern Med, 4:409-31, 1909
12. Billings F. Chronic focal infections and their etiologic relations to arthritis and nephritis. Arch
Intern Med, 9:484-98, 1912.
13. Billings F. Chronic focal infection as a causative factor in chronic arthritis. JAMA, 61:819-22,
1913.
14. Billings F. Focal infection in relation to systemic disease. In: Billings F, Irons EE, eds.
Forchheimer’s therapeusis of internal diseases. Vol. 5. New York : D. Appleton Co., 169-81,
1914.
15. Billings F. Focal infection: its broader application in the etiology of general disease. JAMA,
63:899-903, 1914.
16. Billings F. Focal infection. The Lane medical lectures. New York : D. Appleton and Co., 1916
(in Gibbons-1998)
17. Bleeker-Rovers CP; de Kleijn EM; Corstens FH; van der Meer JW, Oyen WJ. Clinical value
of FDG PET in patients with fever of unknown origin and patients suspected of focal infection
or inflammation. Eur J Nucl Med Mol Imaging; 31(1):29-37, 2004.
18. Blockmans D, Knockaert D, Maes A, De Caestecker J, Stroobants S, Bobbaers H,
Mortelmans L. Clinical value of [ (18) F] fluoro-deoxyglucose positron emission tomography
for patients with fever of unknown origin. Clin Infect Dis; 32:191-196, 2001.
22. Brown RS, Leung JY, Fisher SJ, Fre KA, Ethier SP, Wahl RL. Intratumoral distribution of
tritiated fluorodeoxyglucose in breast carcinoma: I. Are inflammatory cells important? J Nucl
Med; 36:1854-1861, 1995.
25. Buck RA, Eleazer PD, Staat RH, Scheetz JP. Effectiveness of three endodontic irrigants at
various tubular depths in human dentin. J Endod; 27:206-208, 2001.
27. Cecil, RL. The bacteriology of dental infections and its relation to systemic disease. New
York State Journal of Medicine, 32:1242-5, 1932.
28. Cecil RI, Angevine DM. Clinical and experimental observations on focal infection, with an
analysis of 200 cases of rheumatoid arthritis. Ann Intern Med; 12:577-584, 1938.
33. Debelian GJ, Olsen I, Tronstad L. Systemic diseases caused by oral microorganisms. Endod
Dent Traumatol; 10:57-65, 1994.
34. DeStefano F, Anda RF, Kahn HS, Williamson DF, Russel CM. Dental disease and risk of
coronary heart disease and mortality. BMI; 306:688-691, 1993.
35. Diabetes and periodontal diseases.. Committee on Research, Science and Therapy.
American Academy of Periodontology. J Periodontol; 71:664-678, 2000.
36. Genco RJ. Periodontal disease and risk for myocardial infarction and cardiovascular disease.
Cardiovasc Rev Rep; 19:34-40, 1998.
37. Gergely P, The role of focal infections in the pathogenesis of diseases. Orv Hetil;
143(29):1749-53, 2002 Jul 21.
38. Gibbons RV. Germs, Dr Billings, and the theory of focal infection. Clin Infect Dis; 27:627-633,
1998.
39. Grau AJ, Becher H, Ziegler CM, Lichy C, Buggle F, Kaiser C, Lutz R, Bultmann S, Preusch M
Dorfer CE. Periodontal disease as a risk factor for ischemic stroke. Stroke;35:496-501, 2004.
40. Haraszthy VI, Zambon JJ, Trevisan M, Zeid M, genco RJ. Identification of periodontal
pathogens in atheromatous plaques. J Periodontol; 71: 1554-1560, 2000.
41. Heimdahl A, HallG, Hedberg M, Sandberg H, Soder PO, Tuner K, Nord CE. Detection and
quantitation by Iysis-filtration of bacteremia after different oral surgical procedures. J Clin
Microbiol; 28:2205-2209, 1990.
42. Hunter W. The role of sepsis and antisepsis in medicine. Lancet; 1:79-86, 1911.
44. Janket SI, Baird AE, Chuang SK, Jones JA. Meta-analysis of periodontal disease and risk of
coronary heart disease and stroke. Oral Surg Oral Med Oral Path Radiol Endod; 95:559-569,
2003.
45. Jeffcoat MK, Geurs NC, Reddy MS, Cliver SP, Goldenerg RL, Hauth JC. Periodontal
infection and preterm birth: Results of a prospective study. J Am Dent Assoc; 132:875-880,
2001.
46. Joshipura KJ, Wand HC, Merchant AT, Rimm EB. Periodontal disease and biomarkers
related to cardiovascular disease. J Dent Res; 83: 151-155, 2004.
47. Kinane DF, Lowe GD. How periodontal disease may contribute to cardiovascular disease.
Periodontol; 23:121-126, 2000.
49. Kulacz R, Levy TF. The roots of disease: Connecting dentistry & medicine. Philadelphia :
Xlibris Corporation; 2002.
50. Loesche W. Periodontal disease: Link to cardiovascular disease. Compend Contin Educ
Dent; 21:463-470, 2000.
51. Lopez NJ , Smith PC, Gutierrez J. Periodontal therapy may reduce the risk of preterm low
birth weight in women with periodontal disease: A randomized controlled trial. J Periodontol;
73: 911-924, 2002.
52. Lorber B. Are all diseases infectious? Ann Intern Med, 125:844-51, 1996.
53. Lorenzen J, Buchert R, Bohuslavizki KH. Value of FDG PET in patients with fever of
unknown origin. Nucl Med Commun; 22:779-783, 2201.
54. Malmstrom M. Immunoglobulin classes IgG, IgM, IgA, and complement component C3 in
dental periapical lesions of patients with rheumatoid disease. Scand J Rheumatol; 4:57-64,
1975.
55. Mattila KJ, Nieminen MS, Valtonen VV, Rasi VP, Kesaniemi YA, Syrjala SL, Jungell PS,
Isoluoma M, Hietaniemi K, Jokinen MJ. Association between dental health and acute
myocardial infarction. BMJ; 298:779-781, 1989.
56. Mattila KJ, Valtonen VV, Nieminen M, Huttunen JK. Dental infection and the risk of new
coronary events: prospective study of patients with documented coronary arter disease. Clin
Infect Dis; 20:588-592, 1995.
57. Mayo CH. Mouth infection as a source of systemic disease. JAMA, 63:2025-6, 1914.
58. Meinig GE. Root canal cover-up, ed. 2. Lemon Grove , CA : Price Pottenger Nutrition; 1994.
59. Meller J, Altenvoerde G, Munzel U, Jauho A, Behe M, Gratz S, Luig H, Becker W. Fever of
unknown origin: prospective comparison of [ 18F] FDG imaging with a double-head
coincidence camera and gallium-67 citrate SPET. Eur J Nucl Med; 27:1617-1625, 2000.
61. Offenbacher S, Katz V, Fertik G, Collins J, Boyd D, Maynor G, Mckaig R, Beck J. Periodontal
infection as a possible risk factor for preterm low birth weight. J Periodontol; 67:1103-1113,
1996.
62. Peters LB, Wesselink PR, Moorer WR. The fate and the role of bacteria left in root dentinal
tubules. Int Endod J ; 28: 95-99,1995.
63. Price WA . Dental infections, oraland systemic, vol. 1-2. Cleveland : Penton Publishing Co.;
1923.
64. Ravaut, M. Paul, “Essai sur L’Autoh, matoth,rapie dans Quelques Dermatoses”, Ann. De
Derm. et Syph. 4:292-6, May 1913.
65. Reimann HA, Havens WP. Focal infection and systemic disease: a critical appraisal. JAMA,
114:1-6, 1940.
66. Rosenow EC. Mouth infection as a source of systemic disease. JAMA, 63:2026-7, 1914.
67. Rosenow EC. The newer bacteriology of various infections as determined by special
methods. JAMA, 63:903-7, 1914.
68. Rosenow EC. Transmutations within the streptococcus-pneumococcus group. J Infect Dis;
14:1-32, 1914.
69. Rosenow, E.C., JAMA 44:871-873, (March 18) 871-3, 1905 ; Jour. Infect. Dis. 17:403-408,
1915.
70. Rosenow EC. Wheeler GW. The etiology of epidemic poliomyelitis. J Infect Dis, 22:281-311,
1918.
72. Rosenow E.C. Results of experimental studies on focal infection and elective localization.
Med Clinic N Am, 5:573-92, 1921.
74. Rosenow, E.C., Jour. Lab. And Clin. Med. 14:504-512, p. 506,510, 1929.
75. Rosenow, E.C. Proceedings, Dental centenary Celebration, Maryland State Dental
Association, pp.261-282, 1940.
77. Rosenow, E.C., Proc. Staff Meetings of Mayo Clinic 8:500-502, (Aug. 16) 1933. (With
Charles Sheard and C.B Pratt.); Protoplasma 23:24 -33 (March) 1935. (With C.B. Pratt and
Charles Sheard); Postgrad. Med. 8:290-292, Oct. 1950.
78. Rosenow, E.C., Streptococci in etiology of diverse diseases, including diseases of nervous
system, J. Nerv. And Ment. Dis.117:415-428, May 1953.
79. Rosenow, E.C., J. Nerv. And Ment. dis. 120:196-206, 204, Sept. – Oct. 1954.
80. Rosenow, E.C., Studies on specific prevention and treatment of diverse diseases shown due
to specific types of nonhemolytic streptococci. Am. Practitioner and Digest of Treatment
(Philadelphia ), 9 (5), p. 755-761, May 1958.
83. Stumpe KD, DazziH, Schaffner A, von Schulthess GK. Infection imaginig using whole-body
FDG-PET. Eur J Nucl Med; 27:822-832, 2000.
84. Sugawara Y, Braun DK, Kison PV, Russo JE, Zasadny KR, Wahl RL. Rapid detection of
human infections with fluorine-18-fluorodeoxyglucose and positron emission tomography:
preliminary results. Eur J Nucl Med; 25:1238-1243, 1998.
86. Torabinejad M, Theofilopoulos AN, Ketering JD, Backland LK. Quantitation of circulating
immune complexes, immunoglobulins G and M, andC3 complement component in patients
with large periapical lesions. Oral Surg Oral med Oral Pathol; 55:186-190, 1983.
87. Zhurakovskii IP; Ryzhov AL; Komandenko NI. Pathomorphological changes in hyaline
cartilage during focal persistent infection. Bull Exp Biol Med; 134(4):414-6, 2002 Oct.
INSTITUTO DA CIÊNCIA
www.InstituteOfScience.com
The ability of the living body to combat infection is itself truly magical. Autohemotherapy
may uniquely help the body perform this magic, by facilitating the identification of infective
organisms in the bloodstream, and enabling the launching of a counterattack.
Autohemotherapy is not "alternative therapy". Numerous items on the subject which have
been published in the authoritative Journal of the American Medical Association, including a
1938 editor's endorsement of autohemotherapy against psoriasis [*3] and referral to its use
against other diseases [*4], Autohemotherapy has also been proposed as a preventive
measure. For example, a 1935 report of favorable results against cerebral hemorrhage
asserted that autohemotherapy is absolutely indicated as preventive treatment in cases of
established hereditary disposition to high blood pressure. [*5]
The reported beneficial action of autohemotherapy has been attributed to the presence of
antigens in the blood [*6] which stimulate the production of antibodies when injected into the
tissues. This explanation finds support in the work of Dr. E. C. Rosenow (Mayo Foundation,
1915-44), which established the presence of a causative organism or antigen in the blood
[*7] during active stages of many diseases. Thus might the action of autohemotherapy be
likened to that of an autogenous vaccine.
Intramuscular doses commonly discussed in the literature tend to fall within the 3 to 10 cc
range. The safety and utility of a twice-weekly schedule has been demonstrated in the
historical literature [*8], which schedule is in concert with Dr. Rosenow's twice-weekly
administration of antigen and antibody for chronic diseases such as MS. As advocated by
Dr. Rosenow in the case of MS, a responsible family member might be instructed in
administering the therapy, insofar as it may have to be continued indefinitely. As Dr.
Rosenow has emphasized, the continued presence of primary oral foci, undetected
symptomless oral foci or inaccessible secondary foci would serve to ensure the continued
presence of causative pathogens in the circulation. Under such circumstances, neither the
vaccines of Dr. Rosenow nor autohemotherapy would be expected to effect elimination of
the causative organism (which elimination might be equated to a "cure"), hence the
indicated need for the continuation of therapy over an indefinite period of time.
Autohemotherapy's attributes of safety, low cost, and immediate availability suggest
continuing potential utility against a broad spectrum of diseases in which a causative
organism disseminates through the bloodstream, regardless of the source or identity of the
causative organism - including the likes of malaria, ebola and AIDS. (An intramuscular form
of autohemotherapy, as reportedly successfully used against malaria, has been already
been proposed for AIDS [*9], as has an experimental alternate form [*10]) In cases where
an inaccessible, persistent focus of infection does not exist, autohemotherapy may indeed
be sufficient to effect a cure, and might therein comprise a "magic shot".
Este estudo é apoiado no trabalho realizado pelo Dr. E. C. Rosenow (da Fundação
Mayo, 1915-1944), que estabeleceu a presença de um organismo causador, ou antígeno
no sangue, durante o estagio ativo de diversas doenças. Desse modo pode-se comparar
a ação da autohemoterapia com a ação de uma vacina autógena.
As doses intramusculares, discutidas na literatura, costumam ficar dentro da escala
(faixa) de 3 a 10cc.
Dicionário.
Dicionário Médico Parcionik (au-to-he-mo-te-ra-pi-a)s.f [De Auto-
+gr.haima,sangue=terapeía,tratamento.]Método de tratamento,que consiste na
reingeção imediata de sangue do próprio indivíduo.Var: Autemoterapia.
Al.,eigenblut.behandlung; Esp.,Autohemoterapia; Fr.,Authémothérapie; Ingl.,
Autohemoterapy; It., Autoemoterapia.
Dicionário.
Dicionário Médico-Blakiston.tratamento de uma doença com o próprio sangue do
pacient,colhido por punção venosa e reinjetado por via intramuscular.
Dicionário.
Dicionário Médico Fortes-Pacheco. Auto-hemoterapia s.f.Cg.Autós haima
therapeia tratamentos). Método de tratamento que consiste na injeção de sangue do
próprio paciente.
Dicionário.
Dicionário Terminológico de ciências. Método=Salvat Edtores,S.a. F.inyección ai
paciente de su propia sangre en el tratamiento de diversas enfermidades infecciosas.
Dermatosis Y Estados Alergicos.
Dicionário.
Dicionário de ciências Médicas Dorland. Autohemoterapia (Auto-=hemoterpia). F.
Tratamento por dministracíon de Ia propia sangre del paciente.
Dicionário.
Dicionário de termos técnicos de medicina Garnier Delamare. Autohemoterapia,
S.f.(P. Ravaut,1913) ou Auti-hemoterapia/ S.F.(F.Ramondd<1911). Modo de tratamento
utlizado principalmente nos Estados Alérgicos. Conciste em ingetar sob a pele ou, de
preferência, na espessura dos músculos,20 a 25 ml recem-colhido de uma veia do doente,
sem submetê-lo a preparo algum.
Dicionário.
Stendmon's Medicai dictionary 22 Au'tohemother'apy. treatment of disease by the
withdrawal and reinjection of the pacient's own blood.
Dicionário.
Em 1941 o Dr. Leopoldo Cea, no Dicionário de Términos Y Expressiones
Hematológica, pg 37, cita: auto-hemoterapia, método de tratamento que consiste em
injetar a um indivíduo cierta cantidad de sangre total (suero Y glóbules) tomada de este
mismo indivíduo. H. DOUSSET - AUTO-HEMOTERAPIA - Técnicas indispensáveis. É
útil em certos casos para dessensibilizações - 1941. Stedman - Dicionário Médico - 25*
edição -1976 - pág 129 - Auto-hemotherapy - auto-hemoterapia - tratamento da doença
pela retirada e reinjeção do sangue do próprio paciente. 1977 -Index Clínico - Alain
Blacove Belair - auto-hemoterapia - terapêutica de dessensibilização-não específica.
Dr. Luis Moura
MÉDICO
CREMERJ 4.169 C.P.F. 002602077-72 I.S.S. 074 102.01
CONSULTÓRIO
Est. dos Três Rios, 208 Jacarepaguá RJ Tels.: 3392-3271 – 2254-9038 – (024) 3387-1114
Consulta c/ hora marcada pelo Telefone 8817-6012 Janilda