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Uma Salvação Grandiosa

Escola Bíblica Dominical - 14 de Janeiro de 2018

1. UMA SALVAÇÃO GRANDIOSA


a. Testemunhada pelo Senhor
Testemunhada no sentido de anunciar, como diz o texto da leitura bíblica em
classe.
“O autor faz uma analogia entre as duas Alianças para que o contraste entre
ambas fique bem definido.
Foi Jesus, o Filho de Deus, e não os anjos, que anunciou essa tão grande
salvação.”
Por isso, fica a advertência do escritor, no início do v.3 (NVI): “como
escaparemos nós, se negligenciarmos (ser descuidado) tão grande
salvação?”.
b. Proclamada pelos que a ouviram
Fica evidente nesse texto que o autor não foi uma testemunha ocular dos
feitos de Jesus, mas recebera a Palavra por meio dos que a “ouviram”.
Confirmada (v.3), isto é, estabelecida. O autor não tem dúvida que a
mensagem apostólica era essencialmente a mesma Palavra de Deus.
A palavra grega bebaioô, aqui traduzida como “confirmar”, tem o sentido de
algo que transmite segurança e confiança, ou seja, possuem autoridade.
c. Confirmada pelo Espírito Santo
A mensagem, (que primeiramente fora anunciada pelo Senhor e
testemunhada pelos que a ouviram), foi instrumentalizada pelo Espírito
Santo. Conferir Marcos 16.17-20.

2. UMA SALVAÇÃO NECESSÁRIA


a. Por intermédio da humanização do Redentor
Na mente do autor dessa Escritura, ao utilizar o Salmo 8, conclui que ele não
pode se aplicar a Adão, nem tampouco a raça pós-queda, mas a Jesus, o
Messias, que por meio da cruz, veio restaurar a humanidade caída.
b. Por meio do sofrimento do Redentor
Para um judeu do primeiro século era escandalosa a ideia de um Messias
sofredor.
A grande confusão que fazem as seitas é justamente por não entenderem
e/ou aceitarem a condição temporária humana de Jesus (kenosis).
c. Por intermédio da glorificação do Redentor
Cristo não sofreu para ser glorificado, mas Ele foi glorificado porque sofreu.
Para os crentes que viam no sofrimento algo incompatível com o viver
cristão, e que, devido a isso estavam desanimados, essas palavras serviam
de ânimo e consolo. Lembrar de Jo 16.33 e Fp 1.29
Mas, é preciso tomar cuidado com as falsas teologias, como a Teologia da
Prosperidade e Confissão Positiva, que ensinam uma vida sem problemas
de qualquer espécie.

3. UMA SALVAÇÃO EFICAZ


a. Vitória sobre o Diabo
O autor usa o verbo grego katargeo para se referir à derrota de Satanás.
Esse verbo tem o sentido de tornar indolente, desempregado, inativo,
inoperante; fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência; privar de
força, influência, poder; fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular,
abolir; cessar, morrer, ser posto de lado. E foi justamente isso que Cristo
realizou na Cruz (Cl 2.15; 1Jo 3.8).
b. Vitória sobre a morte
Aqui, a referência primária é em relação à morte eterna, não apenas a morte
que todo ser humano está condicionado a passar, a morte física (Hb 9.27).
c. Vitória sobre a tentação
Pela primeira vez na epístola o autor usa a denominação “sumo sacerdote”
em relação a Jesus (Hb 2.17).
Sumo sacerdote: O nível mais elevado do sacerdócio era o sumo sacerdote.
Ele representava fisicamente o cume da pureza do sacerdócio. Carregava os
nomes de todas as tribos de Israel em seu peitoral para o interior do santuário,
representando todo o povo perante Deus.
As roupas do sumo sacerdote eram diferentes: túnica azul com sinos e romãs,
estola, um peitoral quadrado com doze pedras preciosas inscritas com os
nomes das doze tribos de Israel e com o Urim e o Tumim, e o turbante de
linho com uma placa de ouro trazendo a inscrição “Santidade ao Senhor”.
O sumo sacerdote estava no primeiro nível entre os sacerdotes, e sua morte
marcava o fim de um ciclo ou era teocrática.
Por ter assumido a natureza humana, e se identificado com os homens nos
seus limites, Ele sabe o que é ser tentado e por essa razão está pronto a
ajudá-los.

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