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TERMODINÂMICA
b) A reacção química traduzida pela equação representada por 2. não é uma reacção
espontânea.
c) A reacção química traduzida pela equação representada por 3. é uma reacção que
pode ser espontânea.
B – Para uma reacção endotérmica em recipiente fechado que ocorra com aumento
de volume ∆U é sempre positivo.
D – Num sistema fechado, não há trocas de energia, sob a forma de calor, com o
exterior.
N 2 (g) + O 2 (g ) 2NO(g)
Q.6. Assinale, inscrevendo uma cruz no quadrado que a precede, a afirmação correcta
que completa a seguinte frase:
F A. ∆ H < 0 e ∆ S < 0
F B. ∆ H < 0 e ∆ S > 0
F C. ∆ H > 0 e ∆ S < 0
F D. ∆ H > 0 e ∆ S > 0
F E. ∆ H > 0 e ∆ S = 0
Q.8. Assinale, inscrevendo uma cruz no quadrado que a precede, a condição que
completa, correctamente, a seguinte afirmação:
F A – igual a 1.
F B – igual a 0.
F C – maior do que 1.
Q.9. Faz-se reagir uma mole de H2 com uma mole de I2 num vaso reaccional de 1.0
litro de capacidade à temperatura de 490ºC. Assumindo que a constante de
equilíbrio é 45.9, qual será a concentração final dos componentes?
1
(1) H 2 (g) + O2 ( g ) → H 2 O(l ) ∆H 1 = –286kJ
2
1
(2) H 2 ( g ) + O2 ( g ) → H 2 O( g ) ∆H 1 = –242kJ
2
TABELA 1
MgO ( s ) → Mg ( s ) + O2 ( g )
Comente o resultado.
° ° °
Substância ∆H f (kJ/mol) ∆G f (kJ/mol) S (J/K.mol)
Mg(s) 0 0 32,5
2+
Mg (s)) –461,7 –456,0 –118,0
O(g) 249,4 230,1 160,9
O2(g) 0 0 205,0
MgO(s) –601,8 –569,6 26,8
H2O(l) –285,8 –237,2 69,9
Q.18. O gás hidrogénio pode ser obtido a partir da reacção do metano (componente
do gás natural) com vapor de água: CH4(g) + H2O(g) CO(g) + H2(g)
Sabendo que para esta reacção ∆H = +206,5kJ e ∆S 0 = +213,6 J / K
0
Sabendo que num vaso de reacção, com a capacidade de 2,0 litros, é introduzida uma
mistura de 0,4 moles de H2 e 0,4 moles de I2, calcule as concentrações de cada um
dos compostos no equilíbrio.
Dados Kc = 54,3
t = 430 ºC
Universidade Aberta
Química Geral – 607
http://www.univ-ab.pt/disciplinas/dcet/qg607/
Q.2.
A– aumenta.
B –– aumenta ; não varia ; diminui.
C– diminui.
Q.3.
a) Uma reacção é espontânea se ∆G = ∆H – T∆S < 0
De acordo com os dados do enunciado, verificamos que esta equação é sempre
espontânea, uma vez que ∆H < 0 e ∆S > 0, o que significa que, para qualquer
temperatura, ∆G é sempre menor que zero.
Q.5. A variação de energia de Gibbs padrão para uma reacção é dada por:
∆Gr0 = ∑ n × ∆G 0f (produtos) – ∑ m × ∆G 0f (reagentes )
onde m e n são os coeficientes estequiométricos. Assim, para esta reacção temos:
[
∆G r0 = 2 × ∆G f0 (NO) – 1 × ∆G f0 (N 2 ) + 1 × ∆G f0 (O 2 ) ]
∆G r0 = 2 × 86,7 × 10 3 – [1 × 0 + 1 × 0]
∆G r0 = 1,73 × 10 5 J mol –1
Por outro lado, sabemos que ∆G 0 = – R × T × lnK equ o que nos permite calcular a
constante de equilíbrio para uma determinada temperatura.
1,73 × 10 5 = – 8,314 × (273,15 + 25) × lnK equ
lnK equ = – 69,8
K equ = 4,9 × 10 – 31
Ke =
(2 x )2 =
(2 x )2 =
4x 2
(1 − x )× (1 − x ) (1 − x )2 1 + x 2 − 2x
45.9 =
4x 2
2
⇒ ( )
45.9 × 1 + x 2 − 2 x − 4 x 2 = 0
1+ x − 2x
91.8 ± 734.4
x= ⇒ x = 1.42 ∨ x = 0.772
83.8
Como x representa a quantidade gasta, que não pode ser superior à quantidade inicial,
então a primeira raiz não tem significado físico. Assim:
[H 2 ] = [I 2 ] = 1 − x = 1 − 0.772 = 0.228ml / dm 3
Q.10. Para que esta reacção ocorra, com formação de produtos, é necessário que se
quebrem algumas ligações e se formem outras. Assim, comecemos por identificar as
ligações que se quebram: CCl4(g) + H2(g) Æ CHCl3(g) + HCl(g)
Q.11. A alínea B é verdadeira uma vez que um gás que sofre uma compressão é
comprimido e consequentemente é efectuado trabalho sobre o exterior: w >0; por
outro lado, se há fornecimento de calor o processo é endotérmico e q > 0. Logo, a
energia interna (∆U = q + w) aumenta.
Com base nos dados fornecido no enunciado podemos facilmente concluir que este
processo não é mais do que a soma entre o simétrico da equação representada por
(1) com a representada por (2), ou seja:
1
(1) H 2 O (l ) → H 2 (g) + O2 ( g ) ∆H 1 = 286kJ
2
1
(2) H 2 (g) + O2 ( g ) → H 2 O( g ) ∆H 1 = –242kJ
2
Q.13.
a) Reacção endotérmica (consome energia) logo o aumento de temperatura faz
deslocar para a direita, sentido directo.
Q.16. Com base nos dados do enunciado, a constante de equilíbrio é obtida por:
∆G = – RT ln K
o que significa que é necessário calcular o valor da energia de Gibbs. Note que a
reacção não está devidamente acertada:
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2 MgO ( s ) → 2 Mg ( s ) + O2 ( g )
A energia de Gibbs é:
∆G f = ∑ ∆G ( produtos ) – ∑ ∆G ( reagentes)
∆G f = (2 × 0 + 0) – 2 × (–569.6)
∆G f = +1139.2kJ
Por substituição:
Q.17.
a) Comecemos por acertar a equação: 2CO(g) + 2H2(g) Æ CO2(g) + CH4(g)
0
Através da expressão ∆G 298 = ∑ ∆G 0f ( produtos ) − ∑ ∆G 0f ( reagentes) e por
substituição dos valores calculamos ∆Gº298
0
∆G 298 = (– 394.36 – 50.75) − (2 × (– 137.15) + 2 × 0)
0
∆G 298 = –445.11 + 274.3
0
∆G 298 = –170.81kJmol –1
Q.18.
a) Comecemos por calcular a variação de energia de Gibbs for inferior a zero. Assim,
por substituição de valores:
∆G = ∆H 0 – T × ∆S 0
∆G = 206.5 − 298.15 × 213.6 × 10 – 3
∆G = 142.8kJ
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H2 I2 2 HI
Início 0,4 0,4 0
equilíbrio 0,4 – x 0,4 – x 2x
Kc =
[ HI ]e
2
=
(2 x )2 = 54,3
[H 2 ]e [I 2 ]e (0,4 − x )2
(
4 x 2 = 54,3 0,4 2 − 0,8 x + x 2 )
4 x 2 − 54,3x 2 + 43,44 x − 8,688 = 0
50,3x 2 − 43,44 x + 8,688 = 0
x = 0,549 ∨ x = 0,315moles
O valor de x = 0,549 é superior ao valor da concentração inicial logo não pode ser
usado.
Assim, no equilíbrio, o nº de moles é:
n(H2) = 0,4 - 0,315 = 0,085 moles
n(I2) = 0,4 – 0,315 = 0,085 moles
n(HI) = 2 x 0,315 = 0,63 moles