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Dossie Técnico Óleo de Soja
Dossie Técnico Óleo de Soja
Óleo de soja
Lucia do Amaral
Sammay Jaisingh Jaigobind
Allan George A. Jaigobind
Novembro
2006
DOSSIÊ TÉCNICO
Sumário
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 2
1.1 Definição de óleo de soja....................................................................................... 2
1.2 Características de identidade ................................................................................ 3
1.3 Composição percentual em ácidos graxos .......................................................... 3
1.4 Classificação de óleo de soja ................................................................................ 3
1.4.1 Classes.................................................................................................................. 3
1.4.2 Tipo ....................................................................................................................... 3
1.5 Óleo de soja abaixo do padrão .............................................................................. 4
1.6 Desclassificação..................................................................................................... 4
1.7 Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM.......................................................... 5
2 MATÉRIA-PRIMA ........................................................................................................ 5
2.1 História da soja ....................................................................................................... 5
2.2 Soja – produção mundial ....................................................................................... 6
2.3 Soja – preços no Brasil .......................................................................................... 7
2.4 O que é soja transgênica ....................................................................................... 8
2.5 O que é soja orgânica............................................................................................. 9
2.6 Cadeia produtiva da soja........................................................................................ 9
3 PROCESSOS INDUSTRIAIS DE OBTENÇÃO DE ÓLEO DE SOJA .......................... 9
3.1 Etapas da produção do óleo bruto e da torta ou farelo ....................................... 9
3.1.1 Armazenamento .................................................................................................... 9
3.1.2 Preparação da matéria-prima ................................................................................ 10
3.1.3 Extração do óleo bruto........................................................................................... 11
3.2 Refinação do óleo de soja...................................................................................... 13
3.2.1 Degomagem .......................................................................................................... 13
3.2.2 Neutralização......................................................................................................... 13
3.2.3 Branqueamento ..................................................................................................... 14
3.2.4 Desodorização....................................................................................................... 15
4 ROTULAGEM.............................................................................................................. 15
5 INFORMAÇÕES PARA FICHA DE SEGURANÇA/TRANSPORTE ............................. 17
6 UTILIZAÇÕES E APLICAÇÕES DO ÓLEO DE SOJA E SEUS DERIVADOS ............ 17
7 TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO................................................................ 18
8 PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR –
PRONAF ........................................................................................................................ 19
9 PROJEÇÕES DO AGRONEGÓCIO DA SOJA E SEUS DERIVADOS........................ 20
10 EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE ÓLEO DE SOJA .................................... 22
11 PRINCIPAIS PRODUTORES DE ÓLEO DE SOJA NO BRASIL............................... 23
12 PRINCIPAIS INSTITUTIÇÕES .................................................................................. 24
12.1 Nacionais............................................................................................................... 24
12.2 Internacionais ....................................................................................................... 25
13 LABORATÓRIOS CREDENCIADOS PARA ANÁLISE DE GRÃOS OLEAGINOSOS
E SEUS DERIVADOS .................................................................................................... 27
14 PEDIDOS DE DEPÓSITO DE PATENTES................................................................ 29
Conclusões e recomendações .................................................................................... 31
Referências ................................................................................................................... 31
Anexo 1 – Ficha de segurança para óleo de soja – Cetesb ....................................... 32
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DOSSIÊ TÉCNICO
Título
Óleo de soja
Assunto
Resumo
Óleo de soja, sua matéria-prima principal e seus sub produtos. Definição e legislação que
caracteriza o óleo de soja em seus diversos tipos e classes; informações de processo;
rotulagem; transporte e manuseio; tendências tecnológicas; principais utilizações, projeções
da agroindústria brasileira; preços; fontes de pesquisa; principais produtores no Brasil;
patentes depositadas no INPI, dentre outros tópicos serão abordados neste estudo.
Palavras chave
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo auxiliar com informações básicas e apresentar endereços de
fontes de informações que permitam aos pequenos empreendedores conhecer a
agroindústria do óleo de soja e seus derivados. Apresentando crescimento de produção e
de consumo nos últimos anos, a soja e seus derivados tomam posição de destaque nas
projeções mundiais do agro-negócio. A importância da atividade agroindustrial no processo
de desenvolvimento econômico e social tem levado os formuladores de políticas públicas,
no Brasil e no exterior, a eleger o setor como prioritário para a promoção de investimentos
em novos empreendimentos. Além disto, o biodiesel aponta como mais um dos fatores para
a diversificação e o crescimento do uso da soja.
Característica:
- Densidade relativa a 25° C 0,914 a 0,922
- Índice de refração Raia D a 25° C 1.4700 a 1.4760
- Índice de iodo (Wijs): 120 a 143
- Índice de saponificação 189 a 198
• Saturados:
Ácido graxo Composição %
- mirístico traços
- palmítico 9,0 a 14,5
- esteárico 2,5 a 5,0
- araquídico traços
- behênico traços
- lignocérico traços
• Mono-insaturados:
Ácido graxo Composição %
- palmitoléico traços
- oléico 18,0 a 34,0
• Poli-insaturados
Ácido graxo Composição %
- linoléico 45,0 a 60,0
- linolênico 3,5 a 8,0
O óleo de soja será classificado em classes e tipos, segundo o seu grau de elaboração e
qualidade, respectivamente.
1.4.1 Classes
O óleo de soja, segundo o seu grau de elaboração, será classificado em 3 (três) classes:
1.4.2 Tipo
• Óleo de soja bruto ou cru - segundo a sua qualidade, admitirá um tipo único, com as
seguintes características:
• Óleo de soja refinado - segundo a sua qualidade, admitirá 2 (dois) tipos, com as seguintes
características (QUADRO 2):
O óleo de soja, de qualquer classe, que pelas suas características ou atributos qualitativos,
não se enquadrar em nenhum dos tipos descritos, será classificado como abaixo do padrão:
• O óleo de soja bruto ou cru e o óleo de soja degomado ou purificado poderão ser
comercializados como tal, desde que perfeitamente identificados.
• O óleo de soja refinado deverá ser re-beneficiado e recomposto para efeito de
enquadramento em tipo.
1.6 Desclassificação
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- mau estado de conservação;
- presença de substâncias nocivas à saúde;
- misturas de outros óleos, gorduras ou de matérias estranhas ao produto.
A correta classificação de uma mercadoria tem papel relevante, pois a posiciona para todos
os efeitos relativos ao comércio exterior, como, por exemplo: tratamento administrativo,
contingenciamento, incidência de tributos, tratamento preferencial previsto em acordos
internacionais, além do que facilita a comercialização, a análise e a comparação das
estatísticas de comércio exterior dos diversos países.
O NCM dos produtos pode ser encontrado nos sites Alice Web (disponível em:
<http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/default.asp>) e Brazil Trade Net (disponível em:
<http://www.braziltradenet.gov.br/>). Segue abaixo o NCM do óleo de soja em seus diversos
tipos.
2 MATÉRIA-PRIMA
A principal matéria-prima para a produção do óleo de soja são os grãos de soja (Gluycine
max. L Merril).
A soja cultivada atualmente é muito diferente das suas ancestrais, que eram plantas
rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia, principalmente ao longo do rio
Yangtse, na China. Sua evolução começou com o aparecimento de plantas oriundas de
cruzamentos naturais entre duas espécies de soja selvagem que foram domesticadas e
melhoradas por cientistas da antiga China.
As primeiras citações do grão aparecem no período entre 2883 e 2838 A.C., quando a soja
era considerada um grão sagrado, ao lado do arroz, do trigo, da cevada e do milheto. Até
aproximadamente 1894, término da guerra entre a China e o Japão, a produção de soja
ficou restrita à China. Apesar de ser conhecida e consumida pela civilização oriental por
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milhares de anos, só foi introduzida na Europa no final do século XV, como curiosidade, nos
jardins botânicos da Inglaterra, França e Alemanha.
Na segunda década do século XX, o teor de óleo e proteína do grão começou a despertar o
interesse das indústrias mundiais. No entanto, as tentativas de introdução comercial do
cultivo do grão na Rússia, Inglaterra e Alemanha fracassaram, provavelmente, devido às
condições climáticas desfavoráveis.
A evolução da produção da soja nos últimos anos pode ser acompanhada pelo Quadro 3,
onde é possível observar a evolução da produção mundial, do Brasil e de alguns outros
países ao longo dos últimos anos.
1986 94.446 52.868 13.333 7.100 11.614 891 810 960 150
1987 100.101 52.737 16.977 6.700 12.184 898 1.310 1.270 122
1988 93.521 42.153 18.012 9.900 11.645 1.547 1.407 1.153 151
1989 107.253 52.350 24.052 6.500 10.228 1.806 1.615 1.219 260
1990 108.453 52.416 19.898 10.700 11.000 2.602 1.795 1.262 233
1991 103.310 54.065 14.938 10.862 9.713 2.492 1.402 1.460 384
1992 114.451 59.612 19.215 11.310 10.304 3.390 1.618 1.455 335
1993 115.154 50.886 22.591 11.045 15.310 4.745 1.794 1.851 483
1994 136.463 68.445 24.932 11.720 15.999 3.932 1.796 2.251 710
1995 126.981 59.174 25.683 12.133 13.502 5.096 2.212 2.293 887
1996 130.213 64.782 23.155 12.448 13.224 5.400 2.395 2.170 862
1997 144.416 73.177 26.391 11.005 14.732 6.463 2.670 2.738 1.038
1998 160.101 74.599 31.307 18.732 15.152 7.143 2.856 2.737 1.071
1999 157.802 72.223 30.987 20.000 14.245 7.081 3.053 2.781 974
2000 161.406 75.055 32.735 20.200 15.411 5.276 2.980 2.703 1.232
2001 177.937 78.671 39.058 26.864 15.407 5.963 3.511 1.635 834
2002 181.736 75.010 42.769 30.180 16.505 4.558 3.300 2.336 1.298
2003 190.596 66.778 52.018 34.800 15.393 7.900 4.205 2.268 1.551
2004 206.462 85.013 49.793 31.500 17.600 7.500 3.584 3.048 1.670
2005 214.347 83.999 52.700 38.300 17.400 6.600 3.513 2.999 1.700
Nota 1: Não considera Hong Kong, Macau e Taiwan.
Fonte: FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION
A evolução dos preços nos últimos quatro anos no Brasil pode ser acompanhada pelo
Gráfico 1.
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Gráfico 1 – Evolução do indicador da soja CEPEA/ESALQ
Fonte: CEPEA/ESALQ
Existem vários tipos de soja transgênica sendo desenvolvidos atualmente. A mais conhecida
e plantada comercialmente é uma planta que recebeu, por meio de técnicas da
biotecnologia, um gene de um outro organismo capaz de torná-la tolerante ao uso de um
1
tipo de herbicida, o glifosato .
Esse gene foi extraído de uma bactéria do solo, conhecida por Agrobacterium, e patenteado
por uma empresa privada. Estruturalmente, é muito parecido com os genes que compõem o
genoma de uma planta. Quando inserido no genoma da soja, tornou a planta resistente à
aplicação do herbicida.
Essa novidade chegou ao campo pela primeira vez nos Estados Unidos, na safra de 1996.
No ano seguinte, os agricultores argentinos também já aderiram à novidade. Com a nova
tecnologia, fica mais fácil para os agricultores controlarem a planta daninha sem afetar a
soja.
A lógica desta tecnologia é a mesma usada na produção de soja convencional, já que ela
está baseada na aplicação de herbicida e numa crescente dependência das empresas
fornecedoras que, com isso, faturam duplamente: uma com a venda da semente e outra
com a venda do herbicida. O que é velho surge com cara de novo e é apresentado como
símbolo de progresso e modernidade. Quando se fala dos riscos, a discussão fica limitada a
supostos futuros efeitos da manipulação genética sobre a saúde humana, os quais ainda
não estariam confirmados. O perigo da dependência dos agricultores em relação ao
monopólio das empresas, que certamente esperam um futuro pagamento de royalties pela
semente e a incerteza na comercialização, pouco aparecem no debate.
Uma das principais polêmicas sobre a soja, hoje no Brasil, é a questão dos grãos
geneticamente modificados. Como o plantio transgênico se expandiu muito nos últimos
anos, em nível mundial, e a soja é um dos principais produtos brasileiros de exportação do
1
O glifosato é um produto comumente utilizado pelos agricultores no controle de plantas daninhas e limpeza de
áreas antes do plantio de uma cultura. Suas moléculas se ligam a uma proteína vital da planta, impedindo seu
funcionamento e ocasionando sua morte. Os efeitos do herbicida Glyphosate sequer são mencionados. Os
representantes das empresas fornecedoras do produto alegam, inclusive, que se trata de um “medicamento”
inofensivo para animais e seres humanos, o qual, em contato com o solo, se converteria em outras substâncias
não tóxicas. Mas, na realidade, isso não confere. Glyphosate é uma substância química desenvolvida a partir do
“Agente Laranja”, usado na guerra do Vietnã. Seus efeitos no Vietnã ainda hoje são visíveis, onde toda uma
geração sofre de anomalias congênitas que afetam o normal desenvolvimento de seus braços e pernas.
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Brasil, o governo foi duramente pressionado pelos grandes proprietários rurais a liberar a
comercialização e o plantio de soja transgênica no país. A discussão não está encerrada.
Além disso, de modo geral, o custo de produção é menor do que no sistema convencional.
O cultivo de soja orgânica para consumo humano é uma alternativa para pequenos
agricultores. O sistema orgânico proporciona ainda inúmeros benefícios para o meio
ambiente.
- armazenamento da soja;
- preparação da matéria-prima;
- extração do óleo bruto.
3.1.1 Armazenamento
A industrialização da soja em óleo deve ser efetuada durante a maior parte do ano,
otimizando desta forma a utilização dos equipamentos industriais e melhorando custos de
produção, portanto, é necessário um bom sistema de armazenamento que garanta a
qualidade do produto final.
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A soja recebida como matéria-prima nas unidades industriais é classificada conforme
padrões de umidade, impurezas, percentual de grãos quebrados e outros. Em função da
classificação pode-se proceder a uma operação conhecida como pré-limpeza, que é
realizada por máquinas dotadas de peneiras vibratórias ou de outros dispositivos que
separam os grão de materiais contaminantes ou sujidades de tamanho maior que o grão.
É importante esclarecer que as sementes oleaginosas são melhor armazenadas com baixa
umidade, onde a atividade enzimática e o crescimento de microfloras de fungos e bactérias
têm crescimento inibido. As sementes com excessiva umidade devem, portanto, passar por
secadores antes do armazenamento, cujo objetivo é mantê-las com a umidade crítica dentro
dos padrões definidos do processo. Quando a umidade é mantida acima do nível crítico, a
deterioração promove a degradação de proteínas, de carboidratos, de fosfolipídeos, etc.,
gerando compostos lipossolúveis e que, por isso, contaminam o óleo, afetando a cor, odor e
o sabor.
Antes de serem processados, os grãos devem ser limpos e é nesta etapa que sujidades e
fragmentos de metais são removidos por peneiras vibratórias e rotativas sob ventilação, e
impurezas metálicas são eliminadas por meio de imãs instalados próximo às peneiras.
• Descorticação
• Trituração e laminação
Segue-se então para a desintegração dos grãos, cuja função é facilitar o rompimento do
tecido das paredes das células, diminuindo a distância entre o centro da semente e sua
superfície, aumentando a superfície de saída do óleo. Por outro lado, esta desintegração
ativa as enzimas celulares, em especial a lípase e peroxidase, o que tem um efeito negativo
sobre a qualidade do óleo e da torta ou farelo. Portanto, o processo de trituração deve ser
efetuado rapidamente e seguido da inativação dos fatores acima mencionados.
A trituração pode ser realizada por moinhos tipo martelo, disco ou de rolos horizontais ou
oblíquos e depois laminados.
• Cozimento
• Prensagem mecânica
A prensagem mecânica é efetuada modernamente por prensas contínuas, que são usadas
para uma parcial remoção de óleo, seguida por extração com o solvente, constituindo o
processo misto. A prensagem mecânica sob alta pressão reduz o conteúdo de óleo na torta
em até 5%.
Nesse tipo de extração, a obtenção da matéria oleosa é feita por meio de um solvente
proveniente da mistura de hidrocarbonetos (hexana) com uma fração de petróleo, com
ponto de ebulição de 70°C. Para facilitar a penetra ção do solvente no interior das sementes,
o material a ser extraído é triturado e laminado.
• Sistemas de extração
- Extração semicontínua
A extração desse tipo é feita por uma bateria de 3 a 6 extratores que apresentam tanques
com uma tela na parte inferior.
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O solvente novo entra num extrator que contém o material quase totalmente
desengordurado e é bombeado através dos tachos seguintes, produzindo uma miscela cada
vez mais concentrada, sendo que o último extrator contém material gorduroso.
Subseqüentemente, se descarrega o 1° extrator, que passa a ser o último.
- Extração contínua
Em algumas instalações, a rotação dos extratores é variável, em outras é feita por força
gravitacional. A torta permanece em contato com a miscela por um período e a extração da
massa é uniforme.
Há também o sistema “LURGI”, usado em algumas industrias, que utiliza uma esteira
horizontal munida de semi-canecas. A esteira se movimenta independentemente da tela ou
chapa perfurada que também gira. Uma válvula rotativa regula o enchimento das canecas,
que ao fim da esteira deixam cair o conteúdo e retornam. O solvente e a miscela são
respectivamente injetados na esteira superior e tela inferior, assegurando a extração
completa. O material extraído é depois transportado aos secadores ou ao desolventizador.
O sistema ROTOCEL tem forma cilíndrica dividida em setores, nos quais é colocada a
matéria-prima, mantidos a baixa rotação. A matéria inicial é percolada pela miscela mais
concentrada e depois gradativamente com miscelas mais diluídas, até a entrada de solvente
puro, onde a parte inferior com tela se abre e deixa cair o farelo, que é transferido para o
dissolventizador.
• Destilação da miscela
A miscela que sai do extrator é filtrada e transferida para um destilador, onde o óleo é
separado do solvente por aquecimento sob vácuo. No destilador contínuo da miscela, o
conteúdo de solvente no óleo pode ser reduzido até 5%, a uma temperatura de 70 a 90° C.
A hexana residual é destilada em um evaporador de filme com insuflação de vapor direto.
Depois da extração, o material retém 30% ou mais da miscela, o que tem de ser removido
para se utilizar o farelo em rações e outras finalidades. O farelo necessita de um tratamento
térmico para reduzir os fatores antinutricionais, tóxicos e de sabor indesejável. A tostagem
feita por um aparelho vertical que combina a evaporação do solvente com cocção úmida,
denominado dessolventizador-tostador.
O produto final é armazenado em silos e sua umidade não deve ultrapassar 12%.
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• Recuperação do solvente
A refinação consiste num conjunto de processos que visam transformar os óleos brutos em
óleos comestíveis. O processo de refinação tem como finalidade a melhora da aparência,
odor e sabor do óleo, o que ocorre devido à remoção dos seguintes componentes do óleo
bruto:
a) substâncias coloidais, proteínas fosfatídeos e produtos de sua decomposição;
b) ácidos graxos livres e seus sais, ácidos graxos oxidados, lactonas, acetais e
polímeros;
c) corantes, tais como clorofila, xantofila, carotenóides;
d) substâncias voláteis, tais como hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, cetonas e ésteres
de baixo peso molecular;
e) substâncias inorgânicas, tais como sais de cálcio e de outros metais, silicatos,
fosfatos e outros;
f) umidade.
3.2.1 Degomagem
Esse processo visa remover do óleo bruto fosfatídeos, proteínas e substâncias coloidais,
assim, reduzindo a quantidade de álcali durante a subseqüente neutralização, de forma a
reduzir as perdas de refinação.
3.2.2 Neutralização
A neutralização ocorre na interfase do óleo e da solução alcalina, sendo essas fases não
intersolúveis, a neutralização exige uma dispersão de solução alcalina em óleo. Existem três
métodos de neutralização: descontínuo, contínuo e Zenith.
• Neutralização descontínua
No caso do óleo com baixa acidez, adiciona-se solução aquosa de hidróxido de sódio
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quente (baixa concentração) ao óleo aquecido entre 90 e 95° C, sem contudo agitá-lo. Em
caso de soluções alcalinas mais concentradas adiciona-se o óleo à temperatura ambiente
sob intensa agitação para facilitar o contado entre as fases. Depois de 15 a 30 minutos,
aquece-se a mistura a temperaturas de 50 a 70° C, c om a velocidade do agitador reduzida,
depois, deixa-se em repouso até a formação da “borra”.
Depois de retirada a “borra” pela torneira, o óleo é lavado 4 vezes em porções de 10 a 20%
de água fervente, intercalando as lavagens.
• Neutralização contínua
Depois de aquecido a 95° C, o óleo bruto sobe em fo rma de gotículas através de uma
coluna de solução alcalina diluída, esta pré-aquecida também a 95° C.
O sistema consiste em três unidades, das quais a primeira trata o óleo aquecido com ácido
fosfórico, a segunda age como neutralizador, onde o óleo transformado em gotículas entra
em contato com a solução de hidróxido de sódio por meio de um dispositivo de alertas, a
terceira elimina os traços dos sabões no óleo neutralizado, pela adição de ácido cítrico.
3.2.3 Branqueamento
As terras ativadas são preparadas com silicatos de alumínio, por aquecimento com ácido
clorídrico ou sulfúrico, removendo quase todo cálcio e magnésio e parcialmente o ferro e
alumínio, seguido por lavagem com água, secagem e moagem.
As terras naturais têm um poder clarificante bem inferior ao das terras ativadas, porém são
bem mais baratas.
O óleo neutralizado sempre contém umidade. A ação da terra clarificante é mais eficiente no
meio anidro, portanto a primeira etapa do branqueamento é a secagem, feita de maneira
contínua no processo de neutralização ou no branqueador à temperatura de 80 a 90° C sob
vácuo (30 mm Hg) por 30 minutos. Depois se adiciona terra clarificante por sucção,
agitando o óleo com temperatura de 80 a 95° C, dura nte 20 a 30 minutos.
Subseqüentemente, o óleo é resfriado de 60 a 70° C e filtrado por filtro-prensa. Dos vários
tipos de filtro-prensa, o mais usado é o de placa, que permite a obtenção de resíduos de
grande espessura.
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3.2.4 Desodorização
4 ROTULAGEM
Os óleos com destino à alimentação devem atender aos regulamentos técnicos específicos
de aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia de fabricação; contaminantes;
características macroscópicas, microscópicas e microbiológicas; rotulagem de alimentos
embalados; rotulagem nutricional de alimentos embalados; informação nutricional
complementar, quando houver e outras legislações pertinentes.
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Resumindo, nenhuma informação de rótulo ou propaganda pode ser enganosa ao
consumidor, nem ressaltar como vantagem propriedades intrínsecas ao produto. No rótulo,
deverão também ser apresentadas informações fundamentadas referentes às condições
ideais de utilização e conservação; cuidados na reutilização e impropriedade para o
consumo. Fica a cargo da própria agroindústria determinar o prazo de validade do seu
produto. Toda informação ao consumidor, seja no rótulo ou propaganda, deverá ser
previamente submetida ao Serviço de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde (SVS/MS),
para avaliação e deliberação.
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Quadro 5 – Declaração simplificada do óleo de soja
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 15ml (medida caseira)(1)
Quantidade por porção % VD (*)
Valor calórico 120 kcal 5%
Carboidratos 0g 0%
Proteínas 0g 0%
Gorduras totais 14 g 17%
Saturadas 2g 8%
Colesterol 0 mg 0%
Sódio 0 mg 0%
* VD - Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.500 calorias.
(1) quando for declarado
Fonte: ANVISA
A ficha de emergência é regulada pela norma técnica NBR 7503 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT e acompanha o produto desde o seu acondicionamento da
carga até o destinatário do produto. A NBR 7503 especifica os requisitos e as dimensões
para a confecção da ficha de emergência e do envelope para o transporte terrestre de
produtos perigosos, bem como instruções para o preenchimento da ficha e do envelope.
Os números ONU dos produtos são analisados por uma comissão de especialistas da ONU
(Organização das Nações Unidas), de acordo com suas características, são classificados ou
não como perigosos para fins de transporte; aqueles produtos que não possuem número de
ONU não são isentos de perigo, principalmente à saúde, por isso o cuidado deve ser o
mesmo.
A título de ilustração segue uma ficha de segurança para óleo de soja obtida com a
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB (ANEXO 1).
O óleo de soja tem como principal utilização a alimentação humana. É usado diretamente
na obtenção de óleo de cozinha e como matéria-prima na preparação de temperos de
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saladas, produção de margarinas, gordura vegetal, maionese, entre outras. A vantagem do
óleo de soja em relação a outros óleos deve-se ao seu baixo preço aliado a sua excelente
qualidade.
Segue um esquema ilustrativo de algumas das principais utilizações do óleo de soja e seus
derivados (QUADRO 6).
Uma das utilizações mais promissoras do óleo de soja é como matéria-prima para a
obtenção do biodiesel. Recomenda-se a leitura do Dossiê Técnico “Produção de Biodiesel”
para mais informações (disponível em: <http://www.respostatecnica.org.br>).
7 TECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO
Uma alternativa para o refino ácido e alcalino desenvolvida por WIR, Grace & Co é o refino
com sílica. A sílica tem o alto poder de absorver sabões e fosfatídeos.
Outro novo processo inclui o uso das enzimas para finalidades da extração e como
expansor. As enzimas produzidas pelos microorganismos do bacilus Aspergillus Niger tem
mostrado que auxiliam na soltura física dos glóbulos de óleo das proteínas e
polissacarídeos da soja.
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8 PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR -
PRONAF
Durante o trajeto, do início até o final do cilindro, o material é comprimido e aquecido por
atrito com as paredes do cilindro, atingindo altas temperaturas e pressões. Na saída do
cilindro, as sementes passam de um ambiente de alta pressão para a pressão atmosférica.
A água existente na massa, devido à umidade das sementes, é evaporada explosivamente,
rompendo as células que contém o óleo. O aquecimento durante o processo de extrusão
deve ser suficiente para a inativação dos fatores antinutricionais da soja.
No SOJAF, a extração do óleo de soja é feita por prensagem, quando o mais usual para a
soja tem sido a extração por solvente. A extração por prensagem se justifica pelo pequeno
porte dos empreendimentos sugeridos. Plantas de extração por solvente somente são
rentáveis para empreendimentos de grande porte, processando mais de 1000 toneladas/dia,
enquanto o SOJAF prevê o processamento de 9 toneladas/dia. A extração é feita em uma
prensa contínua, de pequeno porte, de construção e operação simplificadas, e de baixo
custo.
Nas prensas contínuas, o material que entra por uma das extremidades é empurrado
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através do cilindro por uma rosca que tem o diâmetro do eixo aumentando do início para o
fim. Desse modo, o material é comprimido contra as paredes do cilindro.
Grãos de Soja
LIMPEZA
EXTRUSÃO
COMERCIALIZAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO
Para um dia normal de processamento, tem-se o seguinte balanço de massa (FIG. 3):
100%
SOJA EM GRÃOS
(9 toneladas)
FARELO DE SOJA
(7.275,60 kg)
PLANTA INDUSTRIAL DE
PRODUÇÃO DE FARELO DE SOJA 100% (9.000 kg)
E EXTRAÇÃO DE
ÓLEO DE SOJA BRUTO
A soja não tem sido alvo apenas de polêmicas sobre modificações genéticas, mas, também
vem apresentando crescimento em sua importância econômica no Brasil e no mundo.
Devido ao crescimento da produção e do consumo nos últimos anos, a soja e seus
derivados tomam posição de destaque nas projeções do agronegócio.
Segundo o Food and Agricultural Policy Research Institute - FAPRI, estima-se que na
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safra 2014/15 a produção mundial de soja será de 305 milhões de toneladas, e a
concentração nos maiores produtores será ainda maior, sendo de acordo com o previsto,
Argentina, Brasil e Estados Unidos detentores de 75% da produção mundial.
Atualmente, os Estados Unidos são os maiores produtores de soja com 33% da produção
mundial, seguido pelo Brasil com 22%, pela Argentina com 17% e pela China com 13%,
porém as previsões são de queda para as produções de Estados Unidos e China e aumento
para Brasil e Argentina, modificando os números da produção mundial de 2015 para: 29% a
produção dos Estados Unidos, 27% para a do Brasil, 19% para a Argentina e 12% a China.
Quanto ao consumo, os Estados Unidos são hoje os maiores consumidores, mas em
2012/13 serão ultrapassados pela China, que obterá, segundo o FAPRI, 22% do consumo
mundial até 2014/15. No consumo de oleaginosos, principalmente óleo de soja, a União
Européia continuará a ser o maior importador, para atender sua demanda doméstica.
Os preços da soja, de acordo com projeções do International Food Policy Research Institute
- IFPRI terão pouca alteração, crescendo apenas 1,2% até 2020, chegando a US$ 250 por
tonelada.
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Gráfico 2 – Evolução do preço do óleo de soja
Fonte: CEPEA/ESALQ
Equipamento
Peneira pré-limpeza
Elevador de canecas
Silo alimentador
Extrusora
Possui uma rosca alimentadora, dotada de velocidade variável, que abastece o canhão
extrusor com grãos de soja inteiros ou moídos. A ação do extrusor, empurra a soja
contra os elementos restritores de fluxo, elevando a temperatura do produto e a pressão
interna do canhão. O canhão é segmentado para permitir a substituição de peças
desgastadas, fundidas em liga de aço especial. Possui capacidade de processar 500 a
700 kg/hora. Acionada por motor de 20 c.v.
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Tambor resfriador rotativo (500-700 kg/hora)
Resfriador cooler com ciclone, com capacidade de resfriar 500 a 700 kg/hora. Recebe a
torta da prensa horizontal através da rosca transportadora. Possui 5 c.v.
Prensa horizontal
Formada por eixo helicoidal com diâmetro e passo variável e cesto de barras construído
em aço carbono com tratamento térmico. Provida de sistema de regulagem que permite
o controle da espessura da torta e da compressão interna no cesto. Acionada por motor
elétrico de 20 c.v., redutor, polias e correias.
Tanque de óleo
Acessório de ligação.
Rosca transportadora/resfriadora
Construída em aço carbono para transporte do material extrusado à prensa (9" x 2.000
mm) e para transporte do farelo de soja (torta) da prensa ao tambor resfriador rotativo
(9" x 3.000 mm).
12 PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES
12.1 Nacionais
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Nome: Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição
Sigla: ESALQ/LAN
Site: http://www.esalq.usp.br/departamentos/lan/loleos.html
Missão: realizar pesquisas na área de óleos e gorduras alimentícias. Dar condições
aos alunos de graduação e pós-graduação para acompanharem ou desenvolverem
pesquisas sob orientação, de forma a capacitá-los a desenvolver raciocínio
científico, trabalhar em pesquisas e em controle de qualidade.
12.2 Internacionais
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CONTROL UNION LTDA - FILIAL SANTOS
Rua Dr. Manoel Tourinho, 258 Macuco
CEP: 11015-030 – Santos - SP
Fone: (13) 3224-5500 Fax: (13) 3234-3448
e-mail: lab.stos@control-union.com.br
Escopo: farelo de soja para fins de controle de exportação (Portaria SARC n. 795).
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LABORATÓRIO NACIONAL AGROPECUÁRIO EM GOIÁS
BR 153, Km 3,5 Setor Jaó
CEP: 74674-025 – Goiânia - GO
Fone: (62) 3232-7201 / 3232-7208 / 3232-7209 Fax: (62) 3232-7201
Nº Pedido PI8903865-7
Data de depósito 01/08/1989
Título Aparelho para processar grãos ou sementes oleaginosas aparelho
para converter soja em bruto em óleo de soja e frações de farinha
de soja aparelho para a extração de óleo de soja em bruto
aparelho para converter grãos de soja em bruto em óleo de soja e
farinha de soja e processo para processar grãos ou sementes
oleaginosas
Nome do The French Oil Mill Machinery Co. (US)
Depositante
Nome do Inventor Ray Upchurch
Nº Pedido MU8401268-4
Data de depósito 11/06/2004
Título Melhoramento em coluna terminadora para óleo de soja
Resumo Consiste essencialmente de uma coluna (1) cilíndrica
preferencialmente metálica dotada de bandejas (2) valvuladas que
otimizam o contato gás (G)/líquido (L) no interior do equipamento,
realizando um fluxo cruzado, de modo que o óleo segue um fluxo
descendente e o vapor um fluxo ascendente, arrastando o solvente
contido no óleo, permanecendo este ao final do equipamento
praticamente isento de solvente.
Nome do Walter de Camargo Falson (BR/SP)/Orivaldo Balloni (BR/SP)
Depositante
Nome do Inventor Walter de Camargo Falson/Orivaldo Balloni
Nº Pedido PI9709158-8
Data de depósito 25/04/1997
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Título Óleo de soja com alto teor deoleico alimento produtos de mistura
de óleo e subproduto
Resumo A presente invenção refere-se a um óleo de soja com alto teor de
oléico tendo elevada estabilidade oxidativa. Tal óleo tem um tempo
de indução AOM maior que 50 horas. Essa estabilidade oxidativa é
obtida sem a necessidade de hidrogenação ou adição de um
antioxidante.
Nome do E.I. Du Pont de Nemours and Company (US)
Depositante
Nome do Inventor Susan Knowlton
Nº Pedido PI9910516-0
Data de depósito 06/05/1999
Título Produto gorduroso, artigo de confeitaria, método para a obtenção
de um produto gorduroso e método para a obtenção de dois
produtos, onde um produto é para aplicações de confeitaria e o
segundo produto é um óleo de soja de elevado teor de oléico
esteárico
Resumo A presente invenção se refere ao fracionamento de óleos de soja
de elevado teor de esteárico e a sua utilização para a produção de
óleos comestíveis e produtos gordurosos adequados para
confeitaria e aplicações de alta estabilidade. Os óleos de soja de
elevado teor de ácido estaeárico que não contém isômeros de
ácidos graxos trans são utilizados para produzir gorduras
utilizáveis para aplicações de confeitaria adicionalmente os óleos
de soja de elevado teor de esteárico e elevado teor de ácido oléico
que possuem um teor menor de ácido graxo poliinsaturado são
utilizados para a obtenção de dois produtos gorduras que são
utilizadas em aplicações de confeitaria e óleos líquidos de elevada
estabilidade.
Nome do E.I. Du Pont de Nemours And Company (US)
Depositante
Nome do Inventor Susan Knowlton
Nº Pedido PI0104110-0
Data de depósito 31/08/2001
Título Processo de obtenção de óleos vegetais a partir de sementes
oleaginosas
Resumo A presente invenção refere-se a um processo para obtenção de
óleos vegetais que é uma das mais importantes atividades da
agroindústria no Brasil e no mundo. Particularmente a invenção
consiste num processo pelo qual o óleo é extraído por tratamento
térmico em meio aquosos a partir do grão preparado por extrusão
termoplástica. O processo a partir de sementes oleaginosas
compreende as etapas de (a) extrusão termoplástica dos grãos
oleaginosos; (b) diluição da polpa obtida na etapa (a) em meio
aquosos; (c) hidrólise térmica da polpa obtida na etapa anterior; (d)
manutenção da hidrólise térmica por um tempo suficiente para
liberação de óleo para a fase líquida; (e) recuperação da emulsão
contendo o óleo vegetal da polpa; e (f) separação do óleo vegetal
da emulsão.
Nome do Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (BR/DF)
Depositante
Nome do Inventor Sonia Couri/José Luis Ramírez Ascheri/Suely Freitas
Nº Pedido PI0115263-7
Data de depósito 08/11/2001
Título Processamento de soja
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Resumo A presente invenção refere-se a métodos que são fornecidos para
formar concentrado de germe de soja em uma operação de
processamento de soja que produz farinha de soja e óleo de soja.
Nome do Cargill, Incorporated (US)
Depositante
Nome do Inventor Michael J. Beaver/Scott D. Ites
Conclusões e recomendações
Referências
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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Soja transgênica. Disponível
em: <http://www.cnpso.embrapa.br/index.php?op_page=104&cod_pai=152>. Acesso em: 26
set. 2006.
Anexos
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Produtos perigosos da reação de combustão
NÃO PERTINENTE.
Agentes de extinção que não podem ser usados
ÁGUA OU ESPUMA PODE CAUSAR MAIS ESPUMA.
Limites de inflamabilidade no ar
Limite Superior: DADO NÃO DISPONÍVEL
Limite Inferior: DADO NÃO DISPONÍVEL
Ponto de fulgor
282,4 °C (VASO FECHADO)
Temperatura de ignição
445,3 °C
Taxa de queima
DADO NÃO DISPONÍVEL
Taxa de evaporação (éter=1)
DADO NÃO DISPONÍVEL
NFPA (National Fire Protection Association)
Perigo de Saúde (Azul): 0
Inflamabilidade (Vermelho): 1
Reatividade (Amarelo): 0
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E AMBIENTAIS
Peso molecular Ponto de ebulição (°C) Ponto de fusão (°C)
NÃO PERTINENTE MUITO ALTO - 20
Temperatura crítica (°C) Pressão crítica (atm) Densidade relativa do vapor
NÃO PERTINENTE NÃO PERTINENTE NÃO PERTINENTE
Densidade relativa do Pressão de vapor Calor latente de vaporização
líquido (ou sólido) 2,12 mm Hg A 21,1 °C (cal/g)
0,922 A 20 °C (LÍQUIDO) NÃO PERTINENTE
Calor de combustão (cal/g) Viscosidade (cP)
- 8.870 DADO NÃO DISPONÍVEL
Solubilidade na água pH
INSOLÚVEL NÃO PERT.
Reatividade química com água
NÃO REAGE.
Reatividade química com materiais comuns
NÃO REAGE.
Polimerização
NÃO OCORRE.
Reatividade química com outros materiais
DADO NÃO DISPONÍVEL.
Degradabilidade
DADO NÃO DISPONÍVEL.
Potencial de concentração na cadeia alimentar
NENHUM.
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO)
39%, 5 DIAS.
Neutralização e disposição final
DADO NÃO DISPONÍVEL.
INFORMAÇÕES ECOTOXICOLÓGICAS
Toxicidade - limites e padrões
L.P.O.: DADO NÃO DISPONÍVEL
P.P.: NÃO ESTABELECIDO
IDLH: DADO NÃO DISPONÍVEL
LT: Brasil - Valor Médio 48h: DADO NÃO DISPONÍVEL
LT: Brasil - Valor Teto: DADO NÃO DISPONÍVEL
LT: EUA - TWA: NÃO ESTABELECIDO
LT: EUA - STEL: NÃO ESTABELECIDO
Toxicidade ao homem e animais superiores (vertebrados)
M.D.T.: DADO NÃO DISPONÍVEL
M.C.T.: DADO NÃO DISPONÍVEL
Toxicidade: Espécie: RATO
Via Cutânea (DL 50): 16.500 mg/kg (INTRAV.)
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Toxicidade: Espécie: CAMUNDONGO
Via Cutânea (DL 50): 22.100 mg/kg (INTRAV.)
Toxicidade: Espécie: OUTROS
Toxicidade aos organismos aquáticos: PEIXES : Espécie
Lucia do Amaral
Sammay Jaisingh Jaigobind
Allan George A. Jaigobind
Data de finalização
27 nov. 2006
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