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Índice
Definição
Ramos da etnobiologia
Etnobiologia no Brasil
Bibliografia específica
Referências
Ligações externas
Definição
A etnobiologia é essencialmente o estudo do conhecimento e das conceituações desenvolvidas por qualquer e sociedade a respeito da
biologia, ou seja, é o estudo do papel da natureza no sistema de crenças e de adaptações do homem a determinados ambientes[2].
Adams cita que além disso, a etnobiologia valoriza e cataloga o saber acumulado pelas populações tradicionais, fornece argumentos
[3].
importantes para a preservação destes povos e de seus habitats para a criação de políticas sociais e ecologicamente mais justas
Ramos da etnobiologia
Dentro da etnobiologia, vários campos podem ser definidos, partindo da visão compartimentada da ciência sobre o mundo natural,
tais como a etnozoologia, etnobotânica, etnoecologia, etnoentomologia, etnofarmacologia, entre outros. A etnobiologia, muito
recentemente, também tem sido utilizada como coadjuvante ao ensino de ciências. Especificamente, a etnobiologia pode contribuir
para que os professores investiguem e compreendam quais os conhecimentos culturais acerca da natureza e seus elementos os
estudantes trazem consigo para as salas de aula.
Etnobiologia no Brasil
A etnobiologia no Brasil teve dois estudiosos interessantes no ramo da etnobotânica. Barbosa Rodrigues e Tekla Hartmann
[4][5]
pesquisaram como índios brasileiros nomeavam e classificavam os vegetais.
Bibliografia específica
BAPTISTA, G. C. S. A Contribuição da Etnobiologia para o Ensino e a Aprendizagem de Ciências: Estudo de Caso
em uma Escola Pública do Estado da Bahia. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências da Universidade Federal da Bahia e da Universidade
Estadual de Feira de Santana, Salvador, 2007.
BARBOSA RODRIGUES, João. 1992. A Botânica. nomenclatura Indígena e Seringueiras. Edição comemorativa do
Sesquicentenário de João Barbosa Rodrigues. Patrocínio: Fundação Andorinha Púrpura. Apoio: Sociedade Amigos
do Jardim Botânico Rio de Janeiro/ IBAMA/ Jardim Botânico Rio de Janeiro. [1905/1900, Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional].
HAVERROTH, Moacir. 1997. Kaingang, Um Estudo Etnobotânico: o uso e a classificaçãodas plantas na Área
Indígena Xapecó (oeste de SC). Dissertação de Mestrado. Florianópolis: PPGAS/Universidade Federal de Santa
Catarina. (mimeo)
JENSEN, Allen Arthur. 1988. Sistemas indígenas de Classificação de Aves: aspectos comparativos, ecológicos e
evolutivos. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi.
MILLIKEN, W; MILLER, R. P.; POLLARD, S. R.; WANDELLI, E. V. 1992. Ethnobotany of the Waimiri-Atroari Indians
of Brazil. Printed & Bound in Great Britain by Whitstable Litho, Whitstable, Kent.
Referências
1. Society of Ethnobiology's "What is Ethnobiology" webpage(http://www.ethnobiology.org/education/whatis.html).
Acesso em 12 de abril de 2008.
2. POSEY, D.A. 1987 Introdução: Etnobiologia: T eoria e Prática. IN: RIBEIRO, D. (ed), Suma Etnológica brasileira.
Petrópolis: Vozes/FINEP. V1, Etnobiologia. p. 15-25.
3. ADAMS, C. 2000 Caiçaras na mata Atlântica: pesquisa versus planejamento e Gestão ambiental. Annablume:
FAPESP. São Paulo. 337p.
4. HAVERROTH, Moacir. Etnobotânica:Uma revisão teórica
5. http://www.cfh.ufsc.br/~nessi/Etnobotanica%20uma%20revisao%20teorica.htm
Ligações externas
Revista de la Asociación Etnobiológica MexicanaAces. set. 2015
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