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Defesa Do MTE
Defesa Do MTE
Alberto Matias de Oliveira, estabelecido na Rua Papa Paulo VI, n 300, Edson Queiroz,
Fortaleza-Ceará inscrito no CNPJ/MF11.425.412/0001-90, vem respeitosamente por meio
desta, à presença de V.Sa. apresentar sua
DEFESA
Contra o auto de infração em epígrafe, pelos motivos de fato e de direito, que a seguir
passa a expor:
I - DOS FATOS
Em 30/12/2010, a minha empresa foi autuada segue copia do auto em anexo segundo
entendeu o Sr. Fiscal, por “deixar de efetuar o registro do Sr. Ensa Manê.
Aduz o Sr. Fiscal, no auto de infração em questão, que a empresa deixou de cumprir
com o disposto Art. 41 da CLT. Que diz que em todas as atividades será obrigatório para o
empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
II - DO MÉRITO
Entretanto, a CLT também prevê (art. 2º) que o poder diretivo na relação contratual de
prestação de serviços é prerrogativa do empregador, ou seja, se de um lado a legislação lhe
atribui os riscos da atividade econômica, por outro lhe concede o poder de dirigir a sua
atividade da forma que melhor convier, desde que não pratique atos com o intuito de
desvirtuar ou fraudar os direitos previstos pela legislação específica e pela Constituição
Federal.
Neste caso a empresa não deveria sofrer nenhuma penalidade, pois seguiu todos os
procedimentos estabelecidos pela norma trabalhista, tanto na comunicação do desligamento
quanto no pagamento dos direitos decorrentes do vínculo empregatício. Quando o empregado
comparecer a empresa fará a anotação normalmente informando a data de saída que consta
no Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho - TRCT.
III - DO PEDIDO
Termos em que,
P. Deferimento.
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Alberto Matias de Oliveira