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Rosh Mosheh Ben Shalom
Agradecimentos:
Agradeço ao Pai Eterno e protetor de Israel por mais esta realização. Que eu
sempre esteja em sua disposição para realizar sempre obras maiores; a fim de que
apresemos o retorno majestoso do Messias nosso Rei!
A Grande Meretriz.......................................................................... 05
Milênio Parte I - O Céu é só uma promessa .................................. 19
Milênio Parte II - A terra é uma realidade ..................................... 30
Éden – Um lugar em Sião............................................................... 38
Aron HaKódesh (A Arca da Alinça) ............................................. 58
O Selo e o Pacto dos Anjos............................................................ 74
(ESTER) Celebrando Purim – O Deus Pur da Sorte...................... 97
O Mito de Lilith a primeira Eva................................................... 105
A Novilha ruiva.............................................................................122
Muitas pessoas estão bitoladas em seu universo particular, por isto estão
covardemente alienadas de conhecimento. Os grandes líderes religiosos da atualidade
têm privado seus membros da Verdade afim de melhor dominá-los. Seus apriscos são
fabricados com espinhos da ignorância e arames da supremacia local.
O conteúdo deste livro é totalmente descompromissado com placa
denominacional e alguns paradigmas teológicos serão, para o bem, quebrados e
lançados por terra. Em meio a tantas vertentes fantasiosas, te proponho fazer teshuvá
(retorno) ao primeiro século da era messiânica e respirar uma doutrina pura, estudando
Para meditar:
“Nem sempre a primeira informação que recebemos é a correta, embora seja muito
difícil desconstruir a velha idéia. Em muitos casos, devemos desaprender para
aprender corretamente” Acho que este será o seu grande desafio! Mosher.
AS CORES DA MERETRIZ
“E a mulher (a Igreja) estava vestida de PÚRPURA e de ESCARLATA, e adornada com
OURO, e pedras preciosas e pérolas”
É mais do que obvio que nenhuma outra instituição religiosa combinaria estas cores.
“Nela se achou o
sangue de todos que
mandou matar”
APOCALIPSE 18:24
“As águas que viste, onde a meretriz está sentada (estabelecida), significam povos, e
multidões, e nações, e línguas” APOCALIPSE 17:15
Não há dúvida, onde quer que seu líder se encontre, é recebido por multidões.
Consegue nomear outra instituição com este alcance?
CRUZ INVERTIDA
Utiliza-se como símbolo de blasfemia e negação ao verdadeiro Messias Yeshua .
“Porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o
sangue dos profetas, e dos santos” APOCALIPSE 18:23,24
“O TRIDENTE”
Em Babilônia, o tridente foi posto na mão de
todos os deuses pagãos. Tambêm representa a união
entre o órgão sexual masculino (linha do meio) e do
feminino (linhas externas). No satanismo, representa a
arma de satã, pois uma vez fisgando a presa
difícilmente permite-se sair. Símbolo da TRINDADE.
tridente de Netuno
“E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas praga”
Á esquerda, Quetzalcoatl,
Senhor da vida e da morte,
mostrando seu Coração
Sagrado. Á direita, o Coração
Sagrado da igreja Católica.
“Eis que eu farei aos da SINAGOGA DE SATANÁS, aos que se dizem JUDEUS (“O Novo
Israel” – Teologia da substituição), e não são, mas mentem: eis que eu farei que
venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo” APOCALIPSE 3:9
Isso é o Cristianismo!
IMAGENS DO VATICANO
Vista Papal da basílica Vista de cima para baixo
Santo Miquitório
INTRODUÇÃO:
Desde que o homem se entende por gente
vem querendo se apropriar dos céus. Adam
(Adão) e Havah (Eva) não foram tentados com a
possibilidade de serem Semelhantes ao
Altíssimo? Desde a queda dos patriarcas, o
mundo vem se embalando em promessas.
Antes, pensavam que chegariam lá por seus
próprios esforços, como o povo governado por
Ninrode, o povo de Bavel.
- 144 mil formariam uma elite e iriam morar no céu; o restante, a grande
multidão irá ficar na terra.
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- Após o rapto secreto, os salvos passarão sete (alguns dizemtrês anos e
meio) no céu, depois voltarão à terra para reinar. Neste tempo da
ausência da igreja reina um “anticristo” que fará sofrer os judeus
“incrédulos” e os crentes caídos.
- Outros dizem que a igreja (congregação) será levada ao céue lá viverá por
mil anos. Para eles a terra ficará completamente vazia exceto pela
presença dos solitários demônios (para uma auto análise).
“Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos
ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o
trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro (Seu Reino)” MT 13:3O
“Respondeu-lhes Yeshua: Toda planta que meu Pai celestial não plantou
será arrancada”. MT 15:13
Nota: Nas duas comparações os ímpios é que foram desarraigados da
terra!
Nota: A Pedra volta para o céu? Não. Antes se torna um grande monte
(reino) e enche toda a terra. É o reino milenar messiânico! Este reino
não será jamais repassado aos homens, mas ao Pai, posteriormente:
“Então virá o fim quando ele (Yeshua) entregar o reino a Elohim o Pai,
quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos
debaixo de seus pés....E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas,
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então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe
sujeitou, para que Elohim seja tudo em todos” I COR 15:24-29
“E tocou o sétimo anjo a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que
diziam: O reino do mundo passou a ser de nosso YHWH e do seu
Mashiach (Ungido), e ele reinará pelos séculos dos séculos” AP 11:15
28º - Yeshua pediu a Elohim para que você não fosse tirado do
mundo:
“Eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu NOME...Enquanto eu estava
com eles, eu os guardava no teu NOME que me deste...Não peço que os
tires do mundo, mas que os guardes do Maligno”
“Quando Cristo vier, os justos serão libertados e levados para o céu, e todos os
ímpios serão subitamente destruídos, como o foram
no tempo do dilúvio”
Agora você entenderá o verso 23: “Observei a terra (eréts Israel) e eis que
estava sem forma e vazia; também os céus e não tinha luz”
A terra que o profeta observa é a terra de Israel. Isto nota-se por todo o
contexto!
VERSO 25: “E eis que não havia homem nenhum, e todas as aves dos céus tinha
fugido”
É claro que se trata da terra de Israel (Eretz Israel). Pois ADONAI estar a falar
com os Yehudim (Judeus na corruptela). Leia agora o versículo 29 e verás que
não foram somente as aves que fugiram:
“Ao clamor dos cavaleiros e dos flecheiros (ou seja, dos soldados babilônicos)
fugiram todas as cidades; entraram pelas matas e treparam pelos penhascos; todas
as cidades ficaram abandonadas, e já ninguém abita nelas”
Aqui temos uma confirmação que os habitantes de Jerusalém fugiram devido à
invasão babilônica.
YRMEYÁHU 5:1: “Daí voltas às ruas de Yerushalaim, e vede agora; e buscai pelas
suas praças, a ver se achais alguém, ou se há homem que pratique a justiça”
Verso 10: “subi aos seus muros e destruí-os porem não façais uma destruição final”
Veja querido que esta ordem não foi dada por Yeshua aos seus anjos; E sim a
de Nabucodonosor aos seus bravos guerreiros sob permissão do Eterno!
Viram como que para sustentar suas doutrinas, pastores adventistas mentem
tirando o texto do contexto para usarem de pretexto! É difícil para muitos deles
comprarem briga com os teólogos do presente e do passado arriscando seus
gordos salários em prol da verdade!
Bom, sabemos que isto nunca acontecerá antes da vinda de Yeshua. É claro que
se refere ao milênio, onde Yeshua reinará com mão de ferro; porque depois no
novo céu e na nova terra, não haverá imposições e castigos.
Guiliana (AP) 19:15: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as
nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho
do furor e da ira do Elohim El Shaday (Todo-Poderoso)”.
Leia ZC 13:1-3: “Naquele dia, diz o YAHUH dos Exércitos, que tirarei da terra os
nomes dos terafins (ídolos), e deles não haverá mais memória; e também farei sair
da terra os profetas e o espírito da impureza. E acontecerá que, quando alguém
ainda profetizar, seu pai e sua mãe, que o geraram, lhe dirão: Não viverás, porque
falaste mentira em nome do YAHUH e seu pai e sua mãe, que o geraram, o
traspassarão quando profetizar. E os profetas se envergonharão, cada um da sua
visão, nem mais se vestirão de manto de pelos, para mentirem. Mas dirão: Não sou
profeta, sou lavrador da terra”
No milênio ninguém profetizará, porque somente Yeshua falara em nome do
Eterno! Isto não quer dizer que no milênio habitaremos com o pecado, uma vez
que teremos nossos corpos transformados na vinda de Yeshua! O que era
corrupto, ou seja, por causa do pecado o que se desfazia, fora revestido de
incorruptibilidade e automaticamente imortalidade! Porém, ainda assim
condicional, como o era Adam (Adão); mesmo porque, para reinarmos com
Yeshua por mil anos temos que sermos revestidos de imortalidade. Assim como
Adam não tinha em seu corpo a corrupção. No milênio teremos que opcionar
entre a árvore da vida, a TOHAH, ou transgredir voluntariamente a instrução do
Eterno.
Agora compare com IS 2:3: “E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte
da casa do YAHUH ELOHIM no cume dos montes, e se elevará por cima dos
outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e dirão: Vinde,
subamos ao monte do YAHUH ELOHIM, à casa do Elohim de Ya’akov (Jacó), para
que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de T’Siyón
sairá a lei, e de Yerushalaim a palavra do YAHUH ELOHIM .
“Assim como todos morrem em Adam, assim todos serão vivificados no Mashiach.
Mas cada um por sua ordem: O Mashiach que é as primícias, depois os que são do
Mashiach, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Elohim,
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ao Pai, e quando tiver aniquilado todo império, e toda a potestade e força. PORQUE
CONVEM QUE REINE até que haja posto a todos os seus inimigos debaixo de seus
pés. Ora o Último inimigo a ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas
sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando se diz que todas as coisas lhe estão
sujeitas, claro que se excetua Aquele que lhe sujeitou todas as coisas (o Pai). E
quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se
sujeitará Aquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Elohim seja tudo em
todos” ICOR 15:23-28
Este texto diz “Importa que ele reine” É exatamente esta mensagem que nos
temos que apregoar; Yeshua virá estabelecer o reino dos Céus e reinar em
Yerushalaim. Pois Ele mesmo disse em MT 24:13:
“Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do REINO será
pregado em todo mundo, em testemunho a todas as gentes e então virá o fim”
No mesmo capítulo no versículo 37 Yeshua cita uma parábola:
“E como foi nos dias de Noach (Noé), assim será também a vinda do filho de Adan.
Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e
davam-se em casamento, até o dia em que Noach entrou na arca, e não o
perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim será também na vinda
do filho de Adan. Então estando dois no campo, será levado um e deixado o outro.
Estando duas moendo no moinho, uma será levada e a outra deixada”
“E eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem (YESHUA); e dirigiu-
se ao ancião de dias (O Eterno), e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio,
e a honra, e o REINO, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu
domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será
destruído”
Todos os santos profetas esperaram o estabelecimento do reino de Israel,
testificado pela Torah, assim como os talmidim (discípulos). Pois perguntaram ao
Mestre: “Senhor quando restaurara o reino em Israel” Este pensamento de ir
morar no céu veio posteriormente com um pensamento antissemita!
E se há algum texto no novo testamento que não concorda com a Torah e os
profetas, fique em alerta, pois Roma modificou muitas coisas. Por isso tanta
confusão sobre trindade, tormento eterno, nomes, leis, dons, alma, espírito,
abstinências, céu e milênio. Nunca tome um texto isolado e faça dele um ponto de
doutrina. Nisto eu concordo com a teologia, são necessários pelo menos cinco
texto para se basear um ponto doutrinal!
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EDEN - UM LUGAR EM SIÃO
Este é um estudo laborioso que depende de muita sensibilidade do leitor para
captar muita informação à medida que avançar na leitura. Esteja preparado, pois
são estarrecedoras as informações que serão transmitidas. Aconselho ao
amigo(a) leitor(a) que não adentre nesta leitura se não dispor de tempo para a
mesma.
- INTRODUÇÃO
O propósito deste trabalho, não é de fato, dar importância à localidade do
Éden em si. Mas de mostrar a importância de o Éden estar localizado em
determinado lugar. As Escrituras não preveem especificamente o seu local em
nenhum versículo, porém, como veremos, nenhum estudante sério da Bíblia deve
ter qualquer dúvida de qual a sua localização devido ao material de apoio
espalhados por todas as suas páginas.
Quase todas as conjecturas sobre a localização do Éden na Terra,
eventualmente, se centra na tentativa de identificar esse local por meio dos rios
mencionados em Gênesis 2:11-14:
“O nome do primeiro é Pisom: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há
ouro; e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio, e a pedra de berilo. O nome do
segundo rio é Giom: este é o que rodeia toda a terra de Cuche. O nome do
terceiro rio é Tigre: este é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto rio é o
Eufrates”
Sempre tentam localizar o local do Gan Eden (Jardim do Edem) pelos quatros
rios e isto é um erro! As pessoas fazem isso porque elas não focam no que as
Escrituras dizem. No entanto, tome nota do fato de que a Bíblia diz claramente
que somente UM rio saiu do Éden, não os quatro. Esta não é uma coisa enorme,
mas é importante.
Perceba querido leitor que havia ali um altar. O rio borbulhou para fora da
terra para o lado sul do altar, e depois para o leste.
Ezequiel 47:8: “Então me disse: Estas águas saem para a região oriental e,
descendo pela Arabá, entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas,
estas se tornarão saudáveis”
O rio que corria para fora do Éden, corria para o leste, assim como o rio
descrito em Ezequiel também corre para o leste! Isto indica que Hashem nunca
muda em seus padrões, nem os seus métodos. O Eterno segue através de coisas
de forma consistente. Se realmente temos fé em Hashem, e Ele nos diz algo, então
temos que acreditar! O rio corre a leste; não oeste, não norte, não sul. Hashem diz
que vai a leste e isso é importante.
Os versos de Gênesis, como foram traduzidos nos permite olhar para um rio
que se divide em quatro, formando um desenho como se tivesse o formato de um
galho de árvore. Mas, a pronuncia hebraica ra-ashe-im não significa galhos, mas
quatro cabeças separadas. O rio começa como um único fluxo, mas,
evidentemente, desaparece no chão brotando novamente em quatro locais
diferentes, como quatro rios distintos. No momento parece um pouco nebuloso,
mas no decorrer do estudo isto se tornará evidente.
A Árvore e a Arca
Agora pense na árvore da vida que estava no meio do jardim: “E o Eterno
Elohim fez brotar da terra toda qualidade de árvores agradáveis à vista e boas para
comida, bem como a árvore da vida no meio do jardim” Gênesis 2:9.
Também, bem no centro do Santo dos Santos residia o Aron (a Arca da
Aliança). Mas o que a arca da aliança tem de comum com a árvore da vida? Tudo!
Toda a presença de Elohim no meio de Israel se dava por meio da arca. Em seu
interior, estava toda a imortalidade representada no Gan Eden (Jardim do Éden)!
Dentro da arca eram depositadas as duas tábuas da Lei, contendo as dez regras
universais, conhecidas comumente como Decálogo. Nós Yehudim (judeus) nos
referimos às instruções de Hashem como Torah, por isto, a cada Sahabat (serviço
litúrgico de Sábado) proferimos que os Mandamentos de Elohim, ou seja, a Torah:
“É árvore da Vida para os que nela apegam”. É isto, a Lei é Étz Chaiym (Árvore da
Vida). Sendo assim, dentro da arca do pacto estava o Decálogo, símbolo da árvore
da vida. Ou seria a árvore da vida símbolo do Decálogo? Certa feita Yeshua ao ser
perguntado por um homem sobre como fazer para ter vida eterna, ele respondeu:
“Conheces os Mandamentos?”
- A LEI ETERNA
Os dez mandamentos falam sobre o juízo que se trará sobre toda a carne, juízo
este que trará consequências eternas, morte ou vida! Assim como Adão pecou e
recebeu a morte.
- A RESSURREIÇÃO
O cajado de Arão também fala da Árvore da Vida! Assim como aquele cajado
que um dia fora vivo e que havia secado toda a esperança de vida nele, mas que
pelo poder de Elohim voltara a florescer, assim todos somos como aquele cajado.
Hoje estamos vivos, amanhã quem sabe mortos, mas Bendito Seja Ele, que
voltaremos a florescer no último dia! Baruch Hashem!
Caim desobedeceu a Hashem e matou seu irmão Abel. O texto diz que Caim
“Saiu da presença de Elohim” indo na direção da terra de Nod. Fica explicito
nesta passagem que “o sair da presença de Elohim” conota ir para além do
território onde Elohim o havia deixado. É claro que Caim, para sua própria
sobrevivência seguiu o rio a leste, assim como seu pai e sua mãe, porém, indo
muito além, para o território de "Nod". Nod simplesmente significa "errante". Ele
vagou a leste. "Errante" isto quer dizer; ser confuso e sem direção.
Uma coisa que sabemos é que Caim não se moveu na direção de Hashem. Ele
não seguiu para o oeste. Ele foi para o leste. Caim virou as costas para Hashem, e
seguiu a água por onde passou.
Acho que você está começando a ver que a palavra um pouco "a leste" ou
"oriental" não é trivial simples. Temos indícios de que são úteis para
compreender Hashem e Seu propósito.
Caim partiu para uma área onde a oposição a Hashem se estabeleceu e
prosperou. Lá se instituiu a civilização e o sistema que até hoje se coloca em
oposição a Hashem. Caim foi o progenitor real de Bavel (Babilônia):
- Gênesis 8:4, isto é, após o Dilúvio: “E a arca repousou no sétimo mês, no dia
dezessete do mês, sobre os montes de Ararat”
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Onde estão as montanhas de Ararat? Eles estão no leste da Turquia. Agora,
onde está localizada a Turquia em relação a Jerusalém e em relação ao vale do
Tigre/Eufrates? As montanhas de Ararat estão diretamente ao norte de
Jerusalém.
Então o verso 2 de Gênesis 11 deve ser traduzido de forma diferente, porque
diz que passou de Ararat para Shinar. Onde está Shinar? Shinar é a planície entre
o Tigre e o Eufrates. Qual a direção que eles tinham que migrar nesse caso?
Sudeste. Mais uma vez, você vê, eles estão indo para longe de Hashem.
Em Gênesis 11:02 lemos que a lição do Dilúvio não foi aprendida, porque
depois que eles se estabeleceram em Ararat e começou a expandir as suas
famílias, voltaram para o lugar de suas raízes, indo para o leste, longe de Hashem.
Neste caso, o início do reino após o Dilúvio foi através de Nimrod, e seus
companheiros também.
O Keil-Delizstch nos comentários de Notas Barnes afirma que a tradução em
Gênesis 11:02 deve simplesmente se ler: "Eles viajaram para o leste."
Isaías 51:3: “Porque O Eterno consolará a Sião: ele consolará a todos os seus
lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim
do Senhor; alegria e alegria se acharão nela, ação de graças, e a voz de melodia”
Veja que a própria Palavra enlaça Sião com o Éden, que por sinal é chamado
em Yeshaiahu (Isaias) de "o jardim do Senhor". O artigo "do" mostra posse,
propriedade. O jardim que estava no território do Éden era o lugar que Ele se
deleitou e abençoou Adão e Eva colocando-os neste local tão agradável.
Assim como Jerusalém, o Éden era o centro de tudo, e servia como referencia
para os outros lugares. Isto é mais surpreendentemente ainda se pensar que
estes lugares são apresentados como moradias do Eterno. A própria Palavra
marca este paralelismo. Isto é uma grande demonstração de que o Éden é Sião!
Hashem quer sempre nos levar de volta ao Éden, e este processo começa com
Avraham (Abraão): “E passou Abrão por aquela terra até ao lugar de Siquém, até
ao carvalho de Moré. E estavam então os cananeus na terra”
Este enorme volume de água que jorra de Jerusalém descrito em Zacarias não
seria este imenso lençol de água confirmado pelas autoridades de Israel? Quando
o Mashiach por seus pés sobre o Monte das Oliveiras fazendo com que o monte se
fenda e se divida em duas bandas não jorrará de lá muita água?
“Naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de
Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, do oriente
para o ocidente e haverá um vale muito grande;....e fugireis assim como fugistes de
diante do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá. Então virá o Senhor meu Elohim,
e todos os santos com ele. Naquele dia também acontecerá que CORRERÃO DE
JERUSALÉM ÁGUAS VIVAS, metade delas para o mar oriental, e metade delas para
o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isso”
Conclusão:
Não restam dúvidas sobre a localidade do jardim do Éden na terra. Em
Ezequiel 28 mostra que Hasatan foi posto como querubim de guarda no jardim do
Éden, “O monte do Senhor”. Com isto temos duas informações: 1º Que o Jardim
que estava no Éden foi estabelecido sobre um monte. 2º que o Monte Sião é
chamado também “Monte do Senhor”. Todas as informações somadas tornam-se
evidencias irrefutáveis de que a terra de Israel é o território da terra do Éden e
que, o jardim sagrado estava estabelecido sobre o monte do templo. Os sinais
deixados por Elohim se tornam muito fortes. Os dois querubins que guardavam a
Eternidade contida neste limitado jardim foi representado mais tarde pelos dois
querubins que estavam pintados sobre o véu da separação do templo, assim
também como os querubins que estavam sobre a tampa do propiciatório. No
jardim só havia uma forma de se achegar à Hashem, e esta forma era justamente
pela via de acesso bloqueada pelos anjos. No templo de Israel, apenas tinha uma
maneira de penetração, pois o mesmo não possuía outra porta ou mesmo janelas.
Os Kohenim (sacerdotes) tinham que entrar por um único portal de entrada. Lá
Nota: Relata-se aqui algo notório, a Torah afirma que havia uma forma
diferenciada para regrar toda a face da terra. Um vapor que subia da terra
umedecia toda a relva. Isto explica o porquê do arco celeste não aparecer anterior
ao tempo antediluviano!
HEBREUS RATIFICA
“Pela fé Noach (Noé), divinamente avisado das coisas que ainda não se viam,
temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o
mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”
Nota: Repare a pluralidade do texto quando se diz: “das coisas que ainda não se
viam” como que falando não apenas do dilúvio em si, mas da própria chuva que
pela primeira vez causou o aparecimento do arco da aliança, assim como a
alimentação carnívora que por necessidade a família de Noach passa a ter, devido
é claro, a falta de vegetais, destruídos pela a inundação! Como Hashem permite a
partir deste ponto a alimentação de algumas espécies de animais, surge também
momentaneamente a partir de então, o instinto de fuga nos animais quando se
diz: “E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre
toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas
vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso
mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde” Bereshit (Gênesis) 9:2-3
Nota: Sabemos que no princípio, a alimentação padrão do ser humano consistia
de frutas e legumes, sendo que a carne não fora criada com o propósito de se
tornar alimento humano. Veja que este instinto (“Temor” e “Pavor”) somente
aparece nos animais quando os mesmos são entregues como mantimentos aos
humanos (devido à escassez de vegetal após o dilúvio). Da mesma forma que o
instinto de fuga dos animais surge justamente quando eles são entregues como
alimentos, assim também o arco da aliança surge com a chegada chuva.
“E Noach fez segundo tudo o que o YHWH lhe ordenara. Tinha Noach seiscentos
anos de idade, quando o dilúvio veio sobre a terra. Noach entrou na arca com seus
filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio”
Bereshit (Gn) 7:5
Então, a conclusão que se chega é que o máximo que poderiam ter durados os
avisos de Noach, assim como a construção da arca, seria 100 anos! Uma vês que
Noach já havia completado 500 anos (não sabemos se 501, 502, 503...) quando
recebeu a incumbência de construir o barco gigante e, aos seus 600 anos o fim
veio. Logo o período jamais poderá ultrapassar a 100 anos.
Uma vês elucidada a questão, voltemos ao foco do estudo. Assim como a
advertência de Noach parecia ser mais algum colapso mental de um velho homem
que previa algo que nunca viram até então: ÁGUAS CAINDO DO CEÚ! Ainda mais
quando aproximadamente há 100 anos a profecia tardava em acontecer. Também
você possa parecer um louco por profetizar algo inusitado aos olhos de todos:
FOGO CAIRÁ DO CÉU! Haja- visto que, como no tempo de Noach, sua profecia
pareça nunca se cumprir. Mesmo por que, desde nossos tataravôs este prenuncio
é relatado. Não importa se acreditam ou não, a terra já recebeu seu míkver
(imersão) para purificação pelas águas. Agora será necessário que receba a
purificação, ou seja, o batismo com o fogo!
A CIÊNCIA
No dia em que a ciência levar a sério a possibilidade de o dilúvio ter de fato
ocorrido, deve descobrir o suficiente para reformular muitos de seus conceitos.
Começando pelo estudo de como deveriam se comportar os elementos e
substâncias, especialmente os utilizados para medição de idade, antes do dilúvio,
sob condições desconhecidas presentemente, mas com sérios fatores que sobre
eles interferiam de diferente maneira do que depois do dilúvio.
A atmosfera terrena pelo que indicam as Escrituras retinha água em outros
níveis, filtrando de maneira diferente não só a intensidade, mas talvez mesmo a
frequência de entrada do sol e talvez até das correntes magnéticas; sabe-se lá
Teshuvah – De volta ao lar – www.yeshuachai.com.br 57
qual o efeito disso, ou a consequência da atuação diferente desses fatores na
terra.
Pena que a ciência não tenha se dedicado a tal estudo, e tenha se fixado
demais no estudo do espaço enquanto coisas aqui da terra como a existência de
petróleo debaixo da terra e outros fenômenos semelhantes não tenham ainda
explicação conclusiva, e até a presença de carcaças de animais marinhos em sítios
muito distantes do mar tenha interpretação esdrúxula por parte de ciência.
Introdução
A terra é o centro do nosso universo e Israel o centro da terra
O planeta Terra, por conter vida em si, dentro da visão espiritual é
conciderada o centro do nosso universo. Mas a terra também tem um centro e
este é Israel: “Assim diz o Yáhuh Elohim: Esta é Yerushalaim (Jerusalém); coloquei-
a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ez 5:5) Entende-se que
esta remota informação das Escrituras Sagradas tedtifica Israel não apenas como
capital espiritual do mundo, mas também do ponto de vista geográfico. Pode-se
notar a veracidade da informação constatando no mapa-múndi. Mas o que
realmente torna esta afirmação incrível é que Ezequiel não possuía um destes
mapas nas mãos quando profetizou que Israel é o centro do mundo com tamanha
exatidão.
HIVRIM (HB) 1-5: “Ora, o ponto principal do que estamos dizendo é este: Temos um
sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade,
ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Eterno fundou, e não
o homem.... os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais,
como Mosheh foi divinamente avisado, quando estava para construir o
tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te
mostrou”
Então a arca que aparece em Apocalipse é a mesma que foi apresentada uma
vez a Mosheh no monte Shinai (Sinai):
“Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do
seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada”
HB 11:19
Quando Elohim estava prestes a revelar a Mosheh numa visão
transcendental o Beith Hamikidásh (Templo) celeste com todos os seus
utensílios, Elohim ordena o mesmo a ficar 40 dias e 40 noites em jejum para
obter o nível máximo de santidade, obtendo uma elevação superior; isto é,
separação para atingir o nível de plenitude dos anjos. Pois anjos não comem, não
bebem, não dormem e não precisam usar o banheiro, uma vês que os mesmos
não pertencem a natureza humana. Mosheh também teve que entrar em outra
O ARON É MAGNÍFICO
O Aron Hakódesh é uma obra exuberante e complexa em todos os seus
detalhes, emanado da inteligência superior, não desta esfera terrestre, mas sim
celestial.
Para se entender os vários simbolismos contidos no Aron Sagrado, ou seja,
neste recipiente separado, incluindo seu formato, tamanho, composição,
geometria, é necessário que estejamos em Ruach (Espírito), pois as revelações da
Ruach Hakódesh edificam diretamente a nossa Néfhesh (Alma, vida).
O primeiro ponto é entender como foi fabricado a Arca e qual o propósito da
sua existência se é que podemos compreender.
Lembre-se também que o que esta dentro de você é maior do que o que esta no
mundo!
Verso 10 Pb: “...o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de
um côvado e meio, e de um côvado e meio a sua altura”
OS K’RUVIM
k’ruvim (Querubins), plural de K’ruv, palavra hebraica que conota
“conhecimento”- Anjos da guarda celeste e quer dizer “Eles conhecem”, “Efusão
de sabedoria”.
Sobre a Arca estavam dois K’ruvim esculpidos sem emendas em peça única
de ouro maciço. Estes seres alados ficavam prostrados olhando para baixo, para
o interior do Aron. As asas de um era ligado às asas do outro de forma que em
cima tocavam-se pelas asas e em baixo pelos joelhos; de maneira que formava
um círculo no centro dos K’ruvim, símbolo da Eternidade onde emanava uma
fagulha da Kevod de Elohim; a Sh’hinar que em língua hebraica que dizer
“Presença Divina”.
O Maná com cheiro de baunilha e gosto de coentro era enviado pela pura
misericórdia de Elohim aos filhos de Israel com uma condição; não guardar Maná
para o outro dia, salvo no sexto dia por causa do Shabat Shalom (Sábado de
Descanso), pois se assim o fizessem, na viração do dia, apodreceria! O que
presumimos é que este ato de precaução demonstrava falta de fé. Alguém
poderia pensar: Vai que amanhã o Eterno mude de idéia e não envie Maná para
nós. Desta forma, colherei várias porções para que me sirvam de suprimentos!
Porém, no ápice da viração do dia, ao por do sol embolorava de forma que tinha
um cheiro insuportável.
“Respondeu-lhes Ye’shua: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Mosheh que
vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro Maná. Porque o pão de
Elohim é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo... Eu sou o pão da vida; aquele
que vem a mim, de modo algum terá fome” Yohanam (Jo)6:32-36
ATO PROFÉTICO
Nos tempos de Ye’shua, Caifáz era o Kohém Gadol (Sumo Sacerdote) herdeiro
do cajado de Aaron, seu ancestral levita. Ninguém tinha tanto prestígio e
autoridade como o tinha Caifáz, o sumo sacerdote.
Este Kohém era tão importante que em seu tempo vigorava uma lei sob pena
capital de morte rezando que ninguém poderia se aproximar mais que sete
passos do Kohém Gadol. Então Ye’shua foi levado à presença deste grande
homem e o mesmo pondo-se de pé lhe interrogou: “Tu és o Mashiach (Messias),
Ha Ben Elohá Chaim? “Filho do Elohá Vivo?” Ye’shua porém lhe respondeu: “É
como disseste; contudo vos digo que vereis em breve o Filho do homem (Bem Adam,
“Filho da Humanidade”) assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do
céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou”
O interessante nesta passagem é se priorizarmos o contexto da época. A
outra lei que existia é que, quando um sumo sacerdote rasgava suas vestes,
estava confessando publicamente o fim de seu ministério. Este pensamento é
respaldado na afirmação da Torah (Lei) que afirma ser proibido que um sumo
sacerdote rasgue suas vestes até mesm sob notícia da morte de seu promogênito.
Num ato de fúria Caifáz rasgou suas vestes e caiu no laço de sua própria lei.
Verdadeiramente o sacerdócio dos leviím estava dando lugar ao sacerdócio
supremo de uma ordem superior, a de Melek Tzeduk (Melquizedeque - “Rei da
Justiça”) na pessoa do maior Kohém Gadol YE’SHUA HAMASHIACH. Se você crer
exalta Elohim agora! Baruch Hashem “Bendito Seja O Nome! Haleluiah!
A ARCA É MESSIÂNICA
A SANTIDADE DO ARON
Eli era um juiz em Israel e julgou por quarenta anos o povo de Elohim. Eli era
homem íntegro e temente à Elohim embora complacente com os pecados
cometidos por seus dois filhos. Pecados que desonrava o nome de Elohim, pois
eles serviam no tabernáculo e se prostituíam com mulheres por detrás do
mesmo. Eli sabia dos feitos dos filhos, porém não tomava posição sobre isto
embora os aconselhasse.
“Transportaram para nós a arca de Elohim de Israel, para nos matar a nós e ao
nosso povo. Enviaram, pois, mensageiros, e congregaram a todos os chefes dos
filisteus, e disseram: Enviai daqui a arca do Deus de Israel, e volte ela para o seu
lugar”
Baruch Hashem! Bendito seja o Elohim de Israel que fez os filisteus saberem
que o lugar do Aron Hakódesh é dentro do Santo dos Santos e não no templo de
Dagón.
Os videntes dos filisteus aconselharam a todo o povo dizendo-lhes que não
deviam endurecer seus corações como faraó que, depois de muito castigado, teve
que finalmente liberar o povo. E, aconselharam os líderes filisteus a fabricarem
cinco tumores, bem como cinco ratos de ouro (cinco é o número das principais
cidades filistéias: ASDODE “ = אשדודpoderoso” (cidade da qual descende Golias
que significa “Explendor”), GATE גת = “lagar, tonel de vinho”, ASQUELOM
“ = אשקלוןo fogo da infâmia: Eu serei pesado”, ECRON e GAZA (Atual faixa de
Gaza em Israel). Disseram também que metessem ouro em um cofre pondo-o
junto à Arca como oferta pela culpa à Elohim de Israel. E que também dessem
Kevod (excelência) ao Elohá Poderoso. E como teste final, para que não tenham
dúvida que, de fato foi Elohim quem causou tão mal aos filisteus, deveriam
devolver a Arca da seguinte maneira:
“Agora, pois, fazei um carro novo, tomai duas vacas que estejam criando, sobre as
quais não tenha vindo o jugo, atai-as ao carro e levai os seus bezerros de após elas
para casa. Tomai a arca de Senhor, e ponde-a sobre o carro.... e assim a enviareis,
para que se vá. Reparai então: se ela subir pelo caminho do seu termo a Bete-
Semes, foi ele quem nos fez este grande mal; mas, se não, saberemos que não foi a
sua mão que nos feriu, e que isto nos sucedeu por acaso”
Este era realmente um teste de fé. Com sagacidade os videntes propuseram
que devessem enviar o Aron sobre duas vacas de crias; pois é obvio que uma
vaca não deixa sua cria para traz, ainda mais as duas.
“Então as vacas foram caminhando diretamente pelo caminho de Bete-Semes,
seguindo a estrada, andando e berrando, sem se desviarem nem para a direita nem
para a esquerda; e os chefes dos filisteus foram seguindo-as até o termo de Bete-
Semes” (A expressão usada no original para Bete-Semes é בית השטתBeith
ha’Shimish = “Casa do Sol”. Israel estava profundamente envolvido com o sistema
idolátrico da adoração solar).
“Então disse David: Ninguém deve levar a arca de Elohim, senão os levitas; porque
Yáhuh os elegeu para levarem o Aron de Elohim, e para o servirem para sempre.”
I Crônicas 15:2
Fonte: Extraído do Sefer Hanor – Livro de Enoque (Hanor deve ser lido Ranor)
6 - CONCLUSÃO
A longa noite de apostasia está chegando ao fim. E, tal qual profetizado, o
Sefer Hanor está novamente sendo trazido à luz para que ele possa ser um motivo
de alegria e retidão e muita sabedoria para aqueles que observarem a Torá nos
últimos dias. A consumação de todas as coisas está próxima.
Números 13:33 “Também vimos ali os NEFILINS, isto é, os filhos de ANAQUE (אנך
Anak – “SER ESTREITO”. Talves pelo seu comprimento ), que são descendentes dos
NEFILINS; éramos aos nossos olhos como gafanhotos”
Deuteronômio 9:2: “Um povo grande e alto, filhos dos ANAQUINS (Estreitos), que
tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de
Anaque?”
Nota: Dois bodes eram necessários para os serviços de purificação. Um dos bodes
era para o Eterno e este deveria morrer em lugar do pecador arrependido.
Simboliza Ye’shua o Cordeiro (bode) sacrificado inocentemente em nosso lugar.
Porém o outro bode, o bode para Azazel não era sacrificado, este bode recebia a
culpa dos pecados dos filhos de Israel, pela a imposição das mãos do sacerdote.
Depois imediatamente era levado ao deserto e lá deixado para morrer.
Simbolicamente os pecados do filho de Israel eram levados para sempre sobre a
cabeça do bode de Azazel.
A tradição judaica nos dá uma luz maravilhosa concernente ao assunto.
Segundo a tradição o bode para Azazel era levado ao deserto e lá lançado
“E toda a Terra se corrompeu através das obras que foram ensinadas por Azazel: a
ele atribui todos os pecados." Capítulo 10:8
Sefer Hanor Capítulo 60:13: “E Ele convocará todas as hostes celestiais, e todos
os santos acima e a hoste, de Elohim: Os k’ruvim (Querubins), serafim, ofanim, e
todos os anjos de poder, e todos os anjos dos principados, e o Escolhido”
Lucas 3:23-27: “Ora, YE’SHUA (70), ao começar o seu ministério, tinha cerca de
trinta anos; sendo (como se cuidava) filho de José (69), filho de Eli (68); Eli de
Matate (67), Matate de Levi (66), Levi de Melqui (65), Melqui de Janai (64), Janai de
José (63), José de Matatias, (62) Matatias de Amós (61), Amós de Naum (60), Naum
de Esli (59), Esli de Nagai (58), Nagai de Maate (57), Maate de Matatias (56),
Matatias de Semei (55), Semei de Joseque (54), Joseque de Jodá (53), Jodá de Joanã
(52), Joanã de Resa (51), Resa de Zorobabel (50), Zorobabel de Salatiel (49), Salatiel
de Neri (48), Neri de Melqui (47), Melqui de Adi (46), Adi de Cosão (45), Cosão de
Elmodã (44), Elmodão de Er (43), Er de Josué (42), Josué de Eliézer (41), Eliézer de
Jorim (40), Jorim de Matate (39), Matate de Levi (38), Levi de Simeão (37), Simeão
de Judá (36), Judá de José (35), José de Jonã (34), Jonã de Eliaquim (33), Eliaquim
de Meleá (32), Meleá de Mená (31), Mená de Matatá (30), Matatá de Natã (29) Natã
Sha’ul (Paulo) I CO 6:3: “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto
mais as coisas pertencentes a esta vida?”
Sha’ul (Paulo) I CO 11:10: “Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal
de submissão, por causa dos anjos”
Nota: Este texto diz claramente para as mulheres (casadas) usarem seus véus,
pois estes são sinal de que as mesmas são comprometidas e pertencem a seus
maridos “Senhores”. O interessante é a expressão: “Por causa dos anjos”.
Claramente fazendo referencia aos anjos caídos?
1º MELKEL
2º HELAM’MELAK – Pode vir de: ה ל םHelem = “derrubador”; “Derrubador do Rei”
3º MELIAL
4º NAREL
Genesis 5:24: “Enoque (Hanor) andou com Elohim; e não apareceu mais,
porquanto Elohim o tomou”
Resumo da batalha:
1º - Em três ataques os filhos da luz (Israel) tentarão subjugar com toda força a
iniquidade (as nações que marcharão contra ele);
2º - Em três divisões o exército de Beli'al se fortalecerá para tentar forçar o recuo
das forças da Luz. (Até então houveram seis investidas; três ataques de Israel e
três contra-ataques das nações).
3ª E quando os estandartes da infantaria (das nações) fizerem os corações
temerem, então o Poder de Elohim fortalecerá os corações dos Filhos da Luz
(Israel). E na sétima porção (o sétimo ataque) a Grande Destra de Elohim
(Ye’shua) sobrepujará Beli'al e todos os anjos de seu domínio, e todos os homens
de suas forças serão destruídos para sempre.
Apocalipse 20:7-10: “Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto
da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra,
Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a
batalha. E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos
(Jerusalém) e a cidade querida (Jerusalém); mas desceu fogo do céu, e os devorou (o
sétimo ataque liderado por Ye’shua); e o Diabo, que os enganava, foi lançado no
lago de fogo e enxofre, onde estão a besta (cristianismo de Roma) e o falso profeta
(Maomé/Islamismo)”
Teshuvah – De volta ao lar – www.yeshuachai.com.br 90
Zacarias 12:3,6-9 “Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos
os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão
contra ela todas as nações da terra...6 Naquele dia porei os chefes de Judá (Força
política em Israel) como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho
entre gavelas; e eles devorarão à direita e à esquerda a todos os povos em redor; e
Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, mesmo em Jerusalém....9 E
naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém”
Estandarte das Três Tribos ao norte Estandarte das Três Tribos ao sul
“Elohim do Espírito” “Elohim do Espírito”
NAFITALI, DÃ E ASER MERARI SIMEÃO, RUBEN E GAD
“O Estandarte de Elohim” “Oferta de Elohim” “O Estandarte de Elohim”
Príncipes: Nashbi, Amiel e Setur Príncipe: Mali Príncipes: Shafat Shamua, e
Gueuel
Nomes dos anjos grafados nos escudos dos soldados das torres à direita e à esquerda:
Nota: Elohim se levantará para socorrer o seu povo no dia da angústia como o fez na
aflição do povo no Egito, no dia em que os tirou com braço forte e estendido. Os
“E no décimo quarto dia, décimo quinto, décimo sexto, décimo sétimo e no décimo
oitavo, o príncipe Mastema (do ódio) foi amarrado e aprisionado atrás dos filhos de
Israel, para que não os acusasse.
Nota: Veja nesta alegação que Elohim mandou que seus anjos amarrassem o PRÍNCIPE
MASTEMA (príncipe inimigo/ do ódio) desde o 14º dia, que foi o dia da saída do Egito
e que se comemora a festa da Pêssach (páscoa) judaica, até o 18º dia. Isto é, por cinco
dias.
É interessante observar que a somatória dos números dos dias mencionados
no relato de Yovelim, em que o Eterno prende Mastema, totaliza 80: (14º + 15º +
16º + 17º + 18º = 80). O número 80 é a guematria numérica da expressão “Yáhuh
Goalecha” (Yáhuh é o teu Redentor), que aparece em Yeshaiahu (“Isaías”) 44:24.
“Assim diz o Yáhuh Goalecha (Yáhuh, teu Redentor), e que te formou desde o ventre:
Eu sou o Yáhuh que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a
terra (quem estava comigo?)” Yeshaiáhuh (Is) 44:24
No 19º dia Elohim solta às potestades das trevas para que as mesmas
inflamassem os egípcios a perseguirem os hebreus – Yovelim 48:16,17:
“E no décimo nono dia, nós o soltamos para que ajudasse os egípcios, para que
perseguissem os filhos de Israel. E ele endureceu seus corações e os fez teimosos,
segundo planejou Yáhuh nosso Elohim, para que ferisse os egípcios e os lançasse no
mar”.
Nota: Assim como as criancinhas hebréias foram assassinadas sendo lançadas no rio
Nilo pelos soldados egípcios, também Elohim os lançou no mar, para que os bebês
fossem vingados. Elohim certamente também tomará vingança por cada justo, cada
inocente e cada filho de Abraão perseguido, maltratado e assassinado pelas nações por
onde Elohim os enviou, para que fossem postos por exemplos, afim de que cada nação
temesse em deixar suas Leis. Mas ao contrário disto, não se arrependeram
abandonando sua Torá (Instrução). Também maltrataram e mataram suas testemunhas
vivas, os judeus filhos de Abraão, povo de Elohim e irmãos de sangue de Ye’shua.
Autoria e data
Os estudiosos situam a composição deste livro algures entre os séculos IV e I
a.C.. A maioria dos teólogos prefere uma data no final do século V ou no século IV
devido a determinadas características da linguagem utilizada e à atitude favorável em
relação ao rei persa, as adições em grego (consideradas deuterocanônicas) surgiram
em meados do séc. II AC.
Por outro lado, a Tradução Ecumênica da Bíblia sustenta que a versão em
hebraico foi escrita no final do Séc. II AC, por um autor que vivia na Mesopotâmia, e
que haveria acréscimos já no texto em hebraico (Est 9:20-Est 10:3).
Ester 9:20 (Acréscimo no hebraico): “Mordecai escreveu estas coisas, e enviou cartas
a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de
perto e aos de longe, ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e
o dia quinze do mesmo, todos os anos”
As adições em grego
Adições em Ester é a parte considerada deuterocanônica do Livro de Ester. Além
da parte escrita originalmente em hebraico, temos em Ester as adições de origem
grega: os capítulos 1,1; 3,13; 3,15; 4,8; 4,17; 5,2; 8,12; 9,19; 10,3 não constam na
Bíblia hebraica e nem nas versões das Bíblia comumente usada pelos protestantes.
Versões do Livro
O livro tem duas versões: Uma menor (com 167 versículos), usada nas bíblias
hebraicas e outra, bem mais extensa (com 260 versículos), que era usada pelos
judeus gregos (Septuaginta).
Nem Esdras, nem Neemias nem o Sirácida mencionam esta história, em Qumran
(Manuscritos do Mar Morto) não foram encontrados fragmentos deste livro,
enquanto que foram encontrados manuscritos de todos os demais livros da
Septuaginta, inclusive de todos os deuterocanônicos.
Os Bastidores de Purim
No Novo dicionário de Personagem Bíblicos de José Schiavo, página 22, no
comentário sobre Aman diz o seguinte:
“O fato é tido por lendário, engendrado para justificar a instituição da festa de Purim,
celebrada tradicionalmente pelos judeus nos dias 14 e 15 do mês de adar. Parece ter
havido acomodação de fatos e personagens corretes na Babilônia. Assim ESTER seria
a deusa EASTER (ISHTAR = Estrela, em inglês ESTAR). MARDOQUEU, o deus supremo
da Babilônia MARDUK (aquele que venceu seus oponentes). VASHT a rainha seria a
deusa MASHT e HAMAN ou AMAN o deus elamita UMAN. ASSUERO , ARSVERO”
Página 42: “Os modernos críticos tem o livro de Ester como apócrifo e como uma
ficção. Teria havido transposição de personagens da Babilônia e acréscimos e
interpolações”
ENUMA ELISH
Enuma Elish é um poema épico da antiga
Babilônia sobre o mito da criação, escrito em sete
tábuas de argila. O Enuma Elish consiste na
superiorização de Marduk sobre os restantes deuses
da Mesopotâmia, mais particularmente sobre a
serpente dona dos mares, Tiamat. O texto é também
uma alusão à constante luta entre a Ordem e o Caos,
sendo que Marduk representa a luz e a ordem, e
Tiamat representa a obscuridade e o caos.
Interpretações do mito
Pelo texto, sabemos que:
Interpretações do mito
Na mitologia babilônica "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é
combatida por Marduk e seu Dragão, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança
do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu". A mitologia grega
também apresenta Apolo matando Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma
ação necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos.
No mito de Ishtar é narrada a história em que ela era representada como Ashera
Yam (A Senhora dos Mares para os fenícios) ou Baalat para os habitantes de Biblos.
Mas para todos, ela era a Rainha dos Mares e ao mesmo tempo do céu. Seu nome
significa Estrela, como no sonho de Marduqueu, Ester, nasceu de uma pequena fonte
transformando-se em um rio (Easter-Yam) emanando de si luz (Ester/Ishtar = Estrela)
tornando-se Sol (Baalat) a qual o rei (Ninrode/Baal) tomando-a por mulher quis que
fosse rainha (A Rainha do Céu). Ishtar é a deusa dos acádios ou Nammu, dos
antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egípcios,
Inanna dos sumérios e da Astarte dos gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida
também na Mitologia Nórdica como Easter - a deusa da fertilidade e da primavera. É
irmã gêmea de Shamash e filha do importante deus Lua - Sin, e é representada pelo
planeta Vênus.
Considerado uma das maravilhas do mundo, o Portão de
Ishtar da Babilônia, foi transportado para um museu na Europa,
o Museu Pergamon de Berlim. Uma réplica foi construída no
Iraque.
Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento
na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia
germânica. A primavera, lebres e ovos coloridos eram os
símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em
inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas
comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival
de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a
deusa da Aurora”. É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição
e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento
chamado de Ostara.
Posteriormente, a igreja católica acabou por a Páscoa às festividades pagãs de
Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa.
Tábua IV
O conselho dos deuses testa os poderes de Marduk. Depois de
passar o teste, o conselho entrega o trono a Marduk (ou Marduqueu)
e encarrega-o de lutar com Tiamat (Aman). Com a autoridade do
conselho, reúne as armas, os quatro ventos e ainda os sete ventos da
destruição, e segue para o confronto. Depois de prender Tiamat numa
rede, liberta o Vento do Mal contra ela. Incapacitada, Marduk mata-a
com uma seta no coração, capturando os deuses e monstros aliados.
Marduk divide o corpo de Tiamat, usando metade para criar a terra e
a outra metade para criar o céu.
Tábua VII
Continuação do louvor a Marduk como chefe da Babilônia (no caso de Ester, da
Pérsia) e pelo seu papel na criação. Instruções às pessoas para estas relembrarem os
feitos de Marduk.
Objetivo do Livro
O objetivo central do Livro de Ester é justificar a observância da festa do Purim
celebrada nos 14º e 15º dias do mês de Adar (geralmente em Março). Isto era muito
importante já que se trata de uma festividade que não fazia parte das ordenanças
mosaicas da Torah (Pentateuco, livros de Moisés). Conta a história de como, pela
providência, o povo foi salvo dos intentos destrutivos dos seus inimigos.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que não se trata de uma narrativa histórica
propriamente dita, sendo uma espécie de conto que analisa a situação da
comunidade judaica espalhada entre as nações estrangeiras [.
O Dia de Nicamor
Em II Macabeus capítulo 15 verso 36 há relatado que Yehudá (O Macabeu)
institui uma festa denominada “O Dia de Nicamor” em comemoração a grande vitória
dos Yehudim contra 35.000 homens que pelejavam a favor do terrível Nicamor que,
tendo blasfemado contra o Beith Hamikdash intentava contra o mesmo. Yehudá,
segundo o livro, sem temer por sua vida invocou a Hashem e foi pelejar tão
corajosamente contra o tirano. Tento saído vencedor, Yehudá juntamente com os
outros Yehudim (judeus), decidiu então instituir uma festividade em memorial ao
grande livramento que Hashem dera à seu povo querido. O texto reza assim:
“Finalmente todos resolveram de comum acordo que de nenhum modo se deixasse
passar aquele dia, sem se fazer nele uma festa particular e que esta solenidade se
celebrase no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, chamado em língua siríaca
Adar”
Este dia instituído por Yehudá cai exatamente na véspera de Purim e já caíra em
desuso desde os dias de Yeshua. Tanto Purim quanto (o dia de Marduqueu) quanto o
Dia de Nicamor, são festividades não instituídas por Hashem. Tanto uma quanto a
outra são questionadas por estudiosos, representam livramento e tem caráter
memorativo. No entanto Purim é tradicionalmente relembrado anualmente
enquanto o dia de Nicamor (que cai um dia antes de Purim) é totalmente
estranhamente desprezado.
Conclusão:
É difícil celebrar algo dentro da tradição oral judaica, sem de alguma forma estar
isento de uma contaminação idolátrica. Percebe-se isto claramente do Sêder de
Pêssach (Páscoa) elemento estranho como o ovo de Ishtar/Ester é introduzido na
festa. Na solenidade das luzes, por exemplo, onde deveríamos estar com as mentes
voltadas para a grande vitória de Yehudá Macabeu sobre o tirano Antioco Epífanes
(ou Epifanio) e comemorando a consagração do Templo de Israel ao Eterno. Pelo
contrário, o que nos ensina a tradição oral? Voltarmos nossas mentes para mais uma
Teshuvah – De volta ao lar – www.yeshuachai.com.br 104
fábula judaica chamada chanukiá, que não pode, por sinal, ser historicamente
atestada. Sem falar que somos instigados a fabricar uma Menorá com acréscimos de
duas hastes, muito usado no meio oculto. Em Yom Teruá (Festa do Shofar conhecido
comumente como Trombetas) a ordem de Hashem na Torah é para celebrarmos
como “Dia de Memorial de Júbilo”, no entanto, os rabinos transformaram-na em
“Dias Temíveis ao Eterno”. Durantes séculos ofuscaram o “Dia de Memorial de
Júbilo”, mais uma vez desviando o foco para o Rosh hashanah (Ano novo judaico)
enquanto pela própria Torah, o único ano novo instituído por Hashem se dá em
Pêssach e não em Yom Teruá. O melhor é sempre ficarmos com a Torah e as
festividades ordenadas por Hashem.
Para meditar:
“A voz de um sábio é loucura para a mente no presente e chicote para o corpo no futuro”
Rosh Mosheh Ben Shalom
Bereshit (Gn) 1:27 “Criou, pois, Elohim o homem à sua imagem; à imagem de
Elohim o criou; homem e mulher os criou”
Deste verso é que se materializa a concepção da existência de uma mulher
anterior a Chavah. Como podemos ler no versículo acima; A intenção que
captamos é que em um único momento da criação Elohim criara o homem e a
mulher simultaneamente. Ambos provavelmente tirados do pó da terra. No
entanto, é possível que tenha ocorrido um grande resumo do fato da criação em
si e não uma constatação do que mencionamos. Primeiro Elohim relata o fato,
depois em outra passagem dá uma explicação mais viável. Em Guiliana
(Apocalipse), por exemplo, temos os sete flagelos, as sete taças, sete trombetas,
acontecimentos muitas vezes simultâneos que ora ou outra é aberto um
A LENDA SEMITA
Descreve a semita lenda Lilith como tendo uma "base" a natureza e um gosto
para morder Adam e beber seu sangue. Ela havia se recusado a submeter à
autoridade de Adão, e em um acesso de pique, ela pronunciou o nome inefável de
Elohim (vê aqui o mito judaico sobre “o nome impronunciável YHWH”) e voou
para o ar, apenas para ser derrubado por Elohim indo residir no deserto onde
assumiu residência. Lilith é descrita como uma serpente alada ou coruja ouro
(símbolo na antiguidade de Ishtah/sabedoria) ou uma combinação destes
antropomórfica) que mata crianças e atormenta os homens na noite de sono por
si só - o original succubus.
O DEMÔNIO LILITH
Lilith ( ל י ל י תem hebraico) Cabalá exatamente na passagem (Patai81:455f)
como a acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. No
folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que
o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre
igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.
Em grego-hécate seu nome significa; “A que fere de longe", no hebraico,
porém Lilith significa "A Noturna". Mulher bonita e silenciosa, com uma profunda
solidão. A “Serpente da Sedução”, a “Mãe da Luxúria”. Setembro é o seu mês. Uma
coisa importante sobre Lilith é que ela é considerada “O Portal de Lúcifer”, uma
vez que todos os caminhos dela realizam Lúcifer. Em Astrologia, sua influência foi
“cientificamente” provada em 22/11/1897 por Waltemath. Neste ano, uma
centena de anos depois, a força obscura da natureza humana feminina estará
crescendo rápida pelo mundo. De qualquer modo, ela é um arquétipo muito
antigo, perdido no tempo.
De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis,
segundo as versões aramaica e hebraica do Alfabeto de Ben Sirá (século 6 ou 7),
reconhecendo que havia sido criada pelo Eterno com a mesma matéria prima,
Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações
sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a
primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.
Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo
abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui
feita de pó e por isso sou tua igual’’ Quando reclamou de sua condição ao Eterno,
ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher,
dessa forma abandonou o Éden.
Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar.
Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Chavah (Eva) ao
passo que Lilith Tentou a Adam (Adão) os fazendo cometer adultério. Desde
então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade,
filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela
não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens,
principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.
Materiais:
- Velas roxas
- Musk incenso
- Um cálice de prata
- A flagelação do chicote
- Capa preta, preferivelmente de setim (para Operador Principal)
- Vinho tinto
- Faca bisturi ou x-acto (para extrair o sangue)
- Um sistema de reprodução razoavelmente decente de música, e no ano sinistro,
a seleção musical sexual.....
Preparação:
...As aplicações deste rito variam consideravelmente. Lilith é Botha Deusa da
sensualidade e da morte, e a interface entre os dois. Uma vez que é um trabalho
Lunar/Saturnino combinado, pode ser abordada como um ensaio ritual da morte
(onde, como em tibetano Chod ritos, a egrégora é convocado para destruir o
summoner), ou usados como psicodrama para confrontar o medo sexual do
participante e transcendem. Apresentado aqui, é um ritual de libertação e aussi
usado para trazer uma palavra de poder da egrégora para posterior utilização
pelos participantes....O Ritual deve ser realizado à noite, de preferência durante a
Lua Negra. A conjunção da Lua e de Saturno seria especialmente eficaz. Pode-se
também consultar fontes astrológicas para obter informações sobre o "Lua
Invisível" lendária chamada Lilith, e mandar para um tempo quando os aspectos
astrológicos são propício para a intenção do trabalho.
"É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, por Seu Espírito para que nos
libertamos do medo do sexo e da morte e obtenhamos sua Palavra de Poder!"
No tópico 4 encontramos: "Eu sou a filha de Fortitude e violo cada hora desde a
minha mocidade. Pois eis que eu sou Entendimento, e ciência habita em mim;...
porque Eu estou sombreada com o Círculo das Estrelas, e coberta com as nuvens
de manhã... e minha morada é em mim mesmo.... Minha empresa é muitos
símbolos de harmonia... Eu sou uma prostituta para alguns que violam-me, e
como uma virgem tal como não me conhece"
5. Os participantes, em seguida, começar a cantar o mantra de Lilith. Enquanto
eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um diagnóstico profundo transe
e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
"Carne ela vai comer, sangue ela vai beber" (Repetição)
Nota do Rosh: Na medida que o rito vai se firmando encontrei no tópico 9 que
Lilith uma vez invocada pode escolher açoitar os participantes, caçoar, aliciar ou
seduzir os mesmos. O diretório afirma ainda que alguém incorporado por Lílith
pode cometer atos de luxúria. Todos os participantes devem submeter-se a sua
vontade, seja ela qual for. O ritualista ainda aconcelha - seria perigoso ao extremo
fazer o contrário, não arrisque a fúria de Lilith!
Tópico 10. "Black Moon (Lua Negra) Lilith, mais escura irmã, cujas mãos formam
a lama infernal, Na minha fraqueza, moldando-me como a argila do fogo.
GOETIA – LILITH
“Lilith fazia parte de um grupo de espíritos malignos
demoníacos dos americanos que incluíam Lillu, Ardat Lili e
Irdu Lili."
Segundo ele, Lilith apareceu também no Gilgamesh Epic
Parece que Lilith é mais bondosa com as meninas porque estas só podem
correr o risco da hostilidade a partir dos vinte anos, enquanto os meninos estão
sob a mira das suas perversidade e malevolências até o seu oitavo aniversário.
Num livro sobre "Magia das velas", encontramos uma versão moderna de um
Talismã de Proteção Contra Lilith: "Se você quiser fazer um talismã de altar que o
proteja de Lilith, e ele não precisa ficar restrito a esse uso, pode fazê-lo da
seguinte maneira: pegue uma folha de papel forte, branco (o tamanho dependerá
do espaço disponível). Desenhe nela um grande círculo preto, e dentro desse
círculo desenhe outro menor. Divida esse círculo interior em três partes iguais de
120° e faça pequenas marcas nessas pontas. Una essas marcas para fazer um
triângulo no centro do talismã. Nos três pontos em que o triângulo toca o círculo
interior, entre o círculo interior e o exterior, escreva os três nomes angélicos -
Sanvi, Sansavi e Semengalef - no sentido horário, um em cada ponta do triângulo.
No meio do trecho, entre esses nomes, desenhe uma cruz. Coloque a vela para
Lilith no centro do triângulo (Lilith é representada por uma vela branca que se
tornou negativa com cera preta ou por uma vela preta), com uma vela para cada
um dos três anjos do lado de fora do círculo exterior, em oposição aos seus nomes
(pode marcar as velas, se desejar) na ponta do triângulo. Só que não se deve
deixar de observar infalivelmente neste ou em qualquer outro talismã, o
seguinte: a linha que desenha o círculo exterior deve ser inteira, sem falhas, sem
interrupções. Se necessário, desenhe-o de forma extraforte, para obter isso. Se o
que está tentando é conter algo, não deve haver interrupções através das quais
esse algo possa escapar ou enganá-lo."
Segundo a tradição judaica, as influências astrológicas determinam a vida de
uma pessoa, mas Israel é diretamente guiado por Elohim. Porém, enquanto os
cabalistas e muitos rabinos medievais acreditavam que os céus eram "o livro da
“O que nos constata se algo é fábula ou realmente fato são os olhos postos na
Torah!” Mosheh bem Shalom
Texto base:
Números 13: 1-3: “Disse mais o Eterno a Mosheh e a Aaron: Este é o
estatuto da lei que o Eterno ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel
que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, que não tenha mancha,
e obre a qual não se tenha posto jugo: Entregá-la-eis a Eleazar, o Kohem
(sacerdote); ele a tirará para fora do arraial, e a imolarão diante dele”
NOVILHA VERMELHA PERFEITA EM HEBRAICO É PARÁ ADUMÁ
TEMIMÁ.
Adumá é vermelha (Deriva de Dam = Sangue).
Pode-se notar que as palavras VERMELHAS e
SANGUE são semelhantes em hebraico, vindas de
um mesmo radical! Na transliteração para o
português temos as letras DM (sublinhado) tanto
na palavra VERMELHA (ADUMÁ) quanto na
palavra SANGUE (DAM). A isto chamamos radical.
Lembrando que o primeiro homem criado se
chama Adam (Adão = barro).
É interessante notar que ao Eterno pedir um específico sacrifício tratando-se
de uma novilha ruiva ADUMÁ (vermelha), o Criador (Hashem) atenta para todos
os seus mais profundos significados. ADUMÁ (ruiva, vermelha) chama à
lembrança seus derivados: ADAM (Adão/barro/pó), e também à DAM (sangue).
Outro fator determinante para o entendimento pleno da expressão convém
informar que enquanto SANGUE é DAM, a palavra JUÍZO é DAN. Sendo as duas
palavras muito parecidas na fonética, quase idênticas, somente diferenciando-se
mesmo na escrita. Sangue se escreve com as letras em hebraico Dálet e Men ( ד
)ם, JUÍZO, no entanto, se escreve Dálet e Nun ()ד ן. As letras de Dam (sangue)
separadamente têm as devidas conotações:
“Mas com precioso sangue (Dan), como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o
sangue do Ungido, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do
mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós”
2º A novilha ruiva somente era sacrificada fora do arraial. Yeshua foi levado para
fora dos muros de Yerushalaim (Jerusalém) Hb 13:12:
4º Yeshua veio na linhagem do rei David que era ruivo. O cordeiro Yeshua é
chamado de seu filho: Yeshua Ben David!
UM CÓDIGO NO VERSO 12
As cinzas da novilha ruiva eram depositadas num vaso e misturadas em água
para purificação do imundo como se segue abaixo:
“Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo dia se tornará
limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará limpo ao sétimo dia”
Nm 19:12:
Descodificando:
Nm 19:12: “Ao terceiro dia o mesmo se purificará com aquela água, e ao sétimo dia
se tornará limpo; mas, se ao terceiro dia não se purificar, não se tornará limpo ao
sétimo dia”
Isto implica que se não aceitarmos a morte e ressurreição de Yeshua (a
verdadeira novilha ruiva) ao terceiro dia não poderemos ser purificado no sétimo
dia, representação do 7º milênio, reino de Yeshua!
KAVED = FÍGADO
O fígado vem do mesmo radical da palavra pesado (“Gloria”), talvez por ser o
maior órgão do ser humano. No Brasil diríamos: O meu coração te exulta! Em
Israel: O meu fígado te exulta!
Voltando à Novilha, foi sacrificada somente uma vez, e as suas cinzas foram
guardadas para uso futuro. Assim o Mashiach morreu uma vez, para nunca mais
morrer. Seu Sacrifício, "um Sacrifício pelos pecados" (Hb 10:10-14) santificou o
Seu povo uma vez para sempre, e os aperfeiçoou. Se eles se contaminam
novamente pelo contato com coisas mortas, não é necessário que Yeshua morra
outra vez, nem que sejam remidos novamente. Uma vez arrependidos, deixam o
pecado, são banhados, são de todo purificados (Jo 13:10) e necessitam apenas da
lavagem dos pés. Assim as cinzas da Novilha são um símbolo do "Único e Prefeito
Sacrifício". O "espargir" (v.18) da água com cinzas simboliza a fé que aplica ao
coração a memória da morte expiatória, e que reconhece a sua continuada
eficácia. Precisa-se da "Água da Purificação" (v.9)
A cerimônia da Novilha Ruiva não é observado desde que o Templo foi
destruído em 70 d.C .Muitos judeus ortodoxos acreditam que um Novilha Ruiva
perfeita, sem qualquer defeito, precisa ser encontrada e cerimonialmente
queimada até virar cinza. Então o sangue deverá ser aspergido em direção ao
Templo reconstruído, e as cinzas usadas para limpar e purificar os sacerdotes,
aqueles que dirigirão os rituais religiosos no Templo. Somente por esse processo
Israel poderá se preparar para cultuar num Templo adequadamente dedicado.