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תיקון עולם
Tikun Olam
reparação do mundo:
administração da vida
1T
AUTOR John H. H. Mathews
תיקון עולם
CONTEXTUALIZAÇÃO
EDITOR Roberto Rheinlander Rebello
PROJETO GRÁFICO Henrique Felix
CONTEXTUALIZAÇÃO Alexandre
Tikun Olam
reparação do mundo:
administração da vida
Vargas, Carlos Muniz, José Cristiano
Sampaio, Roberto Rheinlander
Rebello, Vinicius Assef, Lucas Fridman
REVISORES Wilian Cardoso, Roberto
Rheinlander, Roger Rheinlander,
Tamar Abreu Guimarães, Carlos
Muniz, Lucas Fridman
CONSELHEIROS Dr. Richard Amran Índice
Elofer, Dr. Reinaldo Siqueira.
Sobre o Autor 04
Introdução 05
1 A influência do materialismo 06
2 Vejo, quero, pego 14
3 Hashem ou Mamom 22
CONFERÊNCIA GERAL 4 Fugindo do mundanismo 30
Dr. Richard Amram Elofer, PhD 5 Administradores após o Gan Éden 38
DIVISÃO SUL AMERICANA 6 Marcas de um Administrador 46
Dr. Reinaldo Siqueira, PhD
7 Honestidade para com Hashem 54
8 O impacto da fidelidade no maasser 62
BELO HORIZONTE, MG
Rua Aveiro 367 - S. Francisco 9 Ofertas de gratidão (zevach todá) 70
Marcos Nardy
10 A função da Administração fiel 78
CAMPINAS, SP 11 Dívida: uma decisão diária 86
Rua Espanha, 260 - Bonfim
Lucas Iglesias 12 Os hábitos de um administrador fiel 94
CURITIBA, PR 13 Resultados da administração fiel 102
Av. Munhoz da Rocha, 168 - Juvevê Glossário e Abreviações 110
Bruno Santelli
Horários 118
FLORIANÓPOLIS, SC
Rua Visconde de Ouro Preto, 347 - Centro Calendário 122
Cristiano Silva Bençãos Diversas 124
MANAUS, AM
Rua M/N, 5 - Morada do Sol
Wilian Cardoso
RIO DE JANEIRO, RJ
Rua Dezenove de fevereiro, 140 - Botafogo Notas
Thiago Fiúza
1 Este guia de estudo é uma versão adaptada das lições da Escola Sabatina
SÃO PAULO, SP ao contexto Judaico-Adventista. É usada pelos membros das Beth Bnei Tsion
Rua Armando Penteado, 291 - Higienópolis [Comunidades Judaico-Adventistas] como auxiliar e apoio ao estudo semanal.
Rogel Tavares Visa tornar a linguagem mais acessível a esse contexto. O conteúdo original é
preservado usando apenas adaptações contextuais.
2 As versões bíblicas adotadas preferencialmente nessa contextualização são
"Bíblia Judaica Completa" traduzida por David H. Stern, "Bíblia Hebraica" tra-
duzida por David Gorodovits e Jairo Fridlin e Orthodox Jewish Bible.
3 As referências para estudo semanal (Parashá, Haftará, leitura anual da Bíblia,
Leitura Reavivados por Sua Palavra [Leitura RPSP:] Crede em seus profetas
CSP) e costumes e festas encontram-se junto aos estudos diários.
4 Demais informações, horário do pôr-do-sol, acendimento de velas, datas fes-
tivas e Glossário encontram-se anexos ao final deste guia.
Sobre o Autor
John H. H. Mathews
J John é formado pela Southern Adventist University e
possui um diploma de Doutorado em Ministério pela An-
drews University. Ele é o principal autor do Guia de estudo
da Bíblia para adultos deste trimestre, Live Stewardship ...
Live Happy.
Possui Stewardship Certification pela Divisão Norte-A-
mericana, Stewardship Professional (CSP) pela Leadership
Alliance, Planned Giving and Trust Service Certification
pela Divisão Norte-Americana e Certified Specialist in Plan-
ned Giving (CSPG) pela Universidade Estadual da Califórnia.
Sua paixão é ensinar princípios de administração, espe-
cialmente quando se relacionam com a espiritualidade da
gestão do dinheiro na cultura pós-moderna. John é casado
com Janice Schram Mathews, enfermeira. Eles têm uma fi-
lha casada, Angela, e já são avós.
A vida de um Administrador
T ikun Olam vem da expressão em hebraico que visa administrar a vida relacionando-
-a com a espiritualidade. Tem como objetivo melhorar, consertar, preparar, arrumar,
ou apenas fazer algo (Tikun) com o mundo (Olam). Precisamos reconhecer nossa condi-
ção de pecadores antes de enxergar a necessidade de mudança. A transformação só pode
ocorrer pela atuação do Mashiach em nossa vida. Tikun Olam é uma expressão dessa
mudança. Em sentido amplo, Tikun Olam é a administração de posses tangíveis e intan-
gíveis para a glória do Eterno.
De acordo com a Bíblia, a administração (quando relacionado com a espiritualidade)
é um instrumento poderoso contra os perigos do materialismo (o amor pelas coisas) ou do
mundanismo em geral (uma das grandes armadilhas espirituais que o adversário apre-
senta). Muitos não percebem que as riquezas e bens são temperos baratos e artificiais que,
no fim, perdem seu sabor. Infelizmente, muitos não desfrutarão do Olam Habá pela inca-
pacidade de se libertar do amor pelo Olam Hazê. os desejos da velha natureza, os desejos
dos olhos e as exigências da vida" (1Jo 2:16) podem ser amenizados e até mesmo evitados
mediante os princípios de administração que vivemos.
Neste trimestre, estudaremos a administração da vida espiritual e a maneira pela
qual D'us deseja que vivamos, o que inclui a libertação do amor pelo Olam Hazê. Admi-
nistração espiritual é a expressão prática do que significa seguir o Mashiach e do nosso
amor a D'us, um meio de viver a verdade que recebemos. Somos administradores zelosos
porque D'us nos amou primeiro.
Devemos ser servos fiéis e dignos da confiança de D'us e viver de maneira altruísta,
ligando-nos a Yeshua em nossas palavras e ações. Na Yeshivá do Mashiach, descobrimos
que o resultado da administração é o contentamento com a vida justa. Devemos admi-
nistrar as posses de D'us para Sua glória, sustentando financeiramente Sua missão para
concluir Sua obra de Tikun Olam.
Nossa vida reflete o caráter de D'us para o mundo. Há beleza, felicidade e piedade na
vida daqueles que ousam defender os princípios bíblicos, que vão especialmente contra
a tendência da nossa cultura.
No fim, ouviremos apenas uma declaração de reprovação (Mt 7:23) ou de aprovação
(Mt 25:23). Oramos para que a Administração da vida espiritual o ajude a seguir no ca-
minho da aprovação.
A influência do materialismo
VERSO PARA MEMORIZAR
"Em outras palavras, não se deixem conformar aos padrões do Olam Hazê. Em vez disso,
continuem se transformando mediante a renovação de sua mente, para que saibam o
que D'us deseja" (Rm 12:2)
LEITURAS DA SEMANA
1Jo 2:16, 17; Lc 14:26-33; 12:15-21; Dt 8:10-14; 1Tm 6:10; Jo 15:5; Gl 2:20
Introdução
A s Escrituras mandam que Seu povo não se conforme "com os padrões do Olam
Hazê" (Rm 12:2), mas a sedução do materialismo, o desejo excessivo por rique-
za e pelo que pensamos que a riqueza pode trazer são poderosos. Pouquíssimas pes-
soas, ricas ou pobres, estão fora do alcance do materialismo, inclusive os religiosos.
Não há nada de errado em ser rico, nem mesmo em trabalhar com empenho
para prosperar a fim de prover sustento e conforto para si e para a família. Mas
quando o dinheiro ou sua busca passam a abranger todas as coisas, caímos na arma-
dilha do adversário e nos conformamos "com os padrões do Olam Hazê".
O mundo transmite a ideia de que a vida boa e abundante só pode ser encontra-
da no dinheiro. Mas o dinheiro é uma máscara por trás da qual hasatan se esconde
para garantir nossa lealdade. O materialismo é uma das armas preferidas do adver-
sário contra nós. Afinal, quem não gosta de dinheiro e do que ele pode nos propor-
cionar aqui e agora? Sua maior façanha é a gratificação instantânea, mas, no fim
das contas, ele não pode satisfazer nossas necessidades mais profundas.
LEITURAS DA SEMANA
Talvez poderíamos dizer o seguinte: aqueles para quem o dinheiro, ou o desejo pelo
dinheiro, torna-se uma realidade que consome todas as suas energias devem, na verda-
de, calcular o custo. "De fato, que benefício obterá alguém em ganhar o mundo todo, es-
quecendo-se, porém, da própria vida?" (Mc 8:36).
"Quando Mashiach veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo
seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam minados. A
vida havia se tornado falsa e artificial. Pelo mundo todo, todos os sistemas de religião
estavam perdendo seu poder sobre a mente. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e
procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialis-
mo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente" (1).
ESTUDO DIÁRIO
Enchendo os celeiros
3. Leia Lucas 12:15-21. Qual é a mensagem desse texto? Como esse princípio se aplica
a alguém que não seja necessariamente rico?
Q uer sejamos ricos quer pobres, o desejo de possuir as coisas pode desviar a
mente do que realmente importa e fazer com que nos concentremos, em vez
disso, no que é apenas temporal, fugaz e que resultará em morte eterna.
Provavelmente jamais nos curvemos diante de uma estátua de ouro ou prata
nem a adoremos. No entanto, ainda podemos estar em perigo de adorar o ouro e a
prata em outras formas.
Essa realidade é aplicável em muitas partes do mundo, onde a vida é dedicada
quase que exclusivamente à aquisição de bens. Em uma escala global, os varejistas
tornaram a venda de seus produtos uma forma de arte. Toda a sua estratégia de
marketing é desenvolvida para nos fazer pensar que não podemos ser felizes nem
satisfeitos até que tenhamos o que eles estão vendendo. Uma empresa muito bem-
-sucedida criou um produto, fez-nos pensar que precisávamos dele, e depois o ven-
deu para nós. E a verdade é que funcionou! Mesmo para nós, cuja esperança está no
Olam Habá, não estamos a salvo desse engano.
4. Leia Devarim 8:10-14. Qual é o perigo descrito nessa passagem (Dt 8:10-14)?
Será que o acúmulo de riqueza e posses materiais faz crescer a espiritualidade, o amor a D'us
e o desejo pelas coisas celestiais e espirituais? Você pode encontrar exemplos disso na Bíblia
ou no mundo de hoje?
ESTUDO DIÁRIO
A fascinação do materialismo
A propaganda que associa sensualidade aos produtos pode se tornar uma ferramen-
ta poderosa. Os varejistas vendem suas mercadorias criando entusiasmo na mente dos
consumidores. A experiência é pura fantasia, mas funciona. Pode ser quase mística, le-
vando as pessoas, ainda que brevemente, ao que parece ser outro domínio da existência.
Ela se torna uma falsa religião que não oferece nenhum conhecimento nem verdade
espiritual, porém é tão atraente e sedutora que muitas pessoas não resistem a ela. De-
sejamos ter essa experiência e sentimos que a merecemos, então por que não a obter?
Somente o Eterno sabe as enormes quantias que foram e ainda serão gastas em coisas
que os anunciantes nos convenceram de que precisamos.
6. "Minha mensagem é: vivam pelo Espírito; então vocês não farão nada do que a
velha natureza (Yetser Hará) deseja." (Gl 5:16). Embora tendamos a pensar na "velha
natureza" apenas em termos sexuais, em que outros aspectos estamos em perigo de
satisfazer essa concupiscência?
ESTUDO DIÁRIO
Amor próprio
"P or isso, digo a cada um de vocês, pela graça que me foi dada, que não exagerem nas idéias
sobre a própria importância. Em vez disso, desenvolvam uma avaliação sóbria de si mes-
mos, baseada no padrão dado por D'us a cada um, isto é, a confiança." (Rm 12:3).
D'us disse: "O teu coração se tornou orgulhoso por causa de tua formosura; corrompeste a
tua sabedoria devido a teu resplendor." (Ez 28:17). Satan (heilel ben shachar) enganou a si mes-
mo, julgando-se superior ao que ele realmente era. Quando disse em seu coração: "Serei como
o Altíssimo" (Is 14:14), ele revelou ambição própria, reivindicando direitos que não possuía.
Cobiça e engano próprios eram dois traços do coração caído do adversário.
Esses textos sobre a queda de satan nos revelam, em muitos aspectos, que o narcisismo é
o primeiro pecado, definido pelo dicionário como "fascínio exagerado para consigo mesmo;
amor próprio, vaidade". Além desses, quais traços, em cada ser humano pecador, são evidên-
cias maiores do autoengano?
Esses traços são mais comuns do que imaginamos. De modo arrogante, Nabucodonosor se
julgou superior ao que ele realmente era (Dn 4:30). Muitos parushim também aprenderam a
acreditar nessa fantasia sedutora (veja Lc 18:11, 12). Se não tivermos cuidado, a riqueza tam-
bém poderá nos levar a esse mesmo engano.
7. Leia 1 Timóteo 6:10. Qual é o perigo sobre o qual Rabi Shaul advertiu?
Shaul instruiu Timóteo a se acautelar de muitos tipos de pessoas ruins (2Tm 3:1-5), in-
cluindo "os avarentos". O amor ao dinheiro promove o excesso de confiança e uma postura
de egocentrismo e presunção. Isso ocorre porque o materialismo incute nas pessoas que têm
grandes posses um elevado senso de importância. Quando se tem muito dinheiro, é fácil esti-
mar a si mesmo mais do que se deveria. Afinal, quase todo mundo quer ser rico, mas apenas
um número muito pequeno de pessoas consegue. Por isso, é fácil para os ricos se tornarem
egocêntricos, orgulhosos e jactanciosos.
Leia Filipenses 2:3. Por que o materialismo e as atitudes que ele promove são tão contrá-
rios ao ideal de D'us?
ESTUDO DIÁRIO
H á muitas pessoas que amam Hashem. Sua identidade é unida à Dele de uma forma
que os bens materiais não podem separar.
8. De acordo com os livros Devarim, 1Kefa, Yochanan e Gálatas, o que significa ser
propriedade exclusiva de D'us? Onde encontramos nossa verdadeira identidade (Dt
7:6; 1Pd 2:9, Jo 15:5 e Gl 2:20)?
Yeshua disse: "Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer" (Jo 15:5).
A ligação é direta e firme. "Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse proce-
dia também a do Mashiach. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com nossos
pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com Seu
querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos" (2).
Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nossas
posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos e nos bens
deste mundo que podemos comprar. Yaacov (Tiago) nos advertiu contra isso: "seu ouro e
prata enferrujaram, e a corrosão deles testemunhará contra vocês e devorará sua carne
como fogo! Estamos no acharit hayamim, e vocês continuam acumulando bens!" (Tg 5:3).
"Acumular" significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mais importante, nes-
ses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21).
O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para mui-
tos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tornam nosso D'us
(Mt 6:19-21). Alguém disse: "Eu não sou nada sem as minhas coisas." Como é triste que
possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de bens terrestres! Que maneira
superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, especialmente para alguém que afirma
ser fiel! Identificamo-nos com D'us ou com nossas posses? No fim, será com um ou outro.
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
"H oje o inimigo compra indivíduos a preço bem baixo. 'Por nada fostes vendidos' (Is
52:3) é a linguagem das Escrituras. Um se vende pelos aplausos do mundo, outro por
dinheiro; um para satisfazer a paixões baixas, outro por diversões mundanas. Essas transa-
ções são efetuadas diariamente. O satan faz ofertas por aqueles que são aquisição do sangue
do Mashiach, e compra-os a baixo preço, apesar do preço infinito pago por seu resgate" (3).
Comprar pessoas por meio do materialismo é o objetivo de satan, e suas armadilhas
superficiais atraem todo coração. O materialismo não pode falar, mas conhece todas as lín-
guas. Sabe como proporcionar prazer e gratificação aos ricos e aos pobres e fazê-los dizer:
"Tenho tudo de que preciso aqui; por que me preocupar com qualquer outra coisa?" Assim
o materialismo corrompe a mente e faz com que as pessoas confiem no que possuem, em
vez de confiar no Eterno. No entanto, o antídoto é "Não pelo poder, nem pela força, mas
por Meu Espírito!" (Zc 4:6). O materialismo não pode resistir ao domínio do Ruach HaKo-
desh quando nos entregamos ao Eterno e decidimos, por Sua chessed, não deixar que o
amor ao dinheiro governe nossa vida.
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 1
(1)
Ellen G. White, Educação, p. 74, 75 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 5, p. 133 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
2Co 8:1-7; Mt 13:3-7, 22; Gn 3:1-6; Is 56:11; Mt 26:14-16; 2Pe 1:5-9
Introdução
O amor ao dinheiro e aos bens materiais pode nos atingir de muitos ângulos dife-
rentes. A escritora Ellen G. White descreveu o engano de satan para nos atrair
por meio das armadilhas do materialismo. "Vão, façam com que os donos de terras e
de dinheiro se embriaguem com os cuidados desta vida. Apresentem o mundo dian-
te deles em sua mais atraente luz, de modo que acumulem seu tesouro aqui, e fixem
sua atenção sobre as coisas terrestres. Devemos fazer o máximo para evitar que os
que trabalham na causa do Eterno obtenham meios para usar contra nós. Conser-
vem o dinheiro em nossas próprias fileiras. Quanto mais dinheiro obtiverem, tanto
mais prejudicarão nosso reino tirando de nós os nossos súditos. Façam com que
se preocupem mais com o dinheiro do que com edificação do reino do Melech Ha-
mashiach e a disseminação das verdades que odiamos, e não precisamos temer-lhes
a influência pois sabemos que toda pessoa egoísta e cobiçosa cairá em nosso poder,
e finalmente se separará do povo de D'us" (1).
Infelizmente, este engano parece estar funcionando bem. Consideremos, então,
esses perigos e o que as escrituras nos revelam, a fim de que evitemos essa arma-
dilha espiritual.
LEITURAS DA SEMANA
Teologia da prosperidade
U m pregador popular da televisão tem uma mensagem simples: "D'us quer abençoá-
-lo, e a prova da Sua bênção é a abundância de bens materiais que você possui." Em
outras palavras, se você for fiel, o D'us o tornará rico.
Esse pensamento, ou variações dele, tem sido chamado de "Teologia da prosperida-
de". Sua mensagem é: "Siga a D'us, e Ele o enriquecerá com bens materiais". Essa ideia
não é senão uma falsa justificativa teológica para o materialismo, pois o que ela realmen-
te está dizendo é o seguinte: "Você quer ser materialista e se sentir se bem com isso? Bem,
temos 'teologia' para você!"
No entanto, relacionar a teologia à riqueza garantida é uma ênfase equivocada. Essa
crença cria uma dissonância em relação às Escrituras e reflete uma teologia egocêntrica
que não é nada mais do que uma meia-verdade revestida em linguagem bíblica. Na es-
sência dessa mentira está a questão central de todo pecado, que é o ego e o desejo de
agradar a si mesmo acima de todas as outras coisas.
A teologia da prosperidade ensina que, ao dar a D'us, recebemos em troca uma ga-
rantia de prosperidade material. Mas isso torna o Eterno uma máquina de venda auto-
mática e transforma nosso relacionamento com Ele apenas um negócio: eu faço isso, e
você promete fazer aquilo em troca. Fazemos tsedacá, não porque seja a coisa certa a
fazer, mas pelo que ganhamos em troca. Essa é a Teologia da prosperidade.
1. Leia 2Co 8:1-7. Quais princípios, nesse texto, vão contra a ideia da teologia da pros-
peridade? O que Shaul quis dizer quando falou do "privilégio de contribuir"?
Embora estivessem vivendo em "extrema pobreza", essas pessoas eram muito gene-
rosas, doando ainda mais do que podiam (2Co 8:2). Textos como esse, e muitos outros,
refutam a falsa teologia da prosperidade, segundo a qual, se estamos vivendo correta-
mente diante de D'us, teremos muitos bens materiais como demonstração disso.
Você tem exemplos de pessoas fiéis a D'us, mas que não são ricas em bens materiais? E as
que não são fiéis, mas têm prosperidade financeira? O que isso revela sobre o uso da riqueza
como indicador das bençãos do Eterno?
ESTUDO DIÁRIO
A s Escrituras ensinam uma verdade óbvia: os cuidados desta vida e as riquezas são
temporários. Nada permanece, e as coisas do mundo não duram muito tempo. Como
disse Shaul: "Não nos concentramos no que se vê, mas no que não se vê, porque as coisas
visíveis são temporárias, mas as invisíveis são eternas." (2Co 4:18). Nossa visão torna-se
míope quando seu foco está nos cuidados do Olam Hazê, e não no caminho para o Olam
Rabá. Poucas coisas podem cegar seus olhos mais do que o engano das riquezas. Helen
Keller, que era cega, disse: "A pessoa mais patética do mundo é aquela que enxerga, mas
não vê." A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que podiam enxergar, mas eram,
de fato, espiritualmente cegas.
"Alguns amam tanto este mundo que ele consome seu amor pela verdade. À medida
que seus tesouros aumentam aqui na Terra, seu interesse no tesouro do Reino de D'us
diminui. Quanto mais possuem deste mundo, tanto mais eles o abraçam, como se temes-
sem que seu cobiçado tesouro lhes fosse tirado. Quanto mais possuem, menos têm para
dar aos outros, porque quanto mais eles têm, mais pobres se sentem. Oh! O engano das
riquezas! Eles não verão nem sentirão as necessidades da causa de D'us" (2).
A visão espiritual obscurecida coloca a redenção eterna em risco. Não basta Manter
o Mashiach à vista; devemos mantê-lo em foco.
2. Leia Mateus 13:3-7 e 22. Sobre qual perigo Yeshua Hamashiach nos advertiu?
Primeiramente, Yeshua nos advertiu quanto às "preocupações desta vida" (Mt 13:22).
Ele sabe que temos inquietações, inclusive financeiras. Os pobres se preocupam se terão
o suficiente; os ricos se preocupam com seus desejos. Precisamos apenas ter a certeza
de que não deixaremos essas preocupações sufocarem a Torá em nossa vida (Mt 13:22).
Em segundo lugar, Yeshua nos advertiu sobre o "engano das riquezas" (Mt 13:22).
Embora as riquezas em si não sejam más, elas ainda possuem o poder de nos enganar de
tal maneira que podem levar à destruição final.
De que maneira você observa o "engano das riquezas" em sua vida? Quais escolhas
práticas você pode fazer para se proteger desse engano?
ESTUDO DIÁRIO
Passos da cobiça
C omo todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós e,
em seguida, desenvolve-se em nosso exterior. Foi o que aconteceu no Gan Éden.
3. Leia Bereshit (Gn) 3:1-6. O que satan fez para atrair Chava ao pecado? Através dos
séculos, como ele tem usado os mesmos princípios para nos enganar também?
"E viu a mulher que a árvore era boa para comer, desejável para os olhos e co-
biçável a árvore para entender o bem e o mal, e tomou do seu fruto e comeu, e deu
também a seu marido, que estava com ela, e ele comeu." (Gn 3:6).
É possível pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo paradigmáti-
co de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O satan apresentou
o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Chava o desejo de querer mais do
que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de que realmente não ne-
cessitava. Genial! A queda de Chava é uma demonstração dos três passos que cada
um de nós toma quando cai na cobiça: Ver, querer e pegar.
A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela se esconde
por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é devasta-
dora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos queridos, e
nos esmagar com a culpa depois.
Deixe a cobiça emergir, e ela passará por cima de qualquer princípio. O rei Ahav
(Acabe) viu a vinha de Navot (Nabote), desejou-a, e ficou aborrecido até que sua
esposa, a rainha Izével (Jezabel), matou Navot por causa da vinha (1Rs 21). Ahan
(Acã) não pôde resistir quando viu uma capa, prata e ouro. Ele então os cobiçou e to-
mou-os para si (Js 7:20-22). A cobiça é, por fim, apenas uma outra forma de egoísmo.
"Se o egoísmo é a forma predominante do pecado, a cobiça pode ser considera-
da a forma predominante do egoísmo. Isso é sugerido de maneira impressionante
pelo Rabi Shaul. Ao descrever os 'tempos difíceis' da apostasia final, ele retratou o
egoísmo como a origem prolífica de todos os males que predominarão, e a cobiça
como seu primeiro fruto. 'Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos,
arrogantes' [2Tm 3:2]" (3).
ESTUDO DIÁRIO
P ara nós, seres caídos, a ganância pode ser uma tendência tão fácil e natural quanto
respirar. No entanto, é difícil imaginar no caráter humano algo que reflita menos o ca-
ráter do Mashiach do que a ganância. Shaul declarou: "Porque vocês sabem quão generoso
foi nosso Senhor Yeshua, o Messias - por causa de vocês, ele se tornou pobre, apesar de ser
rico, para que fossem enriquecidos mediante sua pobreza." (2Co 8:9).
Somente o Senhor sabe o dano que a ganância causou ao longo da História. A avareza
provocou guerras; levou pessoas a cometer crimes que arruinaram a si mesmas e suas
famílias. A ganância é um vírus que se prende ao seu hospedeiro e consome todas as suas
virtudes, até que tudo o que resta é cada vez mais cobiça. Ela é um mal que deseja tudo:
paixão, poder e bens. Novamente, vejo, quero, pego.
Observe as palavras de Yehudá de Kriot (Judas): "O que vocês estarão dispostos a me
dar se eu entregar-lhes Yeshua?" (Mt 26:15). Ele deixou a ganância dominá-lo! Yehudá ti-
nha sido privilegiado como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Mashia-
ch encarnado, testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar as palavras da vida. Não obs-
tante, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer!
"Quão ternamente o Mashiach tratou aquele que havia de ser Seu traidor! Em Seus
ensinos, demorava-Se sobre os princípios de generosidade que feriam pela raiz a cobiça.
Apresentava diante de Judas o odioso caráter da ganância, e muitas vezes o discípulo com-
preendeu que seu caráter fora descrito, apontado seu pecado; mas não quis confessar nem
abandonar sua injustiça" (4).
Se não formos cuidadosos, quem de nós não manifestará ganância? Por meio da graça de
D'us, como podemos manter essa tendência natural sob controle?
ESTUDO DIÁRIO
Domínio próprio
6. Leia os textos a seguir. Como as pessoas, ricas ou pobres, podem se proteger dos
perigos envolvidos na ganância, cobiça e amor ao dinheiro e coisas materiais?
At 24:24-26 __________________________________________________
Gl 5:22-25 ________________________________________________
E sses textos são muito ricos e estão repletos de ordens divinas sobre como devemos viver. Mas
observe algo em comum em todos eles: o domínio próprio. Desenvolver esse traço pode ser
especialmente difícil quando se trata de ganância, cobiça e desejo de possuir coisas. Somente por
meio do domínio próprio, primeiro de nossos pensamentos e depois de nossas ações, podemos
nos proteger dos perigos das coisas que mencionamos.
Podemos exercer esse domínio unicamente na medida em que nos entregamos ao poder do
Ruach HaKodesh. Nenhum de nós pode, por si mesmo, vencer esses traços pecaminosos, espe-
cialmente se eles têm sido cultivados e alimentados há muito tempo. Realmente precisamos da
obra sobrenatural do Ruach HaKodesh em nossa vida, se quisermos obter a vitória sobre esses
enganos poderosos. "Nenhuma tentação incomum, maior do que as pessoas experimentam nor-
malmente, sobreveio a vocês; D'us não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem
suportar. Ao contrário, com a tentação ele lhes proverá o escape, para que sejam capazes de
suportar." (1Co 10:13).
7. Leia novamente 2 Kefa (2Pe) 1:5-9. Para qual caminho Shimon Kefa apontou? Quais
são os passos e como podemos segui-los, especialmente em nossa luta contra a ga-
nância e a cobiça?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
O maior objetivo do homem é ser feliz e satisfeito. Porém, obter realizações pessoais por
meio do materialismo não nos fará alcançar esse objetivo. As pessoas sabem que isso é
verdade, mas continuam em sua obsessão por posses: vejo, quero, pego. Nós também somos
confrontados com a tentação de aderir aos valores do materialismo. No entanto, a aquisição
contínua de bens não produz felicidade, satisfação nem contentamento. Em vez disso, pro-
duz problemas, como na história do jovem rico, o qual se afastou de Yeshua, infeliz, abatido
e desanimado por não ouvir nem obter o que queria. "Os valores materialistas estão associa-
dos ao enfraquecimento generalizado do bem-estar das pessoas, desde a baixa satisfação e
felicidade na vida, à depressão e à ansiedade, e também aos problemas físicos como dores de
cabeça, transtornos de personalidade, narcisismo e comportamento antissocial" (5).
Religiosos materialistas, em outras palavras, orgulhosamente bebem do poço da rique-
za, mas estão espiritualmente desidratados. Contudo, nunca teremos sede se bebermos da
água que o Mashiach oferece (Jo 4:14).
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 2
(1)
Conselhos Sobre Mordomia, p. 154, 155 (Contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Spiritual Gifts, v. 2; p. 267 (Contextualizado)
(3)
John Harris, Mammon, 1849, p. 52(Contextualizado)
(4)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 295 (Contextualizado)
(5)
Tim Kasser, The High Price of Materialism, 2002, p. 22 (Contextualizado)
Hashem ou Mamom?
VERSO PARA MEMORIZAR
"Portanto D'us o elevou ao lugar mais alto e lhe deu o nome acima de todo nome, para
que, em honra ao nome dado a Yeshua, todo joelho se dobre - no céu, na terra e debaixo
da terra -"e toda língua reconheça que Yeshua, o Messias, é Senhor - para a glória de
D'us, o Pai." (Fp 2:9-11)
LEITURAS DA SEMANA
Sl 33:6-9; Mt 19:16-22; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Êx 9:14; Sl 50:10
Introdução
O Eterno não desperdiça palavras explicando o que pensa sobre o amor ao dinhei-
ro e às coisas materiais. Em uma parábola, as palavras do Mashiach a um rico
ganancioso que, embora abençoado pelo Senhor, agiu com avareza, devem colocar
em todos nós o temor de D'us: "'Tolo, nesta mesma noite você morrerá! E as coisas
que você preparou – de quem elas serão?' É isso o que acontece com quem guarda
riquezas para si mesmo, sem ser rico para com D'us"." (Lc 12:20, 21).
Servir a D'us e ao dinheiro são ações que se excluem. É um ou outro, Hashem
ou Mamom. É uma ilusão pensar que podemos fazer as duas coisas, pois, mais cedo
ou mais tarde, seremos apanhados numa vida dupla. Podemos enganar aos outros,
talvez a nós mesmos, mas não ao Eterno, a quem um dia teremos que prestar contas.
Temos que fazer uma escolha, e quanto mais tempo hesitamos, arrumamos des-
culpas ou adiamos, mais forte é a influência que o dinheiro e o amor a ele exercem
em nossa vida. A fidelidade exige uma decisão.
Ao nos concentrarmos no caráter de D'us, no que Ele fez por nós e no que de ve-
mos a Ele, nossa decisão se torna muito mais fácil.
LEITURAS DA SEMANA
O Mashiach, Criador
1. Leia os textos a seguir de Bereshit a Yochanan. O que esses textos nos revelam
sobre o valor do mundo material (Gn 1:1; Sl 33:6-9; Is 45:11, 12; Jr 51:15 e Jo 1:3)?
"Foi o Mashiach que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua
mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. 'Ele converteu
o mar em terra firme' (Sl 66:6). 'Seu é o mar, pois Ele o fez' (Sl 95:5). Foi Ele quem encheu
a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firma-
mento, escreveu a mensagem do amor do Pai" (1).
As coisas materiais não são ruins em si mesmas. Diferentemente de algumas religi-
ões, que ensinam que o mundo material e a matéria, em si, são maus e apenas as coisas
espirituais são boas, a Bíblia valoriza o mundo material.
Afinal, o próprio Mashiach o criou. Como, então, o mundo poderia ser mau? Infeliz-
mente, assim como ocorre com todos os dons dados pelo Eterno, o mundo material pode
ser pervertido e usado para o mal, mas isso não torna mau o dom original. As Escrituras
nos advertem contra o abuso e a perversão das coisas que D'us criou neste mundo, mas
não contra as próprias coisas.
Ao contrário, o Eterno criou o mundo material. Seu desejo era que Seu povo também
se beneficiasse dos frutos e benefícios desse mundo: "E te alegrarás com todo o bem que
o Eterno, teu Deus, te tem dado, a ti e à tua casa – tu, o levita e o peregrino que está no
meio de ti." (Dt 26:11; veja também Dt 14:26).
O Mashiach é o Criador (Jo 1:1-3), e a Terra é apenas uma amostra da Sua criação. Sua
capacidade criativa dá a Ele uma perspectiva singular a respeito da vida e daqueles que
vivem na Terra. O Mashiach conhece o valor das coisas materiais e nos presenteou com
elas para nosso benefício e felicidade. Ele também sabe o que acontece quando a huma-
nidade perverte essas dádivas, ou faz delas um fim em si mesmas. Assim como todas as
coisas, essas dádivas devem ser usadas para a glória de D'us.
ESTUDO DIÁRIO
C omo crentes no Mashiach, cremos que Yeshua era plenamente divino e huma-
no. Elohim tornando-se homem mostra Sua perspectiva singular em relação ao
que é importante na Terra e importante para a eternidade. O fato de que não com-
preendemos como o Mashiach pode ter uma natureza divina/humana não anula
essa verdade, assim como nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não
impede que um avião voe.
"Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e
a união da divindade e humanidade na pessoa de Yeshua […]. Nada na ficção é tão
maravilhoso quanto essa verdade da encarnação" (2).
Uma das razões pelas quais Yeshua veio ao mundo foi mostrar quanto o Eterno é
amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que a divin-
dade fosse fria e distante, Yeshua revelou o verdadeiro caráter de Avinu Shebashamayim.
Entretanto, hasatan tem tentado separar do Eterno os seres humanos. Ele tem
tentado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa co-
nosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não
conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de D'us
(chessed Hashem). O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas
de satan para alcançar esse objetivo, e isso tem dado certo!
2. Leia Mattityahu 19. Como hasatan pode usar nosso amor pelas coisas materiais
para nos manter distantes do Eterno? (Mt 19:16-22)
Imagine o Mashiach falando a esse jovem que obviamente sabia que Ele era
alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que sua grande rique-
za e seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio D'us em pessoa! O
amor pelo mundo e pelas coisas materiais o cegou tanto que, embora ele estivesse
triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não
estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verdade,
ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.
Sendo ricos ou pobres, como podemos nos relacionar corretamente com as coisas materiais?
ESTUDO DIÁRIO
Hamashiach, Hagoel
3. Do que fomos libertos? Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Gl 3:13; Rv 1:5
O Mashiach pagou a dívida por todo o mal que você já fez. Qual deve ser sua resposta?
(Veja Jó 42: 5, 6).
* נִ ְשׁ ַלם- Nishlam
ESTUDO DIÁRIO
Um D'us zeloso
A o confrontar Faraó, D'us declarou: "Porque desta vez Eu mandarei todas as Minhas
pragas a teu coração, a teus servos e a teu povo, para que saibas que não há como Eu
em toda a terra." (Êx 9:14).
4. O que o Eterno quis dizer quando afirmou: "não há como Eu em toda a terra"?
5. O que estes textos revelam sobre como o Eterno é diferente de Sua criação? 1Sm
2:2; Sl 86:8; Is 55:8, 9; Jr 10:10; Tt 1:2
Quando consideramos tudo o que o Eterno é, tudo o que Ele possui, e tudo o que Ele faz,
é surpreendente que Ele possa ter competidores! Mas Ele tem, no sentido de que precisa
"competir" pelo amor e afeição humanos. Talvez seja por isso que Ele afirma ser "zeloso
Kana' - ( "קנאיÊx 34:14, que também pode ser traduzido como "ciumento"). O Eterno criou
os seres humanos para que sejam livres, o que significa que temos a opção de servi-Lo ou
servir a qualquer outra coisa. Em muitos aspectos, esse tem sido o problema humano fun-
damental: escolher servir a outros deuses, independentemente da forma em que eles se
apresentem, em vez de servir ao único D'us (echad) que vale a pena servir, Aquele que
criou e é o dono de todo o Universo. Por isso Ele é, de fato, um D'us zeloso.
Em sua vida, existe algo competindo com o Eterno por suas afeições? .
ESTUDO DIÁRIO
Propriedade verdadeira
P ertencemos a D'us, tanto pela criação como pela redenção. E não apenas pertencemos
ao Eterno, mas todas as nossas posses também pertencem a Ele. Não possuímos nada
além de nossas próprias escolhas.
Em contraste com isso, um princípio central do mundanismo é a ideia de que somos
donos de nossas posses. Isso é um engano, pois o pensamento de que somos os proprietá-
rios finais dos seus bens é um conceito contrário ao que a Palavra de D'us ensina.
É D'us quem possui todas as coisas (Jó 38:4-11). Somos apenas estrangeiros e inquili-
nos (Lv 25:23), assim como os judeus na Terra Prometida. Dependemos de D'us até mes-
mo para respirar (At 17:25). O que julgamos possuir, pertence a Ele. Somos apenas Seus
administradores e, como tais, devemos gerenciar posses tangíveis e até intangíveis para
a glória do Eterno.
6. De acordo com Devarim quais coisas D'us possui? Como devemos ver as coisas
materiais que estão em nossa posse? (Dt 10:14; Sl 50:10; 104:16; Ez 18:4; Ag 2:8 e 1 Co
6:19, 20)
"Todas as coisas pertencem ao Eterno. Podem os homens ignorar Seus reclamos. En-
quanto o Eterno derrama abundantemente Suas bênçãos sobre eles, talvez estejam usan-
do tais bênçãos para satisfação egoísta, mas por certo serão chamados a prestar contas
de sua administração" (5).
D'us como dono e nós como administradores devemos ter um relacionamento median-
te o qual Ele possa nos usar de maneiras que nos preparem para o Olam Habá e que bene-
ficiem e abençoem os outros. Porém, os administradores infiéis podem restringir o acesso
do Proprietário às Suas próprias posses. Como vimos ontem, o Eterno não nos força a rea-
lizar Sua vontade. Ele nos criou e nos concedeu bens materiais para serem administrados
para Ele até Seu retorno. O que fazemos com essas coisas reflete o tipo de relacionamento
que temos com o Eterno.
Não somos donos de nada. Tudo pertence a D'us. Como devemos nos relacionar com os
bens materiais?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
A Administração teve início quando D'us colocou Adam e Chava em um lindo jardim
do qual eles deveriam cuidar e gerenciar (Gn 2:15). Nesse ambiente perfeito, era
tarefa deles tornar o jardim habitável, e isso não deve ter sido difícil. O Eterno deu auto-
ridade ao casal em sua função e os ensinou sobre sua responsabilidade. Cuidar do Gan
Éden daria sentido e traria felicidade a eles.
O verbo hebraico para "ter domínio - radah - "רדה, (Gn 1:26, 28) significa "colocar sob
controle e governo". Dado o contexto, esse não era um domínio severo, mas um governo
benevolente no cuidado para com a criação. A responsabilidade de cuidar da criação
ainda não terminou. No gan Éden, Adam e Chava deviam aprender que o Eterno era o
Proprietário, e eles, Seus administradores. Desde o início, D'us tinha a intenção de que
eles tivessem posições de responsabilidade e confiança, mas não como proprietários.
Eles deveriam demonstrar a D'us que eram fiéis às suas tarefas.
"Adam e Chava receberam a missão de cuidar do Gan Éden. Eles deveriam cultivá-lo
e guardá-lo (Gn 2:15). Estavam felizes em seu trabalho. Sua mente, coração e vontade
atuavam em perfeita harmonia. Não encontravam, em seu trabalho, cansaço nem tarefa
difícil. Suas horas eram preenchidas com trabalho útil e comunhão um com o outro. A
ocupação deles era agradável. O Eterno e o Mashiach os visitavam e falavam com eles.
Eles receberam a perfeita liberdade […]. D'us era o dono de sua casa no Éden. Eles a
mantinham sob Seu domínio" (6).
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 3
(1)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20 (Contextualizado)
(2)
J. I. Packer, Knowing God, 1973, p. 53 (Contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 326 (Contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 5, p. 698, 699 (Contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 9, p. 246 (Contextualizado)
(6)
Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 10, p. 327 (Contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Sl 119:11; Ef 6:18; Rm 8:5, 6; Hb 11:1-6; 1Rs 3:14; Ez 36:26, 27
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
O amor aos bens materiais, mesmo para aqueles que não têm muito dinheiro, é uma
poderosa corrente que nos liga ao mundo, em vez de nos unir ao Mashiach. Mesmo
que não tenhamos muito em termos de bens no Olam Hazê, o desejo ardente de obter
bens materiais pode se tornar uma terrível maldição que, se não for colocada sob o con-
trole do Eterno, afastará a pessoa da salvação. Satan sabe disso e, por essa razão, ele usa
o amor às posses materiais para enganar o maior número possível de pessoas. Qual é a
nossa única proteção?
1. "Concentrem a mente nas coisas do alto, e não nas coisas da terra." (Cl 3:2).
Como podemos fazer o que Shaul nos mandou? (Veja também Sl 119:11; Ef 6:18.)
A única cura para o mundanismo, seja qual for a sua forma, é a contínua devoção ao
Senhor (Sl 34:1) nos altos e baixos da vida. Moshê "Considerou a desonra sofrida, por amor
do Mashiach, riqueza maior que os tesouros do Egito, por manter os olhos fixos na recom-
pensa." (Hb 11:26). Antes de qualquer outro relacionamento, o Mashiach deve ser nossa
prioridade. Ele busca um compromisso fundamentado na convicção, não em preferência;
isto é, devemos nos devotar ao Eterno porque sabemos quem Ele é e o que tem feito por nós,
não por causa de vantagens imediatas que nossa fé e compromisso com Ele possam nos
oferecer. Nossa vida deve ser escondida Nele e Seus planos devem ser os nossos planos.
O verdadeiro compromisso é colocar nossa mão no arado sem olhar "para trás" (Lc 9:62).
Quando fazemos esse tipo de compromisso, o Mashiach nos eleva ao nosso pleno potencial.
Quando nos rendemos a ele, rompe-se o domínio do mundo sobre nós. Nossa vida deve estar
centralizada nele, não nas coisas; somente isso preencherá o nosso vazio.
Pense em um bem material que você queria muito adquirir. Quanto tempo duraram a
alegria e a satisfação quando você finalmente conseguiu obtê-lo?
ESTUDO DIÁRIO
Na Palavra
M uitas Bíblias já foram distribuídas no mundo, mas quantas delas são vistas como a
Palavra do D'us vivo? Quantas são lidas com um coração sincero, aberto ao conhe-
cimento da verdade?
O estudo bíblico apropriado direciona nossa bússola espiritual e nos permite nave-
gar em um mundo de falsidade e confusão. A Bíblia é um documento vivo de origem
divina (Hb 4:12), e como tal, ela nos revela verdades que não encontramos em outros
lugares. A Bíblia é o roteiro para a vida diária. Ela nos educa ao expandir nosso intelecto
e refinar nosso caráter.
3. Leia Yochanan (Jo) 5:39; 14:6 e 20:31. A Bessorá apresenta as informações mais
confiáveis sobre o Mashiach. O que esses textos de Yochanan revelam sobre Ele? Por
que o Mashiach é tão importante para nós e para tudo o que cremos?
4. Leia Romanos 8:5, 6. Sobre o que rabi Shaul nos advertiu? Como o estudo da
Palavra de D'us nos ajuda nessa luta pela nossa mente?
Se não tivermos cuidado, o amor ao mundo e aos bens pode nos afastar de D'us. Por
isso, devemos nos manter na Palavra, que nos mostra as realidades espirituais e eternas,
tão essenciais para a vida em Yeshua.
O amor às coisas mundanas nunca eleva a mente à moralidade espiritual; em vez
disso, ele substitui os princípios bíblicos pela ganância, egoísmo e luxúria. O amor, con-
forme revelado nas Escrituras, edifica relacionamentos ao nos ensinar a importância de
nos doar aos outros. Em contraste com esse princípio, a essência do mundanismo é obter
coisas para nós mesmos, que é o oposto de tudo o que Yeshua Hamashiach representa.
ESTUDO DIÁRIO
"E a vida eterna é esta: que te conheçam, o único D'us verdadeiro, e a quem
enviaste, Yeshua, o Messias." (Jo 17:3). Não é de admirar que os seguidores de
Yeshua, muitas vezes, digam que seus princípios resumem-se a um relacionamento
com o Eterno. Se conhecer a D'us é ter "vida eterna", então podemos encontrar essa
vida mediante um relacionamento com Ele. E a comunicação é algo fundamental
nesse relacionamento. Vimos ontem que o Eterno Se comunica conosco por meio de
Sua Palavra. Consequentemente, nós conectamos com Ele por meio da tefilá.
Devemos pensar nas coisas celestiais e não nos assuntos deste mundo. Por isso a tefilá
é essencial, pois, pela sua própria natureza, ela nos mostra um reino superior ao mundo.
No entanto, mesmo assim devemos ter cuidado, pois às vezes nossas preces po-
dem ser meramente uma expressão da nossa natureza egoísta. Por essa razão, pre-
cisamos orar em submissão à vontade de D'us.
Anos atrás, Janis Joplin cantou com ironia estas palavras: "Ó, Senhor, Você não
vai me comprar uma Mercedes-Benz?" À sua maneira, ela estava fazendo um ataque
ao materialismo daqueles que professam confiança em D'us. Devemos estar seguros
de que nossa tefilá é, de fato, um ato de submissão a D'us e morte para o mundo. Só
assim, buscaremos a vontade de D'us, não a nossa.
Por que você ora? O que suas tefilot lhe revelam sobre suas prioridades? Sobre quais
outras coisas você precisa orar?
ESTUDO DIÁRIO
Vida sábia
U ma das histórias mais belas da Bíblia é o relato do pedido de Shlomo a D'us, de que lhe
desse, acima de tudo, um "coração compreensivo para julgar" Seu "povo, para que
prudentemente" discernisse "entre o bem e o mal;" Salomão (Shlomo ) disse ao Eterno:
"Quem poderia julgar a este grande povo?" (1Rs 3:9).
6. Leia 1Rs 3:14; 1 Jo 5:3 e 1Pe 4:17. Quais palavras importantes o Eterno disse a Shlo-
mo que, se ele as tivesse atendido, o teriam poupado da ruína que suas posses lhe
trouxeram? Por que essa orientação divina é tão importante para nós?
Shlomo tinha grande sabedoria, mas a sabedoria em si mesma, se não for praticada e
vivida, torna-se nada mais que uma boa informação. No sentido bíblico da palavra, a sa-
bedoria que não é colocada em prática, não é verdadeiramente sabedoria. Muitos dos que
estarão perdidos tiveram muitas informações corretas sobre D'us e Seus requisitos. A falta
de obediência de Shlomo fez com que ele se desviasse dos caminhos aos quais o Eterno
o tinha chamado. Somente mais tarde em sua vida ele recobrou o juízo e escreveu com
humildade: "Pois a sabedoria é mais preciosa que rubis, e nenhuma preciosidade pode se
comparar a ela." (Pv 8:11).
Sabedoria é a aplicação do conhecimento e da compreensão. O conhecimento represen-
ta os fatos; a compreensão representa o discernimento; e a sabedoria surge no processo de
aplicar essa compreensão e conhecimento na vida. Um administrador sábio não precisa ape-
nas de conhecimento e compreensão, mas da experiência resultante da prática desses dois.
O exemplo de Shlomo mostra que, quando não se vive o conhecimento recebido, é
muito fácil, até mesmo para os mais sábios e inteligentes, envolver-se no vazio de um estilo
de vida materialista.
ESTUDO DIÁRIO
O Ruach Hakodesh
O conflito universal é real; dois lados estão lutando pela nossa vida. Um nos atrai ao
Mashiach (Jo 6:44) e o outro ao mundo (1Jo 2:16). O poder do Ruach Hakodesh em
nossa vida pode e vai nos guiar na direção certa, se apenas nos submetermos a Ele.
"Todavia, quando o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade" (Jo 16:13;
veja também Jo 14:16). O Espírito Sagrado nos capacita a viver por princípios e pela fideli-
dade, não por caprichos nem emoções que tanto dominam o mundo. A preparação eficaz
para a vida no Olam Habá (mundo vindouro) ocorre quando vivemos fielmente no Olam
Hazê (neste mundo) sob a direção do Ruach Hakodesh.
O propósito dos conselhos e da pregação de Shaul era que a confiança dos seguidores de
Yeshua "não fosse depositada na sabedoria humana, mas no poder de D'us." (1Co 2:5). Por
meio de bens materiais, a sedução do mundo pode nos afastar do Eterno. Em contrapartida,
o poder do Ruach Hakodesh nos levará ao Mashiach, se apenas não resistirmos a Ele.
"É por meio de falsas teorias e tradições que hasatan adquire seu domínio sobre a men-
te. Encaminhando os homens para falsas normas, deforma-lhes o caráter. Por intermédio
das Escrituras o Ruach Hakodesh fala à mente e grava a verdade no coração. Assim expõe
o erro, expelindo-o da pessoa. É pelo Espírito da verdade, operando pela Palavra de D'us,
que o Mashiach submete a Si Seu povo escolhido" (2).
O Ruach Hakodesh é o que ensina a verdade. Ele é o dom supremo que o Mashiach po-
deria dar para representar a divindade na Terra depois de Sua ascensão. O Ruach Hakodesh
Se esforça para nos dar poder para vencer a poderosa sedução do mundo e seus "encantos".
Como podemos nos entregar diariamente ao Ruach Hakodesh, o único que nos capacita
para resistir às tentações do mundo (Olam Hazê)?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 4
(1)
Ellen G. White, Educação p. 257, 258 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 671 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 4, p. 62 (contextualizado)
Administradores
após o Gan Eden
VERSO PARA MEMORIZAR
"Ao contrário, pelo fato de D'us ter nos testado e considerado aptos, confiou-nos as boas-
novas; esta é a razão pela qual falamos: não para obter o favor das pessoas, mas o de
D'us, que testa o coração." (1Ts 2:4)
LEITURAS DA SEMANA
Is 22:14-18; 1Co 4:1, 2; Cl 2:2, 3; Ef 6:13-17; 2Co 5:10
Introdução
O primeiro trabalho de Adam e Chavá envolvia administração. D'us lhes tinha dado o jar-
dim e todas as criaturas para que eles cuidassem, desfrutassem e dominassem sobre
eles, embora não fossem donos de nada (Gn 2:15). Em vez disso, eles eram administradores
do que o Eterno lhes tinha confiado.
Nesta semana, vamos examinar mais atentamente a definição de "administração" após
a queda, depois que nossos primeiros pais foram expulsos do Gan Eden. Isso quer dizer que
também somos administradores, mas em um ambiente bastante diferente do que Adam e
Chavá desfrutaram anteriormente.
O que é "administração da vida"? Certos personagens da Bíblia revelaram o que é ser um
administrador mediante seu estilo de vida. Outros textos o definem mais claramente. Quan-
do nos tornamos administradores de D'us, nosso foco sai do mundo e de seus valores mate-
rialistas e passa a se concentrar no Criador e Sua missão. Como ocorreu com Adam e Chavá,
D'us nos confiou sagradas responsabilidades. Desde a queda no Gan Eden, no entanto, a ta-
refa de um administrador mudou, pois, juntamente com a responsabilidade de cuidar do
mundo material, recebemos também a incumbência de ser bons administradores das verda-
des espirituais.
LEITURAS DA SEMANA
Administradores no Tanach
1. Leia Isaías 22:14-18. Durante o reinado de Ezequias, Shevná foi nomeado ad-
ministrador e tesoureiro, ambas importantes posições de autoridade. O que
aconteceu com ele como resultado do abuso de sua posição ?
Somos administradores de tudo que possuímos. Como essa compreensão deve impactar tudo
o que fazemos?
ESTUDO DIÁRIO
2. Leia os textos de 1 Coríntios; Tito e 1 Kefa. O que esses textos revelam sobre o ad-
ministrador e a administração da vida (1Co 4:1, 2; Tt 1:7 e 1Pe 4:10)?
"Abrirei meu coração ao Espírito Sagrado a fim de que sejam despertadas todas
as faculdades e energias que o Eterno me confiou? Pertenço ao Mashiach e estou
empenhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua chessed?" (2).
Yeshua também usou o termo administrador metaforicamente (Lc 12:35-48). Ele
falou sobre o administrador sábio que estava pronto para o retorno do Mashiach
(Ben Haadam), e descreveu o administrador infiel que abandonou os cuidados por-
que seu mestre demorou para voltar. O administrador infiel se transformou num
tirano e passou a abusar dos que estavam ao seu redor. Ele não era mais um padrão
de boas ações nem um administrador de chessed (graça).
Quando aceitamos ao Mashiach, somos Seus administradores, chamados a ad-
ministrar os recursos do Eterno. Ainda mais importante, devemos administrar as
realidades espirituais da vida em preparação para o Mundo Vindouro.
Na luta com o sentimento de "demora", por que devemos tomar cuidado para não cair
nesse engano? (Lc 12:45).
ESTUDO DIÁRIO
4. Em Devarim 29:29, o que Moshé declarou sobre o que nos foi revelado?
Você foi chamado para ser administrador das boas novas. Quais responsabilidades isso colo-
ca sobre você automaticamente?
ESTUDO DIÁRIO
5. Leia Efésios 6:13-17. Devemos ser administradores das coisas que o Eterno nos
concedeu. Quais são essas coisas? Por que a administração apropriada dessas dádi-
vas é tão fundamental para nós?
"Mas a vida eterna é o que se recebe como presente gratuito da parte de D'us, em união
com o Mesias Yeshua, nosso Senhor." (Rm 6:23). O mundo (Olam Hazê), com tudo o que
ele oferece, não pode nos conceder a redenção que temos no Mashiach. A redenção, um
presente que D'us nos dá, é o nosso bem mais valioso. Ter sempre em mente a realidade da
redenção nos ajuda a manter a perspectiva na administração dos outros bens que também
recebemos de D'us. "Apenas à luz que resplandece do Gulgolta (que significa "o lugar da
Caveira"), pode o ensino da Natureza ser aprendido corretamente. Por meio da história de
Bet-Lechem e do madeiro mostre-se quão bom é vencer o mal, e como cada bênção que nos
vem é um presente da redenção" (4).
A redenção é nossa somente porque Yeshua pagou o preço máximo. Shaul claramente
afirmou que Nele "nossos pecados são perdoados; isto de acordo com a riqueza da graça"
(Ef 1:7). A expressão "temos a redenção" significa que a redenção é nossa, mas somente
porque o Eterno a concedeu a nós. É fundamental, então, que nos revistamos "de toda a
armadura de D'us" (Ef 6:11), para que o adversário não tome a nossa redenção, pois ele só
pode fazer isso se lhe permitirmos, o que ocorrerá somente se não obedecermos ao que
nos é revelado na "Palavra de D'us" (Ef 6:17). Nossa maior proteção é obedecer, pela emu-
ná, à luz que nos foi dada.
Como podemos nos revestir da armadura de D'us, descrita em Efésios 6:13-17? Em que
aspectos somos administradores de tudo o que recebemos nessa armadura?
TU BISHVAT
ESTUDO DIÁRIO
O s administradores sábios são definidos por sua disposição de aceitar e executar o prin-
cípio moral da responsabilidade pessoal. A aceitação da responsabilidade pessoal é a
escolha que fazemos, revelada pelas ações que tomamos. Dessa maneira, é reconhecida
a relação entre causa e efeito. A disposição de aceitar a responsabilidade pessoal é uma
característica essencial que não pode ser ignorada na definição de administrador, pois os
administradores devem ter a determinação de manter no coração o melhor interesse do
Proprietário. Portanto, essa disposição é uma escolha que define o relacionamento que um
administrador tem com o Eterno.
"D'us deseja Se relacionar diretamente com as pessoas. Em Seu relacionamento com
os seres humanos, Ele reconhece o princípio da responsabilidade pessoal. Procura enco-
rajar um senso de dependência pessoal e destacar a necessidade de orientação pessoal.
Seus dons são confiados às pessoas como indivíduos. Cada indivíduo tem sido colocado
como administrador de encargos sagrados; cada um deve cumprir sua responsabilidade
de acordo com a orientação do Doador; e cada um deve prestar contas de sua adminis-
tração a D'us" (5).
Quando nos tornamos administradores, não transferimos nossa responsabilidade para
outra pessoa ou organização. Nossa responsabilidade pessoal é com D'us e será refletida
em todas as nossas interações com aqueles que nos rodeiam (Gn 39:9, veja também Dn
3:16). Abraçaremos a tarefa que está diante de nós aplicando o máximo das nossas habili-
dades. O sucesso aos olhos de D'us dependerá mais da nossa fidelidade e pureza do que da
inteligência e talento.
6. Leia 2Coríntios 5:10. O que significa ser um administrador sábio? Qual será a
base do julgamento da nossa administração?
Muitos têm discutido durante séculos a difícil questão do livre-arbítrio. Mas as Escri-
turas Sagradas são claras: nós, como seres humanos, temos livre-arbítrio e liberdade de
escolha. A ideia de que seremos julgados pelas nossas ações não teria sentido de outra ma-
neira. Portanto, pela chessed Hashem (graça de D'us) temos a responsabilidade pessoal de
tomar as decisões corretas em tudo o que fazemos, inclusive sendo fiéis administradores
de todos os bens divinos confiados a nós.
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 5
(1)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 9, p. 246 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Fundamentos da Educação, p. 301 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Manuscript Releases, v. 6, p. 122 (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Educação, p. 101 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 7, p. 176, (contextualizado)
(6)
Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia, 2012, p. 721-724 (contextualizado)
COSTUMES DA SEMANA
TU BISHVAT
Tu BiShvat, 15 de Shevat no Calendário Judaico é o dia que assinala o início do “Ano Novo
das Árvores”. Essa é a estação na qual as primeiras árvores a brotar na Terra de Israel
emergem do seu sono de inverno e iniciam um novo ciclo de produção de frutas.
Celebramos o dia de Tu BiShevat comendo frutas, especialmente as espécies que são des-
tacadas na Torá em seus louvores à fartura da Terra Santa: uvas, figos, romãs, azeitonas e
tâmaras. Nesse dia lembramos que “o homem é uma árvore do campo” (Devarim 20:19) e
refletimos sobre as lições que podemos extrair de nossa analogia botânica.
Marcas de um
administrador
VERSO PARA MEMORIZAR
"Assim, vocês devem nos considerar servos do Mashiach, encarregados das verdades
secretas de D'us. O que se requer do encarregado é sua fidelidade." (1Co 4:1,2)
LEITURAS DA SEMANA
Hb 11:8-12; Rm 4:13, 18-21; Mt 6:24; Hb 9:14; 1Jo 5:2, 3; Lc 16:10-12
Introdução
O administrador é conhecido por sua marca ou sinal distintivo, assim como as gran-
des empresas são conhecidas por seus logotipos ou marca comercial. Na verdade,
muitas pessoas se tornaram famosas transformando-se em uma marca comercializável.
A marca, ou o sinal de um administrador que segue o Mashiach, é um reflexo
do amor dele mediante seu relacionamento com Ele. Quando vivemos e praticamos
os traços de caráter de Yeshua, revelamos nossa marca. Nossa marca é Sua marca;
nossa identidade está associada à Dele (1Co 6:17).
Nesta semana estudaremos os traços de caráter distintivos dos administradores
do Eterno. Esses traços formam a sua marca. Eles nos inspiram a aguardar o retorno
de Yeshua e a realizar o trabalho que nos foi confiado como administradores fiéis
de Sua mensagem. Cada característica descreve o relacionamento cada vez mais
profundo que podemos ter com Aquele que veio buscar e salvar os perdidos. Quanto
mais essas qualidades forem estudadas, mais profundamente elas serão enraizadas
em nós. O amoroso caráter do Eterno, em toda sua dinâmica, vai se tornar a nossa
marca e influenciará cada aspecto da nossa vida, hoje e eternamente.
LEITURAS DA SEMANA
PARASHÁ 18 משפטיםMISHPATIM [Estatutos]: Êx 21.1-24.18
HAFTARÁ: Jeremias 34.8-22; 33-25.26
BRIT CHADASHÁ: Mt 5.38-42; 15.1-20; Mc 7.1-23; At 23.1-11; Hb 9.15-22; 10.28-39; Mt 5.38-
42
TEHILIM: Sl 72
46 Reparação do mundo: administração da vida | Tikun Olam | תיקון עולם
4 de fevereiro | יום ראשוןYom Rishon 19 Shevat Domingo
Fidelidade
"O que se requer do encarregado é sua fidelidade." (1Co 4:2). Lutar e vencer "o bom
combate da confiança" (1Tm 6:12) é fundamental para um administrador fiel. O
Eterno é "fiel" e assim devemos ser mediante Sua atuação em nós. Ser fiel significa per-
manecer firme pelo que sabemos ser o certo, especialmente no momento mais violento de
nossas batalhas espirituais.
Os conflitos espirituais entre o certo e o errado, o yetser hatov e o yetser hará, certa-
mente ocorrerão. Eles fazem parte da luta da emuná. O que caracteriza os administradores
em toda situação é sua decisão de ser fiel. Se você tem a tendência de amar as riquezas,
certifique-se de permanecer fiel a D'us e prestar atenção ao que Ele diz sobre os perigos do
amor ao dinheiro. Se o desejo pela fama é o seu problema, permaneça fiel ao que a Palavra
de D'us revela sobre a humildade. Se você luta contra pensamentos sensuais, permaneça
fiel às promessas de santidade. Se sua luta é em relação ao poder, permaneça fiel ao que o
Eterno afirma sobre ser servo de todos. Muitas vezes, a decisão de ser fiel ou infiel é feita
em uma fração de segundo, mesmo que as consequências sejam eternas.
1. Leia Hebreus 11:8-12, 17-19 e Romanos 4:13, 18-21. O que esses versos nos ensinam
sobre a fidelidade?
Em hebraico, "fiel" (neeman – )נֶ ֱא ָמןvem da palavra que significa confiar (aman - )א ָמן.
ָ
Dessa mesma raiz hebraica procede a palavra "amen" (amen - )א ֵמן, ָ cujo significado é ser
"sólido" ou "firme". Ser fiel significa que fomos testados e provados, mas permanecemos
firmemente comprometidos com o plano do Eterno.
Leia Revelação (Ap) 2:10. Em nossa caminhada com o Eterno, o que significa ser "fiel até a morte"?
ESTUDO DIÁRIO
Neemanut (*)
2. "Ninguém pode ser escravo de dois senhores; pois odiará o primeiro e amará o
segundo, ou desprezará o segundo e será leal ao primeiro. Vocês não podem ser
escravos de D'us e do dinheiro." (Mt 6:24). O que esse texto ensina sobre a suprema
importância da lealdade a D'us?
S aber que o nome de D'us significa "zeloso" (Êx 34:14) deve representar para nós
um forte chamado à lealdade ao nosso D'us "zeloso", que tem o sentido de leal-
dade no amor. No combate da confiança, a lealdade ajuda a definir quem somos e
nos incentiva a permanecer na batalha.
Nossa lealdade é importante para o Eterno (1Rs 8:61). Ela não é um contrato que
tenta prever todas as eventualidades; nem é apenas uma lista de regras. É, antes, a
expressão visível de nossas crenças pessoais, emuná e compromisso.
(*) Lealdade
ESTUDO DIÁRIO
Consciência limpa
H á muitas coisas preciosas que podemos possuir. Saúde, amor, amigos, uma família
maravilhosa: todas essas coisas são bênçãos. Mas talvez uma das mais importan-
tes seja a consciência limpa.
4. Leia Hebreus 10:19-22 e 1 Timóteo 4:1, 2. O que significa ter uma "má consciência"
e uma "consciência cauterizada"?
5. Leia Hebreus 9:14. De acordo com Rabi Shaul, qual é a única solução para a
má consciência?
"A câmara da consciência, coberta de teia de aranha, deve ser adentrada. As janelas
do ser devem ser fechadas em direção da Terra e escancaradas para o Céu, a fim de que
os brilhantes raios do Sol da justiça tenham livre acesso […]. A mente deve ser mantida
clara e pura para que possa distinguir entre o bem e o mal" (1). Quando a Torá de D'us
é escrita no coração do seguidor de Yeshua (Hb 8:10), e ele, pela fidelidade, procura
seguir essa Torá, o resultado é uma consciência limpa.
ESTUDO DIÁRIO
Obediência
6. Leia 1Yochanan (1Jo) 5:2, 3; Romanos 1:5; 10:16, 17. O que a obediência significa
para os seguidores de Yeshua salvos pela confiança, independentemente das ações
pelo cumprimento de mitzvot?
Não obedecemos para ser salvos, mas porque fomos salvos. A obediência é a decla-
ração prática de uma fidelidade virtuosa. Shmuel (Samuel) disse a Shaul: "Porventura o
Eterno Se deleita mais com ofertas de elevação e sacrifícios do que com que se ouça a voz
do Eterno? Eis que obedecer (é melhor) do que sacrificar, e atender (é melhor) do que a
gordura de carneiros!" (1Sm 15:22).
O que Shmuel quis dizer com as palavras "obedecer é melhor do que sacrificar"? Como
isso nos ajuda a não cair na falsa mensagem da "graça (chessed) barata"?
ESTUDO DIÁRIO
Digno de confiança
7. Leia Lucas 16:10-12. O que significa ser digno de confiança? Por que essa caracte-
rística é tão importante para um administrador fiel
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 6
(1)
Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 327, 328 (contextualizado)
(2)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1237 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 6, p. 190, (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 213 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 7, p. 177 (contextualizado)
Honestidade para
com Hashem
VERSO PARA MEMORIZAR
"Mas as sementes que caíram no solo rico são os que, quando ouvem a mensagem, a
retêm e dão fruto, com coração bom, generoso, e com perseverança." (Lc 8:15)
LEITURAS DA SEMANA
Lc 16:10; Lv 27:30; Gn 22:1-12; Hb 12:2; Lc 11:42; Hb 7:2-10; Ne 13
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
M uitas pessoas têm algo em comum: não gostam de desonestidade, especialmente quando
a veem sendo manifestada em outros. Não é fácil, porém, enxergá-la na própria vida, e
quando a enxergam, têm a tendência de racionalizar suas ações, de justificá-las e minimizar
sua importância: "Ah, não é tão ruim assim; é apenas uma coisa pequena, não é realmente
importante." Podemos nos enganar a maior parte do tempo; mas nunca enganamos a D'us.
"Por toda parte, em nossas fileiras, é praticada a desonestidade, e essa é a causa da
mornidão de muitos que professam crer na verdade. Não se acham ligados ao Mashiach
e iludem a si mesmos" (1).
1. Leia Lucas 16:10. Qual princípio Yeshua expressou nesse verso sobre a importância
de ser honesto, mesmo no "pouco"?
O Eterno pede que sejamos honestos. Porém, Ele sabe como é fácil ser desonestos, especial-
mente em relação às coisas que possuímos. Por isso, o Eterno nos deu um poderoso antídoto
contra a desonestidade e o egoísmo, pelo menos quando se trata de bens materiais.
2. Leia Vayicrá (Lv) 27:30 e Malaquias 3:8. O que esses textos ensinam? Como o maas-
ser (dízimo) ajuda a manter a nossa honestidade?
ESTUDO DIÁRIO
Vida de fidelidade
3. Leia Bereshit (Gn) 22:1-12. O que essa história nos revela sobre a realidade da fide-
lidade de Avraham?
ESTUDO DIÁRIO
C omo vimos ontem, a fidelidade é um processo, uma experiência dinâmica que, de manei-
ra ideal, cresce e amadurece. Uma forma pela qual D'us está "consumando" nossa fideli-
dade e a tornando plena é o ato de separar o maaser (dízimo). Entendida corretamente, a
devolução do maaser a D'us não é legalismo. Quando devolvemos o maasser não estamos
procurando um lugar no mundo vindouro. Em vez disso, o maasser é uma declaração de fi-
delidade. É uma expressão exterior, visível e pessoal da realidade da nossa fidelidade.
Afinal, qualquer um pode afirmar que tem confiança em D'us e em Yeshua. Porém, como
sabemos, "até os demônios creem" no Eterno (Tg 2:19). Mas separar 10% da sua renda e de-
volvê-la a D'us? Isso é um ato de fidelidade.
5. Leia Lucas 11:42. Yeshua disse que o maasser não deve ser deixado de lado. O
que isso significa? Como ele se relaciona com os assuntos mais importantes da
Torá?
6. Leia Bereshit 28. O que Yaacov fez em resposta à promessa de D'us (Gn 28:14-22)?
"O plano divino do sistema do maasser (dízimo) é belo em sua simplicidade e equidade.
Todos podem lançar mão dele com fidelidade e ânimo, pois é divino em sua origem. Nele se
aliam a simplicidade e a utilidade, e não exige profundidade de saber compreendê-lo e exe-
cutá-lo. Todos podem sentir que lhes é possível ter parte em promover a preciosa obra de
redenção. Todo homem, mulher e jovem pode se tornar tesoureiro do Eterno, e agente em
atender às exigências sobre o tesouro" (3).
Você já descobriu as verdadeiras bênçãos espirituais que vêm da devolução do maasser (dízimo)?
ESTUDO DIÁRIO
"O maasser pertence ao Eterno e, portanto, é santo. Ele não se torna santo por meio
de um voto ou um ato de consagração. Simplesmente é santo por sua própria na-
tureza: pertence ao Eterno. Ninguém, a não ser o Eterno, tem direito a ele. Ninguém pode
consagrá-lo ao Eterno, pois o maasser nunca foi parte da propriedade de uma pessoa" (4).
Não tornamos o maasser santo (kadosh); o Eterno o santifica por designação. O ma-
asser é dedicado para a realização de uma tarefa específica. Retê-lo para outro propósito
é desonestidade. Não devemos deixar de devolver o maasser.
8. Leia Hebreus 7:2-10. Rabi Shaul falou sobre o dízimo que Avraham deu a Melki-T-
zedek. Qual é o significado mais profundo do ato de devolver o maasser (dízimo)?
A quem Avraham estava realmente devolvendo o maasser?
Assim como o Shabat é santo, o maasser é santo. A palavra "kadosh" significa "sepa-
rado para uso sagrado". O Shabat e o maasser estão relacionados dessa maneira. Sepa-
ramos o sétimo dia como dia sagrado e santo. Separamos o dízimo como posse sagrada
e santa de D'us.
"D'us santificou o sétimo dia. Essa porção específica de tempo, separada pelo próprio
D'us para culto religioso, continua hoje sendo tão sagrada como quando pela primeira
vez foi santificada pelo nosso Criador. De igual maneira, o maasser de nossas rendas
"é Kadosh LeHashem (santo ao Eterno)". A Brit Hadashá não repete a lei do maasser,
como também não repete a do Shabat; pois pressupõe a validade de ambos, e explica sua
profunda importância espiritual. […] Enquanto nós como povo estamos procurando dar
fielmente ao Eterno o tempo que Ele conservou como Seu, não Lhe daremos também nós
aquela parte de nossos meios que Ele exige?" (5).
ESTUDO DIÁRIO
Teshuvá e Maasser
9. Neemias deu outro exemplo de teshuvá e maasser (dízimo). Leia Neemias 9:2, 3.
O que significou o reavivamento do coração? Leia Neemias 13. Depois que Neemias
reformou a casa de D'us (Ne 13:4), o que o povo de Yehudá levou à beit (Ne 13:12)?
ROSH CHODESH 1
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
ROSH CHODESH 2
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 7
(1)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 4, p. 310 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Educação, p. 138, 139 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 73 (contextualizado)
(4)
Ángel Manuel Rodríguez, Stewardship Roots, 1994, p. 52 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Conselhos Sobre a Mordomia, p. 66 (contextualizado)
(6)
Ellen G. White, SC, p. 42 (contextualizado)
(7)
Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 77 (contextualizado)
COSTUMES DA SEMANA
Dois Rosh Chodesh (Cabeça do Mês) para Adar (quando um mês tem 30 dias, o último
dia do mês e o primeiro do mês seguinte servem como Rosh Chodesh do mês vindouro).
Porções especiais são acrescentadas às preces diárias. Muitos têm o costume de marcar
Rosh Chodesh com uma refeição festiva e redução na atividade de trabalho.
O impacto da fidelidade
no Maasser (dízimo)
VERSO PARA MEMORIZAR
"Vocês não sabem que quem trabalha no templo recebe o alimento do templo, e quem
serve no altar partilha dos sacrifícios oferecidos ali? Da mesma forma, o Eterno ordenou
a quem anuncia as boas-novas que seja sustentado por elas." (1Co 9:13, 14)
LEITURAS DA SEMANA
Mc 16:15; 1Pe 3:8, 9; 1Co 9:14; Rm 3:19-24
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
Y eshua disse que anunciássemos as boas-novas a toda a criação. (Mc 16:15) e fizéssemos
talmidim, "ensinando-os a guardar todas as coisas" (Mt 28:19, 20). Portanto, o Eterno
deseja que estejamos envolvidos no trabalho mais importante da Terra: levar as pessoas
ao Mashiach. Nossa responsabilidade como administradores é sustentar essa trabalho me-
diante os recursos que o Eterno nos confiou. Nossa participação aprofunda nosso compro-
misso pessoal de apresentar Yeshua aos outros. Cada pessoa, administrador e trabalhador
deve trazer todos o maaser para a realização desse propósito sagrado. Devemos orar por
unidade para que sejamos fiéis na manutenção desse trabalho, assim como ele bem-suce-
dido fortalece nossa unidade na fidelidade.
1. Qual é o plano financeiro aprovado pelo Eterno para o cumprimento do Seu propó-
sito? Qual é o significado das expressões "todo o dízimo" e "para que haja alimento
em Minha casa"? Ml 3:10
Como vimos, as pessoas têm entregado o maaser desde os dias de Avraham e Yaakov
(Gn 14:20; 28:22), e provavelmente antes disso. O maaser é parte de um sistema que man-
tém a kehilá. Ele é a maior fonte de sustento e o método mais equitativo e equilibrado para
o cumprimento de Seu propósito.
Nas culturas de hoje, a maioria dos fiéis entregam relativamente pouco para sustentar o
propósito do Eterno. Se todos membros devolvessem o maaser honestamente, o resultado
seria "quase inimaginável, simplesmente surpreendente, quase além da compreensão" (1).
Em todas as épocas, o Eterno teve pessoas dispostas a custear o Seu propósito. Temos a
responsabilidade de trabalhar juntos para financiar essa tarefa mundial. Não podemos
nos dar ao luxo de ser desorganizados, negligentes ou casuais no sustento do propósito.
Nosso desafio é muito maior do que quando o povo e os levitas disseram a Nechemiah:
"jamais esqueçamos a Casa do nosso D'us." (Ne 10:40 (39)), e mais assustador do que os
desafios enfrentados pelos fiéis no século 19. Hoje, membros e líderes da kehilá devem
estar unidos espiritualmente e colaborar financeiramente, de maneira que alcancem os
objetivos globais e sustentem o propósito.
ESTUDO DIÁRIO
As bênçãos de Hashem
2. Leia 1 Kefa (1Pe) 3:8, 9. Qual é a relação entre ser abençoado e ser uma bênção
aos outros?
3. "Há mais felicidade em dar do que em receber" (At 20:35). Isso se aplica
também ao maaser?
A maior bênção trazida pelo ato de devolver o maaser é que aprendemos a confiar no
Eterno (Jr 17:7). "O sistema especial de dízimos (maasser) tem por base um princípio
tão duradouro como a Torá do Eterno. Esse sistema foi uma bênção para os filhos de
Israel, do contrário o Eterno não o teria dado a eles. Assim será igualmente uma bênção
aos que o observarem até o acharit-hayamim (fim dos dias). Avinu Shebashamayim
não instituiu o plano da doação sistemática com o intuito de enriquecer-Se, mas para
que fosse uma grande bênção ao ser humano. Viu que o referido sistema era exatamen-
te aquilo de que o homem necessitava" (2).
Você já foi abençoado pelo Eterno por meio de outras pessoas? Como pode fazer o mesmo
pelos outros?
ESTUDO DIÁRIO
O propósito do maasser
S haul escreveu a Timóteo: "Porque o tanakh diz: " Você não deve amordaçar o boi
enquanto ele trilha o cereal"; Em outras palavras: "O trabalhador merece o salário".
(1Tm 5:18). Rabi Shaul estava citando Moshe (Dt 25:4), numa referência ao boi, e tam-
bém Yeshua (Lc 10:7), que falou a respeito do trabalhador. A frase que menciona o boi
parece ter sido um provérbio, e significa que é justo que o boi coma do grão enquanto
trabalha. De idêntica maneira, o segundo provérbio significa que aqueles dedicados a
Bessorá devem ser recompensados com salários.
O Eterno cria e opera em sistemas. Ele projetou sistemas solares, ecossistemas, sis-
tema digestivo, nervoso e muitos mais. O sistema do maaser (dízimo) foi usado pelos
levitas (Nm 18:26) em seu cuidado para com o Mishcan e também para o próprio sus-
tento. Os levitas de hoje seriam aqueles que dedicam a vida ao cuidado da Kehilá. O
sistema divino de maasser é Seu meio escolhido para o sustento do trabalho, e tem sido
usado durante toda a história da yeshuá (salvação). Sustentar esses trabalhadores com
o maaser, portanto, é fundamental ao trabalho do Eterno.
4. Leia 1 Coríntios 9:14. Qual é o significado dessas palavras e a sua implicação mo-
ral? Leia 2 Coríntios 11:7-10. Quais dificuldades Rabi Shaul enfrentou?
Leia Vayicrá (Lv) 27:30. O princípio visto nesse verso se aplica a nós hoje?
ESTUDO DIÁRIO
A casa do Tesouro
O Eterno tem um "depósito" para armazenar o vento (Jr 10:13), a água (Sl 33:7),
neve e saraiva (Jó 38:22), sobre os quais Ele tem total controle. Mas o "depósito"
mais precioso é aquele em que é armazenado o maaser. "E aos filhos de Levi, eis que
tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, em troca do serviço que eles
prestam na tenda da reunião." (Nm 18:21). Esse versículo é a primeira referência
ao local em que o maaser (dízimo) era armazenado e serve de base ao que hoje é
conhecido como "o princípio da casa do Tesouro".
Mais adiante, o Eterno instruiu o povo a levar o maasser para um lugar de
Sua escolha (Dt 12:5, 6). Nos dias de Shlomo, o maaser era devolvido no templo de
Yerushalayim. Os judeus entenderam facilmente o que era o "depósito" e onde era
ele quando Malakhi disse: "Trazei todos os dízimos (maaser) à casa do Tesouro" (Ml
3:10). A casa do Tesouro representava o local em que ocorriam os serviços religiosos
e onde os levitas eram sustentados.
5. Quais outros nomes são usados nas Escrituras para identificar a "casa do Te-
souro"? (1Cr 26:20; 2Cr 31:11-13; Ne 10:38).
O que aconteceria com o trabalho para o Eterno se as pessoas enviassem o maasser (dízimo) para
onde quisessem? Por que é importante enviá-lo ao local a que ele pertence?
ESTUDO DIÁRIO
A essência da mensagem bíblica é que todos somos indignos de redenção (Rm 3:23).
Se a merecêssemos, a obteríamos por mérito ou por obras, e essa ideia é contrária
às Escrituras.
7. Leia Romanos 4:1-5. O que esses versos ensinam sobre a graça em contraste
com os méritos?
A yeshuá (salvação) é um dom (Ef 2:8, 9) concedido aos que não merecem. A re-
denção ocorre porque os méritos do perfeito sacrifício do Mashiach são creditados em
nossa conta. Quanto à questão do maasser (dízimo), não recebemos nenhum crédito do
Eterno por devolvê-lo. Afinal, se o dízimo é do Eterno, qual mérito poderia haver em
devolvê-lo a Ele?
Fomos criados para realizar boas ações. "Porque somos feitos por D'us, criados em
união com o Mashiach Yeshua para a vida de boas ações já preparadas por D'us para
serem realizadas por nós" (Ef 2:10). Contudo, essas boas ações não nos salvam. Assim
também, a devolução do maasser não nos salva.
Apesar disso, a devolução do maasser revela uma atitude humilde e submissa ou
teimosa e desafiadora em relação ao que o Eterno nos pediu para fazer. Se amamos a
D'us, obedeceremos a Ele. O maasser é uma expressão exterior da nossa compreensão
de que somos apenas administradores aqui e devemos tudo ao Eterno. Assim como o
shabbat é uma lembrança semanal de Yeshua como Criador e Redentor, a devolução do
maasser pode funcionar de maneira semelhante: ela nos lembra de que não pertence-
mos a nós mesmos e de que nossa vida e redenção são dádivas do Eterno.
Como resultado, podemos admitir essa realidade e viver na fidelidade, reconhecen-
do que a devolução do maasser é uma expressão muito tangível dessa emuná.
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
"É muito fácil esquecer que cada respiração, cada batida do coração e cada momento
da nossa existência vêm do Eterno. Em Atos 17, Shaul falou aos atenienses o Eterno,
que não é apenas o Criador (At 17:24) mas também o Mantenedor (At 17:28). Os atenienses
não O conheciam. Nós O conhecemos, e essa compreensão é fundamental para nossa ma-
neira de viver. D'us tem muitas reivindicações em relação a nós, e como resultado, temos
que viver de acordo com essas exigências: "Dá-se o mesmo com as reivindicações do Eter-
no a nosso respeito. Ele deposita Seus tesouros nas mãos dos homens, porém requer deles
que separem fielmente a décima parte para o Seu propósito. Ordena que essa porção seja
recolhida à casa do Seu tesouro, e a Ele entregue como Sua propriedade. Ela é sagrada e
deve ser usada para propósitos santos, para o sustento dos que levam Sua mensagem ao
mundo. […] Pela obediência fiel a essa ordem, reconhecemos que todas as coisas perten-
cem ao Eterno" (5).
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 8
(1)
Christian Smith e Michael O. Emerson, Passing the Plate, 2008, p. 27 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 3, p. 404, 405 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 103 (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 338 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 6, p. 386 (contextualizado)
(6)
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 566 (contextualizado)
Oferta de gratidão
(zevach todá)
VERSO PARA MEMORIZAR
""Porque D'us amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele
confia possa ter vida eterna, em vez de ser completamente destruído." (Jo 3:16)
LEITURAS DA SEMANA
Rm 8:1-17
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
No Mashiach
1. Leia Mateus 6:19-21. Como ser libertados das influências que as riquezas
terrestres têm sobre o nosso coração? Cl 3:1, 2
"P ois onde estiver sua riqueza, ali também estará seu coração." (Mt 6:21). Esse é um
apelo de Yeshua. A plena magnitude dessa afirmação pode ser vista a partir dos dois
versos anteriores, que contrastam o armazenamento dos nossas riquezas na Terra com
o armazenamento no mundo vindouro (Olam Habá). Três palavras descrevem a Terra:
traça, ferrugem e ladrões (veja Mt 6:19), o que implica que o nossa riqueza no Olam Hazê é
temporal e transitório. Quem não sabe que as coisas terrestres desaparecem rapidamente?
"No Olam Hazê, tudo é instável, incerto e inseguro; tudo está sujeito à deterioração, des-
truição, roubo e perda. No Olam Habá é o oposto: tudo é eterno, durável, seguro e impere-
cível. Não há perda no Olam Habá" (1).
Considere seus bens. Mesmo que você tenha poucas coisas, mais cedo ou mais tarde a
maioria delas será jogada fora. A exceção pode ser uma relíquia de família. Porém, um
administrador sábio deve se preocupar em colocar seus tesouros no Olam Habá, para que
estejam em segurança. Lá, ao contrário daqui, você não precisará se preocupar com reces-
sões, ladrões nem mesmo saqueadores.
Em Mateus 6:19-21, está contido um dos conceitos mais importantes sobre administra-
ção. As riquezas atraem, compelem, exigem, seduzem e desejam controlar o coração. No
mundo material, o coração acompanha a riqueza; portanto, continua sendo vitalmente
importante o lugar em que estão nossas riquezas. Quanto mais nos concentramos nas ne-
cessidades e ganhos terrestres, mais difícil é pensar nos assuntos celestiais.
Professar confiança no Eterno, mas manter o coração nas riquezas na Terra é ser hipó-
crita. Nossas ações devem estar de acordo com nosso discurso. Em outras palavras, enxer-
gamos nossas riquezas na Terra pela visão, mas, pela fidelidade, devemos ver nossas ofer-
tas como riquezas no Olam Habá (2Co 5:7). Embora, evidentemente, precisemos ser
práticos e prover as nossas necessidades (até mesmo nossa aposentadoria), é essencial
sempre manter o grande panorama, a eternidade, em mente.
Leia Hebreus 10:34. Qual é a diferença entre os riquezas da Terra (Olam Hazê) e as riquezas do
Céu (Olam Habá)? Isso nos motiva a nos desapegarmos das riquezas terrestres?
ESTUDO DIÁRIO
3. Leia 1Kefa (1Pe) 4:10. Qual é a relação entre administração e chessed? Como o
ato de devolver ao Eterno o que Lhe pertence e doar aos outros manifesta a graça
divina?
Shimon Kefa disse que, visto que recebemos o presente da graça de D'us, em
retribuição, devemos ser "bons administradores da graça multiforme de D'us" (1Pe
4:10). D'us nos concedeu dádivas; portanto, precisamos dar do que nos foi dado. O
que recebemos pela graça não é apenas para nossa satisfação e benefício, mas para
a promoção das boas novas. De graça nos foi dado (é isso que a chessed significa);
gratuitamente, então, precisamos doar de todas as maneiras que pudermos.
Pense em tudo que você recebeu de D'us. De que maneira você pode ser um administrador da graça
que foi lhe dada gratuitamente?
ESTUDO DIÁRIO
M iryam de Magdalá entrou na sala e viu Yeshua reclinado à mesa. Ela quebrou o
vaso de alabastro cheio de um caro unguento e o derramou sobre Ele. Alguns
consideravam seu ato impróprio, visto que ela vivia de maneira ilícita.
Mas Miryam havia sido libertada dos espíritos malignos (Lc 8:2). Em seguida, de-
pois de testemunhar a ressurreição de Lázaro (El'azar), a gratidão inundou seu cora-
ção. Seu perfume era o bem mais valioso que possuía, e era sua maneira de mostrar
gratidão a Yeshua.
Essa história expressa qual deve ser nossa real motivação ao dar nossas ofertas:
gratidão. Afinal, que outra resposta devemos dar ao inestimável presente da graça do
Eterno? A generosidade Dele também nos motiva a doar, e quando ela é unida à nossa
gratidão, ambas compõem os ingredientes da verdadeira oferta, incluindo nosso tem-
po, talentos, riquezas e corpo.
5. Leia Shemot 34:26, Vayicrá 22:19-24 e Bamidbar 18:29. Embora o contexto seja
diferente da nossa realidade, qual princípio extraímos desses textos em relação
às nossas ofertas?
Nossas melhores ofertas podem parecer insuficientes aos nossos olhos, mas são
significativas para o Eterno. Dar a Ele o nosso melhor mostra que O colocamos em pri-
meiro lugar. Não damos ofertas para receber favores; em vez disso, damos em gratidão
pelo que recebemos em Yeshua Hamashiach.
"Inteira devoção e espírito de benevolência, inspirados por um amor agradecido,
comunicarão à mínima oferta, ao sacrifício voluntário, fragrância divina, emprestando
à dádiva incalculável valor. Porém, depois de ofertar voluntariamente a nosso Reden-
tor tudo quanto nos seja possível, por mais valioso que seja para nós, se considerarmos
nossa dívida de gratidão para com o Eterno, como em verdade é, tudo quanto possamos
ter oferecido nos parecerá demasiadamente insuficiente e pequenino. Mas os anjos to-
mam essas ofertas, que nos parecem pobres, apresentam-nas como fragrantes dádivas
diante do trono, e são aceitas" (2).
ESTUDO DIÁRIO
Motivos do coração
E m uma lição anterior, mencionamos a história da oferta generosa da viúva pobre. Embo-
ra minúscula em comparação às outras dádivas, a oferta dela foi generosa porque mos-
trou a verdadeira natureza de seu caráter e coração, o que levou Yeshua a dizer: "Shim'on
Kefa lhes disse: "esta viúva pobre colocou na caixa mais que todos os outros." (Lc 21:3).
Só o Eterno (Tg 4:12) conhece nossa verdadeira motivação (Pv 16:2, veja também 1Co
4:5). É possível realizar ações certas pelos motivos errados. Doar da abundância que temos
não requer muita confiança, mas dar, com sacrifício, pelo bem dos outros, revela algo mui-
to poderoso sobre nosso coração.
6. Leia 2Co 8:8-15. O que Shaul declarou em relação ao ato de doar e sobre os
motivos para fazê-lo? Quais princípios de administração podemos extrair desse
texto?
Seja qual for seu motivo para doar, ele vai do egoísmo ao altruísmo. A luta entre a ava-
reza e a disposição para doar ocorre com mais frequência do que qualquer outra batalha
espiritual. O egoísmo arrefece o coração antes inflamado pelo Eterno. O problema surge
quando convivemos pacificamente com o egoísmo em nossa experiência de fidelidade. Ou
seja, quando encontramos meios para justificá-lo, inclusive em nome do Mashiach.
A conclusão de toda a questão se resume em uma palavra: amor. E o amor não pode
ser manifestado sem abnegação, sem disposição de dar de si, ainda que haja sacrifício,
para o bem dos outros.
A menos que o amor do Eterno seja refletido em nossa vida, nossa doação não refletirá
Seu amor. Um coração egoísta tende a amar apenas a si mesmo. Devemos pedir ao Eterno
que circuncide nosso coração (Dt 10:16), para que possamos amar como somos amados.
O amor, o fundamento de toda verdadeira beneficência, resume toda benevolência dos
seguidores de Yeshua. O amor de D'us para conosco nos inspira a retribuir esse amor. Ele
é verdadeiramente o motivo supremo para o ato de doar.
O que há de errado com uma dádiva voluntária, dada mais por um senso de obrigação do
que por um sentimento de amor?
ESTUDO DIÁRIO
A experiência de doar
O Mashiach veio para nos revelar o caráter do Eterno. Portanto, uma coisa deve estar
clara: Hashem nos ama, e Ele deseja somente o melhor para nós. O Eterno pede que
façamos somente o que é para nosso benefício, jamais para nosso prejuízo. Isso inclui Seu
chamado para que sejamos generosos e demos com alegria do que recebemos. As nossas
ofertas espontâneas e generosas são um benefício tanto para nós, os doadores, quanto
para aqueles que as recebem. Somente os que doam dessa maneira sabem que é muito
melhor doar do que receber.
Uma oferta generosa deve ser um ato muito pessoal e espiritual. É um ato de fidelida-
de, uma expressão de gratidão pelo que temos recebido no Mashiach. E, como ocorre com
qualquer ato de confiança, a ação de doar apenas faz com que nossa fidelidade aumente,
pois, "a fé sem ações concretas é estéril" (Tg 2:20). Não há melhor maneira de aumentar
nossa fidelidade do que vivê-la, o que significa fazer coisas que nascem e crescem a partir
da fidelidade. À medida que doamos, livre e generosamente, estamos, da nossa maneira,
refletindo o caráter do Mashiach; estamos aprendendo mais sobre o caráter do Eterno,
experimentando-O em nossos próprios atos. Portanto, a doação aumenta nossa confiança
em D'us e a oportunidade de provar e ver que o Eterno é bom; "bem-aventurado o homem
que Nele se refugia" (Sl 34:8).
"Será visto que a glória que resplandece na face de Yeshua é a glória do abnegado
amor. À luz do Gulgolta (que significa "o lugar da Caveira"), se patenteará que a Torá do
amor que renuncia é a Torá da vida para a Terra e o Céu; que o amor que 'não busca os seus
interesses' (1Co 13:5) tem sua fonte no coração de D'us; e que no manso e humilde Yeshua
se manifesta o caráter Daquele que habita na luz inacessível ao homem" (3).
A emuná (fé) cresce ao doarmos livre e generosamente do que recebemos. Você já expe-
rimentou essa realidade?
PURIM
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
"O plano da redenção não oferece aos justos uma vida imediata livre de sofrimento
e provações. Pelo contrário, convida-os a seguir ao Mashiach no mesmo caminho
de abnegação e opróbrio […]. Mas é por essas provas e perseguições que o caráter Dele é
reproduzido e revelado em Seu povo […]. Ao compartilhar dos sofrimentos do Mashiach,
somos educados, disciplinados e preparados para compartilharas glórias futuras" (3).
"O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Mashiach é re-
velado no madeiro. Para que o homem pudesse ser salvo, Ele deu tudo quanto possuía, e
em seguida deu a Si mesmo. o Sacrifício do Mashiach apela para a beneficência de todo
seguidor do bendito libertador. O princípio ali ilustrado é dar e dar. Isso levado a efeito em
real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida de quem segue o Mashiach. O
princípio dos mundanos é adquirir e adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas,
levado a efeito em todos os seus aspectos, a consequência é miséria e morte" (4).
SHUSHAN PURIM
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 9
(1)
C. Adelina Alexe, "Where Your Heart Belongs" , 2013, p. 22 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 3, p. 397 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20 (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, Conselhos Sobre administração, p. 8 (contextualizado)
JEJUM DE ESTER
Um jejum é observado por todos os adultos (acima de bar/bat mitsvá) em celebração
ao jejum de três dias por ordem de Esther antes que ela arriscasse a vida para aparecer
perante o Rei Achashverosh sem ser chamada, a fim de salvar o povo judeu do perver-
so decreto de Haman (conforme é relatado no Livro de Esther, cap. 4). O jejum também
comemora o jejum de Esther em 13 de Adar, enquanto os judeus lutavam contra seus
inimigos. Jejum de alimento e bebida do nascer ao pôr-do-sol.
A Festa de Purim começa hoje ao anoitecer, e a Meguilá (Livro de Ester) é lida pela primeira
vez esta noite.
PURIM
a – Leitura da Meguilá
b – Doações aos pobres
c – Mishloach Manot é o costume de enviar presentes de alimentos a pessoas necessita-
das e/ou a amigos através de um intermediário; mulheres enviam para mulheres e ho-
mens para homens.
d – Seudat Purim é a realização de um Banquete de Purim que inicia-se antes do pór-do-
-sol e termina ao após o anoitecer.
e – Al Hanissim é acrescentado nas preces deste dia.
Costumes adicionais; Os costumes incluem o uso de fantasias e o prato tradicional de
Purim, o oznei Haman.
A função da
administração fiel
VERSO PARA MEMORIZAR
"D'us não nos chamou para vivermos de modo impuro, mas para nos comportarmos de
modo santo." (1Ts 4:7)
LEITURAS DA SEMANA
Cl 1:16-18; Hb 4:14-16; 3Jo 3; Gn 6:13-18; Ap 14:6-12; 1Pe 1:15, 16
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
O Mashiach é a figura central em toda a Bíblia (Jo 5:39), e precisamos olhar para nós
sempre em relação a Ele. Mashiach pagou a penalidade do pecado, e é o "resgate
por muitos" (Mc 10:45). Yeshua Hamashiach tem toda autoridade Hashamayim veet Ha-
aretz (no Céu e na Terra) (Mt 28:18), e todas as coisas estão em Suas mãos (Jo 13:3). D'us
o elevou ao lugar mais alto e lhe deu nome acima de todo nome, e um dia todo joelho se
dobrará diante Dele (Fp 2:9-11).
"Yeshua é o centro vivo de todas as coisas" (2).
O Mashiach é o centro da nossa administração e a fonte do nosso poder. Por causa
Dele temos uma vida que vale a pena ser vivida, demonstrando a todos que Ele é o foco
central da nossa existência. Shaul passou por muitas provações, mas não importava
onde ele estivesse nem o que lhe acontecesse, ele tinha uma prioridade. Ele disse: "Quan-
to a mim, a vida é o Messias, e a morte é vantagem." (Fp 1:21).
1. Leia Colossenses 1:16-18, Romanos 8:21 e 2Co 5:17. O que esses textos nos revelam
sobre o papel central de Yeshua Hamashiach em nossa vida?
Não existe administração genuína se o Mashiach não for o nosso centro (Gl 2:20). Ele é
a essência do "bendito cumprimento de nossa esperança infalível" (Tt 2:13), e "Ele existe
antes de todas as coisas, e sustém conjuntamente todas as coisas." (Cl 1:17). Assim como o
eixo é o centro da roda e, portanto, carrega o peso de uma carruagem, Mashiach é o centro
da vida do administrador fiel. Assim como um eixo sólido proporciona estabilidade, permi-
tindo que as rodas girem, Yeshua também é o centro fixo e estável da nossa existência (Hb
13:8). Sua influência deve produzir efeito sobre tudo o que pensamos e fazemos. Todos os
aspectos da administração giram em torno do Mashiach e encontram seu centro Nele.
"Sem Mim nada podeis fazer" (Jo 15:5). O centro da administração fiel não é um espa-
ço vazio, mas a realidade do Mashiach vivo, que trabalha para moldar nosso caráter
agora e para a eternidade.
Uma coisa é dizer que o Mashiach é o centro da nossa vida, outra coisa é viver essa rea-
lidade. Como você pode ter certeza de que ele está, de fato, vivendo em você, conforme
prometeu fazer se o deixarmos entrar em nosso coração?
ESTUDO DIÁRIO
Os princípios de fé do Mishcan
Leia Hebreus 4:14-16. O que esse texto revela sobre nossa luta contra o pecado e o egoís-
mo? Como podemos extrair força e esperança das promessas encontradas ali?
ESTUDO DIÁRIO
3. O que Yeshua quis dizer ao Se referir a Si mesmo como "a verdade" em Yochanan
[Jo] 14:6? Compare com Yochanan 17:17. De acordo com 3 Yochanan 3, o que deve-
mos fazer com a mensagem?
ESTUDO DIÁRIO
A penas duas vezes o Eterno advertiu o mundo da futura catástrofe: uma vez a Noach
(Gn 6:13-18; Mt 24:37) e outra por meio das mensagens dos três anjos (Ap 14:6-12). Es-
sas mensagens revelam uma perspectiva singular sobre futuros eventos mundiais. Nossa
compreensão dessas mensagens tem amadurecido ao longo do tempo, mas nossa mensa-
gem e propósito ainda é a justificação pela fidelidade no Mashiach, que é "verdadeiramen-
te a mensagem do terceiro anjo" (6). Em outras palavras, no centro de nossa mensagem
está Yeshua Hamashiach e Seu grande sacrifício por nós.
4. Leia Revelação (Ap) 14:6-12. Qual é a essência dessas mensagens? O que elas de-
claram ao mundo? Que responsabilidade recai sobre nós em relação a elas? De que
maneira a administração se encaixa nessas mensagens?
Nosso objetivo é apresentar as mensagens dos três anjos em preparação para a vinda
do Mashiach. As pessoas precisam ser capazes de tomar uma decisão em relação à eterni-
dade. A função da administração fiel é atuar em parceria com D'us nesse propósito (2Co
5:20; 6:1-4).
"Em sentido especial fomos postos no mundo como vigias e portadores de luz. Foi con-
fiado a nós a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. Sobre nós incidiu
a maravilhosa luz da Palavra de D'us. Fomos incumbidos de uma obra da mais solene im-
portância: a proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens dos anjos. Nenhum
trabalho há de tão grande importância. Não devemos permitir que nenhuma outra coisa
nos absorva a atenção" (7).
O aro da roda está próximo do ponto de contato com o chão e representa o objetivo das
mensagens dos três anjos. Seu propósito é nos proteger do "desvio teológico" e identificar
nossa responsabilidade nos acontecimentos dos últimos dias. Devemos ser administrado-
res dessa mensagem, proclamando-a ao mundo.
Quando pensamos nos eventos finais, é muito fácil nos prendermos aos gráficos e datas.
Eles têm sua função, mas como podemos assegurar que o Mashiach e Seu sacrifício sejam
o centro da nossa atenção?
ESTUDO DIÁRIO
Administração fiel
5. Compare 1 Kefa (1Pe) 1:15, 16 com Hebreus 12:14. O que significa "ser santo (Ke-
doshim)" e "santificação"? Como isso se relaciona com a nossa administração?
Considere sua vida cotidiana. Ela revela a realidade do Mashiach em você, a atuação Dele
em sua vida, fazendo de você um novo ser? Quais escolhas conscientes você precisa fazer
para que a santidade Dele seja revelada em sua vida?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
À s vezes, o filete de ferro tinha que ser reacomodado às rodas da carruagem devido
ao estiramento causado pelo toque do metal no chão. Esse conserto demandava du-
ras marteladas no próprio filete de ferro. A reacomodação do filete de ferro representa a
administração da vida como santificação prática. É ter a mente do Mashiach ao reagir a
cada aspecto da vida, mesmo quando o processo é difícil e doloroso. Como esse processo
diz respeito ao uso do nosso dinheiro, às nossas relações familiares ou emprego, devemos
reagir a todos eles segundo a vontade do Mashiach. Às vezes, como todos sabemos muito
bem, só aprendemos essa lição mediante algumas duras pancadas.
Não é fácil consertar o ferro. Também não é fácil consertar o caráter humano. Pense
na experiência de Shimon Kefa. Ele havia estado em todos os lugares com Yeshua, mas não
esperava estas palavras dos lábios do Mashiach: "Mas eu orei por você, Shimon, para que
sua confiança não falhe. E você, assim que tiver voltado para D'us, arrependido, fortaleça
seus irmãos!" (Lc 22:32). Não muito depois disso, após negar Yeshua, Kefa vivenciou uma
mudança em sua vida, mas somente depois de uma experiência muito dolorosa e difícil.
Em certo sentido, sua administração foi restaurada. Ele retornou ao caminho, e sua vida
passou a seguir uma nova direção, mas só depois de algumas verdadeiras "pancadas".
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 10
(1)
LeRoy E. Froom, Stewardship in Its Larger Aspects, 1929, p. 5 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Evangelismo, p. 221 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Evangelism, p. 186 (contextualizado)
(4)
Fernando Canale, Secular Adventism? Exploring the Link Between Lifestyle and Salva-
tion, 2013, p. 104, 105 (contextualizado)
(5)
Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1271 (contextualizado)
(6)
Ellen G. White, Evangelism, p. 190 (contextualizado)
(7)
Ellen G. White, Testemunhos, v. 9, p. 19 (contextualizado)
(8)
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 384 (contextualizado)
LEITURAS DA SEMANA
Sl 37:21; Mt 4:3-10; 6:33; Dt 28:12; Pv 13:11; 21:5; 2Co 4:18
Introdução
À s vezes você pode ter a felicidade de encontrar alguém disposto a lhe emprestar
dinheiro. Talvez essa pessoa faça isso com uma motivação pura, ou seja, ela
realmente deseja ajudá-lo a sair de um aperto financeiro. Mas, na maioria dos ca-
sos, não é a bondade do coração que leva as pessoas a lhe emprestar dinheiro. Elas
emprestam dinheiro porque querem ganhar mais dinheiro em troca.
Devemos fazer tudo o que pudermos para evitar contrair dívidas. É claro que,
em certas circunstâncias, como comprar uma casa ou um carro, construir uma si-
nagoga ou estudar, precisamos pedir dinheiro emprestado. Mas isso deve ser feito
com muita sabedoria e prudência, com a intenção de sair da dívida da maneira mais
rápida possível.
No entanto, temos que ter cuidado. Gastar um dinheiro que não temos é a porta
de entrada do povo de D'us para uma vida em "que a cobiça e o amor às coisas ter-
restres sejam o traço predominante de seu caráter. Enquanto predominarem esses
traços, a salvação e a graça estarão para trás" (1).
Devemos desenvolver nossas habilidades e competências para que permaneça-
mos disciplinados e façamos tudo o que pudermos para evitar dívidas. Nesta sema-
na, examinaremos o que a Bíblia declara sobre dívidas.
LEITURAS DA SEMANA
Empréstimos e despesas
C erta vez, Elisha (Eliseu) e alguns profetas estavam cortando madeira à beira do rio Jordão
quando o "ferro do machado caiu na água". O jovem profeta responsável pelo machado
gritou: "Ai, meu senhor, ele era emprestado!" (2Rs 6:5). A expressão "tomar emprestado" sig-
nifica usar com permissão algo que pertence a outro. Essa permissão implica riscos e respon-
sabilidades. Dinheiro emprestado não é diferente do machado emprestado na história, com
exceção de que ele pode trazer consequências mais graves, se for mal utilizado.
A única razão pela qual tomamos dinheiro emprestado é gastá-lo. O risco financeiro que
assumimos é presumir que seremos capazes de reembolsar a pessoa, e que não haverá sur-
presas financeiras no futuro. Contudo, o futuro é desconhecido para nós (Ec 8:7); portanto,
tomar dinheiro emprestado sempre acarreta riscos.
Podemos pegar dinheiro emprestado com a ideia de usá-lo sabiamente, mas a tentação
de gastar o que temos, mesmo desse dinheiro emprestado, pode acarretar alguns problemas
muito difíceis. Na verdade, desperdiçar dinheiro emprestado significa assumir um estilo de
vida que não conseguimos bancar. A tentação de pegar e gastar dinheiro emprestado é a
pulsação de uma cultura consumista que influencia ricos e pobres. Quando somos tentados,
devemos buscar a provisão de D'us (1Co 10:13), pois o empréstimo pode ser uma maldição
(Dt 28:43-45).
Não inicie o mau hábito de pedir dinheiro emprestado. Se você já tomou um emprésti-
mo, devolva da maneira mais rápida possível. Precisamos gastar com sabedoria e ser mes-
tres na administração do dinheiro de D'us, e não escravos do dinheiro do mundo.
No entanto, como já dissemos, existem algumas situações em que precisamos pedir di-
nheiro emprestado. Mas isso deve ser feito com cautela e com a intenção de pagar tudo do
modo mais breve possível.
ESTUDO DIÁRIO
E ssav (Esaú) era um rústico caçador que seguia seus desejos (Ver Gn 25:34). Quan-
do sentiu o cheiro do ensopado de seu irmão, desejou aquelas lentilhas, embora
fosse improvável que ele estivesse morrendo de fome. Governado por seus senti-
mentos, ele permitiu que a pressão do momento dominasse seu raciocínio, e trocou
seu direito de primogenitura por uma satisfação instantânea. Quando quis sua pri-
mogenitura de volta, e "embora, com lágrimas" a "tivesse buscado" (Hb 12:17), ele
não a recebeu.
Em contraste com isso, temos o exemplo de Yeshua. Após um jejum de 40 dias e
quase à beira da inanição, Ele foi tentado pelo satan três vezes (Mt 4:3-10). Porém,
o Mashiach percebeu as tentações e, mesmo em Sua condição enfraquecida, não
cedeu à satisfação própria. Yeshua mostrou que também poderíamos vencer a pro-
vação. Ele não trocou nem perdeu Seu direito de primogenitura e convida todos a
ser co-herdeiros com Ele (Rm 8:17; Tt 3:7). Podemos manter nosso direito de primo-
genitura seguindo o exemplo de Yeshua quando foi tentado (1Co 10:13).
O melhor que o mundo oferece é o presente, pois ele não pode proporcionar a
eternidade. Viver para si mesmo é o oposto de viver para o Eterno.
ESTUDO DIÁRIO
3. Qual princípio deve ser lembrado antes de qualquer outra coisa? (Veja Mt 6:33).
Estamos praticando esse princípio?
Devemos pensar em nosso dinheiro não como renda, mas como recursos que temos
a responsabilidade de administrar. O orçamento é o método que devemos usar para re-
alizar essa tarefa. Planejar um orçamento é uma habilidade que precisa ser aprendida
e estudada cuidadosamente. A prática e o esforço disciplinados são necessários para o
sucesso na administração de um plano financeiro equilibrado (Pv 14:15). Se fizermos o
compromisso de obtermos êxito em nosso plano de administração financeira, seremos
capazes de evitar erros financeiros embaraçosos.
Se você tem problemas com a administração de seu dinheiro, faça um orçamento.
Pode ser simples: totalize seus gastos por alguns meses e, em seguida, faça a média de
suas despesas mensais. O segredo é viver sempre com os próprios recursos e fazer o
possível para evitar dívidas.
Leia Lucas 14:27-30. Yeshua ilustrou o preço do aprendizado com o exemplo de um cons-
trutor que estimou o custo da construção de uma torre e o que aconteceria se ele não
pudesse concluí-la. Qual lição sobre administração temos nesse exemplo?
VÉSPERA DE CHANUCÁ
ESTUDO DIÁRIO
Vayicrá, 3ª Alyá (Lv 2:7-2:16)
Leitura mensal Tehilim Sl 119:97-176
Leitura RPSP Lc 3
Leitura anual completa Js 22-24
E vitar dívidas o máximo possível é um princípio do senso comum. A Escritura também nos
desencoraja a ser fiadores das dívidas dos outros (Pv 17:18; 22:26). A dívida manipula o
futuro e nos obriga a nos submeter às suas exigências a partir da nossa posição de fragilidade
financeira. É um elixir suave que os seguidores de Yeshua julgam difícil de recusar e adminis-
trar. Contrair dívida pode não ser imoral, mas não fortalece nossa vida espiritual.
"Deve-se ter em estrita consideração a economia, senão se incorrerá em pesadas dívidas.
Conservem-se dentro dos limites. Evitem contrair dívidas assim como evitariam a lepra" (2).
A dívida pode se tornar uma escravidão financeira, tornando-nos um "servo do que em-
presta" (Pv 22:7). Visto que a dívida está tão ligada à estrutura econômica do nosso mundo,
pensamos que ela seja o padrão. Afinal, nações inteiras se endividam; por que os indivíduos
não deveriam fazer a mesma coisa? Não é certo ter essa atitude.
"Façam, com o Eterno, a solene aliança de, com Sua bênção, pagar suas dívidas e a nin-
guém dever coisa alguma, ainda que tenham de viver a pão e água. É tão fácil, ao preparar a
mesa, tirar do bolso uma moeda para extraordinários. Cuidem dos centavos e os reais cuidarão
de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma moedinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquilo outro,
que logo somam reais. Neguem o eu ao menos quando estão rodeados de dívidas. […] Não
vacilem, não desanimem nem desistam. Neguem seu gosto, neguem a condescendência com
o apetite, economizem seu dinheiro e paguem suas dívidas. Esforcem-se para pagá-las o mais
depressa possível. Quando vocês puderem apresentar-se novamente como pessoas livres, não
devendo nada a ninguém, terão alcançado uma grande vitória" (3).
A dívida é um fundamento frágil para os crentes firmarem seus pés. Ela pode prejudicar
nossa experiência espiritual e afetar nossa capacidade de financiar a obra de D'us. Rouba-nos
de nossa capacidade de doar aos outros com segurança, e tira de nós oportunidades de receber
as bênçãos de do Eterno.
Quais decisões ajudam a evitar qualquer dívida desnecessária? Do que você precisa se
privar, a fim de não se endividar?
ESTUDO DIÁRIO
Poupando e investindo
A s formigas trabalham para poupar alimento para o inverno (Pv 6:6-8). É sábio conside-
rar sua maneira de viver quando poupamos dinheiro para uma finalidade. A grande
questão de poupar é ter recursos disponíveis para nossas necessidades, ao contrário de
desperdiçar ou de apenas acumular. Administrar o dinheiro requer sabedoria, orçamento
e disciplina. Se tudo o que fazemos é poupar para nós mesmos, estamos roubando as pos-
ses de Hashem em vez de administrá-las.
"O dinheiro gasto desnecessariamente é uma perda dupla. Ele não apenas se vai, mas
seu potencial para obter lucros também se vai. Se o tivéssemos separado, ele poderia ter
se multiplicado na Terra mediante a poupança ou no Céu por meio da doação […]. Poupar
é uma disciplina que desenvolve a autoridade sobre o dinheiro. Em vez de permitir que o
dinheiro nos leve em direção aos nossos caprichos, nós tomamos o controle" (4).
5. Como é possível lidar melhor com questões financeiras? (Pv 13:11; 21:5; 13:18)
Leia 2Co 4:18. Como podemos manter essa verdade sempre diante de nós enquanto vive-
mos como administradores responsáveis?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
T oda habilidade natural, capacidade e dom vêm de D'us, seja pela genética, influência
e educação, ou ambas. O importante é o que fazemos com as habilidades que temos.
D'us espera que seus administradores se tornem peritos em suas habilidades por meio da
educação e da experiência prática (Ec 10:10).
O Espírito de D'us encheu Betsalel "de habilidade, inteligência e conhecimento em todo
artifício" (Êx 35:31). Ele e Oholiav (Êx 35:34) tinham a habilidade de ensinar sua arte aos
outros.
Vivendo neste mundo materialista, podemos ser melhores administradores e, especi-
ficamente, eliminar as dívidas. Devemos sempre desenvolver habilidades por meio da lei-
tura, seminários, educação formal e, finalmente, praticar o que aprendemos. Desenvolver
nossas habilidades nos capacita a dar nosso melhor para D'us e a ser bons administradores.
A parábola dos talentos indica que cada servo recebeu talentos "segundo a sua própria
capacidade" (Mt 25:15). Dois servos dobraram seus montantes; o terceiro enterrou o seu.
Devemos sempre nos esforçar para aperfeiçoar o que temos. Aquele servo, ao enterrar seu
talento, não demonstrou nenhuma habilidade ou capacidade. Administrar o dinheiro, sair
da dívida, cultivar a disciplina e também a experiência prática faz com que desenvolva-
mos competências abençoadas por D'us. Para que obtenhamos êxito e sejamos bons em
algo, devemos repeti-lo diversas vezes.
"Quando as lições das Escrituras são aplicadas na vida diária, exercem profunda e du-
radoura influência sobre o caráter. Timóteo aprendeu e praticou essas lições. Não tinha
talentos particularmente brilhantes, mas sua obra era valiosa porque ele usava no serviço
do Mestre as habilidades que D'us lhe havia concedido" (5).
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 11
(1)
Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Conselhos sobre administração, p. 272 (contextualizado)
(3)
Ibid., p. 257 (contextualizado)
(4)
Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity, 2003, p. 328 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 205 (contextualizado)
REFERÊNCIAS LIÇÃO 11
(1)
Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 267 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Conselhos sobre administração, p. 272 (contextualizado)
(3)
Ibid., p. 257 (contextualizado)
(4)
Randy C. Alcorn, Money, Possessions and Eternity, 2003, p. 328 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 205 (contextualizado)
Os hábitos de um
administrador fiel
VERSO PARA MEMORIZAR
"Como poderá um jovem manter integridade em seu caminho? Atendo-se ao
cumprimento de Tua palavra. A Ti busquei com todo empenho de meu coração; não
permitas que me deixe desviar de Teus mandamentos. Conservo Tua palavra no fundo de
meu coração, para que não venha a pecar contra Ti." (Sl 119:9-11)
LEITURAS DA SEMANA
Ef 5:15-17; Cl 3:23; Lc 12:35-48; Tg 4:14; At 3:21; 1Co 9:24-27
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
T odos nós temos hábitos. A questão é: Qual tipo de hábito temos? Bons ou maus? De
todos os bons hábitos que podemos ter, buscar o Eterno em primeiro lugar a cada dia
é o mais importante de todos.
"Cada manhã dediquem-se, corpo e espírito, a D'us. Firmem hábitos de devoção e de
confiança cada vez maior em seu Redentor" (2). Tendo hábitos como esses, certamente
entraremos pela porta estreita "que conduz para a vida" (Mt 7:14).
O Eterno disse: "Não terás outros deuses diante de Mim." (Êx 20:3). No contexto de
nossas necessidades básicas, Yeshua disse que devemos buscar "em primeiro lugar seu
Reino e sua justiça" (Mt 6:33), e também está escrito: Vós Me buscareis e haveis de Me
encontrar, porque o fareis de todo vosso coração." (Jr 29:13).
1. Leia Mateus 22:37, 38, Atos 17:28, Efésios 5:15-17 e Colossenses 3:23. Como pode-
mos colocar D'us em primeiro lugar em nossa vida?
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
"P ois nossa vida é curta, como se somente ontem tivéssemos nascido; e nada sabe-
mos, pois nossos dias são como uma sombra passageira sobre a terra." (Jó 8:9).
Você pode parar um relógio, mas não a passagem do tempo. O tempo não espera;
continua avançando mesmo que fiquemos imóveis e não façamos nada.
3. O que os seguintes textos ensinam sobre o nosso tempo no Olam Hazê? (Tg 4:14; Sl
39:4, 5; 90:10, 12; Ec 3:6-8). Qual é o valor do nosso tempo?
Visto que o tempo é tão limitado e não volta atrás, é importante o administremos
bem.
Portanto, devemos desenvolver o hábito de usar o tempo com sabedoria, concen-
trando-nos naquilo que é importante nesta vida e na vida futura. Devemos administrar o
tempo com base no que as Escrituras revelam como sendo importante, pois uma vez que
o tempo acaba, ele não pode ser renovado. Se perdemos dinheiro, podemos recuperá-lo,
e talvez obter até mais do que o montante perdido. Não é assim com o tempo. Um minuto
perdido está perdido para sempre. É mais fácil colocar um ovo quebrado de volta em sua
casca do que voltar um momento no passado. O tempo é um dos bens mais preciosos que
o Eterno nos deu. Então, é importante desenvolver o hábito de aproveitar ao máximo
cada momento.
"Nosso tempo pertence a D'us. Cada momento é Seu, e estamos sob a mais solene
obrigação de aproveitá-lo para Sua glória. De nenhum talento que nos concedeu reque-
rerá Ele mais estrita conta do que de nosso tempo. O valor do tempo supera toda compu-
tação. O Mashiach considerava precioso todo momento, e assim devemos considerá-lo. A
vida é muito curta para ser desperdiçada. Temos somente poucos dias de graça para nos
prepararmos para a eternidade. Não temos tempo para dissipar, tempo para devotar aos
prazeres egoístas, tempo para contemporizar com o pecado" (3).
Leia Efésios 5:15, 16. O que Shaul quis dizer nesse texto? Como podemos aplicar essas
palavras à nossa vida?
ESTUDO DIÁRIO
4. Leia Atos 3:21 e Revelação [Ap] 21:1-5. Que esperança encontramos nessas passa-
gens? Como devemos viver enquanto esperamos essa restauração final?
Pense nos seus hábitos e como eles afetam sua saúde física, mental e espiritual. Quais
mudanças você precisa fazer, a fim de se tornar melhor nessas áreas?
ESTUDO DIÁRIO
Hábito: autodisciplina
5. Leia 1 Coríntios 9:24-27. Qual é a mensagem do texto? O que está em jogo quando
a questão é a autodisciplina?
"O mundo está entregue à condescendência com as próprias inclinações. Está cheio de
erros e fábulas. Multiplicam-se os ardis de satan para a destruição. Todos quantos querem
aperfeiçoar a santidade no temor do Eterno têm que aprender as lições da temperança e
do domínio próprio. Apetites e paixões devem ser mantidos em sujeição às mais elevadas
faculdades do espírito. Essa autodisciplina é essencial àquela resistência mental e visão
espiritual que nos habilitarão para compreender e praticar as sagradas verdades da Pala-
vra de D'us" (4).
A autodisciplina é aperfeiçoada mediante a prática habitual. O Eterno nos chamou
para ser kedoshim (santos) em tudo o que fizermos (1Pe 1:15) e a nos exercitar na piedade
(1Tm 4:7). Os administradores fiéis devem exercitar a moderação tanto quanto os atletas
ou músicos mais talentosos. Mediante o poder do Eterno e nosso esforço diligente, deve-
mos nos disciplinar nas coisas que realmente importam.
Como podemos nos render ao poder de D'us, o único que pode nos dar a autodisciplina
de que precisamos para viver como administradores fiéis e piedosos neste mundo caído
e corrupto?
ESTUDO DIÁRIO
Estudo adicional
H anokh (Enoque) e Noach fizeram de sua caminhada com D'us um hábito, numa época
em que poucos permaneceram fiéis em meio à intemperança, ao materialismo e à
violência (Gn 5:24; 6:9). Eles compreenderam e aceitaram a graça de D'us, e, assim, foram
bons administradores dos bens e tarefas a eles confiados.
Ao longo dos séculos, pessoas caminharam com D'us exatamente como Hanokh e No-
ach. Por exemplo, Daniel e seus amigos "compreenderam que, para poderem permanecer
como representantes da verdadeira religião no meio das religiões falsas do paganismo,
deviam possuir clareza de intelecto e aperfeiçoar o caráter fiel. E o próprio D'us foi o pro-
fessor deles. Orando constantemente, estudando conscienciosamente e mantendo-se em
contato com o Invisível, andaram com D'us como Hanokh andou" (5).
"Andar com D'us" define o que um administrador fiel faz: ele vive com o Eterno dia-
riamente na Terra. Em meio a um mundo corrompido, um administrador sábio tornará
sua caminhada com o Eterno um hábito, pois somente por meio dessa conexão com D'us
podemos nos resguardar de cair nos males predominantes.
Ser um administrador fiel envolve nossa vida completamente, e ela deve, primeira-
mente, estar de acordo com a vontade de D'us (Am 3:3). Devemos andar no Mashiach (Cl
2:6), em novidade de vida (Rm 6:4), em amor (Ef 5:2), em sabedoria (Cl 4:5), na luz (1Jo 1:7),
em integridade (Pv 19:1), em Sua Torá (Êx 16:4), em boas ações (Ef 2:10) e no caminho reto
(Pv 4:26).
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 12
(1)
Ellen G. White, TI, v. 4, p. 452 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 15 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 342 (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 101 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 486 (contextualizado)
Janeiro, Fevereiro e Março de 2018 | Tevet, Shevat, Adar, Nissan de 5778 101
Lição 13 25 a 31 de março | 9 a 15 Nissan
Os resultados da
administração fiel
VERSO PARA MEMORIZAR
"Vivam, porém, de forma honrosa entre os pagãos, porque ainda que eles os acusem de
praticarem o mal, como resultado da observação de suas boas ações, posssam dar glória a
D'us no Dia de sua vinda." (1Pe 2:12)
LEITURAS DA SEMANA
2Tm 3:1-9; Ez 14:14; Fp 4:4-13; Pv 3:5; 1Pe 2:11, 12; Mt 7:23; 25:21
Introdução
LEITURAS DA SEMANA
Administração e piedade
A piedade é um tema amplo. Pessoas piedosas vivem em santidade (Tt 1:1), tornando-se
semelhantes ao Mashiach com uma atitude de devoção e ações agradáveis a Ele (Sl
4:3; Tt 2:12). A piedade é a evidência da verdadeira religião. O piedoso recebe a promessa
da vida eterna. Nenhuma filosofia, riqueza, fama, poder nem "nascimento favorecido" ofe-
rece essa promessa.
1. Leia 2 Timóteo 3:1-9. Qual é a advertência de Shaul nessa passagem bíblica, rela-
cionada diretamente à vida de um administrador fiel?
O livro de Iyov (Jó) apresenta a descrição do caráter e das ações de um patriarca fiel Ao
Eterno. Ele ilustra como uma vida piedosa é revelada, mesmo por meio do sofrimento. Ele
também mostra quanto hasatan odeia esse estilo de vida. Até mesmo O Eterno reconheceu
que não havia outros como Iyov em sua qualidade de fidelidade e estilo de vida (Jó 2:3).
"Na terra de Uts viveu um homem chamado Jó [Iyóv], que era íntegro e correto, temen-
te a D'us e distanciado de todo o mal." (Jó 1:1). Portanto, vemos um homem cuja fidelidade
não era expressada apenas em palavras ou rituais religiosos, embora isso fizesse parte de
sua vida (Jó 1:5). Seu temor a D'us se manifestou em uma vida de piedade, mesmo em meio
a terríveis provações. Ser piedoso não significa ser perfeito, mas refletir a perfeição em
nossa própria esfera.
2. Leia Ezequiel 14:14. Qual era o caráter desses homens? O que eles tinham em co-
mum que deve ser visto em todos nós?
ESTUDO DIÁRIO
Janeiro, Fevereiro e Março de 2018 | Tevet, Shevat, Adar, Nissan de 5778 103
Segunda 26 de março | יום שניYom Sheni 10 Nissan
Contentamento
3. "Não estou dizendo isso para chamar-lhes a atenção para qualquer necessidade
minha, pois aprendi a me contentar independentemente das circunstâncias." (Fp
4:11). Se devemos estar contentes em toda e qualquer situação, qual deve ser a ori-
gem principal desse contentamento?
4. Leia Romanos 8:28, Hebreus 13:5 e Filipenses 4:4-13. O que pode nos ajudar a viver
contentes?
ESTUDO DIÁRIO
Confiança
5. Leia Provérbios 3:5. Qual é a mensagem fundamental para nós nesse texto? (Veja
também Is 55:9; 1Co 4:5; 13:12).
É mais fácil confiar no Eterno em relação às coisas que não podemos controlar. Mas, e
quanto às coisas que estão sob nosso controle? Que escolhas você precisa fazer com base
na confiança em D'us?
ESTUDO DIÁRIO
Janeiro, Fevereiro e Março de 2018 | Tevet, Shevat, Adar, Nissan de 5778 105
Quarta 28 de março | יום רביעיYom Revi'i 12 Nissan
Nossa influência
"V ocês também eram trevas; mas agora, unidos ao Senhor, são luz. Vivam como filhos
da luz" (Ef 5:8). Shaul descreveu a transformação do coração como aquilo que é visto
publicamente. Ao "andarmos na luz" (1Jo 1:7), nosso testemunho diário como administrado-
res exercerá influência em um mundo de trevas.
Yeshua disse: "Eu Sou a luz do mundo" (Jo 8:12). Refletimos a luz de D'us por meio de um
caráter firme em nossas ações públicas cotidianas.
6. Nossa administração da vida tem glorificado a D'us? Como nossas ações influen-
ciamos outros? Mt 5:16; Tt 2:7; 1Pe 2:11, 12
Administração fiel tem a ver com a administração dos bens de D'us, mas vai além dessa
responsabilidade. Nossa parte no tikun olam é manifestada diante da nossa família, comu-
nidade, mundo e Universo (1Co 4:9). A administração vivida em nosso trabalho também
demonstra a influência dos princípios do reino em nossa vida. E, assim, podemos influenciar
os outros. Revelamos Mashiach mediante a bondade e a integridade, que recebem aprova-
ção do Criador.
Nossa ética de trabalho também deve estar de acordo com nossos valores de adminis-
tração. O trabalho é um palco no qual é vista a administração de uma pessoa justa (tsadic).
O Eterno "fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia" (Sl
37:6). A influência de um administrador em seu trabalho ou vocação não é posta "em lugar
escondido, nem debaixo de uma vasilha" (Lc 11:33), mas é vista como uma cidade edificada
sobre um monte (Mt 5:14). Ao vivermos intencionalmente dessa maneira em casa e no traba-
lho, influenciaremos a mente e o coração das pessoas ao nosso redor.
"Tudo na natureza tem sua obra e não murmura diante de sua posição. Nas coisas espi-
rituais, todo homem e mulher tem sua própria esfera e vocação peculiares. Os juros reque-
ridos por D'us serão proporcionais à quantidade do capital confiado segundo a medida do
dom do Mashiach […]. Agora é seu tempo e privilégio […] manifestar uma estabilidade de
caráter que lhes dê verdadeiro valor moral. O Mashiach tem direito ao seu serviço. Entre-
guem-se a Ele de bom grado" (3).
Qual tipo de influência sua ética de trabalho exerce sobre aqueles com quem você traba-
lha e sobre sua família? Qual mensagem você passa a essas pessoas sobre o que você crê?
ESTUDO DIÁRIO
Mt 25:21: ____________________________________________________
Mt 7:23: _____________________________________________________
"Muito bem" são as palavras do Mashiach mais agradáveis e gratificantes aos ouvidas
de um administrador fiel. Ter a aprovação irrestrita do Eterno expressada em relação às
nossas tentativas de administrar Seus bens, trará ao nosso coração alegria indescritível
por fazermos o nosso melhor de acordo com nossas habilidades, e por sabermos desde o
início que nossa salvação não está fundamentada em nossas ações pelo Mashiach, mas
em Suas ações por nós. (Veja Rm 3:21; 4:6).
A vida de um administrador fiel é um reflexo da fidelidade que ele já possui. A tenta-
tiva de redenção pelas ações é vista nas palavras daqueles que procuraram justificar-se
diante do Eterno por meio de suas ações (veja Mt 7:21, 22). Mateus 7:23 mostra como a
justificação própria é inútil.
"Quando os seguidores do Mashiach Lhe devolvem o que Lhe é devido, estão acumu-
lando tesouro que lhes será entregue quando ouvirem as palavras: 'Excelente! Você é um
servo bom e confiável! [...] Venha e participe da alegria doseu Senhor!'" (4).
No fim, os duas grandes mitzvot, o amor a D'us e o amor ao próximo, são a motivação
e a força propulsora de todas as ações de um administrador fiel.
A administração revelada em sua vida reflete bem essas duas grandes mitzvot?
ESTUDO DIÁRIO
Janeiro, Fevereiro e Março de 2018 | Tevet, Shevat, Adar, Nissan de 5778 107
Sexta 30 de março | יום שישיYom Shishi 14 Nissan
Estudo adicional
"O Mashiach veio ao mundo para revelar o amor de D'us. Seus seguidores devem
continuar a obra que Ele começou. Esforcemo-nos por ajudar e fortalecer uns aos
outros. A maneira em que se pode alcançar a verdadeira felicidade é buscar o bem
alheio. O homem não trabalha contra seus próprios interesses, quando ama O Eterno e
aos seus semelhantes. Quanto mais destituído de egoísmo for o seu espírito, tanto mais
feliz será, porque está cumprindo o propósito de D'us para Ele" (5).
"Onde quer que haja vida na kehilá, há aumento e crescimento. Há, também, cons-
tante intercâmbio, tomar e dar, receber e devolver ao Eterno o que Lhe pertence. A cada
fiel genuíno D'us comunica luz e bênção, e estas ele reparte com os outros, na obra que
faz para o Eterno. Ao dar do que recebe, aumenta sua capacidade de receber. É aberto o
caminho para a obtenção de novos suprimentos de graça e de verdade. Tem mais clara
luz e multiplicado conhecimento. Desse dar e receber depende a vida e o crescimento
da comunidade. Aquele que recebe mas nunca dá, logo deixa de receber. Se quisermos
receber novas bênçãos, devemos compartilhar os bens do Céu." (6)
ESTUDO DIÁRIO
ESTUDO DIÁRIO
REFERÊNCIAS LIÇÃO 13
(1)
Jeremiah Burroughs, The Rare Jewel, p. 1, 3 (contextualizado)
(2)
Ellen G. White, Obreiros, p. 25 (contextualizado)
(3)
Ellen G. White, Este Dia com D'us, p. 243 (contextualizado)
(4)
Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 523 (contextualizado)
(5)
Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 24, 25 (contextualizado)
(6)
Ibid., p. 36 (contextualizado)
LEITURAS DE PESSACH
Janeiro, Fevereiro e Março de 2018 | Tevet, Shevat, Adar, Nissan de 5778 109
Glossário
A
ABBA [Aramaico corresponde a Av em He- ANTES DA ERA COMUM (AEC) Referido ao período usu-
braico] Meu Pai, Pai; A palavra abbá almente chamado de antes de Cristo (a.C.).
em aramaico corresponde à forma en- ASHUR Assíria
fática ou definida de av, significando ASSERET HADIBROT Mais comumente conhecida
literalmente "o pai" ou "ó Pai". como os dez mandamentos. A tradução
ACHAZ Acaz que mais se aproxima de Assêret Hadi-
ACHARIT HAYAMIM Literalmente, "o fim dos brot é "Dez Falas" ou "Dez Ditos", sendo
dias". O tempo do fim ou os "últimos que estes são dez princípios que incluem
dias", quando o 'alam hazeh chega ao toda a Torá e seus 613 preceitos.
fim e o 'alam haba está a ponto de ini- AV em Hebraico Corresponde a "Abba" do
ciar-se (l Coríntios 10.11 +). aramaico quer dizer: Papai, Meu Pai.
ACHIM (do hebraico )א ִחים ָ Irmãos [HA'AV] - O Pai
ADAM (do hebraico )א ָדם
ָ Adam, Adão; masc. Homem AVINU Nosso Pai; Avinu, Malkeinu: Nosso
ADON OLAM Senhor do Universo Pai, nosso Rei
ADONAI (em hebraico:אד ֹנָ י, ֲ "meu Senhor") O AVINU SHEBASHAMAYIM Nosso Pai celestial,
Eterno de Israel. Nosso Pai que está no céu
ADONEINU Nosso Senhor AVIMELEK (hebraico: )אבימלךAbimeleque
AMHA'ARETS literalmente povo da terra. Pes- AVIYAHU Abias
soas comuns, iletradas usado pejorati- AVODAH ZARAH (Avoda zará) Adoração es-
vamente no primeiro século EC. trangeira, paganismo, Idolatria, adora-
AMMA'US Emaús ção a deuses estrangeiros.
AMONI Amonitas AVRAM Abrão
A.E.C Vide ANTES DA ERA COMUM AVRAHAM Abraão
B
BAVEL Babilônia BRIT HADASHÁ: Nova Aliança. Também
BEIT-LECHEM Belém usado para referir-se aos livros sagra-
BEIT HAKNESSET - KNESSET Templo, Sinagoga dos ou período do novo testamento;
BEIT HAMIQDASH Bet Hamikdash, Templo Sagrado BRIT MILÁ: circuncisão
BEIT'ZATA Betesda BEN Filho; BEN HAADAM: Filho dos homens;
BAMIDBAR (BEMIDBAR, BAMIDBAR) Números (li- BEN HAELOHIM: Filho de D'us
vro), do hebraico "no deserto" BETH MIDRASH LESHABAT Casa de estudo do
BERESHIT (Bereshit) Gênesis - Livro Shabat. Usado também como referên-
BIMÁ O púlpito onde lê-se a Torá cia a Escola Sabatina.
BERACHOT HASHACHAR Benção da aurora, de- B'NEI HAELOHIM Filhos de D'us
voção matinal BESSORÁ vide Habessorá
110
Glossário
C
COHEN (Kohen) Sacerdote CHAVA vide HAVA - Eva
COHANIM (Kohanim) Sacerdotes CHAVER Amigo (Hebr: חבר, literalmente, "amigo")
COHEN GADOL (Kohen Gadol) Sumo Sacerdote CHAVERIM: Amigos (Hebr: חברים, literal-
CORBAN (Korban) Holocausto, Sacrifício; mente, "amigos")
CORBANOT Plural Holocaustos, Sacrifí- CHAVEROT amigas
cios; é o nome dado aos diversos tipos CHÉSED Graça
D
DAMMESEK Damassés DEVARIM (Devarim) Deuteronômio (Livro)
D-S, D-US, D'US. Eterno Forma respeitosa DERASHÁ Sermão, palestra.
de escrever o nome de Deus sem citar DERASHÁ AL HAAR Sermão da Montanha,
seu nome completo. sermão do monte
E
E.C Vide ERA COMUM co: ) ֶא ְהיֶהou "Ehyeh-Asher-Ehyeh" (hebr:
ECHAD É um. ex: Adonai Echad; Um - Ela é " אהיה אשר אהיה- conforme em Shemot 3:14)
utilizada no tradicional Shemá, Deva- ERA COMUM (EC) Refere-se ao período comu-
rim 6:4. Ouve ó Israel, Adonai nosso mente chamado de Anno Domini (AD)
D'us é Um. שמע ישראל יהוה אלקינו יהוה אחד ou depois de Cristo (dC).
Shemá Isra'el Adonai Eloheinu Adonai EL-ELYION Eterno Altíssimo
Echad. Outros Exemplos Exemplo: "Dei- ELIYAHU Elias
xará portanto o homem seu pai e sua ELISHEVA (Isabel). Mãe de Yochanan, o Imer-
mãe e se unirá à sua mulher, e serão am- sor (Lc 1.5).
bos uma (echad) só carne" - Gn 2:24 ELOHAI Meu D'us
EL'AZAR Lázaro ELOHEINU Nosso D'us
EMISSÁRIO(S) Apóstolo(s), HaShaliach, obreiro. ELOHIM D'us Eterno; ELOHIM: quando em mi-
EHYEH Ehyeh Asher Ehyeh ou Eheye Asher núsculo refere-se a deuses.
Eheye = Eu sou o que Sou "Ehyeh" (hebrai-
111
Glossário
G
GALIL Vide Hagalil GER גרConverso goy (não-judeu)
GAN'EDEN Paraíso. Literalmente jardim-do- GOY (Hebr: יוג, Regular plural goyim )םיוג
-Éden; no judaísmo o termo também Nação, gentil, não judeu.
refere-se ao paraíso. GOYIM (goyim )םיוגPlural de Goy nações
GAT-SH'MANIM (Getsêmani) Jardim onde (gentios) não judeus
Yeshua orou e foi preso pela guarda do GUET (do hebraico )גטÉ o nome dado ao docu-
Templo. O termo significa literalmente mento de divórcio dentro do judaísmo.
"prensa de óleos". GUEULÁ ( )גאולהRedenção
GAVRI'EL Gabriel
H
HA'AV O Pai, ver "Av" e "Abba" HANANYAH E SHAPPIRAH Ananias e Safira
HABESSORÁ [Hebr: שׂוֹרה ַ A palavra bessorá signi-
ָ ]ה ְבּ HAMATVIL O imersor; Batista.
fica novidades, notícias, mensagem, um co- HAMASHIACH Ver YESHUA HAMASHIACH e MASHIACH.
municado que recebeu, sentido do grego O Ungido.
Evangelion. Boas Novas. Normalmente refe- HANOKH Enoque
rente às boas novas de Yeshua Hamashiach. HANUCÁ, CHANUKÁ OU CHANUCÁ [do Hebraico
HAELYON, EL ELYOn O Eterno Altíssimo Dedicação]; Também faz-se referência
HAFTORÁ ou HAFTARÁ [Hebr: [ ]הפטרהplural à festa da dedicação ou festa das luzes
haftarot ou haftorás] é um trecho de HAR HAZEITIM הר הזיתיםO Monte das Oliveiras
texto dos Neviim (Os profetas) lidos na HASATAN o Adversário, hasatan
sinagogas geralmente após a leitura da HASHACHAR Alvorecer
Parashat haShavua HASHALIACH Emissário; Apóstolo
HAG'VURAH "O Poder", eufemismo para de- HASHEM [do hebraico ]םשה, significando O
signar Y-H-V-H (Mattityahu 26.64). Nome. É uma forma para designar
HAGALIL [Hebr: ]הגלילGalileia, Galil Eterno dentro do judaísmo, fora do
HALLEL [Hebr: ]ה ְללַ [do hebraico הלל, "Lou- contexto da reza ou da leitura pública
vor"] é de origem aramaica e significa do texto bíblico.
"cântico de louvor e exaltação a D'us", HAVAH - CHAVA Eva
músicas que celebram a vida; É uma HAVAKUK Habacuque
oração judaica baseada em Tehilim HEILEL (Lúcifer, Samael)
(Salmos 113-118), que é utilizada como HEILEL BEN-SHACHAR הילל בן שחרEstrela da manhã
louvor e agradecimento, recitada pelos (a estrela matutina), a estrela D'Alva. Tam-
judeus nas festividades judaicas. bém referido como Lúcifer, o anjo de luz,
HALACHÁ Leis Judaicas antes de ser expulso do céu. "portador de
HANANYAH Ananias; luz", representa a estrela da manhã (a es-
112
Glossário
I
IGUERET (igeret) carta em Hebraico; epístola; IZEVEL Jezabel
epístula (latim); epistulé (Grego). Pl: Igerot
(Igrot)
K
K'FAR-NACHUM Cafarnaum KENEH OU QENÉH ( )קנהCanônico
KANAI [ ]קנאיZelote - alguém que zela pelo KOHANIM Ver COHANIM
nome do Eterno KOHEN ver COHEN
KAPARAH, KAPARÁ Propiciação, expiação, In- KOHEN GADOL ver COHEN GADOL
tercessão, mediação KEHILÁ Congregação, Comunidade
KAPPORETH ַכּפּ ֶֹרתTampa da Arca, Propiciató- KOL GOYIM Todas as Nações
rio, lugar de intercessão, Expiação. KOSHER (KASHER) A comida de acordo com a
KASHER Vide KOSHER lei judaica. Baseada na Torá.
KAYIM Caim KORBAN Ver CORBAN
KAYAFA Caifás KORBANOT Ver CORBANOT
KEDOSHIM Tornar Santo, Povo Santo, Santificação KASDIM Caldeus
KEFA Pedro
L
LASHON HARÁ (Hebr: )לשון הרע, Lashon signifi- má, ou língua maledicente. Fofoca.
ca língua e hará significa o mal/mau, LAVAN Labão
então a melhor tradução seria língua LEMEKH Lameque
M
MAASSER Dízimo ungido. O Messias e traduzido para o
MALAKHI [ ]מלאכיmeu mensageiro, Malaquias. grego como Χριστός - Cristo.
MALSHIN Acusador, informante, diabo. MATANAH (Pl. MATANOT) dom, dádiva
MASHIACH (do hebraico mashiah, Moshiah, M'NASHEH Menasheh Manassés
Mashiach, or Moshia") Que significa o METUSHELÁ Matuzalém
113
Glossário
MEZUZAH (Pl. MEZUZOT) Umbrais das portas, Cai- mente significa "provérbios de".
xinha contendo pergaminho com o Shemá MISHLEI SHLOMO Provérbios de Salomão.
fixado nas portas. Dt 6 MISHCAN Santuário, Tabernáculo
MIKVÁ OU MIKVÉ []מ ְקוָ ה
ִ É o nome dado à imer- MESHALIM Provérbios no plural (não se refe-
são ritual em água utilizada no judaís- rindo ao livro em si) forma plural sim-
mo. imersão. Batistério ples de provérbio, parábola.
MITSVÁ [em hebraico: ]מצוה: "Mandamento" MOA'VI Moabitas
de צוה, tsavá, "comando") Pl: MITSVOT MOLECH Moloque
[Hebr: " ]מצוותMandamentos" MOSHÊ, MOSHÉ, MOSHEH Moisés
MISHLEI [Pr] Livro de Provérbios [provérbios MOSHIA Salvador
de]. Forma plural construta da palavra MOSHIENU Nosso Salvador
mashal [provérbio, parábola] que literal- MOSHIIM Salvadores
N
NAKDIMON Nicodemos NEVIIM [do hebraico ]נביאיםou Profetas; é o
NOACH Noé nome de uma das três seções do Tana-
NETILAT-YADAYIM Ritual de lavar as mãos. ch, estando entre a Torá e Kethuvim.
O
OLAM HAZÊ Este mundo antes da chegada do OLAM RABÁ Mundo vindouro, reino Eterno,
Messias Céu dos céus.
P
PAGA Intercessão P'RUSH Parush, Fariseu;
PAROKHET Cortina. Especificamente a que di- P'RUSHIM: Parushim Fariseus
vidia o Santo dos Santos do restante do P'LISHTI [Pl. P'LISHTIM] filisteu
Templo ou tabernáculo. PÊSSACH Páscoa judaica, páscoa bíblica
PURIM Festa de Purim.
R
RABBAN Título dado ao rabino superior escola de Hilel, que tiveram este título.
(presidente) do Sinédrio, da qual ele é o RABBANIM Rabinos
primeiro dos sete nomeados líderes da RABBI [Pl. RABBIS] Rabino, mestre
114
Glossário
T
TALMID [PL: TALMIDIM] Seguidor, discípulo, es- TEFILÁ [Pl: TEFILOT] Oração
tudante; TEHILIM Salmo, louvores.
TALMIDOT Discípulado TERUMÁ ou TERUMAH Oferta
TEFILIN [com raíz do hebraico TEFILÁ] Nome TESHUVÁ [Hebr: תשובה, literalmente retorno]
dado a duas caixas pretas, de couro, Conversão; é a prática de voltar às ori-
que contêm pequenos rolos com passa- gens do judaísmo. Também tem o senti-
gens bíblicas em seu interior (Êx 13.1- do de se arrepender dos pecados de ma-
16; Dt 6.4-9; l1.13-21). Durante as ora- neira profunda e sincera. Aquele que
ções na sinagoga, os homens fixam passa pelo processo de Teshuvá com su-
essas caixinhas no braço e na testa, em cesso é chamado de Baal Teshuvá.
obediência a Dt 6:8. São chamados tam- TANAKH ou TANACH [Hebr: ]תנ״ךÉ um acrôni-
bém de filactérios. Não deve ser usado mo utilizado para denominar seu con-
como adorno religioso (Mt 23.5). junto de livros sagrados Torá, Neviim
115
Glossário
V-Y-Z
VEACHAVTA LEREACHA KAMOCHA Amarás a teu YESHUA Jesus, O nome hebraico Yeshua [יֵשׁוּע/]ישוע
ַ
próximo como a ti mesmo. é uma forma alternativa de YEHOSHUA, Josué, e
VAYICRÁ "E chamou" em Hebraico, Livro de é o nome completo de Jesus
Levíticos. YESHUÁ Salvação
YARDEN Jordão. YETSER HARÁ Inclinação para o mal, velha
YEHOSHAFAT Josafá natureza, Natureza pecaminosa
YEHORAM Jeorão YETSER HARÁ/TOV Inclinação para o bem,
YEHUDAH Judas; Nova Natureza, Natureza Espiritual
YEHUDAH DE K'RIOT: Judas Iscariotes. YIBUM Levirato
YEHU Jéu. YITSAK ou YITSCHAK Isaque
YAKO'OV Jacó, correspondente em hebraico YOCHANAN João,
para Tiago. YOCHANAN HAMATVIL Yochanan o imersor,
YISHMAEL Ismael. João Batista
YERICHÓ Jericó. YOM HADIN Dia do Juízo
YESHIVÁ [HEBR: [ ]ישיבהPl: Yeshivot] é o nome YOM KIPUR Dia da Expiação
dado às instituições para estudo da YONAH Jonas
Torá e do Talmud dentro do judaísmo YOSHIYAHU Josias
YERUSHALAYIM Jerusalém. ZAKKAI Zaqueu
YESHAYAHU Isaías.
Fontes do glossário: Centro Mundial de Fraternidade Judaico-adventista, Shalom Adventure, BJC, Chabad.
116
Abreviações
117
Horários Acendimento das Velas [ ], Pôr do Sol [ ] e Havdalá [ ] Velas após [-]
118
Acendimento das Velas [ ], Pôr do Sol [ ] e Havdalá [ ] Velas após [-] Horários
119
Horários Acendimento das Velas [ ], Pôr do Sol [ ] e Havdalá [ ] Velas após [-]
120
Acendimento das Velas [ ], Pôr do Sol [ ] e Havdalá [ ] Velas após [-] Horários
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Calendário
2018 | 5778
Janeiro
Tevet e Shevat
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יזם דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2 3 4 5 6
יד יה יו יז יח יט
14 15 16 17 18 19
Parashá Shemot
7 8 9 10 11 12 13
כ כא כב כג כד כה כו
20 21 22 23 24 25 26
Parashá Va’eira
14 15 16 17 18 19 20
כז כח כט א ב ג ד
27 28 29 1 2 3 4
21 22 23 24 25 26 27
ה ו ז ח ט י יא
5 6 7 8 9 10 11
Parashá Beshalach
28 29 30 31
יב יג יד יה
12 13 14 15
Tu BiShvat
122
Calendário
Fevereiro
Shevat e Adar
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יזם דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2 3
יו יז יח
16 17 18
Parashá Yitro
4 5 6 7 8 9 10
יט כ כא כב כג כד כה
19 20 21 22 23 24 25
Parashá Mishpatim
11 12 13 14 15 16 17
כו כז כח כט ל א ב
26 27 28 29 30 1 2
Rosh Chodesh
Adar Parashá Terumah
18 19 20 21 22 23 24
ג ד ה ו ז ח ט
3 4 5 6 7 8 9
Parashá Tetzaveh
25 26 27 28
י יא יב יג
10 11 12 13
Ta'anit Esther
Erev Purim
Março
Adar e Nisan
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Shabat
יום ראשון יום שני יום שלישי יזם דביעי יום חמישי יום שישי שבת
1 2 3
יד ה יו
14 15 16
4 5 6 7 8 9 10
יז יח יט כ כא כב כג
17 18 19 20 21 22 23
Shabat Parah
Parashá Vayakhe
Parashá Pekudey
11 12 13 14 15 16 17
כד כה כו כז כח כט א
24 25 26 27 28 29 1
Rosh Chodesh Nisan
Shabat HaChodesh
Parashá Vayikra’
18 19 20 21 22 23 24
ב ג ד ה ו ז ח
2 3 4 5 6 7 8
Shabat HaGadol
Parashá Tzav
25 26 27 28 29 30 31
ט י יא יב יג יד יה
9 10 11 12 13 14 15
Ta'anit Bechorot
Erev Pesach Pessach I
123
Bençãos Diversas
ברכות תורה
Bênção para estudo da Torá
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, ָבּרוּ� ַא ָתּה יהוה
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ��הינוּ ֶ ֽמ ֶל ֽ ֵ ֱא
haolam, asher universo, que nos עוֹלם ֲא ֶשׁר ָ ָה
báchar bánu escolheu dentre ָ ֽבּ ַחר ָ ֽבּנוּ
mikol haamim todos os povos e nos ִמ ָכּל ָה ַע ִמּים
venátan lánu et torato. deste a Tua Torá. תּוֹרתוֹ
ָ וְ נָ ַתן ָ ֽלנוּ ֶאת
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, ָבּרוּ� ַא ָתּה יהוה
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרהָ נוֹתן ַה ֵ
Benção posterior à leitura Benção posterior à leitura ברכה לאחר הקריאה׃
Baruch ata Adonai Bendito sejas Tu, Eterno, ָבּרוּ� ַא ָתּה יהוה
Elohênu mélech nosso D'us, Rei do ��הינוּ ֶ ֽמ ֶל
ֽ ֵ ֱא
haolam, asher universo, que nos destes עוֹלם ֲא ֶשׁר ָ ָה
nátan lánu torat a Lei da verdade e תּוֹרת
ַ ָנ ַֽתן ָ ֽלנוּ
emet vechaie olam plantastes a vida עוֹלם
ָ ֱא ֶמת וְ ַחיֵּ י
nata betochênu. eterna entre nós. תוֹכנוּ
ֽ ֵ נָ ַטע ְבּ
Baruch ata Adonai, Bendito sejas Tu, Eterno, ָבּרוּ� ַא ָתּה יהוה
noten hatora. que nos deste a Torá. תּוֹרה ָ נוֹתן ַה ֵ
ברכות ההפטרה
Bênção para estudo da Haftará (profetas)
124
Bençãos Diversas
Baruch ata Adonai Bendito és Tu, Eterno, nosso ָבּרוּ� ַא ָתּה יהוה
Elohênu mélech haolam, D'us, Rei do universo, עוֹלם
ָ �הינוּ ֶ ֽמ ֶל� ָה ֽ ֵ ֱא
asher natan lánu que deu-nos a palavra da ֲא ֶשׁר ָ ֽב ַחר ָ ֽלנוּ
hadevar haemet, verdade e plantou a vida ַה ְד ַבר ָׅה ֱא ֶמת
vechaie olam nata eterna em nosso meio. עוֹלם נָ ַטעָ וְ ַחיֵּ י
betochênu. Baruch ata Bendito sejas תוֹכנוּ ָבּרוּ� ַא ָתּה ֽ ֵ ְבּ
Adonai noten habrit Tu, Eterno, que nos deste נוֹתן ַה ְבּ ׅרית
ֵ יהוה
haChadashá. a Nova Aliança. הם
ְ ַה ַח ָד ָשׁ
125
Oceano
E.U.A.
126
Atlântico
Havana BAHAMAS
MÉXICO
CUBA
TURCOS E CAICOS
Cidade ILHAS ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS
DIVISÃO
PROJETOS
&HQWURGH,QȵX¬QFLDH&HQWURGH(VWXGRVGD%¯EOLDQD Oceano
1 Universidade Adventista das Antilhas,
em Mayaguez, Porto Rico.