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Pág. 13 5.2. Usando a regra de três simples para calcular o


1.1. Pela regra de três simples, tem­‑se que: desconto temos:
27,60 * 9
140 100% 100 * 40 x= ) 2,48 ou 27,60 * 0,09 ) 2,48
§ x= = 56 100
x 40% 100
O boneco, depois do desconto de 9% , ficou a custar
O desconto foi de 56 euros. 25,12 euros.
1.2. O valor final do casaco foi de 84 euros (140 ­‑ 56) .
6. Usando a regra de três simples para calcular o
2.1. Pela regra de três simples, tem­‑se que: montante do IVA, temos:
157,30 100% 157,30 * 23 385,22 * 23
§ x= ) 36,18 x= ) 72,03
x 23% 100 123
ou 0,23 * 157,30 ) 36,18 . x + 0,23x = 385,22 § 385,22 ­‑ 72,03 = 313,19
385,22
O valor do IVA é de, aproximadamente, 36,18 euros . ou 1,23x = 385,22 § x = = 313,19
1,23
2.2. O valor final da impressora é de, aproximadamente,
Assim, o relógio custa 313,19 euros, sem IVA.
193,48 euros (157,30 + 36,18) .
7. O pai do André obteve um aumento de 134 euros
3. Para resolver este problema, vamos construir as
(1957 ­‑ 1823) .
seguintes tabelas:
Usando a regra de três simples para calcular a
Preço do apartamento 122 000 euros percentagem do aumento, temos:
2,5% = 0, 025
134 * 100
Percentagem da comissão A 1823 100%
122 000 * 0,025 = 3050 euros
§ x= ) 7,351%
Montante da comissão A 134 x 1823
Montante que a Inês recebe 118 950 euros 7,35% de aumento.

Percentagem da comissão B 3,1% = 0,031


8.1. Pela regra de três simples, tem­‑se que:

122 000 * 0,031 = 3782 euros 750 100% 750 * 49


Montante da comissão B § x= ) 368 alunos
x 49% 100
Montante que a Inês recebe 118 218 euros
8.2. A percentagem de alunos que gosta de ver filmes
A Inês poupa 732 euros na despesa com a venda do policiais é igual a 100% ­‑ 49% ­‑ 21% ­‑ 17% = 13% .
apartamento, se vender através da agência A .
4.  Mensagens por SMS Pág. 14
6,7% 9.1. Pela regra de três simples, tem­‑se que:
188 100% 17 * 100
13,3% § x= ) 9%
17 x 188

Sim 9% dos artigos são sobre mapas.
188 100% 55 * 100
§ y= ) 29%
Não
Não responderam
55 y 188
80,0% 29% dos artigos são sobre sondagens.
9.2. 188 100% 12 * 100
§ z= ) 6%
12 z 188
120 * 100 6% dos artigos são sobre temas não especificados.
Sim: x = = 80
150 10.1. Pela regra de três simples, tem­‑se que:
a = 0,80 * 360° = 288° 24 100% 24 * 94
§ x= ) 23
20 * 100 x 94% 100
Não: y =) 13,3 ou 24 * 0,94 ) 23
150
b = 0,133 * 360° ) 48° 23 alunos acertaram a questão A1 no teste.
10.2. No teste, 40% dos alunos acertaram a questão, logo
10 * 100
Sem resposta: z = ) 6,7 60% dos alunos erraram a questão.
150
g = 0,067 * 360° ) 24° Assim, pela regra de três simples, tem­‑se que:
24 100% 24 * 60
§ x= ) 14
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5.1. Usando a regra de três simples para calcular o


x 60 100
aumento, temos:
ou 24 * 0,6 ) 14
25,32 * 9
x= ) 2,28 ou 25,32 * 0,09 ) 2,28 . Catorze alunos erraram a questão A5 no teste e como
100
O boneco, depois do aumento de 9% , ficou a custar tentaram todos fazer a correção e acertaram 100% ,
27,60 euros. então na correção nenhum aluno errou. 1

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10.3. No teste, 72% dos alunos acertaram a questão, logo 2.3. É muito importante um partido saber o número,

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28% dos alunos fizeram a correção. mínimo, de votos necessários para eleger um
Então, pela regra de três simples, tem­‑se que: deputado, pois este conhecimento vai ser muito
24 100% 24 * 28 importante na definição da estratégia da campanha
§ x= )7 eleitoral. Observando os resultados destas eleições
x 28% 100
podemos verificar que para o BE obter um mandato
ou 24 * 0,28 ) 7 .
teria que ter mais de 1746 votos. Suponhamos que o
Sete alunos erraram no teste e como tentaram todos
BE quis saber quantos votos necessitaria para obter
fazer a correção e nela acertaram 25% , então na
um mandato nestas eleições. Baseando­‑se em
correção acertaram 7 * 0,25 ) 2 alunos.
informações de eleições anteriores, cuja previsão seria
11. Como a operadora oferece 15% do carregamento de que 16 000 cidadãos iriam votar e que todos os seus
10 euros em chamadas, tal equivale a votos seriam válidos, aplicando­‑se a fórmula do
10 * 0,15 = 1,50 euros, ou seja, 150 cêntimos em cálculo do limiar de votos para a distribuição de sete
chamadas. Como cada minuto custa 10 cêntimos, mandatos por seis partidos obtém­‑se:
150
= 15 min em 16 000 ‑ 1
então está na prática a oferecer  L= = 1333,25
chamadas.
10 7+6‑1
ou seja, o BE ficou a saber que para conseguir um
100% de oferta em SMS significa que a operadora mandato teria que conseguir no mínimo 1334 votos.
está a oferecer 10 euros em mensagens, ou seja, Podemos concluir que, neste caso, mesmo que tivesse
1000 cêntimos. conseguido atingir esse objetivo, não conseguiria um
Como cada mensagem custa 5 cêntimos, oferece no mandato.
1000
total = 200 mensagens.
5
Pág. 39
Pág. 38 3.
1.1. Nesta eleição foi eleito o candidato que obteve mais A B C D E F G H
votos, ou seja, por maioria simples. 1 124 345 987 765 454 65 222 897
1.2. Uma vantagem é a simplicidade, com apenas uma ida
2 62 173 494 383 227 33 111 449
às urnas é escolhido o vencedor. Um inconveniente é
o eleito, por vezes, representar apenas uma 3 41 115 329 255 151 22 74 299
percentagem muito pequena dos eleitores. 4 31 86 247 191 114 16 56 224
1.3. Para que o candidato eleito para bastonário da Ordem 5 25 69 197 153 91 13 44 179
dos Advogados fosse mais representativo dos seus
6 21 58 165 128 76 11 37 150
colegas, proporia que utilizasse, por exemplo, o
sistema maioritário de duas voltas, ou seja, seria eleito 7 18 49 141 109 65 9 32 128
o candidato que obtivesse mais de metade dos votos 8 16 43 123 96 57 8 28 112
validamente expressos, não se considerando para tal 9 14 38 110 85 50 7 25 100
os votos em branco. Caso nenhum dos candidatos
10 12 35 99 77 45 7 22 90
obtivesse esse número de votos, proceder­‑se­‑ia a um
segundo sufrágio. Nesse sufrágio só poderiam 11 11 31 90 70 41 6 20 82
concorrer os dois candidatos mais votados, que não 12 10 29 82 64 38 5 19 75
tenham retirado a candidatura. Com este método, o 13 10 27 76 59 35 5 17 69
candidato eleito poderá afirmar que representa a
14 9 25 71 55 32 5 16 64
maioria dos advogados portugueses, o mesmo não
podendo afirmar o bastonário Marinho e Pinto. 15 8 23 66 51 30 4 15 60
16 8 22 62 48 28 4 14 56
2.1. Foi o PS .
2.2. Utilizando o método de Hondt temos: 17 7 20 58 45 27 4 13 53
18 7 19 55 43 25 4 12 50
PS PPD/PSD PCP­‑PEV BE CDS­‑PP PCTP/MRPP
19 7 18 52 40 24 3 12 47
1 6984 4266 3295 707 249 175
20 6 17 49 38 23 3 11 45
2 3492 2133 1648 354 125 88
3 2328 1422 1098 236 83 58
Nota: Não é necessário calcular os 75 divisores pois
4 1746 1067 824 177 62 44
já se distribuíram os 75 computadores.
5 1397 853 659 141 50 35
6 1164 711 549 118 42 29 A distribuição é a seguinte:
7 998 609 471 101 36 25
Escola A B C D E F G H
O PS elege o presidente da Câmara e três vereadores,
o PPD/PSD elege dois vereadores e o PCP­‑PEV elege N.º de computadores 2 7 19 15 9 1 4 18
portáteis
2 um vereador.

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4.1. Em primeiro lugar determina­‑se o divisor standard: 5.2. Método de Hondt
888
) 40,364 A/B C D
22
1 346 217 166
Quota Quota Lugares 2 173 109 83
Listas Pontos Livros
standard mínima extra
3 115 72 55
A 400 9,910 9 1 10
4 87 54 42
B 225 5,574 5 1 6 5 69 43 33
C 200 4,955 4 1 5 6 58 36 28
D 63 1,561 1 — 1
A assembleia será composta por três representantes
Total 888 — 19 3 22
da coligação A/B , dois representantes da lista C e
um representante da lista D . As listas obtiveram os
Portanto, o concorrente A recebe dez livros, o B
mesmos resultados em ambos os métodos.
recebe seis livros, o C recebe cinco livros e o D
5.3. Para obter a maioria absoluta teria de obter mais de
recebe um livro.
729
= 364,5 votos, ou seja, 365 votos. Isto significa
4.2. Determina­‑se novamente o divisor standard: 2
que com mais 19 votos teria obtido maioria absoluta.
906
) 41,182 5.4. A coligação obteve aproximadamente 47,46% dos
22
votos: se a sondagem dava 40% das intenções de
Quota Quota Lugares voto à lista A , então a lista B teria 7,46% das
Listas Pontos Livros
standard mínima extra intenções de voto.
A 400 9,713 9 1 10 Em separado, a lista A teria obtido:
B 235 5,706 5 — 5 729 * 40% = 729 * 0,40 = 291,6 ) 292 votos
C 200 4,856 4 1 5 E a lista B , 346 ­‑ 292 = 54 votos.
D 71 1,724 1 1 2 Método de Hamilton
Total 906 — 19 3 22 O divisor standard é o mesmo da alínea 3.1. , 121,5 .
Quota Quota Lugares
Assim, o concorrente A recebe dez livros, o B recebe Listas Votos Mandatos
standard mínima extra
cinco livros, o C recebe também cinco e o D recebe A 292 2,403 2 2
dois livros.
B 54 0,444 0 1 1
Comentário: Na segunda tabela, o concorrente B C 217 1,786 1 1 2
aparece com mais dez pontos que anteriormente e o D 166 1,366 1 1
concorrente D aumentou oito pontos. Esperava­‑se
Total 729 — 4 2 6
que o concorrente B no mínimo mantivesse o
número de livros atribuídos. Mas não! Apesar de o A assembleia será composta por dois representantes
aumento da pontuação do concorrente B ter sido da lista A , um representante da lista B , dois
superior à do D , o concorrente B perdeu um livro de representantes da lista C e um representante da lista D .
prémio. Caímos num paradoxo, neste caso o paradoxo Método de Hondt
da população: apesar de um concorrente ter um A B C D
aumento superior, na sua pontuação,
1 292 54 217 166
comparativamente ao aumento na pontuação de
2 146 27 109 83
outro concorrente, perde um prémio.
3 97 18 72 55
4 73 14 54 42
5.1. Método de Hamilton 5 58 11 43 33
Determina­‑se primeiro o divisor standard:
6 49 9 36 28
729
) 121,5 A assembleia será composta por três representantes
6
da lista A , dois representantes da lista C e um
Quota Quota Lugares representante da lista D .
Listas Votos Mandatos
standard mínima extra
As listas C e D mantiveram sempre os mesmos
A/B 346 2,848 2 1 3
resultados por métodos diferentes, com ou sem
C 217 1,786 1 1 2 coligação.
D 166 1,366 1 1 A coligação beneficiou a lista B (pelo método de
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Total 729 — 4 2 6 Hondt), pois se concorresse em separado não teria


obtido nenhum mandato.
A assembleia será composta por três representantes A coligação beneficiou a lista A (pelo método de
da coligação A/B , dois representantes da lista C e Hamilton), pois se concorresse em separado teria
um representante da lista D . obtido menos um mandato. 3

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Pág. 40 Método de Saint­‑Laguë

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6.1. Método de Borda
A B C D
Pera 3 * 3 + 6 * 1 + 4 * 2 = 23
1 99 889 654 417
Banana 3 * 2 + 6 * 3 + 4 * 1 = 28
Morango 3 * 1 + 6 * 2 + 4 * 3 = 27 3 33 296 218 139
5 20 178 131 83
A fruta escolhida é a banana.
7 14 127 93 60
6.2. Método de Condorcet 9 11 99 73 46
Para eleger o vencedor pelo método de Condorcet
11 9 81 59 38
devem­‑se considerar os resultados dos seguintes
13 8 68 50 32
confrontos: P vs B ; P vs M e B vs M .
15 7 59 44 28
Então, temos:
P vs B : P = 3 + 4 = 7 e B = 6 ; P ganha a B A lista B elege três representantes, a lista C elege
P vs M : P = 3 e M = 6 + 4 = 10 ; M ganha a P igualmente três representantes e a D elege dois
 B vs M : B = 3 + 6 = 9 e M = 4 ; B ganha a M representantes.

Não existe vencedor de Condorcet. 7.2. Método de Hondt


6.3. Este método não é justo, pois está a sobrepor as A/D B C
preferências de um indivíduo às preferências do
1 516 889 654
coletivo.
2 258 445 327
6.4. Ficamos com a seguinte tabela: 3 172 296 218

Preferências 4 129 222 164


1.º P B P 5 103 178 131
2.º B P B 6 86 148 109
Total 3 6 4 7 74 127 93
8 65 111 82
Pera: 3 * 2 + 6 * 1 + 4 * 2 = 20
Banana: 3 * 1 + 6 * 2 + 4 * 1 = 19 A coligação A/D elege dois representantes, a lista B
elege quatro representantes e a lista C elege dois
A fruta escolhida é a pera.
representantes.
6.5. A alínea 6.2. , viola a regra da transitividade: se os
Método de Saint­‑Laguë
votantes preferem P a B e B a M , então P teria de
ganhar a M ! A/D B C
A alínea 6.3. , viola a regra da não­‑ditadura, pois a 1 516 889 654
vontade de um indivíduo é imposta à sociedade. 3 172 296 218
A alínea 6.4. , viola a regra da independência das 5 103 178 131
alternativas irrelevantes: o resultado da hierarquização 7 74 127 93
coletiva de dois candidatos depende apenas dos 9 57 99 73
candidatos em questão, ou seja, se o coletivo prefere a 11 47 81 59
fruta B à M e a fruta M à P , então tem de preferir a
13 40 68 50
fruta B à P independentemente de a fruta M ser
15 34 59 44
retirada da lista de escolhas.
A coligação A/D elege dois representantes, a lista B
7.1. Método de Hondt elege três representantes e a lista C elege três
representantes.
A B C D
1 99 889 654 417
 onclusão: A lista D , usando o método de Hondt, fica
C
em vantagem pois passa para dois mandatos e como
2 50 445 327 209
tem mais votos deverá ter mais influência dentro da
3 33 296 218 139
coligação. Usando o método de Saint­‑Laguë não tem
4 25 222 164 104
nenhum benefício, pois fica com o mesmo número de
5 20 178 131 83 mandatos e terá de partilhar as decisões com a lista A .
6 17 148 109 70 Para a lista A vale sempre a pena fazer a coligação
7 14 127 93 60 com a lista D , pois sozinha não consegue obter
8 12 111 82 52 nenhum mandato.
A lista B , fica indiferente à coligação, mas é prejudicada
A lista B elege quatro representantes, a lista C elege pelo método de Saint­‑Laguë, que a faz perder um
4 três representantes e a D elege um representante. mandato em comparação com o método de Hondt.

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A lista C , pelo método de Hondt, fica prejudicada Pág. 41


com a coligação pois perde um mandato. Pelo método 8.1.
de Saint­‑Laguë fica indiferente à coligação, mantém
os mesmos três mandatos. Divisores PPD/PSD PS PCP­‑PEV BE PCP­‑MRPP PH
Sem coligação, verifica­‑se uma desvantagem do 1 59 307 42 195 16 858 8 909 1 405 707
método de Hondt, isto é, o desfavorecimento das 3 19 769 14 065 5 619 2 970
listas menos votadas. O método de Saint­‑Laguë 5 11 861 8 439 3 372 1 782
também tem esta desvantagem, mas não de uma 7 8 472 6 028 2 408
forma tão acentuada. 9 6 590 4 688 1 873
11 5 392 Não é necessário terminar a
7.3. Método de Hondt (não é necessário calcular os 12 tabela, pois já foram
13
divisores, pois conseguimos determinar todos os encontrados os 11 maiores
15 quocientes.
mandatos com os primeiros divisores).
17
A B C D
1 99 889 654 417 PPD/PSD PS PCP­‑PEV BE PCP­‑MRPP PH

2 50 445 327 209 Vereadores 5 4 1 1 0 0

3 33 296 218 139


8.2. O resultado foi diferente, pois o PPD/PSD “perdeu” um
4 25 222 164 104
vereador para o BE. O método de Saint­‑Laguë, ao
5 20 178 131 83 contrário do método de Hondt, favorece mais os
6 17 148 109 70 partidos mais pequenos, pois o aumentar do valor do
7 14 127 93 60 divisor faz com que os quocientes sejam mais
8 12 111 82 52 pequenos e, assim, dá oportunidade a que alguns dos
9 11 99 73 46
partidos menos votados consigam eleger um
vereador. O método de Saint­‑Laguë não permite tão
A lista B elege seis representantes, a lista C elege facilmente maiorias absolutas como se verifica com o
quatro representantes e a lista D elege dois método de Hondt.
representantes.
Pág. 42
Método de Saint­‑Laguë (não é necessário calcular os
 9.1. A diferença deve­‑se ao facto de os valores do Censos
12 divisores, pois conseguimos determinar todos os 2001 incluir toda a população residente nas ilhas,
mandatos com os primeiros divisores). ou seja, inclui população que ainda não tem idade
para votar.
A B C D
9.2. N.o total de votos: 60 133 + 38 882 + 2968 + 1019 +
1 99 889 654 417
+ 276 + 369 + 248 + 1672 = 105 567 .
3 33 296 218 139
Pela regra de três simples, temos que a percentagem
5 20 178 131 83 105 567 * 100
de votantes foi x = ) 56,22% , logo a
7 14 127 93 60 187 765
9 11 99 73 46 abstenção foi de 100% ­‑ 56,22% = 43,78% .
11 9 81 59 38 Arredondando às unidades, a abstenção foi
aproximadamente de 44% .
13 8 68 50 32
9.3. Aplicando o método de Hondt, temos de escolher os
15 7 59 44 28
dez maiores quocientes:
A lista A elege um representante, a lista B elege
cinco representantes, a lista C elege quatro PS PSD/CDS CDU BE PPM
representantes e a lista D elege dois. 1 14 856 9 315 240 301 100
2 7 428 4 658 120 151 50
Comentário: Quando o número de mandatos 3 4 952 3 105 80 100 33
aumenta, o método de Saint­‑Laguë favorece as listas 4 3 714 2 329 60 75 25
com poucos votos. O método de Hondt desfavorece 5 2 971 1 863 48 60 20
nitidamente as listas com poucos votos, em particular 6 2 476 1 553 40 50 17
se a diferença de votos for muito grande 7 2 122 1 331 34 43 14
relativamente às mais votadas. Neste caso, mesmo 8 1 857 1 164 30 38 13
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com o aumento do número de mandatos a atribuir, a 9 1 651 1 035 27 33 11


lista A não consegue nenhum mandato ao contrário 10 1 486 932 24 30 10
do que se verificou com o método de Saint­‑Laguë.
Para a lista A conseguir um mandato pelo método de Logo, o PS elege seis vereadores e a coligação
Hondt teriam que ser distribuídos 19 mandatos. PSD/CDS elege os restantes quatro. 5

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9.4. A existência de um círculo eleitoral único é vantajosa para 10.4. Suponhamos agora que os partidos B e D tinham

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um partido com poucos votos, se esses votos estiverem concorrido coligados. A tabela seria:
distribuídos de um forma mais ou menos uniforme pelos
diferentes círculos eleitorais. Isto acontece, porque, em A B/D C
cada círculo, o número de votos é insuficiente para eleger 1 251,0 2475,0 2968,0
um deputado, mas a soma dos votos já pode ser
2 125,5 1237,5 1484,0
suficiente, no caso de um círculo eleitoral único.
Para um partido com muitos votos num círculo pequeno 3 83,7 825,0 989,3
e muito poucos nos restantes, poderá ser vantajosa a 4 62,8 618,8 742,0
divisão em círculos eleitorais, pois poderá conseguir 5 50,2 495,0 593,6
eleger deputados nesse círculo, enquanto, se existisse 6 41,8 412,5 494,7
um círculo único, poderia eleger nenhum, pois a soma
7 35,9 353,6 424,0
dos votos poderia ser insuficiente para o conseguir.
8 31,4 309,4 371,0
(Resposta retirada do GAVE.)

Não é necessário determinar os 13 divisores, pois já


Pág. 43
10.1. N.º total de votos em 2005: encontrámos os mandatos pretendidos.
251 + 540 + 2968 + 1935 + 253 = 5947 Concluindo, se os partidos B e D tivessem concorrido
Calculando a percentagem de votos de cada partido e coligados, teriam obtido seis mandatos, iguais à soma
dos votos brancos e nulos, pela regra de três simples, do que obtiveram em separado. Como consequência
obtém­‑se a seguinte tabela: deste resultado, o partido C , que obteve os mesmos
sete mandatos, não perderia a presidência da Junta de
A B C D Brancos ou nulos Freguesia. Neste caso, não foi vantajosa nem
4,2% 9,1% 49,9% 32,5% 4,3% desvantajosa, a coligação dos partidos B e D .

Portanto, o gráfico pedido é: 11.1. Na contagem de Borda, o voto retém a informação
sobre todas as opções do eleitor. Na votação plural
Votação em 2005
49,9 (um homem, um voto) é apenas considerada a
% 50,0 primeira preferência do eleitor; as suas outras opções
40,0 32,5 são ignoradas. É de esperar, assim, que a contagem de
30,0
Borda retrate com maior fidelidade e precisão as
20,0
9,1 preferências do eleitorado.
10,0 4,2 4,3
0,0 11.2. As vantagens dos sistemas maioritários são:
A B C D Brancos e
Votos nulos simplicidade na execução (com facilidade e rapidez se
saberia o número e quem seriam os eleitos); menor
10.2. Observando os dados relativos às eleições de 2005, o
influência partidária na designação dos candidatos;
partido com mais votos foi o partido C , logo o
melhor conhecimento dos candidatos pelos eleitores
cabeça de lista deste partido foi eleito para presidente
se o sufrágio for uninominal (caso da eleição para a
da Junta de Freguesia. Como em 2009, o partido mais
Presidência da República Portuguesa); maior
votado foi o partido D , visto ter a maior
estabilidade governativa; aproximação do candidato
percentagem de votos (observando o gráfico de
ao eleitor; permite o melhor conhecimento do
barras), tal significa que o presidente da Junta de
candidato pelo eleitor, que vota na pessoa conhecida
Freguesia não foi reeleito.
10.3. Aplicando o método de Hondt, temos de escolher os pelas suas qualidades, e não no partido ou na
13 maiores quocientes: ideologia; tornaria o candidato eleito mais
dependente e na obrigação de "dar satisfações” ao
A B C D
eleitor; maior participação do eleitor nas eleições,
1 251,0 540,0 2968,0 1935,0 decorrente dos argumentos antes apontados.
2 125,5 270,0 1484,0 967,5 As desvantagens dos sistemas maioritários são:
3 83,7 180,0 989,3 645,0 eliminação dos pequenos grupos ou fações, que são
4 62,8 135,0 742,0 483,8 absorvidos pelos grandes partidos; impossibilidade de
se dar representação plena a todos os segmentos
5 50,2 108,0 593,6 387,0
eleitorais; injustiça flagrante dada à
6 41,8 90,0 494,7 322,5
sub­‑representação dos partidos menos votados,
7 35,9 77,1 424,0 276,4
sobretudo no caso de haver apenas uma volta.
8 31,4 67,5 371,0 241,9

Não é necessário calcular os 13 divisores, pois já Pág. 54


encontrámos os mandatos pretendidos. 1. A Adriana ficará satisfeita, visto ser a primeira a
O partido A não obteve mandatos, o partido B escolher irá obter pelo menos um terço do bolo
6 obteve um, o partido C , sete e o D , cinco. (segundo o seu ponto de vista).

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Propostas de resolução

Pág. 55
A Marta pode não ficar satisfeita pois, segundo o seu
3.1. O método pode não satisfazer as três. A Josela fica
ponto de vista, a Adriana poderá ter escolhido a única
satisfeita, pois é ela que escolhe a primeira fatia.
fatia que ela aceitaria e assim sendo considera que
A Nadine pode não ficar satisfeita, pois cada fatia que
recebe menos de um terço do bolo. A Ana Miguel irá
ela cortou pode ser, no seu ponto de vista, inferior a
obter exatamente um terço, visto ter sido ela a cortar
um terço da piza e além disso, a Josela pode ter
o bolo.
escolhido a outra. A Nídia também pode não ficar
2. Cada um dos concorrentes atribui secretamente um satisfeita, pois se não ficar com a que cortou, vai ficar
valor a cada um dos prémios. Por exemplo: com uma das fatias que a Nadine cortou e, segundo o
seu ponto de vista, uma delas pode ser inferior a um
Júnior Acácio Ladislau
terço da piza.
Televisor 500 248 175
3.2. A Josela continua a ficar satisfeita, pois é a primeira a
PC portátil 559 1000 750 escolher. A Nídia fica satisfeita, pois pode ter de optar
Viagem à Madeira 400 300 500 pela fatia que ela partiu (e que considerou ser um
Dinheiro 1000 1000 1000 terço da piza) e uma das que a Nadine partiu, ou
Total 2459 2548 2425 então pelas duas que a Nadine partiu e como
considerou que ambas valiam dois terços da piza, uma
pelo menos vai valer um terço, no seu ponto de vista.
1/3 do valor
820 849 808 A Nadine pode ficar insatisfeita, pois pode considerar
do prémio total
que a parte que partiu não valia dois terços da piza e
portanto se ficar com uma dessas fatias irá obter
Cada prémio é atribuído à pessoa que mais o valorizou: menos de um terço da piza.
4. Faz­‑se um sorteio para saber qual dos quatro será o
Júnior Acácio Ladislau
divisor. A pessoa escolhida (o divisor) divide o terreno
Televisor 500 — — em quatro partes, P1 , P2 , P3 e P4 , utilizando um
PC portátil — 1000 — método justo de divisão, logo irá dividir em quatro
Viagem à Madeira — — 500 partes que considera iguais.
Total 500 1000 500 O escolhido foi o Décio e as outras pessoas irão
atribuir um valor a cada parte, que pode ser em
Calcula­‑se quanto é que cada um vai receber em percentagem.
dinheiro, valor esse que é dado pela diferença entre o
1.a Hipótese

que acha que é justo receber (1/3 do prémio total) e o
que vai receber em prémios. P1 P2 P3 P4 Total
Décio 25% 25% 25% 25% 100%
Júnior Acácio Ladislau
1/3 do valor Mara 10% 25% 60% 15% 100%
820 849 808
do prémio total Márcio 40% 20% 30% 30% 100%
Valor em prémios 500 1000 500 Edson 30% 35% 20% 15% 100%
Valor em dinheiro 320 ­‑ 151 308
A Mara fica com P3 , o Márcio fica com P1 , o Edson
Cálculo do dinheiro sobrante e distribuição por todos fica com P2 e o Décio fica com P4 .
os concorrentes. Valor a distribuir segundo o quadro
2.a Hipótese
anterior:
1000 ­‑ 320 ­‑ (­‑ 151) ­‑ 308 = 523 euros, ou seja, P1 P2 P3 P4 Total
523
= 174 euros para cada um. Décio 25% 25% 25% 25% 100%
3
Resumo do que recebe cada um dos concorrentes: Mara 25% 25% 25% 25% 100%
Márcio 40% 35% 15% 10% 100%
Júnior Acácio Ladislau Edson 35% 30% 20% 15% 100%
Valor em prémios 500 1000 500
Valor em dinheiro 320 ­‑ 151 308 O Edson e o Márcio querem ambos P1 e P2 e não
1/3 do dinheiro querem P3 e P4 .
174 174 174
sobrante Como o Décio e a Mara fizeram a mesma valorização,
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Total 994 1023 982 então vão ficar com estes dois terrenos e dividi­‑los
entre si. Como estão juntos, poderão utilizar o método
Nota: Como o Acácio recebeu um bem de valor de divisão­‑escolha ou escolher por sorteio.
superior ao que achava justo receber, terá que dar O Edson e o Márcio vão fazer o mesmo, pois os
esse valor para juntar ao dinheiro a distribuir. terrenos das suas preferências também estão juntos. 7

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Propostas de resolução

5. Supondo que todas as divisões dão partes iguais, em 1.2. O capital acumulado ao fim de um ano é de 2152,80

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todos os passos, temos: euros.
1 1.3. O juro total gerado no final do investimento é de
1.o Cada uma das três fica com do bolo.
3 492,08 euros.
2.o A Cátia fica com metade de cada fatia, ou seja,
1 1.4. Capital Capital
a b Semestre Juro, J
3 1 inicial, C acumulado, Cn
= de cada uma das três fatias, portanto
2 6 1.º 2000 70 2070
1 1
3 * a b = do bolo. 2.º 2000 80 2080
6 2 1
a b 3.º 2000 90 2090
6 1
3.o A Cátia divide cada fatia em duas, isto é, = 4.º 2000 100 2100
1 2 12
e fica com seis partes valendo cada. 5.º 2000 110 2110
12
1 1
Fica com três fatias, 3 * = e distribui as três O juro total gerado no final do investimento é de 450
12 4
fatias restantes pelas outras três pessoas. Estas ficam euros, valor inferior ao obtido em 1.3. .
1
com uma fatia valendo cada uma, além da que já
12 2. Em R.C.S, as duas taxas são equivalentes, pois não há
1 1 3 1
tinham. + = = . juros de juros. Por exemplo, para um capital inicial de
12 6 12 4 10 000 euros, temos 10 000 * 0,06 = 600 euros de
Em conclusão, podemos considerar este método juros ao ano e 10 000 * 0,03 = 300 euros de juros por
satisfatório para a divisão de um bolo por quatro pessoas. semestre, ou seja, 600 euros ao ano. Em regime de
Em síntese temos: capitalização composta há juros de juros, logo, é mais
rentável uma taxa de 3% semestral do que uma de
1.º Passo 2.º Passo 3.º Passo
6% anual.
Ana 1 1 1 Para o mesmo capital inicial do exemplo anterior,
3 6 4
C = 10 000 , temos:
Filipa 1 1 1  C2 = 10 000 * (1 + 0,03)2 = 10 609 euros, valor
3 6 4
acumulado ao fim de um ano com uma taxa semestral
Inês 1 1 1 de 3%
3 6 4
 C1 = 10 000 * (1 + 0,06)1 = 10 600 euros, valor acumulado
Cátia 0 1 1
ao fim de um ano com uma taxa anual de 6% .
2 4
Total 1 1 1 3.1. Capital
Trimestre Capital Juros
acumulado
6. O valor que uma pessoa atribui a uma parte de um 1.º 1 000 15 1 015
objeto pode envolver algo mais para além do 2.º 1 515 22,73 1 537,73
tamanho desta parte. Por exemplo, a Susana gosta de 3.º 2 037,73 30,57 2 068,3
bombons com avelã, mas não pode comer, pois fica 4.º 2 568,3 38,52 2 606,82
com alergia; o Bruno não gosta de bombons de cereja
5.º 3 106,82 46,60 3 153,42
e a Bárbara gosta de todos os bombons. Se tiverem
6.º 3 653,42 54,80 3 708,22
oito bombons de avelã e três de cereja para distribuir
entre eles, a Susana fica com três bombons de cereja, 7.º 4 208,22 63,12 4 271,34
o Bruno fica com quatro bombons de avelã e a 8.º 4 771,34 71,57 4 842,91
Bárbara fica com quatro bombons de avelã. Apesar da 9.º 5 342,91 80,14 5 423,05
Susana ficar com menos bombons ela fica satisfeita. 10.º 5 923,05 88,85 6 011,90

7. Se os amigos concordarem em dividir a pizza, utilizando 11.º 6 511,90 97,68 6 609,58
um método que os três consideram justo, após a 12.º 7 109,58 106,64 7 216,22
aplicação do mesmo, cada um dos amigos ficará satisfeito 13.º 7 716,22 115,74 7 831,96
com a parte que lhe cabe. Deste modo, podemos afirmar 14.º 8 331,96 124,98 8 456,94
que a primeira pessoa a escolher ficará sempre satisfeita. 15.º 8 956,94 134,35 9 09129
16.º 9 591,29 143,87 9 735,16
Pág. 65
17.º 10 235,16 153,53 10 388,69
1.1. Capital Capital
Semestre Juro, J
inicial, C acumulado, Cn Ao fim de três anos (12 trimestres) o capital
1.º 2000 70,00 2070 acumulado será 7216,22 euros.
2.º 2070 82,80 2152,80
3.2. Observando a tabela, verifica­‑se que no início do 17.o
3.º 2152,80 96,88 2249,68
trimestre a quantia na conta é igual a 10 235,16 Æ:
4.º 2249,16 112,48 2362,16 têm de esperar quatro anos e três meses para que
8 5.º 2362,16 129,92 2492,08 possam ter a quantia mínima para comprar casa.

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Propostas de resolução

4. Pág. 89
Mãe (credora) /
Pedro (devedor) / euros 3. Para resolver este exercício temos de construir o grafo
euros
que modela o problema.
Ano Início Fim Início Fim
Como existem sete módulos, vamos ter sete vértices e
1.º 6500 6500 + 1500 = 8000 0 0 as arestas irão representar o facto de existir pelo
2.º 8000 8000 * (1 + 0,18) ­‑ 2000 = 7440 0 2000 menos um aluno inscrito simultaneamente em dois
3.º 7440 7440 * (1 ­‑ 0,05) ­‑ 1500 = 5568 2000 3500 módulos (vértices adjacentes).
4.º 5568 5568 * (1 ­‑ 0,05) ­‑ 4000 = 1289,60 3500 7500 Como um aluno não pode fazer dois módulos em
simultâneo, temos de encontrar uma maneira de
O Pedro conseguiu sempre honrar os seus descobrir o número mínimo de períodos necessários.
compromissos com a mãe e ainda ficou com 1289,60
M P
euros. A mãe também ficou a ganhar 1000 euros com
o contrato que fez com o Pedro. Tiveram muita sorte I
C E
com o investimento feito.
Q B

Pág. 88
1.1. Observando o grafo obtido, comecemos por escolher
vértices que não têm arestas em comum, começando
pelos que têm mais arestas:
1.o M e Q ; 2.o I e P ; e por fim E , C e B .
Assim, são necessários três períodos para se
lecionarem os sete módulos do curso para que todos
os alunos possam frequentar todos os módulos que
escolheram.
1.2. 200 (= 5 * 20 + 10 * 10) metros, como se pode ver na
árvore geradora mínima representada na alínea 1.1. . Pág. 90
1.3. O grafo não tem circuitos, nem poderia ter, dado 4.1. Passo 1 , ordenação das arestas pelos seus pesos:
tratar­‑se de uma árvore. 44 Graciosa – Terceira
2.1. Por exemplo, o grafo seguinte: 46 Faial – Graciosa
54 S. Miguel – Sta. Maria
69 Faial – Terceira
A B C
92 Terceira – S. Miguel
E
F D
N 132 Flores – Faial
145 Terceira – Sta. Maria
H
149 Faial – S. Miguel
155 Flores – Graciosa
G
186 Graciosa – Sta. Maria
2.2. Não é possível. Qualquer que seja o local de partida 190 Flores – Terceira
escolhido, existem mais de dois vértices de grau 192 Faial – Sta. Maria
ímpar, portanto, não existe nenhum caminho 262 Graciosa – S. Miguel
euleriano, logo terão de repetir troços.
283 Flores – S. Miguel
2.3. A Filipa vai repetir necessariamente mais troços, visto
322 Flores – Sta. Maria
o local de partida escolhido ser um vértice de grau par
(tem de acrescentar mais arestas AB , BC , NH , ED , Passo 2 , escolha das arestas que verifiquem as
EG e FE , obtendo um caminho com início em D e regras:
fim em B) , enquanto que o Jorge vai repetir menos 44 Graciosa – Terceira
troços, pois o local de partida é um vértice de grau 46 Faial – Graciosa
ímpar (acrescentado as arestas FE , BC , NH obtém­‑se 54 S. Miguel – Sta. Maria
o caminho que começa em A e termina em G e
92 Terceira – S. Miguel
repetiu apenas três troços).
132 Flores – Faial
2.4. Para os ordenar por grau de dificuldade, seguiria o
critério de “quanto mais troços repetir, mais difícil é o 322 Flores – Sta. Maria
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nível”. Assim, quanto menos vértices de grau ímpar Passo 3 , ordena­‑se a solução partindo de S. Miguel:
tiver cada quadro, mais difícil será. S. Miguel " Sta. Maria " Flores " Faial "
Nível 1 – Quadro A (dois vértices de grau ímpar)
" Graciosa " Terceira " S. Miguel
Nível 2 – Quadro C (seis vértices de grau ímpar)
Nível 3 – Quadro B (doze vértices de grau ímpar) Percurso total: 690 milhas 9

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Propostas de resolução

4.2. O algoritmo do “peso das arestas” não nos garante o Uma solução possível seria, por exemplo, o grafo

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circuito mínimo, mas uma aproximação. Para seguinte.
sabermos se é mínimo, teríamos de experimentar B 5 C D
todos os circuitos possíveis.
A
4.3. Como se trata de um grafo completo K6 , o número 3
4
5
de circuitos Hamiltonianos é dado por: 3
(n ­‑ 1)! = 5! = 120 . G 4 F E

4.4. O método do “peso das arestas” é independente do


ponto de partida. Assim, utilizando este método, Pág. 91
qualquer das ilhas seria uma boa localização.
6.1. Vamos construir o grafo que modela o problema.
5.1. Queremos saber se será obrigatória a existência de Como existem oito divisões, vamos ter oito vértices e
cabos de ligação a cruzarem­‑se na sua superfície de as arestas irão representar o número de portas que
implantação, ou seja, se é viável construir a mesma ligam uma divisão a outra.
rede sem que os cabos se cruzem. D
Como podemos considerar a rede um grafo em que C
H
cada computador corresponde a um vértice, temos B
um grafo com sete arestas e queremos saber se o
E
grafo é planar, ou seja, se pode ser desenhado no
A
plano de forma que as arestas não se cruzem. F
Vamos desenhar o grafo mantendo a mesma posição G
relativa dos computadores e comecemos por retirar as Observando o grafo obtido, justifica­‑se facilmente a
arestas que se cruzam, por exemplo BC e CE . afirmação, pois para fazer o circuito DGD , por
Supondo ainda que não existem restrições sobre o exemplo, será sempre obrigatório passar­‑se duas vezes
local de passagem do cabo obtemos o grafo abaixo. pelos vértices A e C , ou seja, terá de ser feito o
percurso DCAGACD . O mesmo se verifica para
6 qualquer outro circuito que inclua os vértices G ou D :
no seu percurso, todos repetem no mínimo um vértice.
6.2. Por exemplo: ACDCBHEFA .
4
6.3. O arquiteto só terá de propor abrir duas portas, uma
B 5 5
C D entre a divisão D e H e outra entre F e G . Deste modo,
10
A 9 pode fazer um circuito que comece num qualquer vértice
9
6 3 5 sem repetir vértices, por exemplo, ACDHEBFGA .
3

G 4 F 9 E Pág. 92
7. Comecemos por modelar a situação através de um
Logo, chegamos à conclusão que não é obrigatório
grafo.
que os cabos de ligação se cruzem na superfície de
Cada vértice representa a uma peça, ou seja, temos
implantação.
dez vértices e cada aresta representa a ligação a uma
5.2. Para minimizar o custo, queremos apenas uma rota de
outra peça que tenha um número igual.
comunicação entre dois computadores. Podemos
O grafo obtido é o seguinte:
utilizar dois dos métodos estudados, neste caso
(1, 3) (1, 4)
vamos utilizar o método de Kruskal (ou do Avarento),
que nos garante que a solução obtida é ótima.
1.o passo: Comecemos por encontrar a aresta com (1, 2)
(1, 5)
menos peso;
(4, 5)
 2.o passo: Encontrar a aresta seguinte com menor (3, 4)
peso; (2, 3) (3, 5)
3.o passo: Encontrar a aresta seguinte com menor
peso e que não feche um circuito (caso feche o
circuito escolhemos outra).
Nos passos anteriores, sempre que houver mais do
(2, 4) (2, 5)
que uma aresta com o mesmo peso, escolhe­‑se
aleatoriamente entre elas. 
Para que o número de uma peça toque sempre um
 4.o passo: Repetir os passos anteriores até que todos número igual numa outra peça, o grafo tem de ser
os vértices tenham sido escolhidos. euleriano, ou seja, todos os vértices têm que ter grau
Assim vamos obter as seguintes arestas: AG , CF , GF , par. Portanto, como todos os vértices têm grau 6 , logo
CE , ED e BC , cujo peso total é: podemos partir de uma peça qualquer e fazer um
10 3 + 3 + 4 + 4 + 5 + 5 = 24 unidades de tempo. percurso com todas as peças até voltar à peça inicial.

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Propostas de resolução

Por exemplo: Pelo gráfico

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(1, 3) (1, 4)

(1, 2) (1, 5)
(3, 4)
(4, 5)
(2, 3) (3, 5)

(2, 4) (2, 5) Ou pela tabela

8.1. Comecemos por representar a situação através de um


grafo, que a cada tema faz corresponder um vértice e
as arestas irão representar o facto de existir um aluno
que quer apresentar pelo menos dois temas
diferentes. Teria de vender as canetas a 66 cêntimos, pois se
Como um aluno não pode apresentar dois temas no vendesse a 67 cêntimos não atingiria o seu objetivo.
mesmo dia, temos que encontrar uma maneira de
descobrir o número mínimo de dias necessários. 1.2. Se vendesse a 90 cêntimos tinha 50% de lucro, ou
seja, estaria a vender a caneta a 150% . Pela regra de
B C três simples vamos determinar o preço base de cada
caneta:
A D 90 cêntimos 150%
x 100%
90 * 100
F E
x= cêntimos . x = 60 cêntimos
150
Observando o grafo obtido comecemos por escolher Se vender a 90 cêntimos, ganha 30 cêntimos em
vértices que não têm arestas em comum, por cada caneta e o lucro mensal seria 30 * 350 = 10 500
exemplo: A e F , B e D e por fim C e E . cêntimos, isto é, 105 € .
São, assim, necessárias, no mínimo, 3 aulas para que Se vender a 70 cêntimos, tem 10 cêntimos de lucro,
a professora possa avaliar todas as exposições orais e ainda lucra mais 35 euros em borrachas oferecidas
dos temas propostos pelos alunos. pelo vendedor. O lucro por mês é
10 * 560 + 3500 = 9100 cêntimos, isto é, 91 € .
8.2. Como a duração da aula só dá para, no máximo, serem Se vender a 66 cêntimos, tem 6 cêntimos de lucro, e
feitas seis apresentações, então o número mínimo de ainda lucra mais 70 euros em borrachas oferecidas
aulas necessárias passará para quatro, pois quando os pelo vendedor. Assim, o lucro por mês é
temas escolhidos são os B e D seriam sete alunos a 6 * 600 + 7000 = 10 600 cêntimos, isto é, 106 € .
apresentar, o mesmo acontecendo para os temas C É mais vantajoso para a papelaria vender as canetas a
e E. 66 cêntimos, se conseguir vender, pelo menos,
A solução seria por exemplo: A e E ; B e F ; C e por 600 canetas por mês. No entanto, este objetivo é
fim D . muito arriscado, pelo que pela diferença de lucro
(apenas um euro), é muito mais seguro vender as
canetas a 90 cêntimos e tentar aumentar o número de
Pág. 113 vendas.
1.1. Na calculadora:
L1 é o preço das canetas e L2 é o número de canetas 2. Comecemos por formular o modelo de crescimento.
vendidas. A situação refere que a quantidade de almofadas
aumenta, numa razão constante de 4 por mês, o que
nos conduz ao modelo de crescimento linear.
Podemos definir Pn como o número de almofadas
confecionadas pela D . Felismina ao n­‑ésimo mês.
Vamos resolver o problema analiticamente:
2.1. Seja P0 = 9 a quantidade de almofadas confecionadas
no primeiro mês e r = 4 a quantidade que vai
aumentando todos os meses: Pn = 9 + 4n .
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Para responder à questão temos de somar a produção


dos 12 primeiros meses.
Assim vem, P0 = 9 e P11 = 9 + 4 * 11 = 53 ; logo, a
soma da produção dos 12 primeiros meses é igual a:
P + P11
S11 = 0 * 12 = 372 almofadas. 11
2

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Propostas de resolução

2.2. Temos de calcular o termo P16 = 9 + 4 * 16 = 73 Como ele recebe carne de quatro em quatro dias, os

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almofadas, produzidas no 17.o mês de trabalho. elementos da sequência serão:
Utilizando a CellSheet da calculadora:
b0 b1 b2 b3 … bn

0 1*4=4 2 * 4 = 8 3 * 4 = 12 … 4*n

Décimo
Primeiro Quarto Oitavo
segundo
dia dia dia
dia

b7 = 4 * 7 = 28 ,
ou seja, vigésimo oitavo dia (três dias antes)
Na lista A fica o número de meses e na lista B o b8 = 4 * 8 = 32 ,
número de almofadas confecionadas: ou seja, trigésimo segundo dia (um dia depois)
A Sra. Feliz tinha razão em estar preocupada, pois vai
ter de comprar as castanhas no dia anterior, e a carne
três dias antes, o que vai fazer com que a carne tenha
de ser congelada.
Utilizando a CellSheet da calculadora:
Na lista A está o índice da sequência que indica os
dias em que os comerciantes recebem entregas de
produtos frescos.
O dia 11 de outubro é o primeiro dia (a0) . A lista B
indica a ordem do dia em que o merceeiro recebe
castanhas e a lista C indica a ordem do dia em que o
talhante recebe carne fresca.

Ao fim de um ano (12 meses), a D. Felismina fez


372 almofadas e no 17.º mês de trabalho fez
73 almofadas.

3. Como o número de dias em que o merceeiro recebe


castanhas aumenta constantemente 3 e o número de Como de 11 de outubro a 11 de novembro
dias em que o talhante recebe carne fresca aumenta decorrem 31 dias, temos de procurar nas duas listas
constantemente 4 , então podemos considerar que qual o valor igual ou imediatamente inferior a 31 . Na
estamos perante dois modelos de crescimento linear. lista A é o a10 , logo, o merceeiro tem castanhas ao
trigésimo dia, (um dia antes) e na lista B é o b7 , isto
• Seja a0 o primeiro dia em que o merceeiro tem
é, o talhante tem carne fresca ao vigésimo oitavo dia
castanhas frescas, a0 = 0 .
(três dias antes).
Como ele recebe castanhas de três em três dias, os
elementos da sequência serão: 4.1. Sim, pois temos que o primeiro número que o Rodrigo
vê é 22 , que chamaremos de a1 , o segundo é
a0 a1 a2 a3 … an a2 = 24 , o terceiro é a3 = 26 , … , ou seja, ele vê o
lado dos números pares.
0 1*3=3 2*3=6 3*3=9 … 3*n
E podemos observar que a2 ­‑ a1 = a3 ­‑ a2 = a4 ­‑ a3 = 2 ,
assim cada número novo será igual ao anterior mais 2 .
Primeiro Terceiro Sexto Nono
dia dia dia dia O crescimento é aritmético.
4.2. Para saber quantos números o Rodrigo ficou sem ver,
basta calcular quantos termos a progressão aritmética
Do dia 11 de outubro ao dia 11 de novembro temos tem até ao 46 e subtrair pelo número de termos que
31 dias. ele já tinha visto.
a10 = 3 * 10 = 30 , Assim, 46 = 22 + 2 (n ­‑ 1) ; logo, n = 13 e assim a
ou seja, trigésimo dia (um dia antes) progressão aritmética possui 13 termos até o número
46 .
a11 = 3 * 11 = 33 ,
Subtraindo o total de termos da progressão aritmética
ou seja, trigésimo terceiro dia (dois dias depois)
pelos termos já vistos, obtemos 13 ­‑ 4 + 1 = 8 .
• Seja b0 o primeiro dia em que o talhante tem carne Assim, o Rodrigo ficou sem ver a numeração de oito
12 fresca, b0 = 0 . casas.

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Propostas de resolução

Utilizando a CellSheet da calculadora: Fazendo: L1 = seq (X , X , 0 , 20)


Na lista A está a ordem dos números das portas que L2 = 3WL1
o Rodrigo viu (1.o , 2.o , … ) . Na lista B estão os
números das portas pela ordem pela qual os foi vendo
e, por fim, na lista C está a diferença entre os
números das portas consecutivas.

5.2. Usando o calculadora, vamos procurar qual o valor de


x para o qual y1 é igual ou superior a 740 .
1.o processo
Pela tabela ou pelo gráfico:
F5 GRAPH , 2ND F4 , 5 : , ENTER , ENTER ,
ENTER .

Como se trata de um modelo aritmético, o termo


seguinte pode ser definido por recorrência, ou seja,
somando 2 ao anterior. O número 46 aparece na
13.a posição e o último que o Rodrigo viu estava na
quarta posição, por isso ele deixou de ver a
numeração de oito casas.
5.1. Com a informação do enunciado podemos construir a
seguinte tabela:

Minutos 0 1 2 3 4
N.º de alunos que
1 3 9 27 81
transmitem a notícia
Observando a tabela ou o gráfico, podemos concluir
*3 *3 *3 *3 que todos os alunos da escola estariam a transmitir a
notícia ao fim de 7 min .
A cada minuto que passa existe o triplo de alunos
aptos a transmitir a notícia. Quatro minutos depois da 2.o processo
Ângela contar, 81 alunos vão transmitir a notícia.
Na calculadora:
1.o processo
No Y= fazer y1 = 3‹X e observar a tabela
correspondente 2ND F5 .

Como o valor superior a 740 corresponde a 7 min,


pode­‑se dizer que todos os alunos da escola estariam
a transmitir a notícia ao fim desse tempo.

5.3. O capital inicial é 1000 euros a uma taxa de 3% ao


ano, ao fim de cinco anos.
2.o processo
Capital inicial 1000
Introduzindo os minutos na lista 1 , o número de
alunos que contam a notícia na lista 2 e calculando 1 ano 1000 * 1,03
através da equação de regressão exponencial, 2 anos 1000 * 1,032
obtém­‑se:
Ao fim de 3 anos 1000 * 1,033
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4 anos 1000 * 1,034

5 anos 1000 * 1,035

Ao fim de cinco anos, o aluno que ganhar o prémio


terá na conta, aproximadamente, 1159 euros. 13

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Propostas de resolução

Na calculadora: Pág. 114

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Como o capital inicial vai aumentando todos os anos a
7. Insere­‑se na lista 1 o número de minutos de intervalo
uma taxa de 3% , introduzimos na lista 1 os anos e
até enviarem um e­‑mail e na lista 2 o número de
na lista 2 a fórmula para calcular o capital acumulado
pessoas que vão enviar o e­‑mail. Como o número de
em cada ano, ou seja, 1000 * 1,03WL1 :
pessoas que vai enviando o e­‑mail vai aumentando
segundo um fator fixo, estamos perante um modelo
de crescimento exponencial. Procura­‑se a equação da
regressão exponencial e constrói­‑se a tabela.
Y= , VARS ,5:, ENTER , EQ , 1 : , ENTER 2ND

F5

Podemos concluir que, ao fim de cinco anos, o aluno


que ganhar o prémio terá na conta,
aproximadamente, 1159 euros.
6. Insere­‑se na lista 1 os dias e na lista 2 o número de
páginas que lê por dia. Como o número de páginas
lidas vai aumentando segundo um fator fixo, estamos
perante um modelo de crescimento exponencial. 7.1. Ao fim de 45 min , 125 pessoas vão enviar o e­‑mail.
Procura­‑se a equação da regressão exponencial e 7.2. Ao fim de uma hora, 1 + 5 + 25 + 125 + 625 = 781
constrói­‑se a tabela. pessoas terão enviado o e­‑mail.

8. Insere­‑se na lista 1 o número de meses decorridos e


na lista 2 o número de caracóis correspondente a
cada mês. Como o número de caracóis vai
aumentando segundo um modelo de crescimento
exponencial vamos procurar a equação da regressão
exponencial e construir a tabela.

6.1. No terceiro dia a Joana leu 20 páginas.


6.2. Ao quinto dia já tinha lido 5 + 10 + 20 + 40 + 80 = 155
páginas.
6.3. Ao nono dia já tinha lido
155 + 160 + 320 + 640 + 1280 = 2555 , logo
faltavam­‑lhe 45 páginas para acabar a história.
Usando a Cellsheet:
Os valores de X são o número de meses decorridos e
Na lista A definimos os dias, na lista B as páginas
os valores de Y1 são a quantidade de caracóis que
que leu nesse dia (cinco para o 1.o dia e no dia
existem no aquário no mês X .
seguinte o dobro do que leu no dia anterior) e por fim
na lista C o total de páginas que leu até esse dia
(inclusive).

14 8.1. A população ao fim de 7 meses é de 100 caracóis.

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Propostas de resolução

8.2. Procurando a interseção da reta y = 3000 com o 11.1. A população segue um modelo logístico. Procuremos

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gráfico da curva, concluímos que o João terá de a equação da regressão logística. Introduzimos na
comprar outro aquário poucos dias depois do 13.° mês. lista 1 os meses e na lista 2 o número de pessoas
correspondente.
9. Insere­‑se na lista 1 a sequência dos batimentos, de
0 a 6 , e na lista 2 define­‑se a altura da subida após
cada batimento (a altura anterior vezes 0,6 , isto é,
12 * 0,6 ; 12 * 0,6 * 0,6 ; 12 * 0,6 * 0,6 * 0,6 ; … ;
12 * 0,6L1) .

11.2. Observando a tabela correspondente verificamos que:

A bola vai cair de 56 cm de altura, aproximadamente,


após o sexto batimento no chão.
10. A população diminui todos os anos 11% , logo, segue
um modelo geométrico. Procuremos a equação da Conclusão:
regressão exponencial respetiva. a) No quinto mês consumiram o refrigerante,
Considerando 2005 o ano zero, 2010 será o ano 5 . aproximadamente, 10 859 pessoas.
Introduzimos na lista 1 o número de anos decorridos b) Ao fim de oito meses a população a consumir o
e na lista 2 a população correspondente. A equação refrigerante atinge, aproximadamente,
que modela a situação é: 14 milhares.
11.3. A população tende a estabilizar nos 14,823 milhares
de pessoas (aproximadamente), pois se procurarmos a
população para um número muito grande de meses,
observa­‑se que esse valor estabilizou em 14,823 .
O mesmo se pode concluir através do gráfico:

Observando o gráfico correspondente e procurando o


valor da população no ano 5 , verificamos que em
2010 a população da aldeia será, aproximadamente,
296 habitantes.

Logo, o objetivo da marca não foi atingido.


12.1. Com a ajuda da calculadora vamos preencher a
seguinte tabela:

Modalidade A B C
1 1,5 9,5 16,91
Observando a tabela correspondente, podemos 2 3 19 30,41
verificar que, no ano 12 , a população é 3 6 38 50,39
aproximadamente igual a 131 habitantes. 4 12 76 74,77
Sendo assim, tal acontecerá no final de 2017 . 5 24 152 98,41
6 48 304 116,73
7 96 100 128,62
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8 192 100 135,48


9 384 100 139,16
10 200 100 141,06
11 200 100 142,02
12 200 100 142,51 15

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Propostas de resolução

Para determinar os valores de A , calculou­‑se os 3. Colocar os valores na L1 ou:

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primeiros nove termos da sequência 1,5 * 2(x ­‑ 1) . 15
172,7
x= ∑ xi = ) 11,51
i=1 15

Para determinar os valores de B , calcularam­‑se os


primeiros seis termos da sequência 9,5 * 2(x ­‑ 1) . M0 = 12,2 ; n é ímpar:
Para determinar os valores de C , procurou­‑se a Q1 = x4 = 8,2 ; Q2 = x8 = 12,2 ; Q3 = x12 = 14,7 .
equação do crescimento logístico e determinou­‑se a
tabela correspondente. 4. Na calculadora: L1 " xi ; L2 " fi

12.2. Podemos, então, determinar os valores da seguinte


tabela:

Modalidade Total pago Juros pagos


A 1366,50 366,50
B 1198,50 198,50
C 1216,47 216,47
5. Na calculadora:
A modalidade que representa o melhor empréstimo é
a B , pois é a modalidade onde se pagam menos juros L1 L2 L3 = (L1 + L2)/2 L4

ao banco. 2 2,5 2,25 2


2,5 3 2,75 3
12.3. Como o João não consegue pagar mensalidades
3 3,5 3,25 10
superiores a 150 euros, teria de optar pela
3,5 4 3,75 12
modalidade C , apesar de nesta pagar mais juros no
final do ano (17,97 = 216,47 ­‑ 198,5) . 4 4,5 4,25 2
4,5 5 4,75 1

Pág. 159 Uma aproximação da média do “peso” é dada por:


1. 1­‑Var Stats L3 , L4
xi fi fri x = 3,45 kg
4 1
azul 4 =
12 3 6.1. 152 153 154 155 155 | 155 159 160 161 162
3 1
=
verde 3
~ 155 + 155
12 4 x = = 155
2 1 2
vermelho 2 =
12 6
2 1
6.2.
= fi Fi
preto 2
12 6
[0 , 5[ 6 6
1
cor de laranja 1
12 [5 , 10[ 11 17
Total 12 1 [10 , 15[ 6 23
[15 , 20[ 4 27

2. São necessárias 5 classes (25 ≥ 25) . [20 , 25[ 3 30

30
xi fi Fi fri Fri n= = 15 é a classe mediana
2
5
[92 , 96[ 94 5 5 = 0,2 0,2
25
5 Pág. 160
[96 , 100[ 98 5 10 = 0,2 0,4
25 7.1.
9
[100 , 104[ 102 9 19 = 0,36 0,76 5 3 4 4 5
25
4
[104 , 108[ 106 4 23 = 0,16 0,92 6 1 2
25
5 7 0 0 1 2 2 2 3 6 8
[108 , 112[ 110 2 25 = 0,08 1
25
Total — 25 — 1 — 8 1 2 6 8
16

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7.2. Na calculadora: L1 " classificações 9. L1 " os valores da precipitação

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9.1. M0 = 0 ; x = 4,7 ; x~ = 0
~ 19
x = 72% " = 9,5 " 10.a posição
2 9.2. A medida mais representativa é a mediana pois
1.o Q = 61% " 5.a posição significa que 50% dos valores da precipitação foram
3.o Q = 78% " 15.a posição iguais a zero, ou seja, em pelo menos metade dos dias
8. Na calculadora, introduzir nas listas: não choveu. Não foi escolhida a média porque parte
8.1. L1 " Extremos inferiores da classe do pressuposto de que chove todos os dias um pouco,
L2 " Extremos superiores da classe nem a moda, pois poderia ser selecionado o valor que
L3 = (L1 + L2)/2 " Marca da classe apareceu mais vezes, mesmo sendo apenas duas
L4 " Frequência absoluta vezes e os restantes, uma vez.
L5 = L4/30 " Frequência relativa 10.1.
L6 " Frequência relativa acumulada Número de horas de sol por dia

Para fazer o polígono de frequências temos de inserir xi ni Ni fi Fi


mais uma classe: [295 , 305[ com frequência absoluta 1 1
[0 , 2[ 1 1
zero. 90 90
2 3
[2 , 4[ 2 3
90 90
2 5
[4 , 6[ 2 5
90 90
3 8
[6 , 8[ 3 8
90 90
17 25
[8 , 10[ 17 25
Para determinar o polígono vai­‑se ao gráfico 90 90
estatístico: 2ND Y= 40 65
[10 , 12[ 40 65
90 90
25
[12 , 14[ 25 90 1
90
Total 90 — 1 —

10.2.

Número de horas de sol por dia


Depois, caso seja necessário, fazer ZOOM 9: 100

80
Frequência relativa

75
Q1 ) 9
~
x ) 11
60
50 Q3 ) 13
40 amplitude
interquartis ) 4
25
20

0 2 4 6 8 10 12 14 Classes
Q1 Q2 Q3
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10.3. x ) 11
Classe modal: [10 , 12[
8.2. [335 ­‑ 355[ é a classe mediana 10.4. O 1.º e o 3.º quartis, pois ficaria a saber que metade
[325 ­‑ 335[ é a classe do 1.° quartil dos dias, no verão, têm aproximadamente, entre 9 e
[335 ­‑ 355[ é a classe do 3.° quartil 13 horas de sol diárias. 17

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A velocidade média é, aproximadamente, 57 km/h e

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Pág. 161
11. L1 " Os valores da variável o desvio­‑padrão cerca de 7,8 km/h .
11.1.

12.2. Como o valor da velocidade é 5 km/h inferior aos


x ) 4,5 ; s ) 0,7
valores da tabela, significa que começou uma classe
11.2. Para definir o diagrama de extremos e quartis: mais cedo, 20­‑30 , e acabou mais cedo uma classe
WINDOW : [3 , 5,5] * [0 , 5] também, 60­‑70 .
Basta­‑nos ir à lista 1 , inserir o valor 20 , na lista 2
inserir o valor 30 e depois apagar os valores 70 e 80
das listas 1 e 2 , respetivamente.
Obtém­‑se então:

Assim, a velocidade média correta é cerca de 47 km/h


e o respetivo desvio­‑padrão é aproximadamente
7,8 km/h .
13.1. Salário médio: 710 € ; salário mediano: 450 € ;
Para visualizar os valores dos extremos e dos quartis:
salário modal: 400 € .
F4 TRACE e mover o cursor.
13.2. No salário modal, para afirmar que a maior parte dos
trabalhadores ganha apenas 400 € .

Pág. 204
1.1. Para começar pelo Oceanário tem apenas uma
hipótese.
Seguidamente tem quatro, depois três, duas e por fim
uma.
Fazendo uma parte do diagrama de árvore:

Torre Pavilhão do
Vasco da Gama Conhecimento

Pavilhão
Atlântico

Pavilhão de
Portugal

Oceanário

12.1. L1 " Limite inferior da classe


L2 " Limite superior da classe
L3 " Marca da classe
L4 " Frequência absoluta Podemos concluir que tem 1 * 4 * 3 * 2 * 1 = 24

L5 = L4/83 " Frequência relativa maneiras diferentes de visitar os cinco locais,
18 L6 " Frequência relativa acumulada começando pelo Oceanário.

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1.2. Para começar pelo Oceanário e terminar no Pavilhão Então:


de Portugal tem apenas uma hipótese, seguidamente P (N1 e A0) + P(N2 e A0) + P(N2 e A1) =
tem três, depois duas, uma e por fim uma. Fazendo = 0,5 * 0,125 + 0,25 * 0,125 + 0,25 * 0,375 = 0,1875
uma parte do diagrama de árvore:
3. Como cada setor de cada roda tem a mesma
probabilidade de sair, então a probabilidade de sair
Pavilhão Torre Pavilhão de
Atlântico Vasco da Gama Portugal 1
um setor em cada uma das rodas é e, assim, a
Pavilhão do Torre 3
Conhecimento Vasco da Gama probabilidade de sair cada um dos números é igual.
Torre Como vão jogar dois a dois vamos ter três situações
Oceanário Vasco da Gama
diferentes:
Pavilhão
Atlântico • A joga com B ; • A joga com C ; • B joga com C .
Ganha aquele a quem sair o maior número,
considerando um número muito elevado de jogadas:
Tem, então, 1 * 3 * 2 * 1 * 1 = 6 maneiras diferentes
de visitar os cinco locais começando no Oceanário e 1.o Caso
terminando no Pavilhão de Portugal. A joga com B :
5
2 2 4 P (B ganhar) = > P (A ganhar)
2.1. P (tirar 2 2) = * = = 0,25 9
4 4 16
2 2 2 8 A>B 2 4 9
2.2. P (tirar 2 2 2) = * * = = 0,125
4 4 4 64 1
6 X X
2.3. O Nuno joga duas vezes e o António joga três vezes
8 X X
em cada jogada.
2
Sabemos ainda que P (Sair 2) = e 2.o Caso
4
2 A joga com C :
P (Não sair 2) = .
4 5
Fazendo a tabela de distribuições para a variável A , P (A ganhar) = > P (C ganhar)
9
“Número de vezes que sai o número 2 numa jogada
do António”: A>C 3 5 7
1
xi P(A = xi) 6 X X
8 X X X
2 2 2
0 * * = 0,125
4 4 4 3.o Caso
2 2 2 B joga com C :
1 3* * * = 0,375
4 4 4 5
P (C ganhar) = > P (B ganhar)
2 2 2 9
2 3 * * * = 0,375
4 4 4
B>C 3 5 7
2 2 2
3 * * = 0,125 2
4 4 4
4 X
9 X X X
Fazendo a tabela de distribuições para a variável N ,

“Número de vezes que sai o número 2 numa jogada  ssim, para um número significativamente grande de
A
do Nuno”; jogadas, tem­‑se: C ganha a B , B ganha a A e, no
entanto, A ganha a C , pelo que estamos perante o
yi 0 1 2 paradoxo de Condorcet.
2 2 2 2 2 2
P (N = yi) * = 0,25 2 * * = 0,5 * = 0,25
4 4 4 4 4 4

Pág. 205
O Nuno ganha quando lhe sai mais vezes o número
2 , ou seja: 4. Vamos começar por construir a tabela das somas
possíveis, quando se lançam dois dados:
N0 N1 N2
+ 1 2 3 4 5 6
A0 X X
1 2 3 4 5 6 7
A1 X
2 3 4 5 6 7 8
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A2
3 4 5 6 7 8 9
A3
4 5 6 7 8 9 10

Assim, a probabilidade do Nuno ganhar é igual a 5 6 7 8 9 10 11


P (N1 e A0) + P (N2 e A0) + P (N2 e A1) . 6 7 8 9 10 11 12 19

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Propostas de resolução

A carta poderia ter o seguinte teor: Pág. 206

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Exmo. Senhor, 6. Vamos completar o diagrama de árvore representado
Em resposta ao seu pedido, venho por este meio propor no enunciado:
o seguinte: um jogo para ser jogado por dois jogadores, 0,7
onde em cada jogada é lançado um par de dados,
numerados de 1 a 6 , observando­‑se em seguida a
0,3 Aranha
soma dos números saídos. 0,7

Um jogador ganha se a soma for superior a 9 , ou seja, Formiga


a probabilidade de ganhar é aproximadamente 17%
(6 em 36) . O outro jogador ganha se a soma for inferior
0,3
a 5 , ou seja, a probabilidade de ganhar é
aproximadamente 17% (6 em 36) . Quando a soma
for igual a 5 ou 9 o valor do prémio transita para a
jogada seguinte. Por último, o casino ganha quando a
soma for igual a 6 , 7 ou 8 , ou seja, a probabilidade de P (formiga ser apanhada pela aranha) = 0,7 * 0,3 = 0,21

ganhar é aproximadamente 44% (16 em 36) .
7. Seja X " v . a. que representa “n.° estudantes que
Como pode observar através dos valores das termina curso”
percentagens, o jogo cumpre todos os requisitos  A " acontecimento “aluno termina curso”;
pedidos, ou seja, é justo, existem situações em que P(A) = P(aluno termina curso) = 0,32
ninguém ganha e a probabilidade do casino ganhar é  B " acontecimento “aluno não termina curso”;
superior à probabilidade de um dos jogadores ganhar. P(B) = P(aluno não termina curso) = 1 ­‑ 0,32 = 0,68
5.1. A variável aleatória X pode tomar os valores 1 , 2 , 3 , 7.1. P(X = 0) = P (nenhum aluno termina curso)
4 , 5 ou 6 . = P (B) * P(B) * P(B) * P(B)
1 = 0,684 ) 0, 2138
P (X = 1) =
6 P (X = 1) = P(1 dos alunos termina curso)

5 1 1
P (X = 2) = * = = 4 * P (B) * P(B) * P(B) * P(B)
6 5 6 = 4 * 0,32 * 0,683 ) 0, 4025
(Não acerta na 1.a tentativa mas acerta à segunda.)
P (X = 2) = P(2 dos alunos terminam curso)

5 4 1 1
P (X = 3) = * * = = 6 * P (A) * P(A) * P(B) * P(B)
6 5 4 6 = 6 * 0,322 * 0682 ) 0,2841
(Não acerta na 1.a nem na 2.a tentativa mas acerta à terceira.)
P (X = 3) = P(1 dos alunos não termina o curso)

5 4 3 1 1
P (X = 4) = * * * = = 4 * 0,323 * 0,68 ) 0,0891
6 5 4 3 6
P(X = 4) = P (todo os alunos terminan curso)
(Não acerta nas três primeiras tentativas mas acerta na
= 0,324 ) 0,0105
quarta.)
A distribuição de probabilidades da variável X é a
5 4 3 2 1 1
P (X = 5) = * * * * = seguinte:
6 5 4 3 2 6
(Não acerta nas quatro primeiras tentativas mas acerta na xi 0 1 2 3 4
quinta.) P (X = xi) 0,2138 0,4025 0,2841 0,0891 0,0105
5 4 3 2 1 1
P (X = 6) = * * * * * 1 = 7.2. P (pelo menos metade terminarem o curso) =
6 5 4 3 2 6
= P (X = 2) + P(X = 3) + P(X = 4) ) 0,3837
(Apenas acerta na última tentativa.)
A distribuição de probabilidades pedida é:  ­‑ 2s = 56 ­‑ 2 * 6 = 44 e
8.1. Tem­‑se: m
m + 2s = 56 + 2 * 6 = 68 .
xi 1 2 3 4 5 6 Pretendemos determinar a percentagem de parafusos
P(X = xi)
1 1 1 1 1 1 que pertencem ao intervalo [m ­‑ 2s , m + 2s] .
6 6 6 6 6 6 Ora, como os “pesos” se distribuem normalmente,
5.2. O valor médio é 3 . sabemos que aproximadamente 95,45% dos
(A distribuição é simétrica relativamente ao valor 3 .) parafusos tem “peso” que pertence a esse intervalo.
Confirma­‑se usando a definição: 8.2. Como m = 56 , sabemos que cerca de 50% dos
1 1 1 1 1 15 “pesos” dos parafusos são inferiores a 56 g .
m=1* +2* +3* +4* +5* = =3
5 5 5 5 5 5 9. A variável X , “esperança de vida de 1000 girafas”
Dizer que o valor médio é 3 é o mesmo que dizer que segue a distribuição normal N(28 , 3) .
o valor esperado de tentativas que se têm de fazer até Queremos a P(27 ≤ X ≤ 30) utilizando a calculadora.
abrir o cofre é 3 , ou seja, repetindo muitas vezes a Considerando o limite inferior igual a 27 , o limite
experiência o valor médio do número de tentativas superior igual a 30 , m = 28 e s = 3 , obtém­‑se uma
20 necessárias para abrir o cofre seria 3 . probabilidade aproximadamente igual a 0,3781 .

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Propostas de resolução

Como são 1000 girafas, espera­‑se que cerca de 378 n = 150 ≥ 30 ; x = 12 ; s = 6 ;


2. 
girafas (1000 * 0,3781 = 378,1) vivam entre os 27 e Nível de confiança 95% ; z = 1,96
os 30 anos. s s
2.1. Intervalo pedido: d x ‑ z ; x+z c
10.1. Sendo X a variável, “o número de anos que uma "n "n
galinha selvagem vive”, sabe­‑se que m = 13 e que 6 6
P (X > 16) = 0,2275 ; pretende­‑se determinar o valor d 12 ‑ 1,96 * ; 12 + 1,96 * c=
"150 "150
de s .
X ‑ 13 = ]11,04 , 12,96[
Estandardizando a variável vem: Z = .
s 2.2. O erro máximo corresponde a metade da amplitude
16 ‑ 13
P (X > 16) = P aZ > b = 0,2275 do intervalo determinado, ou seja,
s 12,96 ‑ 11,04
E= = 0,96 .
3 2
§ P aZ > b = 0,2275
s O erro máximo cometido é 0,96 para um intervalo de
3 confiança de 95% .
§ 1 ‑ P aZ ≤ b = 0,2275
s
3. n = 150 ≥ 30 ; total = 1500
3
§ P aZ ≤ b = 0,7725 25 em 150 sócios nunca usufruíram dessas
s
atividades.
Procurando qual o valor de a na distribuição normal 25
3 3.1. pW = ) 0,17 , isto é, estima­‑se que 17% dos
(usando a inversa da normal), tal que = a , 150
s
sócios nunca usufruíram dessas atividades.
3
obtém­‑se ) 0,7471 § s ) 4,02 . 3.2. A proporção de sócios segue uma distribuição normal
s
10.2. Pretende­‑se determinar, com o auxílio da calculadora, pW (1 ‑ pW)
com valor médio = pW e desvio­‑padrão =
P (10 ≤ X ≤ 12) : Å n
Lim. inf. = 10 , Lim. sup. = 12 , m = 13 e s = 4,02 . 0,17 (1 ‑ 0,17)
p ~ N a0,17 ; b
Obtém­‑se aproximadamente 0,174 . Å 150
0,174 * 50 = 8,7 Intervalo de confiança de 95% ; z = 1,96
Espera­‑se que cerca de nove galinhas vivam entre os O erro máximo cometido é metade da amplitude do
10 e os 12 anos. intervalo de confiança.
]0,17 ­‑ 1,96 * 0,0307 ; 0,17 + 1,96 * 0,0307[ =
Pág. 230 = ]0,1099 ; 0,2301[
1.1. m = 170 e s = 6 0,2301 ‑ 0,1099
E= = 0,0601 ou
n = 30 ≥ 30 pelo TLC 2
P (X > 173) = ?
6 pW (1 ‑ pW)
X ~ N a170 ,
b E=z* , isto é,

tuv
"30 Å n
P (X > 173) = 0,5 ‑ P (170 < X < 173) 0,17 * 0,83
E = 1,96 * § E ) 0,0601
Å 150
Calculadora (distribuição normal)
lim. inf. = 170 ; lim. sup. = 173 ; 4. m = 35 e s = 13
m = 170 ; desvio­‑padrão =
6 4.1. n = 100 ≥ 30 pelo TLC
"30
s 13
P (X > 173) ) 0,5 ­‑ 0,4969 = 0,0031 X ~ N am , b ; X ~ N a35 , b
"n "100

tuv
P (34 ≤ X ≤ 35) ) 0,2791 ou seja, aproximadamente,
27,91% .
50% 50%
Calculadora (distribuição normal)
lim. inf. = 34 ; lim. sup. = 35 ; m = 35
170 173
13
A probabilidade pedida é, aproximadamente, 0,0031 . desvio­‑padrão =
"100
1.2. n = 30 , x = 171 e s = 6 4.2. n = ?
Nível de confiança de 95% , z = 1,96 .
6
X ~ N a171 , b s
"30 E=z*
"n
Para um nível de confiança de 95% ; z = 1,96
13
s s E = 1,96 *
Intervalo pedido: d x ‑ z ; x+z
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c "n
"n "n 13
E < 1 § 1,96 * < 1 § 25,48 < "n
6 6 "n
d 171 ‑ 1,96 * ; 171 + 1,96 * c=
"30 "30 "n > 25,48 § n > 649,2304 .

= ]168,85 , 173,15[ Logo, a dimensão da amostra tem de ser 650 . 21

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Propostas de resolução

5. N(100 , 27) 8.2. n = 800 ≥ 30 pelo TLC ;

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5.1. n = 80 ≥ 30 , X ~ N a100 ,
27 0,04 (1 ‑ 0,04)
b p = 0,04 e s =
"80 Å 800

tuv
P (X < 105) = 0,5 + P (100 < X < 105) Assim, a distribuição da proporção de livros de poesia
em cada semana aproxima­‑se a uma normal.
Calculadora (distribuição normal)
0,04 (1 ‑ 0,04)
lim. inf. = 100 ; pW ~ N a0,04 ; b
Å 800
lim. sup. = 105 ;
50 70
m = 100 8.3. 50 e 70 ou seja, a proporção estar entre e .
27 800 800
desvio­‑padrão =

tuv

50 70
"80 pa < pW < b ) 0,000 55
800 800
P (X < 105) ) 0,5 + 0,4512 = 0,9512
Calculadora (distribuição normal)
50 70
50% lim. inf. = ; lim. sup. = ; m = 0,04 ;
800 800
desvio­‑padrão ) 0,0069 .
100 105
27 15
5.2. n = 40 ≥ 30 , X ~ N a100 , b 9.1. p = é a probabilidade de sair “2” .
100
"40

tuv
Intervalo de confiança de 90% , z = 1,645
P (X < 85) = 0,5 + P (85 < X < 100)
Intervalo perdido:
Calculadora (distribuição normal)
d pW ‑ z pW (1 ‑ pW) W pW (1 ‑ pW) c
lim. inf. = 85 ; ; p+z
Å n Å n
lim. sup. = 100 ;
15 15
m = 100 ; a1 ‑ b
§ 15 100 100
desvio­‑padrão =
27 ‑ 1,645 ;
"40 100 ã 100

P (X < 85) ) 0,5 + 0,4998 = 0,9998 15 15


a1 ‑ b
15 100 100 £
+ 1,645 =
100 ã 100
50%
= ]0,0913 ; 0,2087[
85 100
14
9.2. p = é a probabilidade de sair “4” .
6. n = 2500 , x = 750 , s = 280 100
Intervalo de confiança de 99% , z = 2,576
Nível de confiança 99% ; z = 2,576
s s Intervalo perdido:
Intervalo pedido: d x ‑ z * ; x+z* c
"n "n d pW ‑ z pW (1 ‑ pW) W pW (1 ‑ pW) c
; p+z
280 280 Å n Å n
d 750 ‑ 2,576 * ; 750 + 2,576 * c=
"2500 "2500 14 14
a1 ‑ b
14 100 100
= ]735,57 ; 764,43[ § ‑ 2,576 ;
100 ã 100
7. n = 5000 ≥ 30
14 14
100 responderam não. a1 ‑ b
14 100 100 £
100 pW (1 ‑ pW) b + 2,576 =
pW = = 0,2 ; N aW
p; 100 ã 100
500 Å n
Intervalo de confiança de 95% ; z = 1,96 = ]0,0506 ; 0,2294[
Intervalo pedido: 9.3. Intervalo de confiança de 95% ; z = 1,96
50
pW (1 ‑ pW) W pW (1 ‑ pW) c E = 0,01 e pW = é a probabilidade de sair “1” .
d pW ‑ z ; p+z 100
Å n Å n
50 50
d 0,2 ‑ 1,96
0,2 (1 ‑ 0,2) 0,2 (1 ‑ 0,2) a1 ‑ b
; 0,2 + 1,96 c= 100 500
Å 500 Å 500 0,01 = 1,96 §
ã n
= ]0,1649 ; 0,2351[
1,96 50 50
§ "n = * a1 ‑ b
0,01 Å 100 100
Pág. 231 2
1,96 50 50
8. Produção semanal = 800 livros, 4% são de poesia. § n=° * a1 ‑ b¢ § n = 9604
0,01 Å 100 100
8.1. Se p = 0,04 são de poesia então 0,96 são de outro
22 estilo, ou seja, 96% . Rodar 9604 vezes a roleta.

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Propostas de resolução

2695 45
10.1. Média de amostra, x = = 55 . 11.1. Proporção de indivíduos favoráveis, pW = = 0,3 .
49 150
O intervalo de confiança pedido é: O intervalo de confiança é determinado por:
s s
dx ‑ z ; x+z c , sendo que para um nível de d pW ‑ z pW (1 ‑ pW) W
; p+z
pW (1 ‑ pW) c
"n "n Å n Å n
confiança de 95% , temos z = 1,96 . Assim: Para uma confiança de 90% , temos z = 1,645 .
11 11 O intervalo pedido é:
d 55 ‑ 1,96 * ; 55 + 1,96 * c=
"49 "49 0,3 * 0,7 0,3 * 0,7
d 0,3 ‑ 1,645 ; 0,3 + 1,645 c=
= ]55 ­‑ 3,08 ; 55 + 3,08[ = ]51,92 ; 58,08[ . Å 150 Å 150
= ]0,3 ­‑ 0,062 ; 0,3 + 0,062[ = ]0,238 ; 0,362[
10.2. O erro da amostra foi de
s 11
z* = 1,96 * = 3,08 . 11.2. Dimensão da amostra:
"n "49
11 pW (1 ‑ pW)
10.3. Pretendemos E = 2 §1,96 = 2 , ou seja, E=z = 0,04
Å n
"n
1,96 * 11 2 0,3 * 0,7
n=a b = 116,208 . § 1,645 = 0,04
2 Å n
Portanto, tomamos uma amostra de 117 alunos. 1,645 2
s § n = 0,3 * 0,7 * a b = 355,17
10.4. Da expressão do erro, E = z , concluímos que o 0,04
"n Será de considerar uma amostra de 356 habitantes.
erro da amostra diminui quando z diminui, ou seja,
11.3. O valor que maximiza a expressão pW (1 ‑ pW) é dado
quando diminui o nível de confiança ou quando n
por 0,5 , assim 50% teriam sido favoráveis.
aumenta, ou seja, quando aumenta a dimensão da
0,5
amostra. Erro máximo = 1,96 * = 0,055 (3 c. d.)
"320
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