Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Imagem e semelhança:
Quem tem um olho só, se espanta com quem tem
2 ou mais. Consideramos feios os etíopes negros,
mas, entre eles, o mais negro é considerado mais
belo. O belo é o que se assemelha a quem conceitua
o belo.
• Lúcifer
• Satanás (anjo rebelde)
• Mefistófeles (Goethe)- Aristocrata,
mesquinhez pequeno- burguesa.
• A demonização do inimigo- O Outro, O
estrangeiro, o diferente;
• O Anticristo.
Capítulo 8 - Bruxaria, satanismo e sadismo
Teórico Cognoscitiva:
Não atribuímos fealdade ao objeto real do
nosso conhecimento, nem tampouco ao objeto
teórico (conceito, lei ou hipótese) que
produzimos para produzir esse conhecimento.
Ao cientista não interessa a beleza ou fealdade
do objeto ou fenômeno que pretende explicar
(para o botânico não existe a rosa “bela” ou o
matagal “feio”) O que busca em sua prática é a
verdade, tentando descartar o erro e a
falsidade. Portanto, uma teoria não é
verdadeira por ser bela, nem por outro lado, é
falsa por ser feia.
O feio X mundo:
Prático-Utilitária:
Ribera (1588-1656)
Quadro famoso, exposto no
Museu do Louvre, no qual o Ribera
mostra com muita felicidade e muitos
detalhes
um sorridente menino, com seu pé
deformado, provavelmente indo para a
escola.
Ou a monstruosa mulher barbada de Ribera.
O feio como tal,com sua realidade própria, está aí
na pintura deles para expressar certa relação do
homem com o mundo: uma relação tensa, que não pode
ser expressa com a serenidade e o equilíbrio do belo. O
feio irrompe, e agora não diminuirá seu ímpeto até
adquirir status de cidadania estética com a arte
Contemporânea.
E seguindo essa ruptura feia do campo estético, na arte
contemporânea encontramos Picasso, Orozco, Bacon ou José Luis Cuevas.
Francis Bacon
CABEÇA ENTRE OS QUARTOS DE UM BOI ESQUARTEJADO
Francis Bacon 1954 foto John Deakin
To Kalón (grego)- aquilo que agrada.
Voltaire (Dicionário Filosófico, p.75-76) e Tokalon
Fonte: http://santa-nostalgia.blogspot.com
A arte contemporânea, que surge com as
revoluções artísticas a partir dos finais do século
XIX contra a arte acadêmica burguesa, é de fato
uma rebelião contra a beleza à qual se rendeu
culto desde a Antiguidade Grega e, sobretudo, a
partir do Renascimento. O feio assegura sua
consagração estética. Mas o que o feio ganhou
praticamente na criação artística dificilmente é
reconhecido ainda no séc. XIX e XX , no campo da
teoria. Pois os teóricos, se ocupam
especificamente do feio girando em torno do belo.
A fealdade existe na arte porque existe no
mundo real. E não se trata de salvá-la
embelezando-a , mas mostrá-la com sua condição
própria.
The End...Bjomeliga