Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TESTE 1
4. A segunda parte do texto começa com a terceira estrofe. Justifica este corte com as estrofes
anteriores
5. Indica o simbolismo da luz presente nas expressões “doirou-me” (v. 6) e “luz” (v. 11).
TESTE 2
1 http://textosintegrais.blogspot.pt
3. Em consequência da ação divina, o “eu” é “consumido” por uma “febre de Além” (v. 8).
3.1. Interpreta o sentido da expressão em itálico.
3.2. Explica de que forma essa “febre de Além” se reflete na ação do “eu”.
3.3. Comenta o valor dos três últimos versos na construção de sentidos do poema.
TESTE 3
3. Mensagem tem sido considerada uma obra híbrida em termos de género, conjugando
características épicas e líricas.
3.1. Identifica, no poema, uma marca do discurso épico e outra do discurso lírico. Consulta o
excerto informativo abaixo:
A poesia da Mensagem é uma poesia épica sui generis, melhor diríamos epo-lírica,
não só pela forma fragmentária como pela atitude introspetiva, de contemplação no
espelho da alma, e pelo tom menor adequado. Só raras vezes o poeta se serve da “tuba
canora” da épica tradicional (…). Dum modo geral interioriza, mentaliza a matéria épica,
integrando-a na corrente subjetiva, reduzindo essa matéria a imagens simbólicas pelas
quais o poeta liricamente se exprime.
COELHO, Jacinto do Prado, “Mensagem”, in COELHO, Jacinto do Prado, Dicionário de Literatura, 2º vol.
BOM TRABALHO!!!
A PROFESSORA: Lucinda Cunha
2 http://textosintegrais.blogspot.pt
PROPOSTA DE CORREÇÃO TESTE 2 (ficha de trabalho e proposta de correção retiradas do manual
Entre Margens de 12º ano, da Porto Editora)
1.1. e 1.2. Pronomes pessoais (me, eu, mim); determinante possessivo (minha); formas verbais na 1ª
pessoa do singular (vou, temo).
2.1. versos 1-3 e 6-7, entre outros.
2.2. Bellum sine bello- Guerra sem guerra-, a divisa ou epígrafe da primeira parte de Mensagem não se
reporta às guerras históricas da fundação de Portugal, mas sim ao plano mítico onde o gládio simboliza o
poder com que Deus investe o herói para que ele possa fazer cumprir o destino de Portugal.
3.1. “(..) essa febre participa, como o gesto a que conduz, da predestinação divina do herói. É algo que lhe
é dado, que faz parte da sua própria condição, como ser depositário de um destino que se cumpre através
dele, como acontece com D. Fernando (…).
Mesmo nos casos onde o grande empreendimento a que se propuseram falhou, os heróis na Mensagem
mantêm viva a chama do desejo e do sonho, impulsionados por essa febre de fazer, de descobrir, de criar,
a que juntam o seu destemor confiante por se sentirem cheios de Deus.
Dir-se-ia, em suma, que nessa “febre de Além”, nessa ânsia de Absoluto, reside um dos aspetos mais
importantes da exemplaridade do herói na Mensagem” (Artur Veríssimo, “Febre”).
3.2. Essa “febre de Além” impele o herói à ação- o que se concretiza na 3ª estrofe.
3.3. Os três últimos versos do poema exprimem o destemor e a confiança com que o herói se lança na
ação por se encontrar imbuído do espírito de Deus. Não importa se essa ação se concretizará ou não em
obra feita, o que interessa é a própria ação.
3 http://textosintegrais.blogspot.pt