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Técnicas
Técnicas
Maringá
Departamento de Ciências Morfofisioló
Morfofisiológicas
MÉTODOS E TÉCNICAS
DE ESTUDO EM ANATOMIA
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Bases gerais de técnicas
anatômicas
I. Fixação, Preservação e
Embalsamento;
II.Angiotécnica
III.Osteotécnica;
IV.Neurotécnica;
V. Esplancnotécnica;
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
1.Introdução;
2.Material;
•Métodos;
•Método de parafinização;
•Congelamento seco;
•Embalsamento.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
1. Introdução: Mumificação:
Forma antiga de desidratação precedida de um
tratamento químico, com emprego de
substâncias das quais não se tem
conhecimento exato.
Canopes
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
1. Introdução: Mumificação:
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
1. Introdução: Mumificação:
Persas;
Gregos e Romanos (Alexandre o grande –
transportado em recipiente cheio de mel);
Incas;
Índios (transformavam a cabeça de inimigos
em troféus.
Mumificação
Seu sucesso dependia em grande parte das técnicas
empregadas e também das condições ambiente
muito seco, em torno de 6% de umidade relativa
do ar, e temperatura elevada, acima dos 40ºC;
abundante ventilação.
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
1. Introdução: Mumificação:
Saponificação
Este fenômeno cadavérico depende de o
corpo ou parte dele, ser colocado em
um meio que obedeça a duas
exigências:
Ambiente muito úmido (pântano, fossa
séptica, alagado ou terra argilosa),
Ausência de ar ou escassa ventilação.
Saponificação
A putrefação pára, e ocorrem
mudanças nas estruturas
moles que se transformam
em sabões, conhecidos pela
denominação genérica de
adipocera. Esta é uma
substância de início branco-
amarelada, de consistência
mole e com um cheiro
próprio, rançoso, "sui
generis" .
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Coreificação
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material - histórico:
Descoberta mais importante foi do
formol (aldeído fórmico) em 1808.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2. Material- histórico:
Ambroise Paré. Tratado de cirurgia –
edição latina 1544 e Petrus Florestius (1522-
1597): primeiras descrições de técnicas para a
conservação de cadáveres.
álcool etilico;
ácido tânico;
bicloreto de mercúrio;
cloreto de zinco;
soluções aquosas de arsênico associadas a
álcool;
•Glicerina => aplicada por Giacomini e por
Laskowski associado ao álcool e ao ácido fênico.
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
Requisitos para uma boa fixação:
Pequeno intervalo entre a morte do
indivíduo e a fixação;
Contato do fixador com todas as
superfícies da peça (cadáver
=>perfusão);
O líquido fixador deve ter volume vinte
vezes superior ao da peça;
Escolha adequado do tipo de fixador;
•(Cortes de pequena espessura).
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
Álcool etílico;
Fenol;
Glicerina.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
• Formol – Vantagens:
Fixador barato;
Penetra rapidamente nos tecidos;
Toxicidade é menor se comparada à outros
fixadores;
Não é inflamável.
Formol – Desvantagens:
Libera vapores irritantes para as mucosas e
conjuntiva ocular;
Solução aquosa ligeiramente ácida (correção com
adição de álcalis)
Formalina (solução saturada de aldeído fórmico a 40%) - decompõe
facilmente e torna-se prejudicial para as colorações histológicas.
Buin (associação do formol ao ácido acético glacial e ao ácido
pícrico).
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
Formol:
Dependendo das circunstâncias usa-se soluções
aquosas 3,4,5,10,20%(encéfalo isolado)
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
• Álcool etílico – Vantagens:
Fixador barato de fácil aquisição;
Excelente capacidade de penetração nos tecidos;
Álcool etílico – Desvantagens:
Inflamável;
Eficaz para peças pequenas ou de animais de
pequeno porte.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
• Fenol – Vantagens:
Não endurece os tecidos;
Torna o meio estério – protege o material da
contaminação por fungos;
Fenol – Desvantagens:
Inflamável;
Em climas mais quente => soluções mais
concentradas => danifica a pele;
Não é solúvel em água, mas é em álcool.
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
2.Material:
• Glicerina – Vantagens:
Evita desidratação dos tecidos deixando mais
moles e flexíveis (articulações);
Não é inflamável.
• Glicerina – Desvantagens:
Fracamente antisséptica.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
3.Métodos:
Existem diferentes métodos que permitem a
fixação e preservação da cor natural das peças
(Receitas).
Método de Kaiserling;
Método de Kaiserling-Riche;
Método de Klotz
Método de Wicherheimer;
Método de Jores;
Método de Pick.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
3.Métodos:
EX: Método de Kaiserling
• Lavar a peça e deixá-la durante vinte e quatro horas
na seguinte solução:
Nitrato de potássio.........................................10g
Acetato de potássio........................................30g
Formol......................................................150ml
Água destilada.........................................1.000ml
•Lavar em água corrente;
•Deixar em álcool a 30ºGL durante doze horas;
•Deixar em álcool a 90ºGL durante quatro horas;
•Conservar em:
Acetato de potássio........................................30g
Glicerina.......................................................60g
Água destilada...........................................500ml
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
4.Método de parafinização:
Vantagens:
Pode ser aplicado a qualquer tipo de material
anatômico, obtendo-se sem dificuldades, a forma
geral do animal em qualquer posição;
Os órgãos internos conservam-se íntegros e aptos
para estudos histológicos posteriores;
Dimensões do corpo não é obstáculo.
Desvantagens:
Técnica cara, (Cadáver X órgãos isolados);
Materiais empregados:
Parafina, formol, álcool etílico, salicilato de metila,
clorofórmio, terpinol, cera de abelha, sulfato de cobre,
verniz ou resina polimerizável.
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
5.Congelamento seco:
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
5. Congelamento seco:
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
6.Embalsamento:
I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
6.Embalsamento:
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I.Fixação, Preservação e
Embalsamento
6.Embalsamento:
Cora Coralina
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II. Angiotécnica
II. Angiotécnica
1. Instrumental;
2. Substâncias usadas para injeção
vascular;
3. Técnicas de repleção e corrosão;
• Coração e vasos (modelagem das
cavidades cardíacas, injeção dos
vasos do coração, diafanização do
coração).
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Coração por técnica injeção de neoprene, técnica
que permite visualizar o local de passagem do
sangue arterial (vermelho) e venoso(azul). .
Fonte: Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) da
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
III.Osteotécnica
1. preparação de esqueletos
desarticulados;
2. maceração;
3. clareamento;
4. descalcificação;
5. diafanização;
6. parafinização;
7. desarticulação dos ossos do crânio;
8. modelagem dos ossos;
9. montagem do esqueleto.
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IV.Neurotécnicas
1. Retirada do encéfalo;
2. Conservação do encéfalo;
3. Secções macroscópicas do encéfalo;
4. Coloração de cortes macroscópicos;
V.Esplancnotécnicas
Cora Coralina
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