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EVOLUÇÃO

Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer. págs. 303-305, 801-803.

Uma teoria científica e filosófica para explicar a origem e progresso de


tudo do universo. Darwin foi quem primeiro (em 1858) opinou o princípio da
seleção natural, indicou a necessidade da luta pela existência (struggle for life),
anunciou alei da persistência do mais perto e a da hereditariedade dos
caracteres adquiridos. Se este conhecimento especulativo, a evolução, tivesse
fatos para substancia-lo, tão segue, como disse certo erudito, que “Se algo
evolveu do nada, e se desse algo que evolvera do nada, evolveu um pedacinho
de vida, uma ameba, esse dessa ameba evolveu uma larva, e dessa larva
evolveu um peixe, e do peixe evolveu um anfíbio, e do anfíbio evolveu um
réptil, e do réptil evolveu uma ave, e da ave evolveu um mamífero, e desse
animal evolveu um homem... se do início da vacuidade e do vazio e do nada
emergiu o homem, que é você, se é feito por evolução, então não hás lugar
para Deus, não, de forma alguma e você habita um mundo material e
mecânico”.

NÃO HA GERAÇÃO ESPONTÂNEA


“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves
do céu, sobre os animais domésticos, sobre todas a terra e sobre todos os
répteis que rastejam pela terra”, Gn 1.26. Pasteur declarou: “Não se conhece,
até hoje, uma circunstância que justifique a asserção de que os organismos
microscópicos entram no mundo sem germes ousem pais semelhantes a si
mesmos. Aqueles que mantêm o contrário têm sido vítimas de ilusões e de
experimentos mal; executados, contaminados de engano, que eles não sabiam
evitar”.

NÃO APARECEU UMA ESPÉCIE NOVA DURANTE TODA A


HISTÓRIA DO MUNDO
“Disse também Deus: Produza a terra seres vivent.es, conforme a sua
espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua
espécie. E assim se fez”. Deus fez o homem, os animais domésticos e todas as
criaturas “segundo a sua espécie”. Isto é, não fez uma espécie, e por
processos evolucionários, outras espécies. Conforme alguns cientistas há três
milhões de espécies no mundo, que evolveram durante um período de 60
milhões de anos. Então deviam aparecer duas mil espécies novas durante o
tempo da história do mundo. E quantas apareceram? Nenhuma! O próprio
Darwin afirmou: “Apesar de todos os esforços para observadores preparados
para descobrir tais, nenhum caso de uma espécie aparecer de outra, está
registrado”.

HÁ, NÃO APENAS UM, MAS SIM MUITOS ABISMOS


Dos quais os que querem passar, não podem. Entre eles estão os
seguintes:
1. Entre a matéria morta e a vida.
2. Entre as plantas e a forma mais rudimentar de vida animal.
3. Entre os vertebrados e os invertebrados.
4. Entre a vida marinha e os anfíbios.
5. Entre os anfíbios e os répteis.
6. Entre os répteis e os mamíferos.
7. Entre os animais irracionais e os homens.
Se a evolução é a verdade, então aconteceu que um casal de animais
irracionais não tinha alma, mas seus filhos a tinham! Segue que a evolução
acredita em milagres — não em milagres feitos por Deus, mas em milagres do
acaso cego!

A IMPOSSIBILIDADE MATEMÁTICA DA EVOLUÇÃO.


Calcula-se que a população do mundo se dobra em número de
habitantes uma vez em cada período de 168 anos. Segue, portanto, que se a
raça humana já existisse há 100 mil anos, e o número de habitantes tivesse
dobrado em cada período de 160 anos, o número de pessoas no mundo hoje
seria de 450 quintilhões (450.000.000.000.000.000.000). No mundo inteiro não
caberia tão grande número em pé. O aumento da população do mundo indica
um período de muito menos do que 6 mil anos. Antes indica um período de
cerca de 4500 anos, justamente o tempo decorrido desde o dilúvio.
O EMBUSTE DO “HOMEM DE PILTDOWN”
Este enredo pelos inimigos da Bíblia, serve só para desacreditar esses
próprios embusteiros. O “Homem Piltdown” foi descoberto por certo fossilista,
por nome de Charles Dawson. Afirmou que achou os restos de um “homem”
em um areeiro perto de Piltdown, na Inglaterra. Os fósseis, agora no Museu
Britânico, foram aclamados por paleontologistas, que afirmavam que os fósseis
datavam da origem do homem, há meio milhão de anos. O Homem Piltdown foi
honrado de publicidade extraordinária. Das relíquias sem valor de um embuste,
foi reconstruído um ser monstruoso e subumano. Gravuras dele enfeitavam os
livros escolares, e mesmo das escolas superiores. O “fóssil” Piltdown foi aceito
por evolucionistas como autêntico, e ostentado diante dos que amam a Bíblia.
Era a prova final, diziam eles, de que a raça humana originou-se por evolução.
Mas, a história completa do GRANDE EMBUSTE DE PILTDOWN, apareceu
em Reader’s Digest, no número de outubro de 1956. Um certo Dr. Weiner, de
Oxford citou algumas circunstâncias estranhas acerca do Homem Piltdown. Os
dentes deste ser humano pareciam gastos de uma maneira que não podia
acontecer a um macaco. Podia ser que alguém deliberadamente tivesse tirado
uma grande parte dos dentes com a lima. Com outro cientista foi ao Museu
Britânico. Descobriram, por um microscópico que, de fato alguém tirara grande
parte dos dentes com a lima. Por meio de um Medidor Geiger e outros meios,
não conhecidos no tempo de Charles Dawson “descobrir” o “fóssil”, verificaram
que os fósseis datavam de 50 anos em vez de 500 mil, e que eram de um
macaco e não de um ser humano! Dawson, o embusteiro, então morto, colara
astutamente o maxilar. Assim os evolucionistas se tomaram vítimas do mais
infame embuste de todos os tempos. Se os evolucionistas calcularam a idade
de um osso em 500 mil anos, enquanto tinha apenas 50 anos, como podemos
confiar nos seus outros cálculos?

A TEORIA DA EVOLUÇÃO

Um capítulo do livro “No Man Can Make A Seed”, da autoria do


evangelista C.M. Ward, de “Revival Time” (Tempo de Avivamento).
A verdadeira ciência não entra em choque e contradição com a Palavra
de Deus. Mas a Bíblia se refere às “...contradições do saber, como falsamente
lhe chamam...” (1Tm 6.20). Os cientistas jamais descobrirão qualquer coisa
que contradiga a infalível e inerrante Palavra de Deus.

A evolução nunca foi confirmada ela ciência como um fato.

A ciência lança mão de três classificações de ideias. Essas são a


hipótese, a teoria e a lei.

Uma hipótese não passa de uma opinião aprimorada.

Quando uma hipótese é submetida a intensas investigações, a testes


completos e contínuos, e quando parece crível depois de tal exame, então se
toma uma teoria.

Quando uma teoria suporta testes constantes e universais, tornando-se


confirmada acima de qualquer dúvida como um fato, então passa a ser
reputada como uma lei.

A evolução não é uma lei e nem mesmo uma teoria. Não passa de uma
hipótese. Refiro-me aqui à evolução segundo foi definida por Le Conte: “Uma
mutação contínua e progressiva, de conformidade com certas leis, por meio de
forças residentes”. A verdade é que nenhum cientista de nomeada pode
asseverar que a evolução já foi confirmada como um fato científico.

Lady Hope conta que de certa feita visitou Darwin, criador da hipótese
da evolução, pouco antes do falecimento dele. Encontrou-o a ler o livro bíblico,
“Aos Hebreus”, que ele declarava ser o maior livro que jamais se escreveu. E
ajuntou que havia escrito a obra “Origem das Espécies”, a todo tempo pondo
em dúvida as suas opiniões arbitrárias, mas que, para sua grande surpresa, os
homens fizeram delas uma religião.
Por mais de oitocentas vezes, no seu livro famoso, “Origem das
Espécies”, Charles Darwin escreveu: “Portanto... daí... suponhamos... pode
ser... seja-nos permitido concluir... etc.”.

O Dr. R. a Millikan, eminente físico, discursando ante a Sociedade


Química Norte-Americana, fez a seguinte declaração: “O que é mais patético,
em tomo dessa questão, é que muitos cientistas estão procurando provar que á
evolução é uma verdade, o que nenhum homem de ciência pode fazer”.

Cinco são os argumentos principais, apresentados pelos evolucionistas,


como bases em sua crença. Esses cinco argumentos são:
1. A hipótese da recapitulação embrionária;
2. os fósseis;
3. a anatomia comparada;
4. a distribuição geográfica;
5. variações e mutações.

A ideia da recapitulação embrionária já caiu inteiramente por terra. Essa


noção foi exposta por Enrst Haeckel. Trata-se da suposição que o embrião de
um mamífero qualquer passa através de diversos estágios que assemelham,
em sucessão, às formas mais inferiores de vida, das quais os mamíferos teriam
evoluído. Por exemplo, de conformidade com essa hipótese, o feto humano, se
assemelharia gradativamente a um peixe, a um anfíbio, a um réptil e a um
quadrúpede mamífero.

O professor W. R. Breneman, da Universidade de Indiana, nos EUA,


observou: “Se estivesse correta a teoria de Haeckel, então ser-nos-ia possível
responder a todas as questões referentes à ascendência animal e à evolução,
estudando o desenvolvimento embrionário de determinadas formas. Hoje,
entretanto, o pêndulo da opinião dos biólogos se tem inclinado para o outro
extremo”.

O professor A. F. Huettner, do Queen’s College, de Nova Iorque,


asseverou: “Como lei, esse princípio tem sido posto em dúvida. Tem sido
sujeitado a um cauteloso escrutínio e temo-lo encontrado em falta. Está sujeito
a exceções em número demasiado”.

O Dr. Jane Oppenheimer, do Bryn Mawr College, diz: “Há certo número
de embriologistas que atualmente põe em dúvida se os ataques contra a teoria
da recapitulação embrionária são realmente necessários. Pois certamente há
certo número de compêndios recentes que, apesar de continuarem
descrevendo essa doutrina, ao mesmo tempo a refutam, e vai diminuindo
sensivelmente o número daqueles que a consideram viável”.

Os evolucionistas adoram os fósseis. Aceitam-nos como uma evidência


“prima facie”. Mas esquecem-se do que Deus fez com a mulher de Ló. Deus a
transformou em um fóssil num um momento. O tempo é servo de Deus.

Diferentemente do que vínhamos sendo ensinados há algumas décadas,


os fósseis não são encontrados arranjados em uma ordem cronológica
definida. As mais remotas eras geológicas exibem remanescentes fósseis das
formas mais inferiores e mais superiores de vida, lado a lado.

O prof. Le Conte, da Universidade da Califórnia, nos EUA, opinou: “A


evidência que hoje possuímos, com base na Geologia, é que as espécies
animais vieram à existência subitamente, e completamente perfeitas”.

O prof. W. Branco, do Instituto de Paleontologia de Berlim, na Alemanha,


disse: “A Paleontologia nada nos desvenda sobre o assunto. Desconhece
quaisquer ancestrais do homem. Todas as provas, colhidas até o momento,
mostram que o homem apareceu de imediato, como homem verdadeiro e
completo”.

Joachim Barrude, geólogo suíço, declarou: “A composição da fauna


parece ter tido o propósito específico de contradizer tudo quanto as teorias
evolucionárias nos tentam fazer acreditar, no tocante à primeira aparição e
primitiva evolução das formas de vida à face da terra”.
O Prof. Dana emitiu o seguinte parecer: “O ensino atual da geologia é
que o homem não é uma feitura da natureza. Toda a evidência fornece-nos a
mais ampla segurança de que o homem deve a sua existência a um ato
especial do Ser infinito cuja imagem o homem reflete”.

Sir Roderick Murchinson, partidário da teoria da evolução, disse:


“Conheço tanto sobre a natureza, em suas eras geológicas, como qualquer
homem vivo, e declaro sem o maior receio de errar que os nossos registros
geológicos não nos armam com uma sílaba sequer de evidência em apoio à
teoria de Darwin”.

Os evolucionistas supõem que em face do homem ter, em comum com


outros animais, muitos ossos e músculos e órgãos, os quais são um tanto
parecidos entre si, que isso prova que o homem descende dos animais
irracionais.

Porém, esse mesmo argumento provaria que o carrinho de mão se


desenvolveu na bicicleta, em seguida na motocicleta, que a motocicleta evoluiu
para o automóvel, o automóvel para a locomotiva, e esta, por sua vez, pra o
avião a jato, porque todos os veículos possuem rodas.

Por qual motivo o homem não poderia ter sido criado um tanto
semelhante, quanto ao físico, aos animais inferiores? E mister que ele ande,
trabalhe, coma esse propague da mesma maneira. O mesmo todo-sábio
Arquiteto que concebeu o modelo dos animais irracionais, também traçou os
planos para o homem e o criou. “Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é
antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste (Cl 1. 16,17)”.

O Dr. Austin H. Clark declarou: “No que tange aos grupos superiores de
animais, os criacionistas parecem estar com o argumento certo. Porquanto não
há amais leve evidência de qualquer dos grupos principais de animais tenha
originado de outro. Cada um é um complexo animal todo especial, mais ou
menos intimamente relacionado com todo o resto, e destacando-se, portanto,
como uma criação distinta e especial”.
No que diz respeito às variações, isso ocorre por desígnio, e não denota
mutação de uma espécie para outra.

O Prof. Ethendge, do Museu Britânico, de Londres, Inglaterra, disse: “Em


todo este grande museu, não existe uma partícula sequer de evidência sobre a
transmutação das espécies. Este museu esta repleto de provas quanto à
falsidade desse ponto de vista”.

O Dr. N. S. Sholer, professor de Geologia, na Universidade de Harvard,


nos EUA, declarou: “Ainda não se pôde provar que uma única espécie se
fumou por motivo de seleção natural”.

O Dr. Warren, da Universidade da Califórnia, nos ELJA, afirmou sobre a


teoria da evolução: “Se esta fosse autêntica, certamente contaríamos ao
menos com alguns poucos exemplos da evolução de uma espécie para outra
— porém, nunca se encontrou um único caso assim”.

Lembre-se, pois, que existem muitos cientistas de nomeada que aceitam


a teoria da evolução, mas não por motivo de bases científicas.

Sir Arthur Keith expressou essa posição: “A evolução nunca foi e nem
poderá ser comprovada. Cremos nela porque é a única alternativa a uma
criação especial, e esta é inaceitável”.

O grande perigo que reside na teoria da evolução depende da aceitação


dessa falsa hipótese e de sua aplicação à estrutura social. Sistemas inteiros de
educação e de teologia têm sido fundamentados sobre essa ciência errônea,
que nem ao menos chega a ser uma ciência. Deus pôs todas as coisas
terrenas sob os pés do homem; mas o homem não está satisfeito, por ser
meramente um despenseiro na criação de Deus. O homem deseja ocupar o
trono de Deus.
O resultado dessa atitude se evidencia facilmente. Os homens "...
tornaram-se nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-lhes o coração
insensato (Rm 1.21)”.

Essa falsa filosofia da evolução, com sua doutrina da sobrevivência dos


mais aptos, já lançou este mundo em duas guerras globais sanguinárias, e
agora ameaça, com sua doutrina de ateísmo e de humanismo sem Deus,
engolfar o mundo no comunismo ateu.

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