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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL N 300.042 - DF (2013/0064967-5) RELATORA AGRAVANTE AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO : MINISTRA MARILZA MAYNARD (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/SE) : ALEX SOUZA DE OLIVEIRA : TIAGO MORAES GOMES DA SILVA : MARIANA MARTINS DE FREITAS DANTAS MALTEZ COCA (ASSISTNCIA JUDICIRIA) : MINISTRIO PBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITRIOS DECISO Agrava-se de deciso que no admitiu recurso especial interposto com fundamento no artigo 105, inciso III, alnea "a" do permissivo constitucional, contra acrdo do Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios, assim ementado: PENAL FALSO TESTEMUNHO ART. 342, 1, DO CP E MATERIALIDADE COMPROVADAS CONDENAO
AUTORIA MANTIDA.
I. Comete falso testemunho qualificado testemunha compromissada que, em audincia criminal, faz afirmao falsa com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal. II. Para que haja o crime, basta que a falsidade verse sobre ponto crucial e possa influir na deciso da causa. III. Apelo improvido . (fl. 492) Sustentam os recorrentes violao do art. 342, 1, do Cdigo Penal, alegando, em sntese, que no poderiam figurar como testemunhas em processo criminal porque teriam interesse na causa, pois alm de estarem consumindo drogas no local dos fatos, residem na mesma cidade dos traficantes e no estariam imunes a algum tipo de retaliao caso delatassem os acusados. Contrarrazes s fls. 143-145. o relatrio. Decido. A irresignao no prospera. Verifica-se que a tese de que no poderiam figurar como testemunhas em processo criminal porque teriam interesse na causa, no foi objeto de debate no v. acrdo recorrido e sequer foram opostos embargos declaratrios para sanar eventual omisso, ressentindo-se o especial, portanto, do indispensvel prequestionamento. Incidem, na espcie, os verbetes n. 282 e 356 da Smula do Supremo Tribunal Federal, bem anotados pelo decisrio agravado. Confira-se:
Documento: 29720503 - Despacho / Deciso - Site certificado - DJe: 01/08/2013 Pgina 1 de 2
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