CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Economia é o estudo da maneira pela qual a sociedade realiza a alocação ótima de recursos
escassos (limitados) frentes aos desejos humanos ilimitados.
Agentes Econômicos
São aqueles que agem no cenário econômico, isto é, que possuem ações volitivas na economia
e que interferem no ciclo de geração, circulação e distribuição de riqueza. Os agentes (atores)
econômicos são :
Famílias
Empresas (Firmas)
Governo (Setor Público)
Setor Externo (Resto do Mundo)
No mercado de fatores :
as famílias representam a oferta pois são as famílias que vendem ou alugam
(isto é, ofertam) os recursos econômicos (mão-de-obra, máquinas,
equipamentos, recursos naturais, etc.) para as firmas.
as firmas representam a demanda pois são elas que compram ou alugam os
fatores de produção (os recursos econômicos) de propriedade das famílias.
FIGURA 1
EXERCÍCIOS
1. (GESTOR 2000/CARLOS CHAGAS) O ar que respiramos pode vir a ter um preço na Lua,
somente porque
(A) haverá o exercício do direito de propriedade sobre o ar, além do fato de que gastar-se-ão
horas de trabalho para produzi-lo.
(B) haverá um estoque limitado do mesmo, além do fato de que haverá exercício do direito de
propriedade sobre o mesmo.
(C) serão utilizados fatores de produção escassos na sua produção.
(D) o ar é sempre demandado e será produzido por fatores de produção escassos, além do fato
de que alguém exercerá o direito de propriedade sobre o mesmo.
(E) haverá uma procura por ar, além do fato de que haverá a necessidade de produção de
água (a água é um insumo na produção de ar).
GABARITO
1-D
CAPÍTULO 2
2.1 DEFINIÇÃO
FIGURA 2
A, B: Pontos possíveis de serem produzidos e representam a plena utilização dos recursos.
C: Ponto possível de ser produzido mas representa a não utilização plena dos recursos
econômicos (representa ociosidade ou desperdício)
D: É um ponto (combinação de bens) que é impossível de ser produzido com os recursos
disponíveis
FIGURA 4
O aumento da disponibilidade dos recursos ou uma melhora da tecnologia desloca a CPP
para fora. O ponto B que antes da expansão era impossível de ser produzido tornou-se viável
após uma melhoria qualitativa e/ou quantitativa nos recursos econômicos.
EXERCÍCIOS
Bem
Y
Y1
Bem
0 X1
X
A C
B
D
Onde Y e X são os únicos bens produzidos na economia. Com base nesta curva, pode-se afirmar
que:
(a) a economia só poderá atingir o ponto "C" se houver um aumento na disponibilidade de seus
recursos produtivos e/ou através de inovações tecnológicas;
(b) os pontos "A", "B" e "D" representam condições em que todos os recursos produtivos
disponíveis estão sendo utilizados;
(c) a partir do ponto "D", só é possível atingir os pontos "A" e "B" se houver um aumento na
disponibilidade de recursos produtivos na economia;
(d) somente o ponto "A" representa o pleno emprego dos fatores produtivos, pois destaca-se por
ser o ponto mais alto da curva;
(e) no curto prazo, os pontos "A" e "B" representam maiores potenciais de crescimento
econômico (elevação do produto interno bruto) em relação ao ponto "D".
5. (MPU 96) O problema econômico de decidir que bens devem ser produzidos:
a) pode ser visto como sendo a escolha de um ponto sobre a curva de possibilidades de
produção;
b) ocorre somente quando o estoque do fator trabalho é pequeno em relação ao estoque dos
demais fatores produtivos;
c) perde o significado quando os insumos são completamente especializados;
d) depende basicamente da tecnologia usada e, portanto, não está relacionado à questão da
escassez;
e) é irrelevante em sociedades altamente desenvolvidas, caracterizadas por níveis elevados de
produtividade dos insumos.
6. (AO 97CARLOS CHAGAS) Quando uma economia não está trabalhando na sua curva de
possibilidades de produção
(A) há perfeita flexibilidade dos preços.
(B) o progresso tecnológico é neutro.
(C) o custo de oportunidade de aumentar a produção é nulo.
(D) a oferta de fatores de produção é inelástica.
(E) deve fechar-se ao comércio exterior.
7. (GESTOR 2001/ESAF) Indique a opção que apresenta o custo que representa o grau de
sacrifício que se faz ao se optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa
sacrificada.
a) custo externo
b) custo contábil
c) custo histórico
d) custo de oportunidade
e) custo marginal
GABARITO
1. A 3. D 5. A 7. D
2. D 4. A 6. C
CAPÍTULO 3
DEMANDA (PROCURA)
FIGURA 5
Ao preço de 1 u.m (unidade monetária) o consumidor deseja consumir 5 laranjas. Se o preço
aumentar para 3 u.m então o consumidor deseja consumir apenas 2 laranjas, ou seja, o preço
e a quantidade demandada são grandezas inversamente proporcionais.
FIGURA 6
A variação na quantidade demandada de laranja foi causada pela variação
no preço da laranja, isto é, a quantidade demandada caiu de 6 para 1 unidade porque o
preço da laranja aumentou de 1 para 4, houve portanto um deslocamento na curva (ao
longo da curva, sobre a curva) de demanda (do ponto A para o ponto B).
FIGURA 7
EFEITO RENDA
EFEITO SUBSTITUIÇÃO
Efeito preço total: é a soma do efeito renda com o efeito substituição, isto é, uma
variação da quantidade demandada causada pôr uma variação no preço pode ser
decomposto no efeito renda e no efeito substituição.
Efeito Demanda
Efeito
Substituição
Renda (ER)
(ES)
FIGURA 8
OBSERVAÇÃO
Existem outras exceções à lei da demanda, porém, não são consideradas
exceções legítimas, tais como:
( i ) Bem de Veblen ou bem de ostentação,
( ii ) Bens para especulação.
Bens substitutos na demanda são bens concorrentes no consumo (coca- cola e pepsi-
cola, skol e antártica, café e chá, carne bovina e peixe, manteiga e margarina, fósforo e
isqueiro, feijão e soja), isto é, disputam a primazia de serem consumidos, caso o
consumidor consumir muito de um bem irá consumir pouco (menos) do outro ( do seu
substituto),em outra palavras, o consumidor ora substitui o consumo de um bem pelo do
outro. O preço de um bem e a quantidade demandada do seu substituto são
diretamente proporcionais, isto é, se o preço da coca- cola aumentar então a
quantidade demandada de pepsi- cola também aumentará, pois os consumidores
deixarão de comprar coca- cola (já que ela está mais cara). Se o preço de um bem
aumenta, então a quantidade demandada do seu substituto também aumenta, deslocando
a curva de demanda deste (do substituto) para a direita e para cima e vice-versa (veja
figura 9), se o preço de um bem diminui, a quantidade demandada do substituto
diminui, deslocando a demanda do substituto para a esquerda e para baixo.
FIGURA 9
FIGURA10:
FIGURA 10
RESUMO
EXERCÍCIOS
1. (AFTN 85/ESAF) A demanda de um bem normal X é expressa pela equação x = a - bp, onde x
é a quantidade demandada do bem X, p é o preço do bem e a e b são parâmetros. Aumentando a
renda dos consumidores:
(a) a e b aumentam de valor
(b) a e b diminuem de valor
(c) a mantém-se constante e b aumenta de valor
(d) a aumenta de valor e b mantém-se constante
(e) a e b mantêm-se constantes
2. (AFTN 85/ESAF) Dado o gráfico abaixo, da demanda do bem x. Podemos afirmar que, tudo o
mais mantido constante,
Preço
D
x Quantidade de
demanda
(a) quando aumenta a renda do consumidor, a curva de demanda do bem x desloca-se para a
direita, se este bem for inferior
(b) quando aumenta o preço de um bem complementar ao bem x, a curva de demanda do bem x
desloca-se para a esquerda
(c) quando aumenta o preço de um bem substituto do bem x, a curva de demanda do bem x
desloca-se para a esquerda
(d) quando aumenta o preço do bem x, a curva de demanda de x desloca-se para a direita
(e) quando aumenta o preço do bem x, a curva de demanda de x desloca-se para a esquerda.
5. (AO 97/CARLOS CHAGAS) A condição necessária e suficiente para um bem ter uma curva
de demanda positivamente inclinada é a de ser:
(A) um bem inferior e o efeito renda exceder o efeito substituição oposto.
(B) um bem inferior.
(C) um bem normal.
(D) o efeito renda exceder o efeito substituição.
(E) o efeito substituição exceder o efeito renda.
7. (GESTOR 2000/CARLOS CHAGAS) Com relação a um bem de Giffen, pode-se afirmar que
a
(A) oferta será negativamente inclinada, supondo o preço do bem representado no eixo
vertical do plano cartesiano.
(B) oferta será positivamente inclinada, supondo o preço do bem representado no eixo
vertical do plano cartesiano.
(C) demanda será vertical, pois o consumidor não aumentará (ou diminuirá) o consumo do
bem em função de mudanças no preço do mesmo.
(D) demanda será horizontal e congruente com o eixo horizontal do plano cartesiano.
(E) demanda será positivamente inclinada.
8. (GESTOR 2000/CARLOS CHAGAS) Com relação aos bens inferiores, normais e de Giffen,
pode-se afirmar que
(A) para todos os bens de Giffen, o efeito substituição é maior que o efeito renda.
(B) a diferença entre um bem normal e um bem inferior está no fato de que, para o segundo,
quando há uma queda no preço do mesmo, o efeito renda possui sentido oposto, se comparado
com um bem normal e a diferença, por outro lado, entre um bem de Giffen e um bem inferior
reside no fato de que o efeito substituição, em sentido oposto ao efeito renda, é maior no caso
dos bens de Giffen.
(C) para todos os bens inferiores, o efeito substituição possui o mesmo sinal, o mesmo
sentido, que o efeito renda.
(D) para todos os bens normais, uma queda no preço do bem implica um efeito substituição e
um efeito renda em sentidos opostos.
(E) para todos os bens de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição.
10. (GESTOR 2000/ CARLOS CHAGAS) Quando o preço de um bem substituto do bem X cai,
tem-se que
11. (GESTOR 2001) Entre as afirmações abaixo, indique aquelas que são Falsas (F) e as que
são Verdadeiras (V).
( ) Bem público refere-se ao conjunto de
bens gerais fornecidos pelo setor
público: educação, justiça, segurança etc.
São bens de consumo coletivo, que se
caracterizam pela impossibilidade de
excluir determinados indivíduos de seu
consumo, uma vez delimitado o volume
disponibilizado para a coletividade.
a) V, V, V, V
b) V, V, V, F
c) V, V, F, F
d) V, F, F, V
e) F, F, V, V
12. (Gestor 97/Carlos Chagas) Quando a renda de um indivíduo cai, tudo o mais permanecendo
constante, a sua demanda por um bem inferior.
(a) aumenta.
(b) cai numa proporção igual a queda de sua renda.
(c) cai numa proporção maior do que a queda de sua renda.
(d) cai numa proporção menor do que a queda de sua renda.
(e) permanece inalterada.
(E) Efeito Substituição, devido à alteração nos preços relativos, que só pode
ser negativo, e Efeito Renda, devido à alteração no poder de compra,
que pode ser positivo ou negativo.
a) Diz a lei da demanda que há relação inversa entre o preço e a quantidade demandada de um
bem normal.Ora, um vendedor de cachorros-quentes afirma ter observado serem as elevações de
preço de seu produto acompanhadas de aumentos da quantidade vendida.Descartando-se, por
improvável, um equívoco do vendedor, conclui-se que ou a lei da demanda não se aplica a
cachorros- quentes, ou este produto não é um bem normal.
c) Para qualquer bem, são deslocadores da curva de demanda: a renda dos consumidores, os
preços dos bens complementares, os preços dos bens substitutos, os gostos (preferenciais) dos
consumidores e o número de consumidores.
15. (AFC-TCU/96) A análise da oferta e demanda, que estuda as interações entre vendedores e
compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenômenos
econômicos.A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.(certo-C e errado E).
b) O efeito substituição afirma que as pessoas compram mais quando o preço diminui,
porque o poder de compra aumenta.
a) efeito-substituição, devido a alteração nos preços relativos, que pode ser positivo ou
negativo, e efeito-renda, devido a alteração no poder de compra, que pode ser positivo ou
negativo;
b) efeito- substituição, devido a alteração no poder de compra, que pode ser positivo ou
negativo, e efeito-renda, devido a alteração nos preços relativos, que só pode ser positivo;
c) efeito-substituição, devido a alteração nos preços relativos, que pode ser positivo ou
negativo, e efeito-renda, devido a alteração no poder de compra, que só pode ser positivo;
d) efeito-substituição, devido a alteração no poder de compra, que só pode ser positivo, e efeito-
renda, devido a alteração nos preços relativos, que só pode ser negativo;
e) efeito-substituição, devido a alteração nos preços relativos, que só pode ser negativo, e
efeito-renda, devido a alteração no poder de compra, que pode ser positivo ou negativo.
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40
e) 50
GABARITO
1. D 5. A 9. B 13. E 17. B
2. B 6. C 10. D 14. F,F,V,V 18. C
3. A 7. E 11. D 15. V,F,V,V
4. C 8. E 12. A 16. E
CAPÍTULO 4
OFERTA
FIGURA 11
FIGURA 12
FIGURA 13
Uma condição climática adversa desloca a curva de oferta para a esquerda (d posição S
pra a posição S’).
Bens substitutos na oferta são bens concorrentes na produção (feijão e soja, laranja
e tangerina, manteiga e leite com alto teor de gordura, açúcar e álcool), isto é, disputam
a primazia de serem produzidos, caso o produtor decida produzir muito de um bem irá
produzir pouco (menos) do outro ( do seu substituto),em outra palavras, o produtor ora
substitui a produção de um bem pela produção do outro. O preço de um bem e a
quantidade ofertada do seu substituto são inversamente proporcionais, isto é, se o
preço da laranja aumentar então a quantidade ofertada (produzida) de tangerina
diminuirá, pois o produtor desejará produzir laranjas. Se o preço de um bem aumenta,
então a quantidade ofertada do seu substituto diminui, deslocando a curva de oferta
deste (do substituto) para a esquerda e para cima e vice-versa, se o preço de um bem
diminui, a quantidade ofertada do substituto aumenta, deslocando a oferta do substituto
para a direita e para baixo.
RESUMO
EXERCÍCIOS
p
O
p*
q* q
Qual dos eventos abaixo causará um deslocamento da curva de oferta deste mercado para
cima?
(A) o preço de um dos fatores utilizados na produção do bem deste mercado
diminui.
(B) os consumidores passam a apreciar mais o bem.
GABARITO
1.C 2. D 3. D
CAPÍTULO 5
FIGURA 14
Desequilíbrios de mercados
FIGURA 15
FIGURA 16
‘FIGURA 17
FIGURA 18
FIGURA 19
EXERCÍCIOS
1. (AFTN 89/ESAF) Dado o diagrama abaixo, representativo do equilíbrio no mercado do bem
X, assinale a alternativa correta:
Preço de
X Oferta de X
Demanda de
X
Quantidade do bem
X
(a) X é um "bem de Giffen"
(b) Tudo mais constante, o ingresso de empresas produtoras no mercado do bem X provocaria
elevação do preço de equilíbrio do bem X
(c) O mercado do bem X é caracterizado por concorrência perfeita
(d) Tudo mais constante, um aumento na renda dos consumidores provocaria um aumento no
preço de equilíbrio do bem X, se este for inferior
(e) Tudo mais constante, a diminuição no preço do bem Y, substituto de X, levará a um aumento
no preço de equilíbrio de X.
2. (TCU 93) Suponha-se que o mercado de batata de Irecê (Bahia) apresente uma estrutura
considerada de concorrência perfeita, com demanda mensal dada pela equação:
QD = 1000 – 2 P, em que QD é a quantidade em quilos, mensalmente demandada, e P é o preço
por quilo. Embora a produção mensal de batata em Irecê seja estável e se situe em torno de 800
quilos, uma praga reduziu-a inesperadamente a 500 quilos. Em conseqüencia:
(a) o preço do quilo deverá sofrer um aumento de 100%, para manter o mercado em equilíbrio;
(b) no intervalo de preços definido pelas duas situações de oferta, antes e depois da praga, a
demanda mensal no município de Irecê será elástica com relação aos preços;
(c) embora ofertando menos, os produtores de Irecê experimentarão um aumento de receita, com
os novos preços de equilíbrio;
(d) a oferta mensal, no município de Irecê, será sempre insuficiente para atender à demanda,
qualquer que seja o preço cotado no mercado;
(e) a curva de oferta mensal, em Irecê, tornar-se-á perfeitamente elástica em relação aos preços.
(Trecho extraído do livro “Economia: micro e macro” de Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos, São Paulo.
Atlas, 2.000 p. 66)
a) 1) p0 = $ 2;
2) q0 = 16 un.;
3) excesso de oferta e
4) q = 4 un.
b) 1) p0 = $ 2;
2) q0 = 16 un.;
3) excesso de demanda e
4) q = 4 un.
c) 1) p0 = $ 4;
2) q0 = 12 un.;
3) excesso de oferta e
4) q = 8 un.
d) 1) p0 = $ 4;
2) q0 = 12 un.;
3) excesso de demanda e
4) q = 8 un.
e) 1) p0 = $ 6;
2) q0 = 10 un.;
3) excesso de oferta e
4) q = 6 un.
4. (AFC 2000/ESAF) Caso haja uma geada na região que produz a alface consumida em uma
cidade, pode-se prever que, no curto prazo, no mercado de alface dessa cidade,
a) a curva de demanda deverá se deslocar
para esquerda em virtude da elevação nos
preços, o que fará com que haja uma
redução na quantidade demandada
b) a curva de oferta do produto deverá se
deslocar para a esquerda, o que levará a
um aumento no preço de equilíbrio e a
uma redução na quantidade transacionada
c) a curva de oferta se deslocará para a
direita, o que provocará uma elevação no
preço de equilíbrio e um aumento na
quantidade demandada
d) não é possível prever o impacto sobre as
curvas de oferta e de demanda nesse
mercado, uma vez que esse depende de
variáveis não mencionadas na questão
e) haverá um deslocamento conjunto das
curvas de oferta e de demanda, sendo que
o impacto sobre o preço e a quantidade de
equilíbrio dependerá de qual das curvas
apresentar maior deslocamento
instável.
d) não é possível encontrar o preço de equilíbrio
de mercado neste modelo.
e) como "d" > "– b", o equilíbrio do modelo será
estável.
GABARITO
1. C 4. B 7. A
2. C 5. B 8.C
3. A 6. B 9.E
CAPÍTILO 6
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
6.1 DEFINIÇÃO
Qd %
P %
Ou seja a elasticidade- preço da demanda é igual a variação percentual na quantidade
demandada ( Qd % ) dividida pela variação percentual no preço ( P % ).
Qd % 20
Solução: 2 ( demanda elástica)
P % 10
Quando os dados relativos à quantidade demandada e ao preço estão na forma de uma tabela
e o comando da questão especifica o nível de preço no qual deve-se calcular a elasticidade-
preço da demanda, devemos utilizar a fórmula abaixo:
Q P
P Q
Ou seja a elasticidade- preço da demanda é igual ao produto da razão entre a variação na
quantidade ( Qd ) e a variação no preço ( P ) pela razão entre o preço e a quantidade
demandada.
Preço Quantidade
10 80
40 20
Q P 60 10 1
Solução : a) x (demanda inelástica)
P Q 30 80 4
Q P 60 40
b) x 4 (demanda elástica)
P Q 30 20
Quando os dados relativos à quantidade demandada e ao preço estão na forma de uma tabela
e o comando da questão não especifica o nível de preço no qual deve-se calcular a
elasticidade- preço da demanda, devemos utilizar a fórmula abaixo:
Q ( P1 P2 )
P (Q1 Q2 )
Ou seja a elasticidade- preço da demanda é igual ao produto da razão entre a variação na
quantidade ( Qd ) e a variação no preço ( P ) pela razão entre a soma dos preços e a soma das
quantidades demandadas.
Preço Quantidade
10 80
40 20
Q ( P1 P2 ) 60 (10 40)
Solução: x 1 (demanda com elasticidade unitária)
P (Q1 Q2 ) 30 (80 20)
Quando a relação entre a quantidade demandada e o preço é dada pôr uma equação de
demanda e pede-se para calcular a elasticidade preço da demanda, devemos utilizar a
fórmula abaixo:
dQ P
dP Q
Ou seja a elasticidade- preço da demanda é igual ao produto da derivada da quantidade
dQ P
em relação ao preço ( ) pela razão entre o preço e a quantidade demandada ( ).
dP Q
dQ
2
dP
2º passo: calcular a quantidade que corresponde ao preço de 10:
Q 2.(10) 100 80
P 10
Q 80
dQ P dQ
3º passo: aplicar a fórmula , ou seja multiplicar a derivada ( ) pela
dP Q dP
P
razão entre o preço e a quantidade ( ):
Q
dQ P 10 1
(2). (demanda inelástica).
dP Q 80 4
FIGURA 20
M: ponto médio de AB
FIGURA 21
dP
A inclinação da curva de demanda ( ) não é sinônimo de elasticidade pois essa é
dQ
dQd P
dada pôr: . Porém a elasticidade é inversamente proporcional à inclinação,
dP Qd
P
Q
visto que , então quanto mais inclinada a curva de demanda menor será a
dP
dQ
elasticidade, isto é, quanto mais íngreme a demanda mais inelástica será essa demanda
(veja figura 22). Portanto:
i. Quanto mais inclinada ( mais íngreme, “mais em pé”) a demanda mais inelástica
ela é.
ii. Quanto menos inclinada (mais deitada, “mais achatada”) a demanda mais elástica
ela é.
iii. Quando a demanda é uma reta vertical (paralela ao eixo vertical dos preços e
perpendicular ao eixo horizontal das quantidades) a demanda é perfeitamente
(absolutamente, infinitamente) inelástica, ou seja, .
iv. Quando a demanda é uma reta horizontal (paralela ao eixo horizontal das
quantidades e perpendicular ao eixo vertical dos preço) a demanda é perfeitamente
elástica , ou seja, .
FIGURA 22
EXERCÍCIOS
1. (AFTN 85/ESAF) Se um bem tem demanda elástica com relação a variações em seu preço:
(a) sua curva de demanda será uma reta paralela ao eixo dos preços
(b) um aumento no seu preço, tudo o mais constante, provoca um aumento no dispêndio do
consumidor com o bem
(c) sua curva de demanda será uma reta paralela ao eixo das quantidades, necessariamente
(d) um aumento no seu preço será sempre mais proporcional à variação na quantidade
demandada
(e) um aumento no seu preço, tudo o mais mantido constante, provoca redução no dispêndio do
consumidor com o bem.
Preço
Ofert
a
P1
E
P0
Deman
Quantida
Q Q
5. (AFTN 94/ESAF) Se for possível definir a função demanda de um bem e essa função for
representada por uma reta negativamente inclinada, indicando relação inversa entre preço e
quantidade demandada, tudo o mais constante, o coeficiente de elasticidade-preço da demanda,
em certo ponto da reta, será:
(a) igual à elasticidade em qualquer outro ponto
(b) igual à medida da inclinação dessa reta
(c) nulo
(d) tanto menor quanto maior o preço do bem
(e) tanto maior quanto maior o preço do bem
p (preço)
q (quantidade)
Considerando = valor absoluto da elasticidade preço da demanda, podemos então afirmar que:
p
(B) q qx
q
p q
(C) px qx
q p
q
(D) p qx
p
q q
(E) px qx
p p
12. 10) (AFC – MF/93) A demanda por um determinado bem normal é inelástica quando
a) a uma redução no preço do bem, tudo mais constante, corresponde um aumento na receita
total.
b) a uma redução no preço do bem, tudo mais constante, não corresponde qualquer alteração
na receita total.
c) a um aumento no preço do bem, tudo mais constante, não corresponde qualquer alteração
na receita total.
d) a um aumento no preço do bem, tudo mais constante, corresponde uma queda na receita
total.
e) a um aumento no preço do bem, tudo mais constante, corresponde um aumento da receita
total.
GABARITO
1. E 5. E 9. C
2. E 6. E 10.A
3. E 7. D 11. A
4. B 8. D
CAPÍTULO 7
7.1 DEFINIÇÃO
QS %
S
P %
Ou seja a elasticidade- preço da oferta é igual a variação percentual na quantidade
ofertada ( QS % ) dividida pela variação percentual no preço ( P % ).
QS % 20
Solução: S 2 ( oferta elástica)
P % 10
Quando os dados relativos à quantidade ofertada e ao preço estão na forma de uma tabela e o
comando da questão especifica o nível de preço no qual deve-se calcular a elasticidade-
preço da oferta, devemos utilizar a fórmula abaixo:
QS P
S
P QS
Ou seja a elasticidade- preço da oferta é igual ao produto da razão entre a variação na
quantidade ofertada ( QS ) e a variação no preço ( P ) pela razão entre o preço e a quantidade
ofertada.
Preço Quantidade
10 20
40 70
QS P 50 10 5
Solução : a) S x (oferta inelástica)
P QS 30 20 6
QS P 50 40 20
b) S x (oferta inelástica)
P QS 30 70 21
Quando os dados relativos à quantidade ofertada e ao preço estão na forma de uma tabela e o
comando da questão não especifica o nível de preço no qual deve-se calcular a elasticidade-
preço da oferta, devemos utilizar a fórmula abaixo:
QS ( P1 P2 )
S
P (QS1 QS2 )
Ou seja a elasticidade- preço da oferta é igual ao produto da razão entre a variação na
quantidade ( QS ) e a variação no preço ( P ) pela razão entre a soma dos preços e a soma das
quantidades ofertadas.
Preço Quantidade
10 20
40 70
Quando a relação entre a quantidade ofertada e o preço é dada pôr uma equação de oferta e
pede-se para calcular a elasticidade preço da oferta, devemos utilizar a fórmula abaixo:
dQS P
dP QS
Ou seja a elasticidade- preço da oferta é igual ao produto da derivada da quantidade em
dQ P
relação ao preço ( S ) pela razão entre o preço e a quantidade ofertada ( ).
dP QS
dQ S
2
dP
2º passo: calcular a quantidade que corresponde ao preço de 80:
Q 2.(80) 100 60
P 80
QS 60
dQS P dQ
3º passo: aplicar a fórmula S , ou seja multiplicar a derivada ( S )
dP QS dP
P
pela razão entre o preço e a quantidade ( ):
QS
80 8
S (2). (oferta elástica).
60 3
FIGURA 23
De modo geral a oferta é mais elástica no longo prazo do que no curto prazo.
Para a oferta secundária (oferta a partir da sucata) ocorre o oposto, isto é, a oferta
secundária é mais elástica no curto prazo do que no longo prazo.
(a) a curva de oferta de um bem X, se for uma reta e passar pela origem dos eixos de preços
e quantidades terá coeficiente de elasticidade-preço unitário
(b) a curva de oferta da indústria, no curto prazo e em regime de concorrência perfeita, será a
soma das quantidades oferecidas por todas as firmas
(c) a curva de oferta indica os preços máximos capazes de induzir os vendedores a colocar as
várias quantidades no mercado
(d) a oferta do monopolista, no curto prazo e em condições de demanda e custos inalterados,
é um único ponto que indica uma quantidade e um preço
(e) a curva de oferta de uma firma, no curto prazo e em regime de concorrência perfeita, será
a curva de custo marginal para todas as quantidades iguais ou superiores àquela para a
qual o custo variável médio é mínimo.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
C E
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 8
8.1 DEFINIÇÃO
8.2. CLASSIFICAÇÃO
Bem superior: R 1.
Bem Normal: 0 R 1.
Bem Inferior : R 0.
Nota: Quando um bem é superior (lagosta, BMW, caviar) a elasticidade- renda da demanda é
maior que 1. Quando um bem é normal (feijão, arroz) a elasticidade- renda está compreendida
entre 0(zero) e 1(um). Quando a elasticidade – renda é igual à 1 o bem é normal. Quando um
bem é inferior (carne de 2ª) a elasticidade renda é negativa.
Qd %
R
R %
Ou seja a elasticidade- renda da demanda é igual a variação percentual na quantidade
demandada ( Qd % ) dividida pela variação percentual na renda ( R % ).
Quando os dados relativos à quantidade demandada e à renda estão na forma de uma tabela e
o comando da questão especifica o nível de renda do consumidor no qual deve-se calcular
a elasticidade- renda da demanda, devemos utilizar a fórmula abaixo:
Q R
R
R Q
Ou seja a elasticidade- renda da demanda é igual ao produto da razão entre a variação na
quantidade ( Qd ) e a variação na renda ( R ) pela razão entre a renda e a quantidade
demandada.
Renda Quantidade
10 40
20 80
40 10
a) R x 1 (bem normal)
10 40
40 20
b) R x 1 (bem normal)
10 80
Renda Quantidade
10 40
20 100
Renda Quantidade
10 40
20 70
Exemplo 4: Dada a tabela abaixo calcule a elasticidade- renda da demanda quando a renda do
consumidor é de 10 unidades monetárias.
Renda Quantidade
10 40
20 30
Quando os dados relativos à quantidade demandada e à renda estão na forma de uma tabela e
o comando da questão não especifica o nível de renda do consumidor no qual deve-se
calcular a elasticidade- renda da demanda, devemos utilizar a fórmula abaixo:
Q ( R1 R2 )
R
R (Q1 Q2 )
Renda Quantidade
10 80
40 20
60 (10 40)
Solução : R x 1 (bem inferior)
30 (80 20)
Quando a relação entre a quantidade demandada e a renda é dada pôr uma equação
envolvendo a renda e a quantidade demandada (curva de Engel) e pede-se para calcular a
elasticidade renda da demanda, devemos utilizar a fórmula abaixo:
dQ R
R
dR Q
Ou seja a elasticidade- renda da demanda é igual ao produto da derivada da quantidade
dQ R
em relação à renda ( ) pela razão entre a renda e a quantidade demandada ( ).
dR Q
dQ
2
dR
2º passo: calcular a quantidade que corresponde à renda de 10:
Q 2.(10) 100 80
R 10
Q 80
dQ R dQ
3º passo: aplicar a fórmula R , ou seja multiplicar a derivada ( ) pela
dR Q dR
R
razão entre o preço e a quantidade ( ):
Q
10 1
(2). (bem inferior).
80 4
dQ
2
dR
2º passo: calcular a quantidade que corresponde à renda de 10:
R 10
Q 120
dQ R dQ
3º passo: aplicar a fórmula R , ou seja multiplicar a derivada ( ) pela
dR Q dR
R
razão entre o preço e a quantidade ( ):
Q
10 1
(2). (bem normal).
120 6
2. (BACEN 94/CESGRANRIO) Pela teoria da demanda bens superiores são aqueles para os
quais:
(a) a elasticidade-renda da demanda é maior do que zero;
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D B B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 9
9.1 DEFINIÇÃO
9.2 CLASSIFICAÇÃO
Nota: Quando dois bens são substitutos a elasticidade cruzada entre eles é positiva. Quando dois
bens são complementares a elasticidade cruzada entre eles é negativa. Quando dois bens não
estão relacionados então a elasticidade cruzada entre eles é nula.
xy
Py % Py Qx Py (Q1x Qx2 ) dPy Qx
1. (MPU 96) Suponha que, quando o preço do brócolis aumenta em 2%, a quantidade
vendida de couve-flor aumenta 4%. Ceteris paribus, isto significa que:
a) a elasticidade-renda da demanda de couve-flor é 2 e que os bens são complementares;
b) a elasticidade-preço cruzada da demanda entre os bens é 2 e que os bens são substitutos;
c) a elasticidade-preço da demanda de couve-flor é 0,5 e que os bens são substitutos;
d) a elasticidade-preço cruzada da demanda entre os bens é -0,5 e que os bens são
complementares;
e) a elasticidade-preço da demanda de brócolis é -0,2 e que os bens são substitutos.
onde
Da = demanda pelo bem A
Sa = oferta do bem A
Pa = preço do bem A
Pb = preço do bem B
Pi = preço do insumo I
3. (AFC 2000) A função de demanda de um consumidor por um bem x é dada por qx=20px-1py0,5
sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py,
respectivamente, os preços do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para
esse consumidor,
a) os bens x e y são substitutos
b) os bens x e y são complementares
c) o bem x é um bem de Giffen
d) a elasticidade preço da demanda pelo bem
x é 2
e) a elasticidade preço cruzada da demanda
pelo bem x em relação ao bem y é
negativa
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
B A A
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
TEORIA DO CONSUMIDOR
CAPÍTULO 10
PREFERÊNCIAS
Cestas de bens
Uma cesta A ( x, y ) é uma combinação das quantidades dos bens X e Y. Suponha que o
bem X seja pêra e que o bem Y seja uva, então o par ordenado (2, 3) é uma cesta, isto é, a
cesta (2,3) significa que 2 unidades (quantidades) de pêras e 3 unidades de uvas. De modo
análogo a cesta (1,4) representa 1 pêra e 4 uvas. Generalizando, a cesta (x1, y1) representa
x1 unidades do bem X e y1 unidades do bem Y.
A B
Definição: Um consumidor prefere fracamente uma cesta A (x1,y1) à uma cesta B (x2,y2) ,
isto é, A B, se A é estritamente preferível à B ( A B ) ou A é indiferente à B ( A B ).
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 11
UTILIDADE
Definição: É uma função U(x, y) que associa a cada cesta de consumo (x, y) um nível
de satisfação (de utilidade). Exemplo: suponha que seja possível medir cardinalmente
(utilizando números) a satisfação que uma determinada cesta de bens fornece ao
consumidor, se função de utilidade é dada pôr U(x, y) = 2x + y, então se o consumidor
consumir a cesta (5, 4), isto é, se o consumidor consumir 5 pêras e 4 uvas, obterá de
satisfação, de utilidade, 2.(5)+4=14 útiles (unidades de satisfação). Se porém o
consumidor consumir a cesta (1,3), seu nível de utilidade será de 2.(1)+3=5 útiles.
Definição: É a curva no espaço das mercadorias que mostra as cestas (as combinações
de bens) que fornecem ao consumidor o mesmo nível de satisfação (de utilidade). As
curvas de indiferença são curvas de níveis da função utilidade. O conceito de curva de
indiferença faz parte da abordagem ordinal.
As curvas de indiferença possuem as seguintes propriedades (veja figura 25):
São decrescentes: pois existe a possibilidade de substituir um bem pelo outro de
maneira a permanecer no mesmo nível de satisfação. Preferencias monótonas implicam
em curvas de indiferença decrescentes (com inclinação negativa).
São côncavas para cima (convexas em relação à origem): pois as taxas marginais de
substituição são decrescentes e também porque existe uma preferencia pela
diversificação.
São densas, isto é, entre duas curvas de indiferença sempre podemos traçar uma
terceira.
Não se interceptam.
Afasta-se da origem à medida que aumenta o nível de utilidade.
U(A)=U(B)=U(C)=M1
U(D)=U(E)=M2
U(F)=U(G)=M3
FIGURA 25
A
UMg x
Tg TMgS y , x
A
A
UMg y
FIGURA 26
FIGURA 27
(A) um dos bens pode ser absolutamente indesejado para o consumidor, como no caso de
cigarros para um não fumante.
(B) não existem bens que causam dependência no consumidor.
(C) o consumidor é infinitamente indiferente entre os bens ou entre as cestas dos dois ens.
(D) a taxa marginal de substituição no consumo é igual a um (TMSc = 1).
(E) a taxa marginal de substituição fora do módulo é, no limite, igual a + para um dos bens,
no caso um bem que causa dependência (heroína, por exemplo).
(A) conhecida como a taxa de utilidade marginal dos bens, que é sempre igual aos preços
relativos.
(B) necessariamente igual aos preços relativos.
(C) a taxa marginal de substituição no consumo.
6. (AFC 95) Dada as funções x1a x21-a e alnx1+(1-a)lnx2, é falso afirmar que:
(A) a utilidade marginal do bem 1, quando se considera a primeira função, é
ax1a-1 x21-a;
(B) a utilidade marginal do bem 1, quando se considera a segunda função, é
a/x;
(C) ambas as funções representam as mesmas referências;
(D) a razão entre as utilidades marginais dos bens x1 e x2 para as duas
funções é igual;
(E) a utilidade marginal do bem 2, quando se considera a segunda função, é
1/x2.
a) constante;
b) negativa e declinante;
c) positiva e declinante;
d) negativa e crescente;
e) positiva e crescente.
c) o excedente do consumidor ocorre quando este não está disposto a pagar pelo bem o valor
que o mercado solicita;
c) As curvas de indiferença são convexas em relação à origem.Se este fato não for observado, a
solução do problema do consumidor será a especialização do consumo.
11. (AFCE-TCU/98) A teoria da demanda baseia-se nas decisões dos consumidores e requer o
conhecimento de como são formadas as suas preferências.A esse respeito, julgue os itens
seguintes.
a) Tanto a posição como a forma das curvas de indiferença, para um consumidor particular,
dependem unicamente de suas preferências, não sendo afetadas pelo nível de renda e pelos
preços de mercado.
c) A inclinação da curva de restrição orçamentária depende dos preços relativos dos bens e
da renda do consumidor.
1 1
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 22 23 24 25
5 6
A A C A A E C B B fvvf vvf
4 4
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 42 43 44 45 46 47 48 49 50
0 1
51 52 53 54 55 56
10-F,V,V,F
11- V,V,F
CAPÍTULO 12
A Cesta Ótima
Definição: A cesta ótima (a combinação de bens) é aquela que é factível (que pode ser
adquirida) e que maximiza a utilidade do consumidor. A cesta ótima representa a solução
do problema do consumidor. A cesta ótima é o ponto de equilíbrio do consumidor.
Interpretação geométrica: A cesta ótima é aquela situada sobre a reta de restrição
orçamentária (e portanto é factível) e ao mesmo tempo pertence à curva de indiferença
mais elevada ( e portanto fornece o maior nível de utilidade), isto é, a cesta ótima é obtida
geometricamente quando a curva de utilidade mais alta possível ( de maior utilidade)
tangencia a restrição orçamentária (vide figura 28).
Condições de Obtenção: A cesta ótima (x*, y* ) satisfaz as duas condições abaixo:
x * . p x y * . p y R , isto é, a cesta ótima ( x * , y * ) é factível (pode ser comprada) e
portanto satisfaz a equação da restrição orçamentária;
UMg x p
x , isto é, a razão entre as utilidades marginais dos bens é igual à
UMg y py
razão entre os preços desses bens. De fato, na cesta ótima, e apenas nela, a restrição
orçamentária (cuja inclinação é dada pela razão entre os preços dos bens) é tangente á
curva de indiferença e portanto a restrição orçamentária torna-se uma taxa marginal
de substituição (que é igual à razão entre as utilidades marginais ). Note que a
UMg x p
igualdade ( x ) só se verifica no ponto de equilíbrio do consumidor, isto
UMg y py
é, só se verifica para a cesta ótima.
FIGURA 28
R
A quantidade ótima do bem Y será: y *
( ) p y
Solução:
Dados: U ( x, y ) xy x 1 / 2 y 1 / 2
R= 10
Px = 1
Curso Professor Geraldo Goes Página 85
Microeconomia
Py = 2
R
Sabemos que x* , substituindo os dados acima temos
( ) p x
1/ 2 10
x* 5
(1 / 2 1 / 2) 1
R
De modo análogo y* , substituindo os dados teremos:
( ) p y
1/ 2 10
Y* 2,5
(1 / 2 1 / 2) 2
2. (AFC 2000) Imagine um consumidor que consuma apenas dois bens e cujas preferências possam
a b
ser representadas pela função de utilidade U(x, y)= x y , na qual x e y são as quantidades
consumidas dos dois bens, e a e b são constantes reais e positivas. Com relação à demanda desse
consumidor é correto afirmar que:
5. (Gestor 97/Carlos Chagas) Suponha um consumidor com a função utilidade dada por
U=X1.X2+X2, sendo que P1 = P2 = 5 e a renda é igual a 100. Se o governo cobrar um
imposto de 5 para cada quantidade do bem 1 que o consumidor adquira, o efeito renda
e o efeito substituição, segundo Slutsky, seriam:
(A) –2,625 e –2,275
(B) –2,5 e –2,5
(C) –2,35 e –2,65
(D) –1,535 e –3,465
(E) –1,5 e –3,5
b)a partir da curva de renda-consumo, obtida através da união dos vários pontos de equilíbrio
decorrentes de variações da renda do consumidor, constrói-se a curva de Engel, que relaciona a
renda negativamente com qualidade demandada de um bem normal;
d)quando existe variação do preço dos bens no modelo de equilíbrio, não se observa o efeito-
renda.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
A B C C A C A
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 13
Quando se varia a renda nominal ( R ) mantendo-se constante os preços dos bens a reta
de restrição orçamentária sofre um deslocamento paralelo. Um aumento da renda nominal
R, mantendo-se constante os preços dos bens (e portanto não alterando a inclinação da
p
restrição orçamentária X ) causa um deslocamento paralelo da restrição orçamentária
pY
para cima e vice-versa.
É o lugar geométrico das cestas de equilíbrio obtidas quando se varia a renda nominal
mantendo-se constante os preços dos bens, isto é, a curva de renda consumo é construída
ligando-se as cestas de equilíbrio obtidas quando se faz sucessivos deslocamentos da
restrição orçamentária. A curva de renda consumo de bens substitutos perfeitos é o
próprio eixo horizontal das quantidades do bem X (caso esse bem seja o mais barato) ou
o eixo vertical das quantidades do bem Y (caso esse bem seja o mais barato). A curva de
renda consumo de bens complementares perfeitos é uma reta passando pela origem (é a
própria reta onde estão “penduradas” as curvas de indiferença em forma de cantoneiras).
Quando um bem é normal ou superior a curva de renda consumo é crescente.
Quando um bem é inferior a curva de renda consumo é decrescente.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 14
y y y y y
x* x x* x x* x x* x x* x
a) b) c) d) e)
a) positivamente inclinada;
d) horizontal.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
TEORIA DA FIRMA
CAPÍTULO 15
Insumos fixos: são aqueles que não podem variar instantaneamente. Exemplos: a terra,
capital instalado, setor administrativo.
Insumos variáveis: são aqueles que podem variar instantaneamente. Exemplo: mão-de-
obra.
Curto Prazo: é o período d tempo em que pelo menos um insumo é fixo.
Longo Prazo: é o período de tempo em que todos os insumos são variáveis. È o horizonte
de planejamento da firma. A firma produz no curto prazo e paneja no longo prazo.
Exemplo: a produção de um bem agrícola que utiliza como insumo variável a mão de obra,
isto é, é possível contratar ou demitir qualquer quantidade de mão de obra e a terra é um
insumo fixo , ou seja, não se pode aumentar ou diminuir o total da terra disponível para a
produção desse bem.
Produto Total (PT): é uma função (gráfico ou tabela) que fornece a quantidade
produzida (o nível do produto) em função do nível de insumo variável (mão-de-obra)
utilizado pela firma.
Produto Médio (PMe): É a razão entre o produto total (PT) e o nível de trabalho(L).
PT
PMe
L
dPT
PMg
dL
FIGURA 29
A medida que se varia, que se utiliza cada vez mais quantidade de um insumo (pôr
exemplo a mão-de-obra), mantendo-se fixa a quantidade do outro insumo (pôr exemplo a terra),
o insumo variável passa pôr três estágios, denominados de estágios I, II e III desse insumo. Tome
como exemplo a produção de uma fazenda na qual a terra é fixa e o fazendeiro vai contratando
cada vez mais lavradores para cultivar sua terra. A mão-de-obra, que é o insumo variável passará
sucessivamente pelos estágios I, II e III.
Inicialmente utiliza-se pouca mão-de-obra para muita terra e portanto nos encontramos no
estágio I da mão-de-obra. A medida que se utiliza cada vez mais mão-de-obra, esse insumo
atingirá seu estágio II e atingirá seu estágio III quando a produtividade dessa mão-de-obra for
nula, para qualquer quantidade de mão-de-obra acima desse ponto a produtividade dessa mão-de-
obra torna-se negativa, isto é, quando se utiliza muita mão-de-obra para pouca terra.
(iv) Estágio I da terra: Nesse estágio a firma utiliza pouca terra para muita mão-de-
obra. A terra encontrasse no seu estágio I quando é usado de uma forma
extensiva, isto é, em pouca quantidade em relação à mão-de-obra.
(v) Estágio II da terra: ocorre quando o nível de insumo fixo não é usado nem de
forma extensiva, nem de forma excessivamente intensiva.
(vi) Estágio III da terra: Nesse estágio a firma utiliza muita terra para pouca mão-
de-obra. A terra encontrasse no seu estágio III quando é usado de uma forma
excessivamente intensiva, isto é, em muita quantidade em relação à mão-de-
obra, consequentemente existe terra em ociosidade, desperdício e, portanto o
produto marginal da terra é negativo.
FIGURA 30
Existe uma simetria entre os estágios de produção dos insumos fixo e variável, a
saber:
(i) O Estágio I da mão-de-obra (insumo variável) eqüivale ao estágio III da
terra (insumo fixo): quando o nível de mão-de-obra varia de zero até o ponto
de máximo do Produto Médio da mão-de-obra notamos que a mão-de-obra
está sendo utilizada em pouca quantidade em relação à terra, ou seja a mão-
de-obra está sendo utilizada de forma extensiva e a terra de forma
excessivamente intensiva e portanto a mão-de-obra está no seu estágio I e a
terra está no seu estágio III.
(ii) O Estágio II da mão-de-obra (insumo variável) eqüivale ao estágio II da
terra (insumo fixo): quando o nível de mão-de-obra varia do ponto de
máximo do Produto Médio até o ponto onde o Produto Marginal se anula
notamos que tanto a mão-de-obra quanto a terra não estão mais sendo
utilizados de forma extensiva mas também não estão sendo utilizados de
forma excessivamente intensiva e portanto a mão-de-obra está e a terra estão
no seu estágio II. Esse é portanto o único estágio em que a firma produz, é
irracional a firma produzir nos outros estágios.
(iii) Estágio III da mão-de-obra (insumo variável) eqüivale ao estágio I da
terra (insumo fixo): quando o nível de mão-de-obra é maior do que aquele
no qual o seu Produto Marginal se anula, ou seja, nesse quando o Produto
Marginal da mão-de-obra é negativo notamos que a mão-de-obra está sendo
utilizada em muita quantidade em relação à terra, ou seja a mão-de-obra está
sendo utilizada de forma excessivamente intensiva e a terra de forma
extensiva e portanto a mão-de-obra está no seu estágio III e a terra está no seu
estágio I.
Portanto a firma só produz no estágio II (da mão-de-obra ou da terra).
RESUMO
(i) Quando um insumo está no seu primeiro estágio ( estágio I ) é porque está
sendo utilizado de forma extensiva, isto é, está sendo usado em pouca
quantidade em relação ao outro insumo.
(ii) Quando um insumo está no seu terceiro estágio ( estágio III) é porque está
sendo utilizado de forma excessivamente intensiva, isto é, está sendo usado em
muita quantidade em relação ao outro insumo e portanto seu produto
marginal é negativo.
(iii) O estágio I da mão-de-obra (do insumo variável) eqüivale ao estágio III da
terra (do insumo fixo) e vice-versa, o estágio III da mão-de-obra eqüivale ao
estágio I da terra. O estágio II é igual tanto para a mão-de-obra quanto para a
terra.
(iv) A firma só produz no estágio II (da mão-de-obra e da terra). Nesse estágio os
produto marginal e médio da mão-de-obra são decrescentes.
(v) O estágio I da mão-de-obra (estágio III da terra) não é utilizado(é irracional)
porque o Produto Marginal da terra( do insumo fixo) é negativo.
(vi) O estágio III da mão-de-obra (estágio I da terra) não é utilizado(é irracional)
porque o Produto Marginal da mão-de-obra (do insumo variável) é negativo.
(vii) O nível de mão-de-obra correspondente ao ponto de máximo do Produto Médio
da mão-de-obra é chamado de limite do extensivo do insumo variável e de
limite do intensivo do insumo fixo.
(viii) O nível de mão-de-obra correspondente ao ponto de onde o Produto Marginal da
mão-de-obra se anula é chamado de limite do intensivo do insumo variável e
de limite do extensivo do insumo fixo.
1. (MPU 96) Em relação à lei dos rendimentos decrescentes, julgue os itens a seguir:
I. O produto médio de um insumo qualquer atinge um máximo e depois começa
a declinar quando a utilização dos demais insumos aumenta de maneira
proporcional;
II. Mantendo-se a utilização dos demais insumos constante, o produto marginal
de qualquer insumo declinará, se o uso desse insumo for aumentado;
III. Nessa lei, se um insumo for excessivamente utilizado, a produção total será
reduzida;
IV. Em virtude da existência de fatores fixos, essa lei implica custos de
oportunidade, associados a acréscimos na produção cada vez menores;
V. Essa lei diz respeito às quantidades relativas dos insumos e, portanto, não se
aplica, se houver um aumento no uso de todos os fatores considerados.
Estão certos apenas os itens:
a) I e II
b) II e III
c) II e V
d) III e V
e) IV e V.
(A) não podem ter seu estoque alterado, mesmo no longo-prazo, sendo esta uma das razões
para o surgimento de deseconomias de escala ou custos médios crescentes no longo-prazo.
A alternativa correta é
a) F, F, V, V c) V, F, V, V
b) V, V, F, V d) F, V, F, V
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
C E C B A A A D B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 16
PRODUÇÃO COM DOIS INSUMOS VARIÁVEIS:
CAPITAL(K) E TRABALHO(L)
Definição: É uma função Q(L,K) que associa a cada cesta de insumos (L,K)
utilizada pela firma, um nível de produção. Exemplo: Suponha que uma firma
produza carros, se a função de produção de uma firma é dada pôr Q( L, K ) KL ,
então se a firma utilizar a cesta (9, 4), isto é, se a firma utilizar 9 unidades de capital e
4 unidades de trabalho produzirá, 9.4 36 6 unidades de produto, isto é,
produzirá 6 carros. Se porém a firma utilizar a cesta (16,25), seu nível de produção
será de 16.25 400 20 unidades de produto.
16.4 ISOQUANTA
Definição: É a curva no espaço dos insumos que mostra as cestas (as combinações de
insumos) que fornecem para a firma o mesmo nível de produção (veja figura 32). As
isoquantas são curvas de níveis da função de produção.
As isoquantas possuem as seguintes propriedades :
São decrescentes : pois existe a possibilidade de substituir um insumo pelo outro de
maneira a permanecer no mesmo nível de produção.
São côncavas para cima (convexas em relação à origem) : pois as taxas marginais de
substituição técnica são decrescentes e também porque a firma possui uma preferencia
pela diversificação dos insumos que utiliza.
São densas, isto é, entre duas isoquantas sempre podemos traçar uma terceira.
Não se interceptam.
Afasta-se da origem à medida que aumenta o nível de produção.
FIGURA 32
A
QMg L
Tg TMgS L , K
A
A
QMg K
FIGURA 33
w
Tg
r
FIGURA 34
FIGURA 35
C
A quantidade ótima do insumo K será: K *
( ) r
RENDIMENTOS DE ESCALA
16.18 ISOLINHA
( K / L)% d ( K / L) TMgST
.
(TMgSTL , K )% d (TMgST ) ( K / L)
A elasticidade de substituição de uma função de produção Cobb-
Douglas é dada pelo seu grau de homogeneidade.
7. (AFC 96) Considere uma função de produção dada por f(x1, x2) = C x1a x2b,
onde x1 e x2 são os fatores de produção, e a, b e C são parâmetros. A Taxa de
Substituição técnica entre os fatores é dada por:
x1
(A) C ;
x2
a 1 b 1
(B) x1 x2 ;
ax2
(C) ;
bx1
(C) A lei dos rendimentos decrescentes ocorre quando, ao adicionarmos fatores de produção
variáveis, com pelo menos um fator de produção fixo, a produção inicialmente aumenta
a taxas crescentes, depois continua aumentando, mas a taxas decrescentes, até começar
a cair.
(D) Nos rendimentos decrescentes, supõe-se que todos os fatores de produção são
variáveis, entretanto nos retornos de escala supões-se que exista pelo menos um fator
fixo de produção.
(E) O formato da curva de custo médio de longo prazo deve-se à lei dos rendimentos
decrescentes, enquanto o formato da curva de custo médio de curto prazo é devido às
economias de escala.
10. 1 (Economista – Petrobrás/97) A função de produção Y = F(K,L) onde Y é produto, K é o
capital e L é o trabalho, apresenta retornos constantes de escala se
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D C C A E C C E C
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 17
Custo Fixo (CF): É aquele que não depende da quantidade produzida (Q). É a
parte do custo total que não é função da quantidade produzida Q.
CT CF CV
FIGURA 36
CT
CMe
Q
CF
CFMe
Q
CV
CVMe
Q
dCT
CMg
dQ
Custo Fixo (CF): é uma reta horizontal (paralela ao eixo das quantidades produzidas),
pois não depende dessa quantidade.
Custo Variável (CV): é uma função crescente da quantidade produzida pois quanto
mais a firma produz, maior será o custo. O CV parte da origem porque se a firma não
produzir nada seu custo variável será zero.
Custo Total (CT): como o custo total é a soma do custo variável com o custo fixo e
este é uma reta horizontal então o CT possui a mesma forma do CV só que partindo do
custo fixo.
Custo Médio (CMe): é uma curva em forma de “U”. O Custo Médio se iguala (corta) o
Custo Marginal no ponto de mínimo daquele e no ramo ascendente deste.
Custo Marginal (CMg): o CMg corta o CMe no ponto de mínimo do CMe.
Custo Variável Médio (CVMe): O CVMe atinge seu ponto de mínimo quando se
iguala (corta) o custo marginal. O CVMe se aproxima assintoticamente do Custo
Médio, isto é, a medida que a quantidade produzida aumenta o CVMe se aproxima cada
vez mais do CMe, porém sem nunca corta-lo.
Custo Fixo Médio (CFMe): o CFMe é uma hipérbole.
FIGURA 37
5. (AFC 95) Uma firma incorre em custo de x2+2x+9, se deseja produzir x unidades de
seu produto. Se sua função demanda inversa é dada por P=10–2x, o valor da elasticidade
da demanda, quando ela produz no ponto mínimo de sua curva de custo médio é:
(A) 1
Curso Professor Geraldo Goes Página 121
Microeconomia
(B) 1/3
(C) 0
(D) 2/3
(E) 2/9
6. (AFC 97) Na figura a seguir, o eixo horizontal representa a mensuração das quantidades de
um bem, produzidas por uma firma, e o eixo vertical representa a mensuração dos custos
associados a estas quantidades:
Custos
3
2
1
Quantidade
Produzida
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
E D B D D A E
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPITULO 18
FIGURA 38
(i) O CMgLP corta (se iguala) o CMeLP no ponto de mínimo deste e no ramo
ascendente daquele.
(ii) no ponto de mínimo do CMeLP temos que CMeLP = CMeCP = CMgCP = CMgLP
FIGURA 39
FIGURA 40
FIGURA 41
2. (AFC 2000) A função de produção de uma empresa é dada por y=min{5L, 25K} na qual y é a
quantidade produzida, L é a quantidade empregada de trabalho e K, a quantidade empregada de
capital. Sendo r a taxa de remuneração do capital e w a taxa de remuneração do trabalho, a
função de custo (CT(y))dessa empresa será dada por:
a) CT(y)=5w+25r
b) CT(y)=rw(y+y2)
c) CT(y)=min{0,2y,0,04r}
d) CT(y)=y(0,2w+0,04r)
e) rw
CT(y)= y 2
3. (Analista de Finanças Federal/89) Admita que a função e produção de uma firma competitiva
possa ser expressa como Q = K1/2 L1/2, onde Q representa a quantidade física produzida, e K e L
são as quantidades de capital e trabalho, respectivamente. O custo total de longo prazo para
produzir 4 unidades de produto, admitindo-se que a remuneração do capital seja 8 e o salário 2,
será
a) 32 b)34 c) 36 d) 38 e) 40
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D D A C
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 19
p CMg
Uma firma competitiva, com o objetivo de maximizar seu lucro ou de
minimizar seu prejuízo, sempre irá igualar seu custo marginal ao preço do
bem que produz.
OBSERVAÇÃO
19.8 MONOPÓLIO
Quando a demanda é uma reta então a receita marginal também é uma reta e ambas
possuem o mesmo coeficiente linear, porém a receita marginal é mais inclinada, ou
seja, se a demanda é dada pela equação P aQ b então a Receita Marginal será dada
pela equação RMg 2aQ b .
RMg CMg
5. (MPU 96) Uma firma, operando em condições competitivas, fatura diariamente R$ 5.000,00.
Essa firma maximiza lucros, e os seus custos total médio, marginal e médio variável são
respectivamente de, R$ 8,00, R$ 10,00 e R$ 5,00. Nesse caso, a produção diária:
a) é de 200 unidades;
b) é de 500 unidades;
c) é de 625 unidades
d) é de 1.000 unidades
e) não pode ser calculada, em razão da insuficiência de dados.
7. (AO 97/CARLOS CHAGAS) Em um mercado concorrencial, se o preço for maior que o custo
variável médio, uma firma , no curto prazo, deve:
(A) continuar produzindo no ponto onde o preço é igual ao custo marginal.
(B) contrair a produção até o ponto onde o preço é igual ao custo variável médio.
(C) não produzir nada.
(D) contrair a produção até o ponto onde o preço é igual ao custo fixo médio.
(E) expandir a produção até o ponto onde o preço é igual ao custo fixo.
11. (GESTOR 2000/CARLOS CHAGAS) Em um setor onde vigora, no longo prazo, um regime
de concorrência monopolística, pode-se concluir que
14. (GESTOR 2001/ESAF) A curva de demanda de uma empresa que opera num mercado de
concorrência perfeita é:
a) negativamente inclinada
b) positivamente inclinada
c) vertical ou perfeitamente inelástica
d) horizontal ou perfeitamente inelástica
e) horizontal ou perfeitamente elástica
16. (AFC 2000) Um mercado em concorrência perfeita possui 10.000 consumidores. As funções
de demanda individual de cada um desses consumidores são idênticas e são dadas por
q=100,5p, em que q é a quantidade demandada em unidades por um consumidor e p é o preço
do produto em reais. As empresas desse mercado operam com custo marginal constante igual a 4
e custo fixo nulo. Pode-se afirmar que
a) o preço de equilíbrio é igual a R$
4.000,00 e a quantidade de equilíbrio é
igual a 8 unidades
b) o preço de equilíbrio é igual a R$ 4,00 e a
quantidade de equilíbrio é igual a 8
unidades
c) a curva de demanda agregada é dada pela
soma vertical das curvas de demanda
individuais
d) não é possível determinar preço e
quantidade de equilíbrio
e) o preço de equilíbrio desse mercado é
igual a R$ 4,00 e a quantidade de
equilíbrio é igual a 80.000 unidades
18. (IPEA 97/Carlos Chagas) Suponha que a curva de demanda da indústria seja dada
por X(P) = a – bP e que há m firmas idênticas com a curva de custo: c(y) = y2+1. Pode-
se dizer que o preço de equilíbrio nesta indústria será igual a:
(A) p* = m/(a+b)
(B) p* = b/(a+m/2)
(C) p* = a/(b+m/2)
(D) p* = (m/2)/(a+b)
(E) p* = (a+b/2)/m
19. (IPEA 97/Carlos Chagas) Uma firma monopolista enfrenta uma demanda linear
inversa da forma: p(y) = a – by e tem uma função de custo igual a c(y) = cy. Pode-se
dizer que o preço de monopólio e o nível de produção serão respectivamente iguais a:
(A) y* = (a – c)/2 e p* = (a – c)/2b
20. (Gestor 97/Carlos Chagas) Uma firma vende o seu produto, em concorrência
perfeita, a um preço igual a $ 40. O custo total é dado por C=10+2Q2, onde Q
representa a quantidade produzida. O nível de produção ótimo da firma é:
(A) Q = 4
(B) Q = 6
(C) Q = 8
(D) Q = 10
(E) Q = 12
21. (Gestor 97/Carlos Chagas) Em um mercado perfeitamente competitivo, cada ofertante pode
optar entre dois tipos de plantas: a do tipo 1, que possui um custo fixo de $1.000 e cuja a função
de custo variável é CV1=10q2 (q é a quantidade produzida); e a do tipo 2, que possui um custo
fixo de $500 e com CV2=5q2. Para uma demanda total de Q=5.000-10P (Q é a quantidade total e
P, o preço do bem), no equilíbrio de longo prazo, qual deveria ser o número de firmas em
operação?
(A) 200
(B) 400
(C) 600
(D) 800
(E) 1.000
22. (AFC 95) Uma firma usa um único insumo H para produzir um produto Q. A
firma é uma tomadora de preços nos mercados de insumo e produto. Suponha
que a função de produção da firma seja: Q H 1
A resposta da oferta da firma a um pequeno aumento no preço dos insumos é
dada por: (Use P, para denominar o preço do produto e w, para denominar o
preço do insumo).
(A) –P/4w
(B) –P/2w
(C) –P/2w2
(D) 0
(E) P/2w
23. (AFC 96) Suponha uma empresa cuja produção é dividida entre duas
plantas, A e B. As funções de custo marginal para as duas plantas A e B são,
respectivamente, 5+2qA e 40+qB, onde qA e qB são as quantidades produzidas
em cada uma das duas plantas. Se o produto total da empresa for dado por
q=15, assinale a divisão ótima de produto entre as duas plantas.
(A) qA=10, qB=5;
(B) qA=8, qB=7;
(C) qA=9, qB=6;
(D) qA=6, qB=9;
(E) qA=15, qB=0;
24. (AFC 96) A lógica da maximização de lucros nas decisões de uma firma não
implica que:
(A) o valor do produto marginal de um fator de produção deva ser igual ao
seu preço;
(B) a firma deve sempre escolher uma tecnologia na qual o produto marginal
do fator capital seja superior ao produto marginal do fator trabalho;
(C) a função de oferta de uma firma competitiva deve sempre ser uma
função nunca será crescente em relação a seu preço;
(D) a função de demanda por um fator de produção empregado pela firma
nunca será crescente em relação a seu preço;
a escolha da tecnologia adotada depende dos preços relativos dos fatores.
25. (AFC 96) Algumas firmas operam em mercados cuja estrutura é denominada
pela teoria microeconômica como “monopólio natural”. Do ponto de vista da
teoria microeconômica, o principal fator determinante da existência desta
estrutura de mercado é:
(A) a preferência dos consumidores neste mercado;
(B) a relação entre a curva de demanda do mercado e a curva de custo
médio das firmas potenciais que desejam operar neste mercado;
(C) o comportamento estratégico da primeira firma a estabelecer-se neste
mercado como produtora;
(D) a elasticidade da demanda neste mercado;
(E) a existência de retornos constantes de escala para a atividade produtiva
neste mercado.
27. (BACEN 2001/ESAF) Sobre a oferta de uma firma em concorrência perfeita, assinale a
opção correta.
(A) Uma empresa com rendimentos constantes de escala necessa-riamente apresenta uma
curva de oferta de curto prazo horizontal.
(B) Uma firma nunca deve operar caso o preço de seu produto seja inferior ao seu custo
médio de produção.
(C) A curva de oferta de curto prazo é dada pelo ramo ascendente da curva custo variável
médio acima do ponto de cruzamento dessa curva com a curva de custo marginal.
(D) A curva de oferta de curto prazo não guarda nenhuma relação com a curva de custo
marginal.
(E) A curva de oferta de curto prazo é dada pelo ramo ascendente da curva de custo
marginal acima do ponto de cruzamento dessa curva com a curva de custo variável
médio.
28. (BACEN 2001/ESAF) A curva de custo marginal de um monopolista é dada pela expressão
CMg=5q na qual q é a quantidade produzida pelo monopolista. A função de demanda pelo seu
produto é p=42–q, na qual p é o preço do produto. Nessas condições, assinale a opção correta.
(A) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele não tenha o seu preço regulado, então
seu lucro será igual a 420.
(B) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele não tenha o seu preço regulado, então
seu lucro será igual a 210.
(C) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preço regulado de modo a
induzi-lo a produzir uma quantidade eficiente de seu produto, então seu lucro será igual
a 420.
(D) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preço regulado de modo a
induzi-lo a produzir uma quantidade eficiente de seu produto, então seu lucro será igual
a 210.
(E) O monopólio terá um déficit igual a 200 caso seu preço seja regulado.
29. (BACEN 2001/ESAF) Uma empresa vende seu produto a preços diferenciados para dois
grupos de consumidores. Supondo-se que essa empresa seja maximizadora de lucro, pode-se
inferir que:
(A) A elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o maior preço
pelo produto é maior do que a elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores
que paga o menor preço por esse produto.
(B) A elasticidade preço da demanda do grupo de consumidores que paga o menor preço
pelo produto é maior do que a elasticidade preço da demanda do gruo de consumidores
que paga o maior preço por esse produto.
(C) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o maior preço pelo produto são em
menor número do que os consumidores que pagam o menor preço pelo produto.
(D) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o menor preço pelo produto são em
menor número do que os consumidores que pagam o maior preço pelo produto.
(E) A diferenciação de preços e a maximização de lucros não são compatíveis.
a) Infinitamente elástica.
b) Infinitamente inelástica
Curso Professor Geraldo Goes Página 139
Microeconomia
c) Negativamente inclinada
d) Positivamente inclinada
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D C
ffvvf E B C A D E E C A C E C E C C E D B C E B B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
E E D B A A B D E
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 20
Uma alocação é dita Eficiente de Pareto ou um Ótimo de Pareto nas trocas se uma das
afirmações abaixo são satisfeitas:
Suponha que numa economia só existem dois agentes (agente I e agente II). Cada
agente possui seu espaço das mercadorias na qual se encontram suas respectivas
curvas de indiferença (veja figura 42).A caixa de Edgworth é uma caixa obtida
(construída) pela junção do espaço das mercadorias de um agente com o espaço
das mercadorias do outro agente, após a rotação do espaço deste último agente
(veja figura 43).
As dimensões dessa caixa são determinadas pelas dotações iniciais de bens dos
FIGURA 42
FIGURA 43
FIGURA 44
FIGURA 45
O Primeiro Teorema do Bem Estar (1º TBE) para uma economia de trocas afirma
que todo equilíbrio Walrasiano (competitivo) é também um equilíbrio de
Pareto. Se uma alocação x * é um equilíbrio walrasiano então x * também é um
equilíbrio de Pareto, em outras palavras todos os equilíbrios de mercado são
eficientes de Pareto.
As hipóteses implícitas do 1º TBE numa economia de trocas são:
i. Os agentes só se preocupam com o seu consumo de bens, e não com o
consumo dos outros agentes, isto é, não existe externalidade no consumo.
ii. Os agentes se comportam com numa economia competitiva, isto é, são
tomadores de preço, tomam o preço como dado.
iii. Supõe a existência real de um equilíbrio competitivo.
O Segundo Teorema do Bem Estar (2º TBE) para uma economia de trocas afirma que
se as preferências são bem comportadas (monótonas e convexas) então dado um
particular equilíbrio de Pareto existirá um sistema de preços para o qual esse
equilibro de Pareto também é um equilibro competitivo, ou seja, quando as
preferências são bem comportadas , uma alocação eficiente de Pareto é um
equilíbrio de mercado para algum conjunto de preços.
O 2º TBE para uma economia de trocas garante sob que condições valem a volta do 1º
TBE. Se x * é um equilíbrio de Pareto e se as preferências são bem comportadas
então, existirá um sistema de preços para o qual x * também é um equilíbrio
competitivo.
O 2º TBE afirma que sob certas condições, toda alocação eficiente de Pareto pode ser
obtida como um equilíbrio competitivo de mercado. O 2º TBE implica os problemas
da eficiência e da distribuição podem ser separados, isto é que as funções
alocativas e distributivas dos preços podem ser separadas.
Suponha que numa economia só existem dois agentes (firma I e firma II). Cada
firma possui seu espaço dos insumos no qual se encontram suas respectivas
isoquantas. A caixa de Edgworth é uma caixa obtida (construída) pela junção do
espaço dos insumos de uma firma com o espaço dos insumos da outra firma, após a
rotação do espaço desta última firma.
As dimensões dessa caixa são determinadas pelas dotações iniciais de insumos
dessas firmas.
FIGURA 46
FIGURA 47
O Primeiro Teorema do Bem Estar (1º TBE) para uma economia com produção
afirma que todo equilíbrio Walrasiano (competitivo) é também um equilíbrio
de Pareto na produção. Se uma alocação x * é um equilíbrio walrasiano então
x * também é um equilíbrio de Pareto na produção, em outras palavras todos os
equilíbrios de mercado são eficientes de Pareto na produção.
As hipóteses implícitas do 1º TBE numa economia de trocas são:
iv. Os agentes só se preocupam com o seu consumo de bens, e não com o
consumo dos outros agentes, isto é, não existe externalidade no consumo.
v. As firmas se comportam como maximizadoras de lucro e são tomadoras de
preço no mercado de fatores, tomam o preço dos insumos como dados.
vi. Supõe a existência real de um equilíbrio competitivo.
vii. As escolhas de uma firma não afetam a possibilidade de produção das
outras firmas, isto é, não existe produção de externalidade.
O 1º TBE numa economia com produção afirma que se todas as firmas agem como
maximizadoras competitivas de lucro então um equilíbrio competitivo será
eficiente de Pareto, independente da distribuição dos benefícios econômicos
entre os agentes, ou seja, a maximização dos lucros não implica em eqüidade.
Note que se no mundo real fossem encontradas as condições para a realização do
1º TBE na produção isto excluiria a existência de rendimentos crescentes de
escala.
O Segundo Teorema do Bem Estar (2º TBE) para uma economia com
produção afirma que se as preferências são bem comportadas (monótonas
e convexas) e em ausência de rendimentos crescentes de escala então
dado um particular equilíbrio de Pareto na produção existirá um sistema
de preços para o qual esse equilíbrio de Pareto também é um equilibro
competitivo, ou seja, quando a função de produção das firmas possuem
retornos decrescentes ou constantes de escala, uma alocação eficiente de
Pareto é um equilíbrio de mercado para algum conjunto de preços.
O 2º TBE na produção para uma economia de trocas garante sob que
condições valem a volta do 1º TBE na produção. Se x * é um equilíbrio de
Pareto e em ausência de retornos crescentes de escala então, existirá um
sistema de preços para o qual x * também é um equilíbrio competitivo.
O 2º TBE afirma que sob certas condições, toda alocação eficiente de Pareto
pode ser obtida como um equilíbrio competitivo de mercado.
O First Best (o Primeiro Melhor Ótimo) (veja figura 48) é atingido quando as três
condições abaixo são satisfeitas ao mesmo tempo.
i. Eficiência nas trocas: Os agentes, enquanto consumidores igualam suas taxas
marginais de substituição entre os bens (Condição marginal para as trocas)
ii. Eficiência na produção: Os agentes, enquanto firmas igualam suas taxas marginais de
substituição técnica entre insumos (Condição marginal para substituição de fatores).
iii. Eficiência na composição do produto: A taxa marginal de substituição no consumo da
economia é igual à taxa marginal de substituição técnica da economia, isto é, o que os
agentes produzem enquanto firma é igual ao que querem consumir enquanto
consumidores (Condição marginal para a substituição de produções).
Basta que uma dessas condições não seja satisfeita para que a economia não atinja o 1º
Melhor Ótimo. Uma tributação é dita ótima quando não altera o 1º melhor ótimo. Caso não
seja possível incidir um imposto sem alterar o First Best, procura-se então a determinação
do Second Best ( Segundo Melhor ótimo), isto é, um imposto que cause a menor distorção
possível. O Problema do Segundo Melhor ótimo é um problema de maximização
condicionada e, portanto as condições para a realização do 1º melhor ótimo não estão
relacionadas com as condições para se atingir o 2º melhor ótimo.
FIGURA 48
FIGURA 49
FIGURA 50
4. (AO 97/CARLOS CHAGAS) O lugar geométrico dos pontos de troca de equilíbrio geral
numa economia de 2 indivíduos e dois bens é a chamada curva de
(A) contrato de produção.
(B) contrato de consumo.
(C) transformação.
(D) oferta dos bens.
(E) possibilidade de produção.
6. (GESTOR 2001/ESAF) “Uma apreciação do bem-estar social – objetivo que o Governo busca
maximizar – exige julgamentos de valor respectivos àquilo que é “desejável”, no sentido ético e
moral. Três desses julgamentos – considerados hipóteses plausíveis sobre utilidade e bem-estar –
são essenciais para o estabelecimento de um padrão normativo a respeito do tema.
Tais julgamentos de valor são os seguintes: (a) o bem-estar da comunidade deve ser definido em
termos da situação dos indivíduos que a integram. Isto significa dizer que o homem (e não a
sociedade ou determinados grupos sociais) é o objetivo último da experiência social; (b) cada
indivíduo deve ser considerado o melhor juiz de seu próprio bem-estar; (c) uma ação deve ser
considerada claramente desejável se, e somente se, contribuir para elevar o bem-estar de pelo
menos um indivíduo, sem reduzir o bem-estar dos demais.”
(Trecho extraído do livro “Economia do Setor Público” de Alfredo Filellini, São Paulo. Atlas, 1989, p. 19)
8. (AFC 2000/ESAF) O primeiro teorema do bem estar social estabelece que todo equilíbrio
concorrencial é eficiente no sentido de Pareto. Para que esse teorema seja válido, é necessário
supor que
a) todos os agentes se comportem como
tomadores de preço
b) as preferências dos consumidores sejam
convexas
c) os consumidores busquem
intencionalmente a eficiência da
economia
d) haja poucos consumidores e poucos
vendedores em cada mercado
e) cada um dos consumidores conheçam as
funções de utilidade de todos os outros
consumidores
9. (AFC 2000/ESAF) Muitos ambientalistas têm chamado atenção para o fato de que a pesca de
determinadas espécies de peixe é tão elevada que a própria lucratividade de tal atividade acaba
sendo comprometida. Como conseqüência, eles sugerem que sejam adotadas medidas para
reduzir-se o volume pescado. Do ponto de vista da teoria econômica, esse problema
a) só será sanado caso haja uma proibição da
pesca das espécies de peixe em questão.
Tal proibição deveria vir acompanhada de
um programa de educação e
conscientização dos pescadores para que
esses percebam que estão agindo contra
seus próprios interesses
b) não é concebível uma vez que ele viola o
primeiro teorema do bem estar social
10. (IPEA 97/Carlos Chagas) O primeiro teorema do bem-estar nos diz que um
equilíbrio de Walras:
(A) é Pareto eficiente, ótimo num sentido ético e não depende da distribuição inicial
de fatores.
(B) é Pareto eficiente, não é necessariamente ótimo num sentido ético e depende
da distribuição inicial de fatores.
(C) não necessariamente é Pareto eficiente, não necessariamente é ótimo num
sentido ético e não depende da distribuição inicial de fatores.
(D) é Pareto eficiente, ótimo num sentido ético e depende da distribuição inicial de
fatores.
(E) não necessariamente é Pareto eficiente, é ótimo num sentido ético e não
depende da distribuição inicial de fatores.
11. (Gestor 97/Carlos Chagas) Suponha que o custo marginal de uma empresa competitiva para
obter um nível de produção q seja expresso pela equação: Cmg(q) = 3+2q. Se o preço de
mercado do produto da empresa for 9, o excedente do produtor para esta empresa seria:
(A) 0
(B) 3
(C) 6
(D) 9
(E) 12
13. (AFC 95) Suponha a seguinte economia com dois agentes e dois bens:
UA=min[2X1A, X2A] eA=[e1A=0, e2A=1]
UB=min[X1B, 3X2B] eB=[e1B=1, e2B=0]
O preço relativo de equilíbrio do bem 1 em unidades do bem 2 dessa economia
é:
(A) 1/4
(B) 1/3
(C) ½
(D) 1
(E) 2
14. (AFC 95) Um estudante acaba de aprender o primeiro teorema do bem-estar
e faz as seguintes críticas:
(1) o fato de existir incerteza nas decisões econômicas não é levado em
consideração;
(2) o fato de que uma parte dos bens recebidos por uma pessoa só será
consumida no futuro, enquanto outra pessoa desejaria consumir esses
mesmos bens no presente não é levado em consideração;
(3) a equidade na distribuição final dos bens não é levada em consideração;
(4) o fato de existirem pessoas que não tomam decisões sempre
consistentes com seus objetivos não é levado em consideração.
Indique, entre essas críticas, aquelas que realmente se referem a aspectos não
tratados, de alguma maneira, pela teoria por trás do primeiro teorema do bem-
estar.
(A) Todas
(B) 1, 2 e 4
(C) 2 e 3
(D) 3 e 4
(E) Nenhuma
18. (AFC 97) Supondo que um mercado esteja inicialmente em equilíbrio, e que
o governo decida cobrar um imposto sobre as vendas do produto deste
mercado; indique a única afirmação correta que podemos fazer neste contexto.
(A) O “peso morto” criado por este imposto refere-se unicamente, à perda do
excedente do consumidor resultante.
(B) Haverá um “peso morto” associado a este imposto, cujo montante não
depende da elasticidade da demanda neste mercado.
(C) A perda do excedente do produtor, potencialmente causada pelo imposto
deve ser levada em consideração para o cálculo do “peso morto”.
(D) A curva de oferta deste mercado pode se deslocar como conseqüência
direta do imposto, fazendo com que o “peso morto” resultante seja
anulado.
(E) A curva de demanda deste mercado pode se deslocar como
conseqüência direta do imposto, fazendo com que o “peso morto”
resultante seja anulado.
19. (BACEN 2001/ESAF) Considere as duas alternativas de políticas tributárias que se seguem:
Alternativa I: Aplicar um imposto per capita no valor de R$ 30,0 mensais por pessoa.
Alternativa II: Introduzir um imposto de R$ 1,00 por unidade vendida sobre a venda de um bem,
cuja oferta é perfeitamente (infinitamente) elástica.
Assinale a opção correta.
(A) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30
unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é inferior à alternativa II.
(B) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30
unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é indiferente à alternativa II, uma vez
que as duas implicam o mesmo gasto com impostos.
(C) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30
unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é preferível à alternativa II.
(D) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30
unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é superior à alternativa II caso a sua
demanda por esse bem seja inelástica e inferior à alternativa II caso sua demanda por
esse bem seja elástica.
(E) Para um consumidor que, na hipótese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30
unidades mensais do bem tributado, a alternativa I é superior à alternativa II caso a sua
demanda por esse bem seja elástica e inferior à alternativa II caso sua demanda por esse
bem seja inelástica.
20. (BACEN 2001/ESAF) O assim chamado primeiro teorema do bem-estar social estabelece
que todo equilíbrio de mercado concorrencial é eficiente no sentido de Pareto. Indique quais das
seguintes condições não são necessárias para que esse teorema seja válido.
(A) Todos os bens devem ser bens privados.
(B) Todos os consumidores devem apresentar preferências convexas
(C) Não se devem verificar externalidades positivas ou negativas associadas às atividades
de consumo ou de produção.
(D) Não deve haver poder de monopólio ou monopsônio.
(E) Todas as informações relevantes devem ser de conhecimento comum de compradores e
vendedores.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
B A ffv B D B A A E B D D C D E B B C C B
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 21
21.1 JOGOS
Suponha que existem dois jogadores A e B Cada jogador possui as estratégias (as
jogadas) AI e AII e o jogador B possui as estratégias (jogadas) BI e BII.
Cada par ordenado na matriz de pay-off mostra os respectivos ganhos dos jogadores.
Por exemplo, suponha a matriz de ganhos a seguir:
B
BI BII
AI (1,3) (2,-1)
A
AII (1,0) (1,1)
O par (1,1) na matriz de pay-off significa que se o jogador A jogar a estratégia AII
e o jogador B escolher a estratégia BII então o jogador A ganhará 1 e o jogador B
ganhará 1.
Uma estratégia é dita dominante para um jogador quando for sua melhor escolha
independente do que faça o outro jogador, isto é, existe uma escolha ótima, não
importando o que o outro faça.
B
BI BII
AI (1,3) (2,1)
A
AII (2,2) (3,0)
Notamos que a estratégia AII é uma estratégia dominante para o jogador A, pois:
i. Se o jogador B jogar BI é melhor para o jogador A escolher AII e ganhar 2 do
que escolher AI e ganhar 1.
ii. Se o jogador B jogar BII é melhor para o jogador A escolher AII e ganhar 3 do
que escolher AI e ganhar 2.
Logo AII é uma estratégia dominante para o jogador A, pois jogar AII é o melhor que
ele faz independente das jogadas do outro jogador.
Notamos também que a estratégia BI é uma estratégia dominante para o jogador B, pois:
iii. Se o jogador A jogar AI é melhor para o jogador B escolher BI e ganhar 3 do
que escolher BII e ganhar 1.
iv. Se o jogador A jogar AII é melhor para o jogador B escolher BI e ganhar 2 do
que escolher BII e ganhar 0.
Logo BI é uma estratégia dominante para o jogador B, pois jogar BI é o melhor que ele faz
independente das jogadas do outro jogador.
O par (AII,BI) é chamado de um equilíbrio de estratégias dominantes.
B
BI BII
AI (3,3) (2,1)
A
AII (2,-1) (1,0)
Logo AI é uma estratégia dominante para o jogador A, pois jogar AI é o melhor que
ele faz independente das jogadas do outro jogador.
Notamos também que não existe uma estratégia dominante para o jogador B, pois:
vii. Se o jogador A jogar AI é melhor para o jogador B escolher BI e ganhar 3 do
que escolher BII e ganhar 1.
viii. Se o jogador A jogar AII é melhor para o jogador B escolher BII e nada ganhar
do que escolher BI e perder 1.
Logo não existe uma estratégia dominante para o jogador B.
B
BI BII
AI (3,3) (2,1)
A
AII (2,-1) (4,0)
Notamos também que não existe uma estratégia dominante para o jogador B, pois:
xi. Se o jogador A jogar AI é melhor para o jogador B escolher BI e ganhar 3 do
que escolher BII e ganhar 1.
xii. Se o jogador A jogar AII é melhor para o jogador B escolher BII e nada ganhar
do que escolher BI e perder 1.
Logo não existe uma estratégia dominante para o jogador B.
Se os ganhos de um jogador par uma determinada estratégia são maiores que os ganhos
desse jogador com a outra estratégia então a primeira estratégia é dita dominante, isto é,
considere o seguinte jogo:
B
BI BII
AI (a11,b11) (a12,b12)
A
AII (a21,b21) (a22,b22)
AI (2,1) (0,0)
A
AII (0,0) (1,2)
B
BI BII
AI (1,2) (2,1)
A
AII (2,1) (1,0)
Exemplo 3:
B
BI BII
AI (0,0) (0,-1)
A
AII (1,0) (-1,3)
Prisioneiro B
C NC
C (-3,-3) (0,-6)
Prisioneiro A
NC (-6,0) (-1,-1)
irá confessar, porém se o prisioneiro B confessar então o prisioneiro A confessará, logo não
existe equilíbrio de Nash com essa estratégia.
Devemos notar que nesse jogo, o equilíbrio de Nash (C,C) não é Pareto Ótimo pois
se os dois prisioneiros não confessassem poderiam aumentar o bem estar de ambos.
B
BI BII
AI (10,10) (-10,9)
A
AII (9,-10) (8,8)
OBSERVAÇÕES
i. Se um jogo possui equilíbrios de Nash então todo equilíbrio de estratégia
dominante é Nash, mas nem todo equilíbrio de Nash é um equilíbrio de
estratégia dominante.
ii. Se um jogo possui equilíbrios maxmin então todo equilíbrio de estratégia
dominante é maxmin, mas nem todo equilíbrio maxmin é um equilíbrio de
estratégia dominante.
iii. Um jogo é dito de soma zero quando os ganhos de um jogador são as
perdas do outro.
iv. Um equilíbrio de Nash em estratégia mista é obtido pela randomização
(aleatorização) da matriz de ganhos.
v. Um equilíbrio de Nash com estratégia pura é um caso particular de um
equilíbrio de Nash com estratégia mista.
vi. Se pelo menos um dos jogadores tiver uma estratégia dominante então
existirá um equilíbrio de Nash em estratégia pura.
vii. Todo jogo tem um equilíbrio de Nash: se não em estratégia pura pelo
menos em estratégia mista.
viii. Quando o jogo é repetido um número infinito de vezes a solução desse
jogo será cooperativa e então o equilíbrio de Nash será também Pareto
Ótimo.
ix. Quando o jogo é repetido um número finito de vezes a solução desse jogo
será não-cooperativa e então o equilíbrio de Nash não será Pareto Ótimo.
(A) a solução de Nash para jogos não repetidos é sempre cooperar; para jogos
repetidos com duração finita é sempre não cooperar e para jogos repetidos
com duração infinita é sempre não cooperar.
(B) a solução de Nash para jogos não repetidos é sempre não cooperar; para jogos
repetidos com duração finita é sempre cooperar e para jogos repetidos com
duração infinita é sempre cooperar.
(C) a solução de Nash para jogos não repetidos é sempre não cooperar; para jogos
repetidos com duração finita é sempre cooperar e para jogos repetidos com
duração infinita é sempre cooperar.
(D) a solução de Nash para jogos não repetidos é sempre não cooperar; para jogos
repetidos com duração finita é sempre não cooperar; e para jogos repetidos
com duração infinita depende do grau de impaciência dos jogadores.
(E) a solução de Nash para jogos não repetidos é sempre cooperar; para jogos
repetidos com duração finita é sempre cooperar e para jogos repetidos com
duração infinita depende do grau de impaciência dos jogadores.
(E) ele é indiferente entre jogar a sua estratégia mista de equilíbrio ou uma das
estratégias puras que não são parte de sua estratégia mista.
José pode escolher entre as estratégias C eB, enquanto João pode escolher
entre as estratégias E e D. Os payoffs são tais que se, por exemplo, José
escolher C e João escolher E, Jos´recebe 2 e João 1. Assinale as combinações
de estratégias que produzem um equilíbrio de Nash neste jogo:
(A) CE e BD;
(B) BE e CD;
(C) somente CE;
(D) CE e BE;
(E) somente BD.
10. (AFC 97) Considere o jogo em forma normal dado pela matriz abaixo:
2
A B
I (3,3) (4,2)
1
II (8,0) (5,1)
Aqui, as estratégias disponíveis para o jogador 1 são I e II, e as estratégias
disponíveis para o jogador 2 são A e B. As entradas representam os pay-offs
resultantes das combinações de estratégias, de forma que, por exemplo, se o
jogador 1 escolhe I e o jogador 2 escolhe B, 1 recebe 4 e 2 recebe 2. Quais
combinações de estratégias resultam em um equilíbrio de Nash para este jogo?
(A) (I, A)
(B) (I, A) e (II, B)
(C) (I, B)
Curso Professor Geraldo Goes Página 170
Microeconomia
11. (BACEN 2001/ESAF) Considere o jogo representado pela matriz de payoffs abaixo, na qual
A e B são as estratégias disponíveis para o jogador 1 e C e C são as estratégias disponíveis para o
jogador 2:
Jogador 2
C D
Jogador 1
A (1,1) (0,0)
B (0,0) (2,2)
(A) O jogo apresenta dois equilíbrios de Nash e dois equilíbrios com estratégias dominantes.
(B) A combinação das estratégias B e D é um equilíbrio com estratégias dominantes.
(C) O jogo apresenta dois equilíbrios de Nash e nenhum equilíbrio com estratégica
dominante.
(D) O jogo não apresenta nenhum equilíbrio de Nash e nenhum equilíbrio com estratégias
dominantes.
(E) A combinação das estratégias A e C e um equilíbrio com estratégias dominantes, mas
não é um equilíbrio de Nash.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
E C D E B E A C A E C
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
CAPÍTULO 22
TEORIA DA INFORMAÇÃO
(D) Apesar de o volume de trocas poder ser menor que aquele que seria
observado em um mercado onde a informação fosse perfeita, o preço de
equilíbrio será necessariamente igual nos dois casos.
(E) Se os compradores agem de forma a maximizar o valor esperado da
utilidade, então o preço que estarão dispostos a pagar por um bem pode
ser maior que o preço mínimo pelo qual um vendedor estaria disposto a
vender aquele bem.
6. (BACEN 2001/ESAF) Dos mecanismos abaixo, indique qual não pode ser entendido como um
mecanismo para minimizar problemas de moral hazard.
(A) Remuneração do trabalhador agrícola igual à metade do produto da terra por ele
trabalhada.
(B) Participação nos lucros da empresa por parte de seus executivos.
(C) Estabelecimento de franquia em seguros de automóveis.
(D) Renovação de seguro de automóveis com desconto para segurados que não sofreram
acidentes na vigência do contrato anterior.
(E) Oferecimento de garantia na revenda de automóveis usados.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
D B B D A E
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
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CAPÍTULO 23
EXTERNALIDADES
(Trecho extraído do livro “Economia do Setor Público” de Alfredo Filellini, São Paulo, Atlas, 1989, p. 73)
Uma empresa provoca uma deseconomia externa quando
a) os benefícios sociais excedem os
benefícios privados
b) os custos privados excedem os custos
sociais
c) não há diferença entre os custos sociais e
os custos privados
d) não há diferença entre os benefícios
sociais e os benefícios privados
e) os custos sociais excedem os custos
privados
3. (AFC 2000/ESAF) Uma empresa produtora de papel e celulose despeja parte dos resíduos de
sua produção em um rio, poluindo-o. Isso faz com que a produtividade de uma empresa
pesqueira que atua nesse rio seja reduzida. Essa empresa pesqueira é a única afetada pela
poluição gerada pela empresa de papel e celulose. Com relação a uma situação como essa,
assinale a opção correta.
(E) Instituições tais como o governo nada podem fazer para corrigir as
distorções impostas por qualquer tipo de externalidade em um mercado.
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
E E A C A E
26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56
PROVAS TCU
1. (TCU 92) É muito comum a fixação de preços mínimos para proteger os produtores do setor
agrícola contra as flutuações de mercado. Supersafras leva a quedas nos preços de equilíbrio e à
diminuição nas receitas auferidas pelos respectivos produtores.
Assinale a opção correta:
(a) Toda queda de preço implica redução de receita, independente do tipo de bem
produzido;
(b) Quedas de preço implicam redução de receita apenas quando a demanda pelo produto
for elástica;
(c) A política de fixação de preços mínimos para produtos agrícolas não estimula a
produção;
(d) A política de fixação de preços mínimos é sempre menos onerosa aos cofres públicos
que a concessão de subsídios. Independente, portanto, do tipo de bem produzido.
(e) A política de interferência nos mercados de produtos agrícolas, por meio de fixação de
preços mínimos , onera menos os cofres públicos que um programa de subsídios. Isso
decorre do fato de a demanda por produtos agrícolas ser inelástica
(f) Desconheço a resposta correta
Nas questões de 1 a 5, marque, em cada questão, a única opção correta, de acordo com o
comando de cada uma delas:
2. (TCU 93) Suponha-se que o mercado de batata de Irecê (Bahia) apresente uma estrutura
considerada de concorrência perfeita, com demanda mensal dada pela equação:
QD = 1000 – 2 P, em que QD é a quantidade em quilos, mensalmente demandada, e P é o preço
por quilo. Embora a produção mensal de batata em Irecê seja estável e se situe em torno de 800
quilos, uma praga reduziu-a inesperadamente a 500 quilos. Em conseqüencia:
(a) o preço do quilo deverá sofrer um aumento de 100%, para manter o mercado em
equilíbrio;
(b) no intervalo de preços definido pelas duas situações de oferta, antes e depois da praga,
a demanda mensal no município de Irecê será elástica com relação aos preços;
(c) embora ofertando menos, os produtores de Irecê experimentarão um aumento de
receita, com os novos preços de equilíbrio;
(d) a oferta mensal, no município de Irecê, será sempre insuficiente para atender à
demanda, qualquer que seja o preço cotado no mercado;
(e) a curva de oferta mensal, em Irecê, tornar-se-á perfeitamente elástica em relação aos
preços.
Curso Professor Geraldo Goes Página 182
Microeconomia
4. (TCU 94) Assinale o item que completa a afirmativa: Se a economia está em pleno
emprego, um deslocamento para cima somente da curva de demanda de trigo:
(a) levará a uma queda gradual no preço do trigo;
(b) levará à falência os plantadores de trigo;
(c) não alternará a produção de trigo;
(d) levará a um aumento na quantidade ofertada de trigo com uma conseqüente
diminuição na quantidade ofertada de alguns outros produtos;
(e) levará a um aumento da quantidade ofertada de milho.
Bem X
Bem Y
Curso Professor Geraldo Goes Página 184
Microeconomia
R$ CMg
CMe
Quantidad
eEEe
9.(TCU 96) Com relação à teoria da produção, dos custos e da alocação de recursos, julgue os
itens abaixo:
(1) A lei da produtividade marginal decrescente é compatível com qualquer tipo de
rendimentos de escala que caracterize a função de produção;
(2) Uma firma minimiza custos quando seus gastos entre os diferentes insumos são
igualmente distribuídos;
(3) Em mercados competitivos, o produto da receita marginal de um determinado insumo
iguala-se ao valor da produtividade marginal desse mesmo insumo;
(4) No longo prazo, uma firma monopolista, que não produz no ponto em que seus custos
médios totais são mínimos, será obrigada a encerrar suas atividades;
(5) A alocação de recursos gerada pelo equilíbrio competitivo, embora eficiente no
sentido de Pareto, não pode ser justa do ponto de vista social.
10. (TCU 96) A análise da oferta e demanda, que estuda as interações entre vendedores e
compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenômenos
econômicos. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir:
(1) Se a demanda for preço-elástica, um imposto específico sobre um determinado bem
será inteiramente repassado aos consumidores;
(2) A queda substancial do preço dos computadores, concomitantemente ao aumento da
produção desses bens, é perfeitamente compatível com a existência, nesse mercado, de
uma curva de oferta, de curto prazo, positivamente inclinada;
(3) O efeito substituição afirma que as pessoas compram mais quando o preço diminui,
porque o poder de compra aumenta;
(4) A abertura do mercado automobilístico aos produtores estrangeiros desloca a curva de
oferta de carros para a direita;
(5) Como bicicletas ergométricas e máquinas simuladoras de escada (step) são bens
substitutos, um aumento no preço das bicicletas elevará o preço das máquinas
simuladoras de escada.
11. (TCU 98) A teoria da demanda baseia-se nas decisões dos consumidores e requer o
conhecimento de como são formadas as suas preferências. A esse respeito, julgue os itens
abaixo:
(1) se a elasticidade-preço da demanda de um bem for igual a –1, duplicando-se o preço
desse produto, duplicar-se-á também o gasto total com esse produto;
(2) tanto a posição como a forma das curvas de indiferença, para o consumidor particular,
dependem unicamente de suas preferências, não sendo afetadas pelo nível de renda e
pelos preços de mercado;
(3) supondo que, para um determinado consumidor, raquetes e bolas de tênis sejam
complementos perfeitos, a variação da demanda de raquetes resultante de uma redução
do preço desse produto dever-se-á tão somente ao efeito renda;
(4) visto que as curvas de demanda tendem a ser mais elásticas no longo prazo, o
excedente do consumidor tende da diminuir provocando, com o decorrer do tempo, a
redução dos níveis de satisfação do consumidor;
(5) a inclinação da curva de restrição orçamentária depende dos preços relativos dos bens
e da renda do consumidor.
12. (TCU 98) A teoria da produção e dos custos analisa as características básicas que descrevem
as operações das empresas e serve de base para determinar as decisões de produção e emprego
das empresas, no curto e no longo prazos. Nesse contexto, julgue os itens a seguir:
(1) a existência de franquias na indústria de fast food, em que a unidade produtiva é
possuída e administrada por proprietários individuais, que seguem regras pré-
determinadas de controle de qualidade e vendem um tipo de produto previamente
especificado, está relacionada à existência de economias de escala;
(2) uma redução do IPTU pago pelas empresas, no âmbito de um programa de incentivos
fiscais que visa aumentar o potencial produtivo de uma região, deslocará a curva de
custo marginal dessas empresas para baixo e para a esquerda;
(3) quando o produto marginal de valor positivo torna-se nulo, o produto total é
maximizado e o produto médio é decrescente;
(4) em mercados competitivos, a inclinação descendente da curva do produto da receita
marginal (marginal revenue product), reflete o fato de a empresa ser obrigada a
reduzir o preço, caso deseje vender maiores quantidades de seu produto;
(5) se uma empresa produz aviões no ponto em que os produtos marginais de todos os
seus insumos igualam-se, então essa empresa está minimizando seus custos.
13. (TCU 98) A determinação dos preços dos bens e dos fatores de produção é influenciada pelo
ambiente de mercado vigente. Torna-se então necessário examinar as estruturas de mercados em
que as decisões de oferta e demanda são operacionalizadas. A esse respeito, julgue os itens
seguintes:
(1) uma contração permanente da demanda em uma indústria competitiva, caracterizada
por custos decrescentes, provoca um aumento do preço do produto e reduz a produção;
(2) a imposição de um tributo de 25% sobre os lucros de um monopolista fará que ele
aumente o preço e restrinja o nível de produção;
(3) sabendo que os postos de gasolina usam a locação para diferenciarem seus produtos,
fixam o preço no nível do custo marginal e auferem lucros econômicos positivos n
curto prazo e nulos no longo prazo, é correto concluir que eles constituem bons
exemplos de concorrência monopolística;
(4) a formação bem-sucedida de um cartel requer atuação em mercados cuja demanda seja
inelástica, além da existência de empresas de tamanho similar que se disponham a
seguir as regras da organização;
(5) em um monopólio perfeitamente discriminador, um tipo de regulação que obrigue o
produtor a fixar um preço único para os diferentes consumidores resulta em uma perda
de eficiência.
GABARITO TCU
1) E
2) C
3) A
4) D
5) D
6) FFVVF
7) VVFVV
8) FVFFF
9) VFVFV
10) FVFVF
11) FVVFF
12) VFVFF
13) VFFFV
APÊNCICE MATEMÁTICO
1. DEFINIÇÃO
Inseri gráfico
2. NOTAÇÃO
dy
y`, ou
dx
3. REGRAS DE DERIVAÇÃO
Se y = , então y` =0
Exemplos :
1) Se y 10 então y` = 0
2) Se y - 3 então y` = 0
Se y x então y` 1
Exemplos:
1) Se y x então y` 1
dP
2) Se Q 3 então 1
dQ
dQ
3) Se Q = 7então 1
d
Se y Kx então y` K
Exemplos:
1) Se y 3 x então y` 3
2) Se y 8 x então y` 8
3) Se y x então y` 1
d
4) Se = 3Q + 7 então 3
dQ
dQ
5) Se Q 4 P 10 então 4
d
Se y x n , então y = n.x n 1
EX.:
1) Se y x 5 então y` 5 x 4
4) Se y x 7 então y` 7 x 6
5) Se y x 3 então y` 3 x 2
6) Se y x 2 então y` 2 x
7) Se y 5x 3 então y` 15 x 2
8) Se y 4x 5 então y` 20 x 4
d
10) Se = 3Q 2 + 5 Q + 7 então 6Q 5
dQ
dQ
11) Se Q = -3 2 +5 + 7 então 6 P 5
d
4. PROPRIEDADES
Marginal = Derivada
dCT
CMg
dQ
dR
RMg = dQ
6. PRODUTO MARGINAL(PMg)
d
PMg = dL
6. DERIVADA PARCIAL
f
é a derivada parcial de f em relação a x
x
f
é a derivada parcial de f em relação a y
y
f
= deriva em relação a x e considera y como constante.
x
f
=deriva em relação a y e considera x como constante.
y
Exemplos:
a) f ( x, y ) x 2 y 3 10 x 5 y xy
f
2 x 10 y
x
f
3y 2 5 x
y
b) Q( K , L) L2 K 3
Q
2L
L
Q
3K 2
K
c) Q( K , L) L2 .K 3
Q
2 L.K 3
L
Q
3K 2 .L2
K