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Antropoceno

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Antropoceno (ou Antropocénico em português europeu) é um termo usado Holoceno
por alguns cientistas para descrever o período mais recente na história do Planeta
Terra. Ainda não há data de início precisa e oficialmente apontada, mas muitos ↑ Pleistoceno
consideram que começa no final do Século XVIII, quando as atividades humanas
Holoceno/Antropoceno
começaram a ter um impacto global significativo no clima da Terra e no
funcionamento dos seus ecossistemas. Esta data coincide com a aprimoração do
Pré-boreal (10.3 ka – 9
Motor a vapor por James Watt em 1784. Outros cientistas consideram que o ka),
Antropoceno começa mais cedo, como por exemplo no advento da agricultura. As Boreal (9 ka – 7.5 ka),
Atlântico (7.5 ka – 5
tentativas de datação precisa revelam, porém, o problema do necessário
ka),
distanciamento histórico na ponderação de eventos e grandezas relevantes para a Sub-boreal (5 ka – 2.5
escala de tempo geológico. Um hipotético observador distanciado milhões de anos ka)
no futuro poderá, munido de suficiente informação, melhor determinar uma data
Sub-atlântico (2.5 ka –
presente)
e uma tipologia para o Antropoceno. Perante o alcance das consequências da ação
do Homem na evolução do Planeta Terra, o Antropoceno poderá ser reconhecido
e classificado, por exemplo, como um novo período ou era geológica. Nesta perspectiva, é plausível apontar o seu início
a partir do surgimento do Homo sapiens.

Índice
Etimologia
Efeitos da atividade humana
Biodiversidade
Composição da atmosfera
Mudanças do clima
Alteração dos rios
A Terra à noite, uma imagem nocturna ajustada do mundo
Elementos traços
durante o antropoceno.
Limite temporal do antropoceno
Teoria do "Antropoceno Precoce"
Revolução industrial
Antiguidade
Marcador
A Grande Aceleração
Desafios para o futuro
Na cultura
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Etimologia
O termo Antropoceno é uma combinação das raízes das palavras em grego
anthropo- (ἄνθρωπος)[1] que significa "humano" e -ceno que significa "novo".
Todas as épocas da Era Cenozóica terminam em -ceno.

O biólogo Eugene F. Stoermer originalmente cunhou o termo,[2] mas foi o


químico vencedor do Prêmio Nobel Paul Crutzen que independentemente o
reinventou e popularizou. Stoermer escreveu, "eu comecei a usar o termo
'antropoceno' na década de 1980, mas nunca formalizei até ser contatado pelo
Paul".[3] Crutzen explicou, "Eu estava numa conferência onde alguém disse
alguma coisa sobre o Holoceno. De repente, eu pensei que isso estava errado.
O mundo mudou demais. Então eu disse: 'Não, nós estamos no Antropoceno'.
Eu criei a palavra no calor do momento. Todos se chocaram. Mas ela parece
ter ficado."[4] O termo foi usado pela primeira vez em uma publicação em
2000 por Crtuzen e Stoermer em um informativo do Programa Internacional
da Geosfera-Biosfera.[5] Paul Crutzen, vencedor do
Nobel de Química de 1995, foi
Ainda em 1873, o geólogo italiano Antonio Stoppani reconheceu o aumento do um dos cientistas que
poder e do efeito da humanidade nos sistemas da Terra e se referiu a uma 'era popularizou o conceito de
antropozoica'.[6] Um termo similar, Homogenoceno (do grego antigo: homo-, "Antropoceno".
mesmo, geno-, tipo, kainos-, e -ceno, novo [período]), foi usado pela primeira
vez por Michael Samways em seu primeiro artigo editorial no Journal of
Insect Conservation (1999) intitulado, "Translocating fauna to foreign lands:
here comes the Homogenocene".[7] Samways utilizou o termo para definir
nossa época geológica atual, na qual a biodiversidade está diminuindo e os
ecossistemas ao redor do globo se tornaram mais similares uns aos outros. O
termo foi usado por John L. Curnutt em 2000 em Ecology, em uma pequena
A agricultura é uma das
lista intitulada, "A Guide to the Homogenocene."[8] Andrew Revkin cunhou o
atividades humanas que
termo Antroceno em seu livro Global Warming: Understanding the Forecast impactam significativamente no
(1992),[9] no qual escreve, "nós estamos entrando em uma era que pode um ambiente. Na foto, um campo de
dia ser referida como, poderia dizer, o Antroceno. No final das contas, é uma cevada em the Palouse, Estados
era geológica de nossa própria autoria." O nome evoluiu para "Antropoceno", Unidos.
que geralmente é considerado como um termo técnico mais apropriado.[10]

Efeitos da atividade humana

Biodiversidade
Muitas espécies foram extintas devido ao impacto humano. A maioria dos
especialistas concorda que as atividades humanas têm acelerado a taxa de
extinção de espécies. A taxa exata é controversa, sendo muitas vezes situada
entre 100 a 1000 vezes a taxa considerada normal.[11] Em 2010 um estudo
publicado na Nature descobriu que o fitoplâncton declinou substancialmente
nos oceanos do mundo ao longo do século passado. Desde 1950, biomassa de
algas diminuiu cerca de 40%, provavelmente em resposta ao aquecimento do
oceano, sendo que o declínio ganhou ritmo nos últimos anos. Alguns autores
Extinção de espécies (em
postulam que sem impactos humanos a biodiversidade do planeta continuaria
milhares por ano).
a crescer a um ritmo exponencial.[carece de fontes?]
Na edição aberta de 13 de julho de 2012 do New York Times, o ecologista Roger Bradbury previu o fim da
biodiversidade marinha, dizendo que os recifes de coral estão condenados, "Os recifes de coral serão os primeiros, mas
certamente não o último grande ecossistema, a sucumbir ao Antropoceno".[12] Este artigo rapidamente gerou muita
discussão entre os ambientalistas e foi refutada no site da The Nature Conservancy, defendendo sua posição de
proteger os recifes de coral, apesar de impactos humanos continuaram causando quedas de recife.[13]

Destaca-se também uma mudança na variedade de animais, já que áreas onde várias espécies de animais superiores
viviam anteriormente foram modificadas para a criação de animais que servissem para a alimentação humana,
diminuindo a diversidade da área; isto é especialmente verdade para pastos e fazendas marinhas. Alteração similar
houve nas regiões urbanas, onde alguns animais foram expulsos de seus habitats, enquanto outros se adaptaram,
tornando-se por vezes pragas. A diversidade de plantas comestíveis e não-comestíveis foi sensivelmente afetada pela
seleção humana, que priorizou alguns poucos cultivares em detrimento de uma grande diversidade natural; enormes
áreas povoadas com centenas de espécies vegetais diferentes são degradadas para originar plantações de um só ou de
poucos espécimes de plantas, o que também afeta a fauna, em um outro plano. Biomas inteiros são ameaçados, e
processos como desertificação e savanização modificam paisagens de forma agressiva e rápida.

Composição da atmosfera
O aumento do teor de dióxido de carbono atmosférico (CO2) na atmosfera é
resultante das atividades humanas.[14] Durante os ciclos glaciais-interglaciais
dos últimos milhões de anos, os processos naturais têm variado CO2 em cerca
de 100 ppm (a partir de 180 ppm a 280 ppm). A partir de 2013, as emissões
líquidas antrópicas de CO2 aumentaram sua concentração atmosférica por
uma quantidade comparável de 280 ppm (Holoceno ou "equilíbrio" pré-
industrial) para aproximadamente 397 ppm. A maior parte deste aumento é
devido ao manejo de animais para a alimentação humana, notoriamente o
Concentração de dióxido de
gado, e à queima de combustíveis fósseis, como o carvão, petróleo e gás,
carbono atmosférico (em ppm).
embora frações menores sejam o resultado da produção de cimento e as
mudanças de uso do solo (por exemplo, desmatamento).[15]

Mudanças do clima
Já somos mais de 7 bilhões de seres humanos vivendo e consumindo os recursos da Terra. A queima continuada de
combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, tem sido responsável por um dos impactos mais sensíveis do
Antropoceno: o aquecimento global. O clima está mudando. As geleiras e as calotas polares estão derretendo, o nível
do mar aumentando, e começam a ocorrer grandes alterações no regime de chuvas e nos processos biológicos.[carece de
fontes?]

Alteração dos rios


No Antropoceno, o curso dos grandes rios do planeta e o seu padrão de sedimentação foram amplamente alterados.
Barragens, usinas e canais mudaram de forma radical estes caminhos de água. Estamos cada vez mais sujeitos a secas
e inundações. A disponibilidade de água potável atual e futura também está em risco, devido ao desperdício, à falta de
manutenção nas tubulações e a poluição de fontes, rios, lagos e aquíferos. As grandes metrópoles são as primeiras a
sofrer com a crise crônica de água. Em todo o mundo, apenas 4% dos esgotos domésticos são adequadamente tratados,
e a maior parte da água utilizada nas residências e nas indústrias é despejada nos rios sem qualquer tipo de
tratamento.[carece de fontes?]

Elementos traços
Em termos de oligoelementos, há assinaturas distintas deixadas pelas
sociedades modernas. Por exemplo, na geleira do monte Fremont, em
Wyoming, há uma camada de cloro presente nos núcleos de gelo que remonta
aos programas de testes de armas atômicas da década de 1960, bem como uma
camada de mercúrio associado às usinas termoelétricas a carvão dos anos
1980.[carece de fontes?]

Limite temporal do antropoceno Geleira do pico do monte


Fremont.

Teoria do "Antropoceno Precoce"


Embora suspeite-se que grande parte da mudança ambiental seja uma conseqüência direta da Revolução Industrial,
William Ruddiman propõe que o Antropoceno começou aproximadamente 8.000 anos atrás, com o desenvolvimento
da agricultura e das culturas sedentárias. Neste ponto, os seres humanos foram dispersos em todos os continentes
(exceto a Antártica), e a Revolução Neolítica estava em andamento. Durante este período, os seres humanos
desenvolveram a agricultura e pecuária para complementar ou substituir o sistema de subsistência do tipo caçador-
coletor. Tais inovações foram seguidos por uma onda de extinções, começando com grandes mamíferos e aves
terrestres. Esta onda foi impulsionada tanto pela atividade direta dos seres humanos (por exemplo, de caça) e as
consequências indiretas da mudança no uso da terra para a agricultura.[carece de fontes?]

Este período (de 10.000 anos até o presente) é normalmente referido como o Holoceno ppelos geólogos. Durante
maior parte da Holoceno, as populações humanas foi relativamente baixa e as suas atividades muito discretas quando
comparadas à dos últimos séculos. No entanto, muitos dos processos que estão alterando o ambiente da Terra já
estavam ocorrendo durante este período. No que diz respeito a melhor data de partida para Antropoceno muitas
propostas têm sido criadas. Do passado ao presente, alguns autores consideram o Antropoceno e o Holoceno como o
mesmo intervalo de tempo geológico[16][17] outros defendem que o Antropoceno seria apenas o período mais
recente.[18] Na verdade, discutindo a hipótese de início de Antropoceno, William Ruddiman alega que o Antropoceno,
conforme definido pelo impacto humano significativo nas emissões de gases de efeito estufa, não começou na era
industrial, mas há 8.000 anos, como antigos agricultores derrubando florestas para o cultivo.[19][20][21] O trabalho de
Ruddiman, por sua vez, foi contestado pelo facto de que a comparação com a interglaciação anterior (cerca de
400.000 anos atrás) sugere que 16.000 mais anos devem decorrer antes que a atual interglaciação do Holoceno
chegue ao fim, e que, portanto, a hipótese antropogênica precoce é inválida. Ruddiman argumenta, para refutar isso,
que isso resulta de um alinhamento inválido de recente máxima insolação com insolações mínimas do passado, entre
outras irregularidades, o que invalida a crítica. Além disso, o argumento de que "alguma coisa" é necessária para
explicar as diferenças no Holoceno é desafiado por pesquisas recentes que mostram que todos os períodos
interglaciais são diferentes.[22]

Contudo, considerando que há 8.000 anos o planeta sustentada alguns milhões de pessoas e ainda assim era
fundamentalmente intocado,[23] é uma constatação que serve como base para a afirmação de que uma data para o
termo "Antropoceno Precoce" não leva em conta os impactos humanas mais substanciais na Terra.[carece de fontes?]

Revolução industrial
Crutzen propôs a Revolução Industrial como o início do Antropoceno.[6] Embora seja evidente que a Revolução
Industrial marcou o início de um impacto humano global sem precedentes no planeta,[24] grande parte da paisagem
da terra já havia sido profundamente modificada pelas atividades humanas.[25] A datagem do início do um período
Antropoceno, por conseguinte, deve ser atribuído ao momento em que a humanidade une-se as outras forças
ambientais a moldar o planeta. Fazer isso é difícil, talvez seja mesmo irrealista para identificar um ano zero de uma
era Antropoceno. Na verdade, o impacto humano sobre a Terra tem crescido progressivamente, com algumas
desacelerações substanciais. Lovelock propõe que o Antropoceno começou com a primeira aplicação do motor a vapor
de Newcomen, em 1712. Até então, o maior nível de energia disponível ao longo da história humana havia sido
limitada a 1 kW por metro quadrado, a partir do sol.[carece de fontes?]

Antiguidade
Um ponto de partida plausível para o Antropoceno poderia ser há cerca de 2.000 anos, o que coincide
aproximadamente com o início da fase final do Holoceno, a fase climática do Subatlântico.[26]

Neste momento, o Império Romano abrangia grande parte da Europa, Oriente Médio e Norte da África. Na China, as
dinastias clássicas estavam florescendo. Os Reinos Médios da Índia já tinha a maior economia do mundo antigo e
medieval. O reinos Napata/Meroítico se estendia pelos atuais Sudão e Etiópia. Os Olmecas controlavam a região
central do México e da Guatemala, e os povos pré-incaicos Chavín se estendia por grandes áreas do norte do Peru.
Embora muitas vezes afastados uns dos outros e misturados com os ecossistemas de tamponamento, as áreas
diretamente afetadas por essas civilizações e outros eram grandes. Além disso, algumas atividades, como a mineração,
implicavam numa forma muito mais generalizada de perturbação das condições naturais.[27]

Marcador
Um marcador que represente algum impacto substancial dos seres
humanos sobre o ambiente como um todo, em escala comparável
àquelas associadas a perturbações significativas do passado geológico,
é necessário, em lugar das pequenas alterações na composição da
atmosfera.[28][29]

Um candidato útil para este fim é a pedosfera, que pode reter a


informações histórias climática e geoquímica com características que
duram séculos ou milênios.[30] A atividade humana está agora
Terraplenagem feita na tentativa de
firmemente estabelecida como o sexto fator de formação do solo.[31]
restaurar a praia em Biloxi (Mississippi)
Ela afeta a pedogênese, quer diretamente, através de, por exemplo,
que foi danificada pelo furacão Katrina
terraplanagem, abertura de valas e construção de aterro para diversos em 2005.
fins, o enriquecimento de matéria orgânica de adições de esterco ou
outros resíduos, o empobrecimento de matéria orgânica devido ao
cultivo continuado, a compactação de sobrepastoreio ou, indiretamente, por arraste ou erosão, ou acúmulo de
poluentes. Solos antropogênicos são aqueles muito afetados pelas atividades humanas, como a aragem repetida, a
adição de fertilizantes, a contaminação, a impermeabilização, ou enriquecimento com artefatos (na Base de Dados
Mundial de Referência recursos do solo são classificados como Antrosol e Technosol). Eles são repositórios
recalcitrantes de artefatos e propriedades que testemunham o domínio do impacto humano e, portanto, parecem ser
um marcador confiável do Antropoceno. Alguns solos antropogênicos deve ser, portanto, vistos como estratos por
geólogos (Global Boundary Stratotype Section and Point), que são locais onde há sucessões estratos com claras
evidências de um evento mundial, incluindo a aparência de fósseis distintos.[26]

A Grande Aceleração
Em estudo publicado por Will Steffen, professor da Universidade Nacional da Austrália e do Centro sobre Resiliência
de Estocolmo, na Suécia, era esperado que fossem encontradas evidências de grandes alterações desde 1750. contudo,
um forte aumento aumento nos indicadores só ocorreu a partir de 1950. Segundo ele, essas alterações seriam
evidência que entramos em uma nova época geológica, em que o sistema econômico global é o principal motor por trás
das mudanças que a Terra vem sofrendo. "É difícil superestimar a escala e velocidade destas alterações. No tempo de
uma única vida a Humanidade se tornou uma força geológica em escala planetária".[2]
Desafios para o futuro
Ao longo da história, a humanidade enfrentou desafios perante o ambiente em níveis locais e regionais. Atualmente,
pesquisa-se evidências de base para responder a desafios em âmbito global. Novas iniciativas de pesquisa buscam
evidências de que a ciência pode responder aos desafios futuros do Antropoceno por meio da sustentabilidade. À
medida que o conceito e a consciência sobre o Antropoceno se torna conhecido no debate público, espera-se que uma
mudança no sistema mundial seja possibilitada a fim de manter a viabilidade das sociedades humanas e mesmo da
espécie humana para o futuro.[carece de fontes?]

Na cultura
O conceito de Antropoceno também tem recebido uma abordagem das humanidades como filosofia, literatura e arte.
No mundo escolarizado, ele tem sido sujeito de cada vez mais atenção da mídia especializada,[32] conferências,[33][34]
e relatos de disciplinas.[35] O Antropoceno, a escala de tempo que o acompanha, e suas implicações ecológicas
levantam questões sobre o fim da civilização,[36] memória e arquivos,[37] a extensão e os métodos da investigação
humanística,[38] e as respostas emocionais ao "fim da natureza".[39]

Ver também
Antropocentrismo
Extinção em massa do Holoceno
Fronteiras planetárias

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Ligações externas
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