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Neste processo a série do chassi é removida, por meio de processo abrasivo, como objetivo
3.2. REGRAVAÇÃO
Consiste na remoção parcial ou total da série, para posterior gravação de outra série.
3 3 ADULTERAÇÃO S LES
É aque a e que um ou mais carac eres sofrem alteraç o em sua configuraç o inicial, por meio
de sobreposiç o ou complementaç o de parte dos caracteres gerando um outro caractere
3 4 RECOBRIMENTO DA SÉRIE
É o recobrimento total ou parcial da série do VIN/c assi, para impedir a sua leitura ou para
posterior gravaç o de outra série Normalmente é feito com soldagem com deposiç o de
cordões de solda ou ainda através do uso de massa plástica.
Consiste na colocaç o de uma secç o de c apa metálica com outra gravaç o sobre o local
Neste processo ocorre a substituição total ou parcial da peça suporte onde se encontra a série
do VIN/chassi por outra com outra seção de chapa, contendo nova gravação que normalmente
é diferente.
LOCAL
Consiste na remoção da série original do VIN/chassi e regravação em outro local.
3.8. REMONTAGEM
4.PROCEDIMENTO
Se não houver irregularidade, o perito deve aceitar a execução da perícia após ter sido
O perito deve procurar saber o histórico da ocorrência que gerou a solicitação de perícia do
veículo.
Quando a perícia for realizada fora do DPT, porém dentro da região metropolitana, no caso de
veículo sem condições de tráfego, o perito deve entrar em contato com a autoridade
requisitante para programar a execução.
Deve-se registrar em ocorrência no livro específico e/ou eletronicamente, e, logo depois, deve-
se receber o veículo, que deverá se estacionado no local onde os exames serão realizados.
Pessoas não autorizadas não devem permanecer no local do exame.
Deve-se consultar o RENAVAM pelo motor, pelo VIN e pela placa de identificação e confrontar
os dados obtidos. A consulta pode ser feita antes ou depois da perícia, uma vez que nem
sempre o sistema está disponível. Onde não houver acesso ao RENAVAM, deve-se consultar a
Integração Nacional de Informações de Justiça e Segurança Pública ʹ INFOSEG.
Devem ser conferidas as características do veículo, tais como: marca, tipo, modelo, cor, ano de
fabricação, ano modelo, placa de identificação. Deve-se verificar o estado geral, registrando-se
os danos, se houver, em fotografia.
De 1989 até 1998 todos os veículos nacionais possuem três etiquetas adesivas e, a partir de
1999, duas (ou três opcionais), destrutíveis, quando da sua remoção, com a Seção Indicadora
do Veículo - VIS impressa e com a imagem holográfica do mapa do país de origem e o
respectivo nome. Com uma lanterna CONFIRM da 3M devem ser verificados os itens de
segurança.
Vale salientar que há muitas falsificações dessas etiquetas, dentre elas: a simples remoção da
etiqueta; remoção e implante total de outra; remoção da parte central e implante de outra
porção central impressa em computador; descaracterização (danificação para torná-la ilegível)
total; descaracterização parcial.
A Seção Indicadora do Veículo - VIS, ou seja, os oito últimos dígitos do VIN, dos veículos
papel a imagem da Seção Indicadora do Veículo - VIS (os oito últimos dígitos do VIN) gravada
no vidro. Identificando-se o mês e o ano de fabricação de cada vidro e compara-se com o ano
de fabricação e ano modelo do veículo.
Todos os veículos nacionais fabricados a partir de 1989 devem possuir a Seção Indicadora
qualificado.
No exame das placas de identificação deve-se verificar: se o lacre da placa traseira está
violado, se o fabricante da placa traseira é o mesmo da placa dianteira e se a série
alfanumérica da placa identifica corretamente o estado de origem e o ano do primeiro
emplacamento com placa de três letras.
Deve-se examinar o verso e anverso da peça, pois em gravações realizadas em metais com
espessura inferior a 2mm (dois milímetros), que é o caso da maioria das chapas metálicas dos
veículos de chassi monobloco, encontram-se vestígios de rebatimento e de seccionamento e
emendas de peças no verso, o que no anverso é muito difícil e, em alguns casos, é preciso
remover carpetes e bancos.
O local deve ser fotografado antes de aplicar reagentes. Dando prosseguimento, deve-se
observar a pintura para verificar se o local já foi repintado (desejável utilizar medidor de
espessura de tinta e comparar com espessura de fábrica). Se a espessura de tinta divergir em
mais de 30% (trinta por cento) da média normalmente usada pela fábrica, indica que
provavelmente houve repintura. Caso o local não esteja preservado, deve-se ser registrado no
laudo, indicando-se que este fato pode prejudicar a conclusão dos exames.
Aplicar algodão umedecido com acetona PA (para análise) e friccionar levemente, verificando
se a tinta desprendeu-se facilmente ou não, pois as pinturas originais normalmente oferecem
resistência à sua remoção por acetona.
Remover a pintura numa área acrescida de no mínimo 5cm (cinco centímetros) de cada lado
ao redor da série alfanumérica, utilizando-se de elementos auxiliares (removedor pastoso,
trincha, estopa, espátula) ʹ além de equipamentos de proteção individual, tais como: bota,
guarda-pó, luva látex, óculos de proteção de ampla visão e máscara apropriada com filtro
químico para proteção contra vapores orgânicos -, devendo-se observar como a tinta está se
soltando. Caso a tinta se solte de maneira irregular, ou seja, dificilmente em um local e
facilmente em outro, é possível que este local houvera sido manipulado.
Após a superfície de metal ser totalmente limpa da pintura, o perito deve verificar se há
divergências de brilho e rugosidade entre o local examinado e a peça no estado natural. Caso o
local examinado esteja oxidado, ou seja, um local não preservado, deve-se usar reagente
químico (ácido clorídrico) para remover a corrosão. Vale salientar que se a superfície sofreu
ataque químico anteriormente e não foi preservada, pode haver corrosão porpitting,
perfurando o metal, alterando a rugosidade da peça metálica, dificultando, em muito, a
conclusão dos exames.
Em muitos veículos, o local de gravação do VIN vem sendo alterado com o passar do tempo,
tais como: Gol, Saveiro, Kombi, Corcel, F1000, Monza, Chevette, Kadett, Uno, Tempra e
Caminhões Mercedes-Benz. Nesses casos, deve-se examinar todos os locais possíveis, pois
muitos veículos são ͞envelhecidos͟, isto é, remove-se o VIN de um veículo novo e grava-se (ou
transplanta) outro VIN normalmente em local onde geralmente estampa o VIN de um modelo
de veículo mais antigo.
AGRALE
1 ʹ Automóveis até modelo 1998: no assoalho, sob o banco dianteiro direito. A partir do
3 ʹ Jeep Grand Cherokee (Áustria) até modelo 1998: no painel frontal, no compartimento do
motor. A partir de 1999, no assoalho do compartimento de bagagem, próximo à roda reserva.
Fabricado na Argentina até modelo 1998, sob o banco traseiro, lado direito; a partir do modelo
1999, no assoalho do compartimento de bagagem, próximo à roda reserva. 4 ʹ Jeep Wrangler:
na face lateral da longarina direita.
5 ʹ Mini Vans até modelo 1998: no assoalho, lado direito. A partir do modelo 1999, sobre a
CITROEN
Xsara (França): pára-lama dianteiro direito.
Xsara Van ((Uruguai): painel de fogo direito.
1 ʹ Alfa Romeo 164 (Itália): caixa de roda direita. O 145 (Itália): torre do amortecedor
direito.
2 ʹ Brasa: assoalho dianteiro direito, à frente do banco.
3 ʹ Caminhões FNM: longarina direita, face externa, à frente da roda dianteira.
3.1 ʹCoupê: no local semelhante ao Tempra.
4 ʹ Daily: na face externa da parte dianteira da longarina direita do chassi.
4.1- Doblô: no assoalho, a frente do banco dianteiro direito.
5 - Ducato (Itália): assoalho dianteiro, ao lado do banco dianteiro direito, sobre a caixa de
roda.
6 ʹ Elba, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
9 ʹ Fiat 147: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima a torre do amortecedor, no
compartimento do motor.
10 ʹ Fiorino, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
amortecedor, no compartimento do motor. A partir de agosto de 1995, no assoalho, sob o
banco dianteiro direito.
12 ʹ Furgoneta, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre
17 ʹ Panorama, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre
19 ʹ Prêmio, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
20 ʹ Rallye, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
22 ʹ Spazio, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
25 ʹ Uno, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
amortecedor, no compartimento do motor. A partir de agosto de 1995, no assoalho, sob o
banco dianteiro direito.
3 ʹ Camionetas F100 e F1000, até 1973: na face superior da parte dianteira da longarina
esquerda. A partir de 1973 até 1987, na face superior da parte dianteira da longarina direita. A
partir de 1987 até 1990, na face inferior ou na face externa da longarina direita. A partir de
1991, na face inferior da porção dianteira da longarina direita
4 ʹ Cargo, a partir de 1988: na face externa da longarina direita.
5 ʹ Corcel e Corcel II, até 1983: na torre do amortecedor dianteiro direito, no compartimento
do motor. Corcel II, a partir de 1984: no assoalho, próximo ao trilho do banco dianteiro direito.
8 ʹ Escort, até 1986: no assoalho dianteiro, à frente do banco dianteiro direito. A partir de
Deve-se atentar para o fato de que os padrões e locais de gravação das montadoras mudam
com o tempo.
Montadora/Ano
1981 1982 1
Fiat
Ford (Automóveis)
Ford (Caminhões)
General Motors
X
Mercedes-Benz
Scânia
Toyota
Volkswagen(Automóveis/Camionetas)
Volkswagen (Caminhões)
Volvo
SEÇÕES DO VIN
1ª WMI
2ª VDS
3ª VIS
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
2ª
PAÍS
3ª
FABRICANTE
Concedido
pela SAE
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
9ª
Descrição do Veículo
11ª
LOCAL DE MONTAGEM (A
CRITÉRIO DO FABRICANTE)
SEQÜÊNCIA DE PRODUÇÃO
VIS ʹ VEHICLE INDICATOR SECTION
9 B WZ Z Z 3 0 Z J T 0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º B Brasil
3º W Volkswagen
4º 5º 6º
7º e
8º
Modelo do veículo
11
Fusca
30
Gol, Parati, Voyage, Saveiro
20
32
Passat
21
Kombi Furgão
33
SANTANA
23
KOMBI STANDARD
54
APOLO
26
KOMBI PICK-UP
55
LOGUS, POINTER
27
KOMBI AMBULÂNCIA
9º
10º Ano de fab/ Ano Mod (1983 ʹ 1988) / Ano fab(1988 ate 1996)
Taubaté / SP
9 B WZ Z Z 3 0 Z J T 0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
9 B WZ Z Z 3 7 7 S P 0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º B Brasil
3º W Volkswagen
4º
5º
6ºSem definição (ZZZ)
7º
ao
9ª
Modelo do veículo
113 Fusca
373 GOL 4P
557 POINTER
307 VOYAGE (*)
558 LOGUS
Taubaté / SP
9 B WZ Z Z 3 7 7 S P 0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
9 B WC A 0 5 X 5 5 T 0 2 3 4 5 6
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º B Brasil
3º W Volkswagen
4º Tipo de Carroceria
Santana
Kombi (Furgão)
Quantum
KOMBI (STANDARD)
GOL
PARATI
POLO SEDAN
SAVEIRO
K
FOX
5º
TIPO DE MOTOR
1.0L
1.9L
1.6L
2.0
1.8L
6º
SISTEMA DE SEGURANÇA
AIRS BAGS
7º E
8º
CLASSE DO VEÍCULO
3X SANTANA / QUANTUM
7Y KOMBI (PICK-UP)
9A
POLO HATCH
5Z FOX
9N POLO
9º
DÍGITO VERIFICADOR VARIÁVEL DE 0A 9 E LETRA X
Taubaté / SP
9 B WC A 0 5 X 5 5 T 0 2 3 4 5 6
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
Corresponde a um veículo VW, Gol, 1.0, Sem air bags, ano modelo 2005, montado em
Taubaté /SP.
9 B D 1 4 6 0 0 0 M2 0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º B Brasil
4º, 5º e
6º
Modelo
146
159
Tempra
7º, 8º e
9º
9BD146067S5523456
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º B Brasil
3º D FIAT
4º, 5º
e 6º
Modelo
119
Doblô
182 BR AVA
146 UNO
155 ELBA
192 STILO
223 DOBLÔ
159 TEMPRA
230 DUCATO
160 TIPO
231 DUCATO
246 FURGÃO
278 STRADA
7º, 8º E
9º
VERSÃO
SEÇÃO INDICADORA DO VEÍCULO
9BD146067S5523456
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
1º 9 América do Sul
2º C Brasil
4º ao 8ª
Modelo do veículo
HA050 DREAM
PC140 CB 450 DX / TR
JC191 CG 125 ML
PC210 SHADOW
VT
600C
(NACIONAL)
JD080 XL 125 S
PC320 CB 500
KD010 NX 150
MD270 NX 200
MD280 XR 200 R
9º
12º
9 C2 J C2 5 0
T
S R0 1 2 3 4 5
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
Corresponde a uma Motocicleta Honda, CG125 Titan, ano de fabricação 1995, ano
Esse exame é fundamental, pois quando os veículos são adulterados nem sempre são
adulteradas as séries confirmativas. Também serve para caracterizar as alterações executadas
nos dois locais que normalmente são semelhantes.
Deve-se repetir o procedimento utilizado no local onde vem gravada a série identificadora
do veículo.
Deve-se repetir o procedimento utilizado para série identificadora do veículo. Vale salientar
que a partir de 1990 muitos modelos veículos deixaram de possuir séries identificadoras
confirmativas.
Quando há suspeita de regravação da série, os peritos devem usar reagentes para identificar a
gravação anterior (latente, original) do VIN. Usar pinça hemostática, algodão, luva para
produtos ácidos, máscara com filtro para gases, lixa d͛água de nº280 a nº600.
Deve-se preparar a superfície da peça adequadamente: limpar com solvente ou acetona; polir,
utilizando lixas de granulometria da maior (de nº 280) para menor (até nº 600); aplicar o
reagente específico. Para ligas de aço carbono e aço inoxidável, utilizar reativo de BESSMANN
ʹ HAEMERS, composto de 120ml de ácido clorídrico, 130g de cloreto férrico, 80g de cloreto
cúprico e 1000ml de álcool métilico.
do metal.
Repetir o procedimento quantas vezes forem necessárias, até revelar a série anterior.
Deve-se preservar posteriormente a superfície do metal para não comprometer a sua vida
útil.
A Ranger americana traz a série do motor gravada na parte inferior esquerda (lado do
motorista), face externa, podendo ser vista pela parte inferior do veículo, visualizando do
fundo para frente do veículo.
Vale ressaltar que as séries dos agregados em alguns veículos vêm gravadas diretamente na
peça e, em outros, vêm impressas em plaqueta, o que, neste caso, facilita a sua alteração
3.15 MEDIÇÃO DA DISTÂNCIA ENTRE EIXOS DE CAMINHÕES E CAMINHONETES
Cada modelo de caminhão ou caminhonete possui sua distância específica entre eixos. Em
caso de transplante, geralmente esta distância é alterada, aumentando ou encurtando o perfil
tipo ͞U͟. Utilizando-se de uma trena de 10m (dez metros), mede-se a distância de centro a
centro de cada eixo (do eixo dianteiro para o primeiro eixo traseiro) e compara-se com a
especificada para o modelo do veículo. Se divergir mais de 10cm (dez centímetros) é provável
que o perfil ͞U͟ (longarina) tenha sido seccionado e emendado, e, portanto deve ser
pesquisada a presença de solda na longarina. Deve-se verificar se existe variação na espessura
da aba, onde provavelmente estará a emenda por meio de solda.
Com base nos dados coletados e na análise das evidências encontradas, os peritos devem
liberar o veículo após ter convicção plena sobre os exames efetuados. Qualquer dúvida deve
ser tirada com o veículo ainda sob sua responsabilidade.
A entrega do veículo deve ser feita para a pessoa que trouxe o automotor, ou seja, pessoa
autorizada pela autoridade requisitante do exame pericial. Para tal, ao receber o veículo, deve-
se assinar em local específico, informando dia e hora do recebimento.
Caso o veículo não seja retirado até a emissão do laudo, deve-se informar que o veículo
O perito deve descrever minuciosamente tudo o que foi examinado, fundamentando todas
as suas afirmações.
O perito revisor deve analisar o laudo como se fosse auditor das partes interessadas, ou seja,
tentando verificar se há alguma inconsistência antes de assinar. Caso discorde de alguma
afirmativa, deve discutir minuciosamente, apresentando observações, com o perito relator até
sanar as divergências.
3.20 CONFERÊNCIA FINAL E ENCAMINHAMENTO
3. CONCLUSÃO
É importante ressaltar que é essencial, para qualquer perito realizar bem suas atividades, que
esteja atualizado, bem como tenha bom senso. Por isso, mesmo com as dificuldades
encontradas, deve-se transformar essas dificuldades em oportunidades e para tal é necessário:
solicitar junto às montadoras que as carrocerias sejam identificadas com séries nas partes
traseira e dianteira; promover visitas às montadoras de forma que todas as montadoras
instaladas no nosso país sejam visitadas; solicitar padrões de gravação às montadoras e todas
as alterações dos padrões; montar painéis de decalques com padrões de gravação original;
montar uma biblioteca com manuais de identificação de veículos de todas as montadoras;
solicitar ficha de montagem dos veículos examinados; por fim, melhorar o relacionamento
entre a Polícia Civil e a Polícia Técnica, conscientizando os policiais que trabalham com
recuperação de veículos, de que devem preservar os locais de gravação da série identificadora
de veículo do mesmo modo que se deve isolar e preservar os locais de crime.
Para que o procedimento de identificação veicular torne-se uma realidade na execução das
perícias até a emissão dos laudos de exame pericial deve-se investir em treinamento,
capacitação, reciclagem e aperfeiçoamento profissional dos peritos. O perito deve estar
sempre atualizado, bem como ter bom senso. Por fim, todos devem estar envolvidos e
motivados, desde a diretoria até a execução, a fim de que se comprometam em melhorar a
qualidade no serviço público sistematicamente.
DE VEÍCULOS
INSTRUMENTOS
EQUIPAMENTOS
Lanterna CONFIRME da 3M
Lupa
Máquina fotográfica
Paquímetro
Avental
Pinça com trava
Bota
Capacete
Luva cirúrgica
MATERIAIS
Luva de PVC
Algodão
Disquete
Espátula de madeira
Estopa
REAGENTES
Acetona
Giz
Grafitex HB
Reativo de Besman
Lanterna
Reativo de Tocker
Lápis de carpinteiro
FERRAMENTAS
Chave de fenda ¾͛ x 4͟
Prancheta
Chave de fenda ¼͟ x 6͟
Querosene
Removedor pastoso
Chave Philips ¾͟ x 4͟
Trincha de 1͟
Chave Philips ¼͟ x 6͟
Trincha 2͟
IDENTIFICADORAS
ESTADO DE ORIGEM INÍCIO DO RENAVAM
PR
20.02.90
AAA-0001
BEZ-9999
SP
18.10.91
BFA-0001
GKI-9999
MG
01.08.91
GKJ-0001
HOK-9999
MA
04.11.91
HOI-0001
HQE-9999
MS
05.11.91
HQF-0001
HTW-9999
CE
17.03.92
HTX-0001
HZA-9999
SE
13.07.92
HZB-0001
IAP-9999
RS
22.09.92
IAQ-0001
JDO-9999
DF
03.08.92
JDP-0001
JKR-9999
BA
28.12.92
JKS-0001
JSZ-9999
PA
20.07.93
JTA-0001
JWE-9999
AM
05.08.93
JWF-0001
JXY-9999
MT
08.09.93
JXZ-0001
KAU-9999
GO
09.11.93
KAV-0001
KFC-9999
PE
29.03.94
KFD-0001
KME-9999
RJ
21.03.94
KMF-0001
LVE-9999
PI
28.03.94
LVF-0001
LWQ-9999
SC
05.10.94
LWR-0001
MMM-9999
PB
30.06.95
MMN-0001
MOW-9999
ES
22.01.96
MOX-0001
MTZ-9999
AL
23.05.96
MUA-0001
MVK-9999
TO
20.11.96
MVL-0001
MXG-9999
RN
12.11.97
MXH-0001
MZM-9999
AC
10.03.98
MZN-0001
NAG-9999
RR
18.06.98
NAH-0001
NBA-9999
RO
08.06.98
NBB-0001
NEH-9999
AP
28.06.98
NEI-0001
NFB-9999
SALVADOR
PLACAS DESCRIÇÃO/ANO
PLACAS DESCRIÇAO/ANO
PLACAS DESCRIÇÃO/ANO
JKS
1992/93
JNA
1994
JPA
1999/2000
JKT
1993
JNB
1994/95
JPB
2000
JKU
1993
JNC
1995
JPC
2000
JKV
1993/94
JND
1995
JPD
2000
JKW
ALUGUEL
JNE
1995
JPE
2000/2001
JKX
1994
JNF
1995/96
JPF
2001
JKY
MOTOCICLETA
JNG
1996
JPG
2001
JKZ
OFICIAL
JNH
1996
JPH
2001/2002
JNI
1996
JPI
MOTOCICLETA
INTERIOR DO ESTADO
JLA a JLZ
JMA a JMZ
JMD - 9 _ _ _ , na cidade de Poções, houve alguns veículos regularizados com o VIN adulterado.
JOZ ʹ ALUGUEL.
* Projeção.
JNJ
1996
JPJ
2002
JNK
1996/97
JPK
2002
JNL
1997
JPL
2002/2003
JNM
1997
JPM
2003
JNN
1997
JPN
2003
JNO
1997
JPO
2003/2004
JNP
1997/98
JPP
2004
JNQ
1998
JPQ
2004
JNR
1998
JPR
2004/2005*
JNS
1998
JPS
2005*
JNT
1998
JPT
2005*
JNU
1998/99
JPU
2005/2006*
JNV
MOTOCICLETA
JPV
2006*
JNW
ALUGUEL
JPW
ALUGUEL
JNX
1999
JPX
2006*
JNY
1999
JPY
2006*
JNZ
OFICIAL/ALUGUEL
JPZ
OFICIAL/ALUGUEL
AGRALE
1 ʹ Automóveis até modelo 1998: no assoalho, sob o banco dianteiro direito. A partir do
3 ʹ Jeep Grand Cherokee (Áustria) até modelo 1998: no painel frontal, no compartimento do
motor. A partir de 1999, no assoalho do compartimento de bagagem, próximo à roda reserva.
Fabricado na Argentina até modelo 1998, sob o banco traseiro, lado direito; a partir do modelo
1999, no assoalho do compartimento de bagagem, próximo à roda reserva. 4 ʹ Jeep Wrangler:
na face lateral da longarina direita.
5 ʹ Mini Vans até modelo 1998: no assoalho, lado direito. A partir do modelo 1999, sobre a
CITROEN
Xsara (França): pára-lama dianteiro direito.
Xsara Van ((Uruguai): painel de fogo direito.
1 ʹ Alfa Romeo 164 (Itália): caixa de roda direita. O 145 (Itália): torre do amortecedor
direito.
2 ʹ Brasa: assoalho dianteiro direito, à frente do banco.
3 ʹ Caminhões FNM: longarina direita, face externa, à frente da roda dianteira.
3.1 ʹCoupê: no local semelhante ao Tempra.
4 ʹ Daily: na face externa da parte dianteira da longarina direita do chassi.
4.1- Doblô: no assoalho, a frente do banco dianteiro direito.
5 - Ducato (Itália): assoalho dianteiro, ao lado do banco dianteiro direito, sobre a caixa de
roda.
6 ʹ Elba, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
9 ʹ Fiat 147: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima a torre do amortecedor, no
compartimento do motor.
10 ʹ Fiorino, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
amortecedor, no compartimento do motor. A partir de agosto de 1995, no assoalho, sob o
banco dianteiro direito.
12 ʹ Furgoneta, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre
15 ʹ Oggi, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
amortecedor, no compartimento do motor.
17 ʹ Panorama, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre
19 ʹ Prêmio, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
20 ʹ Rallye, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
22 ʹ Spazio, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
25 ʹ Uno, até agosto de 1995: sobre a caixa de roda dianteira direita, próxima à torre do
amortecedor, no compartimento do motor. A partir de agosto de 1995, no assoalho, sob o
banco dianteiro direito.
3 ʹ Camionetas F100 e F1000, até 1973: na face superior da parte dianteira da longarina
esquerda. A partir de 1973 até 1987, na face superior da parte dianteira da longarina direita. A
partir de 1987 até 1990, na face inferior ou na face externa da longarina direita. A partir de
1991, na face inferior da porção dianteira da longarina direita
5 ʹ Corcel e Corcel II, até 1983: na torre do amortecedor dianteiro direito, no compartimento
do motor. Corcel II, a partir de 1984: no assoalho, próximo ao trilho do banco dianteiro direito.
6 ʹ Courier: no assoalho, ao lado do banco dianteiro direito, próximo à porta.
8 ʹ Escort, até 1986: no assoalho dianteiro, à frente do banco dianteiro direito. A partir de
14 ʹ F250: na face inferior da longarina direita, à altura do banco dianteiro direito. A partir
trilho.
2 ʹ Blazer e Grand Blazer: na face lateral da longarina direita.
3 ʹ Calibra: no assoalho, ao lado do banco dianteiro direito.
4 ʹ Caminhões: longarina direita, face superior, próximo à roda dianteira ou face externa da
longarina traseira direita.
5 ʹ Camionetas (C10, C20, D10, D20): na face superior da longarina direita, próximo à
6 ʹ Caravan, até 1988: no reforço central, sob o assento traseiro. A partir do ano modelo
7 ʹ Chevette, até ano modelo 1988: na travessa de apoio do assento traseiro, lado direito. A
partir do ano modelo 1989: no assoalho, no interior do porta-bagagem, lado direito. Chevette
4 portas e Chevette Hatback: no interior do porta-bagagem, lado esquerdo.
9 ʹ Corsa, Corsa Pick-up, Novo Corsa: no assoalho, lado direito do assento dianteiro
direito.
14 ʹ Monza, até 1988: na travessa, sob o assento dianteiro direito. A partir do ano modelo
1989 até 1994, no interior do porta-bagagem, lado direito. A partir de 1993, no assoalho, no
lado direito do banco dianteiro direito.
16 ʹ Opala, até 1988: no reforço central, sob o assento traseiro. A partir do ano modelo
19 ʹ Space Van: no assoalho, parte traseira do banco dianteiro direito, próximo à coluna
central.
HIUNDAY
1 ʹ Automóveis (Coréia): no painel corta-fogo, compartimento do motor.
2 ʹ H100 (Van): no assoalho, debaixo do banco dianteiro direto.
1 ʹ Caminhões, até julho de 1979: na face externa da parte dianteira da longarina direita, à
frente da roda.
2 ʹ Caminhões, a partir de julho de 1979 até 1991: na face externa da parte dianteira da
5 ʹ Van L300 (Japão): assoalho dianteiro direito, ao lado banco dianteiro direito.
PEUGEOT
1 ʹ Passion Van (França): pára-lama dianteiro direito.
2 ʹ Peugeot 206 (Argentina): no porta-malas, junto à guarnição da porta.
3 ʹ Pick Up (Uruguai): painel de fogo.
4 - Peugeot 306: face interna do pára-lama dianteiro de direito.
5 ʹ Peugeot 106 e 406: no painel corta-fogo, face superior.
SUZUKI
1 ʹ Grand Vitara: na face externa da longarina direita, próximo à roda dianteira.
2 ʹ Motocicleta (modelo GSXR1100): lados direito e esquerdo da estrutura do chassi, sob o
tanque de combustível.
dianteira.
3 ʹ Bandeirante: Idem a Hilux.
VOLKSWAGEN (VOLKSWAGEN BRASIL LTDA ʹ 9BW e 93U)
1 ʹ Apolo: no assoalho, lado direito do banco dianteiro direito.
2 ʹ Audi: no painel corta-fogo, no compartimento do motor.
3 ʹ Beetle: no assoalho, sob o banco traseiro.
4 ʹ Brasília: no túnel do chassi, sob o assento do banco traseiro.
6 ʹ Caminhões 6-80, 6-90, 11-130, 13-130, 14-130: na face externa da parte dianteira da
longarina direita, atrás da roda dianteira, logo atrás da cabina. A partir de 1991, na face
inferior da longarina dianteira direita.
7 ʹ Fusca Sedan: no túnel do chassi, sob o assento do banco traseiro.
compartimento do motor.
11 ʹ Kombi, até 1982: no compartimento do motor, lado direito. A partir de 1983 até 1996,
sob o banco dianteiro direito. A partir de 1997, no assoalho do lado direito do banco dianteiro
direito, sobre a caixa de roda.
14 ʹ Pólo Classic (Argentina), Pólo Van (Argentina): na face superior, entre o painel corta-
do motor.
20ʹ Variant: no túnel do chassi, sob o assento do banco traseiro. Variant (importado): na face
superior, entre o painel corta-fogo e o pára-brisa, junto à calha, no compartimento do motor.
4) QUINTELA, Victor M.; Laitano, Orlando. Novo manual de vistoria para identificação de
veículos automotores. 4ª edição. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1997.