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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CONDEIXA-A-NOVA

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

P R O V A D E A V A L I A Ç Ã O D E P O R T U G U Ê S
6º Ano ANO LETIVO 2016/2017 2 º Período

Aluno:________________________________________________ Nº_____ Turma: _____ Data___ / ___ / ______

Professor : ______________________ Menção qualitativa global : _____________________ (______ %)

Encarregado de Educação: _______________________________

CLASSIFICAÇÕES POR DOMÍNIOS (100 pontos cada):


C. do Oral: ________ Leitura: ________ Educ. Literária: ________ Gramática: _______ Escrita: _______

GRUPO I –COMPREENSÃO do ORAL

Assinala com X, nos itens de 1 a 5, as opções que completam as frases, de acordo com o sentido do texto.

1. A principal intenção deste artigo é 3. Amadeo de Souza Cardoso


A  dar a conhecer a importância da pintura A  viveu em Espanha, na época de
portuguesa. Picasso.
B  divulgar a pintura portuguesa do século XIX. B  imitou o estilo de Picasso.
C  apresentar as biografias de dois pintores C  foi contemporâneo de Picasso.
portugueses.
D  pintou juntamente com Picasso.
D  divulgar duas exposições de pintores
portugueses.
4. José de Almada Negreiros
2. Os dois pintores – Amadeo de Souza Cardoso e José A  dedicou-se unicamente à pintura.
de Almada Negreiros – têm em comum
B  foi pintor, escritor, ator, dançarino,
A  terem nascido no século XIX, serem portugueses entre outras ocupações.
e terem morrido muito jovens. C  exerceu várias atividades sempre
B  terem nascido em Portugal, terem feito exposições em relacionadas com artes.
conjunto e terem sido considerados grandes D  escreveu uma peça de teatro, que
pintores. vai apresentar às crianças em
C  o século em que nasceram, a nacionalidade e a março.
sua importância na pintura portuguesa.
D  o país e a época em que nasceram e a variedade de
5. As duas exposições podem ser vistas
atividades a que se dedicaram.
A  em Lisboa, em locais diferentes.
B  uma em Paris, a outra em Lisboa.
C  no Museu do Chiado, em Lisboa.
D  em Lisboa, na Fundação
Gulbenkian.

1
Revista Visão Júnior, fevereiro de 2017 (pág. 4, adaptado)
GRUPO II– LEITURA

Lê, agora, este folheto turístico.

Estrada Nacional 16
Termas de São Pedro do Sul
36600-692 VÁRZEA SPS – PORTUGAL
São Pedro do Sul
Informação Geral
Situado no verdejante vale de Lafões e
emoldurado pelas serras da Arada, da Gralheira e de São
Macário, São Pedro do Sul é sobretudo conhecido
pelas suas termas, cujas águas mineromedicinais já eram
usadas pelos Romanos devido aos seus poderes curativos,
e mais tarde, no século XII, também frequentadas por
D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, que
viria a conceder foral à vila. Atualmente, as
Termas de São Pedro do Sul

dispõem de moderno equipamento e várias estruturas


de lazer, sendo uma das principais estâncias
termais do país, com uma média de 25 mil visitantes
por ano. Do período primitivo, restam o balneum1 romano
e a piscina de D. Afonso Henriques, de grande interesse
arqueológico e arquitetónico. O concelho é, aliás,
rico em vestígios arqueológicos, como o atestam
o Castro da Cárcoda, na Serra da Arada, que
remonta à Idade do Bronze e ao período romano,
ou o Castro da Senhora da Guia, na freguesia de
Baiões, também do século VII a. C.
Home Localização Preços/Reservas

1. balneum: palavra latina que significa “aposentos para o banho”.

1. Assinala a afirmação correta: Este folheto é da responsabilidade

a. das termas de S. Pedro do Sul.

b. de um hotel de S. Pedro do Sul.

c. do posto de turismo de S. Pedro do Sul.


2. Ordena as frases, de 1 a 7, de acordo com a sequência pela qual as informações são apresentadas no
folheto.

Do período primitivo, restam ainda monumentos de interesse arqueológico e arquitetónico.

No século XII, as termas foram frequentadas por D. Afonso Henriques.

Atualmente, as termas possuem um moderno equipamento, sendo consideradas das


principais estâncias termais do país.

Estas termas com poderes curativos já eram usadas pelos Romanos.

1 As termas ficam situadas no vale de Lafões e são emolduradas por várias serras.

Todo o concelho é rico em vestígios arqueológicos.

S. Pedro do Sul é conhecido, sobretudo, pelas suas termas.

3. Redige uma frase onde convenças as pessoas a visitarem a zona das termas.
• Baseia-te nas informações do folheto.
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GRUPO III – EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Lê o texto que se segue, com atenção.

O que partiu à procura do medo

Um pai tinha dois filhos. O mais velho era ajuizado e inteligente, mas o mais novo era tonto, incapaz de
compreender ou aprender o que quer que fosse. As pessoas, quando o viam, costumavam dizer:
— Aí está um que há-de vir a ser um belo fardo para o pai!
Sempre que tinha uma tarefa a fazer, acabava por ser o mais velho a ocupar-se dela; mas este, se o pai lhe
pedia para ir buscar qualquer coisa a uma hora tardia ou à noite em caminho que passasse pelo cemitério ou
qualquer outro lugar sinistro, respondia:
— Oh não, pai, não vou, que isso faz-me pele de galinha — pois era medroso. Também à noite, ao serão,
quando contavam histórias de pôr os cabelos em pé, as pessoas diziam por vezes:
— Brrr, isso faz pele de galinha. (…)
O pai suspirou e disse:
— Hás-de aprender o que é pele de galinha, mas não é com isso que ganharás o teu pão.
Pouco depois, o sacristão veio visitá-los; então, o pai lamentou-se e contou-lhe que o filho mais novo não
sabia nada de nada:
— Imagine que, quando lhe perguntei como é que pensava ganhar a vida, me disse que queria aprender a ter
pele de galinha.
— Se é só isso — disse o sacristão — poderá aprender comigo; confiai-mo que eu me encarregarei de o
desembaraçar. O pai ficou todo contente, pois pensou: «O meu rapaz ainda vai aprender qualquer coisa.» E
assim o sacristão levou-o para casa e mandava-o tocar o sino. Ao fim de alguns dias, o mestre veio acordá-lo
ao bater da meia-noite e mandou-o levantar-se e subir ao campanário e tocar o sino. «Vou ensinar- -te o que
é o medo», pensou; e foi à frente, às escondidas, e quando o rapaz chegou ao cimo e se virou para agarrar
na corda viu uma forma branca nas escadas.
— Quem vem lá? — gritou, mas a forma não disse nada, nem se mexeu.
— Responde — gritou o rapaz — ou então vai-te embora depressa, não tens nada que fazer aqui à noite.
Mas o sacristão continuava imóvel, para que o rapaz o tomasse por um fantasma. E ele gritou pela segunda
vez:
— O que é que estás aqui a fazer? Se és um homem honesto fala, se não atiro-te pelas escadas abaixo. O
sacristão pensou: «De certeza que não faz uma coisa dessas» e continuou mudo e quedo como se fosse de
pedra. Então o rapaz falou-lhe pela terceira vez, e como não obteve resposta, tomou balanço e empurrou-o
pelas escadas abaixo, de tal maneira que saltou dez degraus e ficou estatelado num canto. Em seguida,
tocou o sino, voltou para o quarto deitou- -se sem dar um pio e voltou a adormecer. A mulher do sacristão
esperou muito tempo pelo marido, que nunca mais voltava. Por fim, assustou-se e foi acordar o rapaz
perguntando-lhe:
— Não sabes o que é que aconteceu ao meu marido? Ele subiu para o campanário à tua frente.
— Não — respondeu-lhe o rapaz — mas estava alguém nas escadas, e como não queria responder nem ir
embora, pensei que era um malfeitor e atirei-o pelos degraus abaixo. Ande, vá lá ver, se for ele ficarei muito
aborrecido.
A mulher saiu logo e encontrou o marido num canto a gemer, porque tinha partido uma perna. Depois de o
ajudar a descer, foi aos gritos a casa do pai do rapaz:
— O vosso filho causou-nos uma grande infelicidade; atirou o meu marido pelas escadas abaixo de tal
maneira que ele partiu uma perna. Tirai esse patife da nossa casa. Assustado, o pai acorreu num instante e
ralhou ao filho:
— Que brincadeira de mau gosto foi esta?. Deve ter sido o demónio que te inspirou.
— Pai — respondeu-lhe — escute-me, estou inocente, ele estava lá completamente imóvel como se fosse
alguém com más intenções. Não sabia quem era e avisei-o três vezes para falar ou ir-se embora. — Ah —
disse o pai — tu só hás-de trazer-me desgostos; desaparece da minha vista, nunca mais te quero ver.
— Está bem, pai, com certeza, esperai só que se faça dia e partirei para saber o que é o medo. Isso dar-me-
á uma ciência com que poderei alimentar-me.
Jacob e Wilhelm Grimm, Contos de Grimm, trad. De Graça Vilhena e Ana
Castro Osório, Relógio D´ Água, Lisboa 2007 (com supressões)

1. Localiza a ação no espaço, referindo todos os locais onde a história decorre.


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2. Os dois irmãos eram muito diferentes um do outro.


2.1 Transcreve a sequência do 1º parágrafo que revela uma característica psicológica do mais novo.
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2.2 Diz por palavras tuas o que as pessoas pensavam dessa sua característica psicológica.
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3. À noite, por vezes, contavam-se “histórias de pôr os cabelos em pé”. (linha 8)
Explica o significado da expressão sublinhada.
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4. Quando o sacristão o foi visitar, o pai mostrou-se descontente com as atitudes do filho.
Transcreve a passagem do texto que confirma esta afirmação.
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5. “O sacristão (…) continuou mudo e quedo como se fosse de pedra”. (linha 27)
5.1 Assinala (com um X) o recurso expressivo presente na frase transcrita.

Enumeração
Personificação
Comparação
Metáfora

5.2 Explica de que modo esse recurso expressivo contribui para o sentido da frase.
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GRUPO IV– GRAMÁTICA

Responde aos itens seguintes, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Assinala com um X, a classe a que pertencem as palavras sublinhadas em cada frase.

Pronome Determinante Quantificador Adjetivo Nome Advérbio

O rapaz trouxe este bolo.

De todos os filhos, aquele é


o melhor.
A saudade da mãe era
muita.
Os dois filhos eram
diferentes.

Gosto de comer bem.

O Rei ficou em primeiro


lugar.
2. Coloca, no respetivo lugar do quadro, as seguintes palavras, de acordo com o seu processo de formação
(entre parênteses, indicamos a base):
desconhecer [conhecer] • carteiro [cart(a)] • maravilhoso [maravilh(a)]
• infelizmente [feliz]

Derivação por

sufixação prefixação prefixação e sufixação

3. Classifica o sujeito das seguintes frases (com um X):

Sujeito simples Sujeito composto

a. O pai e a mãe do rapaz estavam tristes.

b. Eles estavam tristes por causa das atitudes do rapaz.

c. Ele não tinha medo.

4. Assinala a função sintática do constituinte sublinhado em cada frase.

Complemento Complemento Complemento


direto indireto oblíquo
a. A menina escreveu uma carta aos pais.

b. Ela precisava de companhia.

c. O carteiro trazia-lhe bilhetes-postais.

d. Ela relia aquelas mensagens muitas vezes.

e. Ela morava numa cidade desinteressante.

f. Os pais aperceberam-se da sua tristeza.

g. Ela contou-lhes o seu sonho.

5. Ela comeu e saiu rapidamente.

5.1 Completa o quadro com as informações relativas às formas verbais sublinhadas na frase acima.

Infinitivo Radical Vogal temática Conjugação


6. Completa as frases com as formas verbais (simples) indicadas:

a) Oxalá que o almoço ________________________ (ser, presento do conjuntivo) suficiente.

b) Ele _______________________ (ter, condicional) dinheiro, se poupasse.

c) Se vós _______________ (ser, futuro do conjuntivo) estudiosos, tereis bons resultados.

d) Vós ___________________ (ter, Imperativo) juízo!

e) Eu ____________________ (haver, presente do indicativo) de falar com a Ana.

f) Se nós __________________ (estar, pretérito imperfeito do conjuntivo) com atenção, nada disto

teria acontecido.

g) Amanhã, eles _____________________ (fazer, futuro do indicativo) o trabalho que está em falta.

h) Nós ___________________ (fazer, condicional) o almoço, se shoubéssemos cozinhar.

i) Se a Ana ___________________ (dizer, futuro do conjuntivo) a verdade, tudo correrá bem.

j) Ontem, eu ___________________ (poder, pretérito perfeito do indicativo) descansar o suficiente.


GRUPO V– ESCRITA

Redige um texto narrativo (conto) onde finalizes o conto “ O que partiu à procura do medo”.
Não te esqueças de começar por planificar o teu texto e de no final fazer a sua revisão. Deves verificar
a ortografia, a pontuação e a correção das tuas frases.
O teu texto deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras. Não te esqueças de lhe atribuir
um título sugestivo.
No teu texto deves apresentar:
 Ter um título;
 Os parágrafos bem marcados;
 Utilizar bem a pontuação e os conectores;
 Evitar repetições.
 Descrição de local.
 As personagens envolvidas e a sua caracterização.
 Um breve momento de diálogo

Antes de escrever o teu texto, faz, no espaço que se segue, o seu esquema:

Tipologia:

Tema:

O que é pedido:

Estrutura
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5 ________________________________________________________________________________________
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10 ________________________________________________________________________________________
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15 ________________________________________________________________________________________
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20 ________________________________________________________________________________________
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25 ________________________________________________________________________________________
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G I II III IV V ----
Q 1 2 3 4 5 1 2 3 1. 2. 3. 4. 5.1 5.2 1. 2. 3. 4. 5 6 ___ TOTAL
P 20 20 20 20 20 10 60 30 20 10 10 20 10 30 10 10 12 30 16 20 100 500

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