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Introdução
O projecto de uma obra de engenharia, em particular, de uma "estrada", deve ser o mais
completo possível, de fácil entendimento, perfeitamente exequível para as condições
vigentes, com identificação e solução dos prováveis problemas, observar padronização
conforme normas estabelecidas, conter todos os elementos quantitativos, qualitativos e
técnicos nos níveis de detalhamento ideal para a sua melhor e integral aplicação.
O presente trabalho apresenta um projecto de estrada, cujo este é estruturado por traçados
horizontais e verticais bem como sua memória de cálculos com todos os procedimentos e
normas respeitadas. O projecto é composto por duas curvas horizontais e duas curvas
verticais onde serão feitas as implantações das mesmas e também serão apresentados os
cálculos dos devidos movimentos de terra.
1. OBJECTIVOS
1.1. Geral
Se enquadrando no processo de ensino e aprendizagem da disciplina de vias de comunicação,
o presente trabalho tem como objectivo geral realização de um projecto de estrada, tendo
como base o conhecimento adquirido nas aulas teóricas e práticas;
1.2. Específico
Desenhar do traçado da estrada segundo as normas estabelecidas no regulamento;
Identificar o tipo de terreno onde foi feito o tracado;
Calcular e implantar as curvas horizontais e verticais;
Calcular o desenvolvimento da sobreelevação das curvas horizontais presentes na via;
Representar o perfil longitudinal e transversal da via;
Calcular os respectivos movimentos de terra
2. METODOLOGIA
A metodologia para a concepção do presente trabalho consistiu em:
a) Estudos baseados nas informações e requisitos fornecidos pelo docente da disciplina de
vias de comunicação;
b) Divisão de responsabilidades referentes ao trabalho aos elementos do grupo;
c) Consulta dos ANEXOS dado pelo docente referentes a disciplina de vias de comunicação;
d) Discussões entre os membros do grupo e de outros grupos;
3. Determinação do tipo do terreno
Onde:
1 1 1
P 1= ×100 %=2 , 5 % P2= ×100 %=2, 0 % P 3= ×100 %=1 , 4 %
40 50 70
1 1 1
P4 = ×100 %=2 , 0 % P5= ×100 %=1 , 1% P 6= ×100 %=0 ,8 %
50 90 120
1 1 1
P 7= × 100 %=0 , 5 % P8= × 100 %=1 ,7 % P9= × 100 %=2, 0 %
220 60 50
1 1 1
P10= ×100 %=2 , 5 % P11= × 100 %=3 , 3 % P12= ×100 %=2 , 0 %
40 30 50
1 1 1
P13= ×100 %=2 ,5 % P14= × 100 %=1 ,1 % P15= ×100 %=0 , 24 %
40 90 420
1 1 1
P16= × 100 %=1, 0 % P 17= ×100 %=2 , 0 % P18= × 100 %=0 , 4 %
100 50 240
1 1 1
P19= ×100 %=1 , 0 % P20= ×100 %=0 , 4 % P21= ×100 %=0 ,6 %
100 250 170
1 1 1
P22= ×100 %=0 ,37 % P23= ×100 %=0 , 7 % P 24= ×100 %=0 ,39 %
270 140 260
1 1 1
P25= ×100 %=0 ,56 % P26= ×100 %=1 , 0 % P27= × 100 %=0 , 77 %
180 100 130
1 1 1
P28= × 100 %=1 ,25 % P 29= ×100 %=1 , 25 % P30= ×100 %=0 ,77 %
80 80 130
1 1 1
P31= ×100 %=1 , 7 % P32= ×100 %=2 , 5 % P1= ×100 %=2 , 5 %
60 40 40
( )
i
1 42 ,3
P Res=∑ ×100 % = =1 , 36 %< 2
i=1 D 31
Pode-se concluir que o terreno é plano e com base nesta informação e do TPDA¿categora I
Artéria menor 8000 – 4000, recorre-se a tabela de características geométricas (cuba) e extrai-
se os dados primários para o procedimento do cálculo.
( )( )
3 3
φs φ s 0.063 0.063
Rc =572 , 96 m Y s= − = − =0.020 m
3 42 3 42
ESTPI=116+0 , 00
2 2
' l s 73 ls 73
∆=55 ° 00 00 ' ' t= = =36.5 m O= = =0.76 m
2 2 24 RC 24 ×572 , 96
( ) ( )
' ''
∆ 55 ° 00 00
T S=T C +Otan +t=253.30+0.39 × tan +436.5=290.00 m
2 2
Ec =R C × sec ( ∆
2 )
−1 =572.96 × sec
55°
2 (−1 =53.49 m )
E S=EC +O sec ( ∆2 )=53.49+0.39 × sec ( 552 ° )=53.93 m
20 ∆ C 20 × 47.70 °
DC= = =477.00 m
GC 2° 00 ' 00 ' '
2-Calculo das estacões
EstTS=EstPI −Ts=( 160+00 )−( 29+0.00 )=87+ 0.00
EstSC=EstTS +l S=( 87+ 0.00 ) + ( 7+3.00 )=94 +3.00
DC
EstPM=EstSC + =( 94 +3.00 )− ( 23+8.50 )=118+1.50
2
EstCS=EstSC + DC = ( 94+3.00 )+ ( 47+7.00 )=142+0.00
EstST =EstCS +l S =( 142+0.00 ) + ( 73+ 0.00 )=170+7.44
Tabela 4.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 1
1. Cálculos básicos:
Determinação da diferença de nível:
a 7.5
B= ∗b= ∗0.02 → B=0,075 m
2 2
Sobreelevação máxima:
S=a∗e=7 , 5∗0.085 → S=0.64 m
A longitude dos troços AB, BC e CD se determina por:
1 a 1 7.5
AB=BC= × × b= × × 0.02→ AB=BC=16.88 m
Pmax 2 1 2
225
CD=ls−BC =73−16.88 → CD=56.12 m
2.Cálculo das estações básicas para o desenvolvimento da sobrelevação
ENTRADA À CURVA:
EstA=EstTS −AB=( 87+0.00 )−( 1+6.88 ) → EstA=85+3.12
EstB=Est TS=87+ 0.00
EstC=EstB + BC= ( 87+0.00 )+ (1+ 6.88 ) → EstC=88+6.88
EstD=EstSC=94+3.00
SAIDA DA CURVA:
EstD '=EstCS=142+0.00
' '
EstC '=EstD ' + D C =( 142+0.00 )+ (5+ 6.12 ) → EstC '=147 +6.12
EstB '=EstST =149+ 3.00
' '
E stA '=EstB ' + B A = (149+ 3.00 ) + ( 1+6.88 ) → EstA ' =150+9.88
( )( )
3 3
φs φs 0.056 0.056
Rc =625 ,05 m Y s= − = − =0.022 m
3 42 3 42
ESTPI=239+3 , 00
2 2
' l s 70 ls 70
∆=60 ° 00 00 ' ' t= = =35 mO= = =0.33 m
2 2 24 RC 24 ×625 ,05
∆ c =∆−2 φ s=60 °−2 ×3 , 21° =53 ,58 °=53 ° 34 ' 48' '
( ) ( )
' ''
∆ 60 ° 00 00
T S=T C +Otan +t=315 , 60+0.33 × tan +35=123 ,52 m
2 2
(
Ec =R C × sec
∆
2 )
−1 =625 , 05 × sec
60°
2 (−1 =75 , 16 m )
E S=EC +O sec ( ∆2 )=75 ,16 +0.33 × sec ( 602 ° )=75.54 m
20 ∆ C 20 ×53 , 58 °
DC= = =584 , 51 m
GC 1 ° 50 ' 00 ' '
2-Calculo das estacões
ESTTS=EstPI −Ts=( 239+3 , 0 )−( 35+0 , 79 )=204 +2 , 21
ESTSC =ESTTS+l S= (204 +2 , 21 )+ ( 7+0 , 00 ) =211+2 , 21
DC
ESTPM =ESTSC + = ( 211+2 , 21 )−( 29+2 , 26 )=240+ 4 , 47
2
ESTCS=ESTSC + D C =( 211+2 , 21 ) + ( 58+ 4 , 51 )=269+6 , 72
ESTST =ESTCS+l S=( 269+ 6 ,72 ) + ( 7+ 0 , 00 )=276+ 6 , 72
Tabela 5.1 Implantação por ângulo de inflexão da curva de transição curva 2 (Inflexão à
direita
1. Cálculos básicos:
Determinação da diferença de nível:
a 7.5
B= ∗b= ∗0.02 → B=0,075 m
2 2
Sobreelevação máxima:
S=a∗e=7 , 5∗0.1 → S=0.75 m
A longitude dos troços AB, BC e CD se determina por:
1 a 1 7.5
AB=BC= × × b= × × 0.02→ AB=BC=16.88 m
Pmax 2 1 2
225
CD=ls−BC =86−16.88 →CD=69.12 m
2.Cálculo das estações básicas para o desenvolvimento da sobrelevação
ENTRADA À CURVA:
EstA=EstTS −A B=( 117+ 1, 62 )− (1+ 6 , 88 ) → EstA=115 +4 ,74
EstB=EstTS=117 +1 , 62
EstC=EstB + BC= ( 117+1 , 62 ) + ( 1+6 , 88 ) → EstA =118+8 , 5
EstD=EstSC=125+ 7 ,62
SAIDA DA CURVA:
EstD '=EstCS=141+6 , 36
' '
EstC '=EstD ' + D C =( 141+6 , 36 ) + ( 6 +9 , 12 ) → EstC '=148+5 , 48
'
Est B =EstST =150+2 ,36
' '
EstA '=EstB ' + B A =( 150+2 ,36 ) + ( 1+6 , 88 ) → EstA ' =151+9 , 24
Tabela 5.3. Registo de desenvolvimento da sobrelevação na curva de transição com giro
pelo eixo da via.
ESTRADA VD=100km/h Curva No 1