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“contra capa”

•  Titulo Original: Curso de AUTO HIPNOSE MANUAL DO USUARIO ® Copyright by Fabio Puentes,
2005 Todos os direitos desta edição são reservados à Fabio Puentes Ltda., Serviços Editoriais.
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transmiSda de qualquer modo ou por qualquer meio, seja este eletrônico, mecânico, de
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•  Fundação BIBLIOTECA NACIONAL Escritório de Direitos Autorais CERTIFICADO de REGISTRO de
AVERBAÇÃO Puentes Ltda., Fabio Curso de Auto Hipnose, Manual do Usuário, Fabio Puentes- São
Paulo Edição: 2005 N° Registro: 181.749 Livro: 308 Folha: 403 Protocolo de Requerimento
2005SP_5844
Auto-hipnose
Guia de instruções Básicas

•  “Começar já é a metade de toda ação”


•  (Provébio Grego)
Sobre o autor
•  Professor Fabio Puentes
•  PraScante de Hipnose desde os 11 anos de idade,
•  Formado em Hipnose Clínica em Navarra - Espanha
•  Hipnólogo Clínico colaborador em cursos, palestras e seminários
do grupo de Dor LER/DORT,
•  InsStuto de Neurologia e Cirurgia de Trauma do Hospital de
Clinicas FMUSP com mais de 32 anos na especialidade.
•  Diretor de Ensino da Associação para o Estudo Clínico Experimental
da Hipnose (Brasil-Espanha)
•  Diretor do InStuto Fabio Puentes
•  Você pode provar a si mesmo que possui certas forças
auto-hipnóScas e que a auto-hipnose poderá fazer por
você as coisas que deseja realizar. Isso em suas mãos
será uma arma poderosa que o levará na vida, a
assumir aStudes mais sábias

•  Sua mente é dona de sua vida. Para viver bem é


preciso pensar bem.
•  Qualquer pessoa pode aprender as técnicas
de auto-hipnose, para aumentar sua
confiança, seu entusiasmo pela vida e outros
ideais que tenha em vista.
•  Uma das coisas que você conhece, pela experiência
adquirida, é que ninguém nasce com manual do
usuário embaixo do braço que nos ensine como
trabalhar e agir nesta vida para ser felizes e ter
sucesso.

•  Se esse manual não existe, essa informação está


disponível.

•  De certa forma nascemos com ela e nos


acompanha através de nossa existência. Essa
informação pode ser acessada cada dia, cada noite,
pode ser consultado e fazer balanço do que
necessitamos para triunfar ou fracassar.
•  No nosso poder interior. Mas
ninguém nos tem educado para
sermos conscientes de que podemos
acessá-lo toda vez que desejarmos
ou que seja necessário. Estamos
falando de uma grande
“enciclopédia virtual” de imagens,
de símbolos, com cores, sons e
sensações, completa e eficaz.
•  A porta de entrada a
esse fascinante mundo
é a auto hipnose.
•  E a senha que lhe vá
permiSr o acesso é:
VOCÊ!!!
•  “Você se hipnoSza pelo poder emanado de
sua própria inteligência e concentração”
•  Dr. Melvin Powera
O que é Hipnose e porque da Auto-
hipnose?
•  “Um estado de concentração dirigido, focado
e incrementado, clarificando a mente e
eliminando toda negaSvidade na quais as
sugestões se aceitam com uma potência
muito maior da que é possível em condições
normais”.
•  A Hipnose capacita-o a focar seu objeSvo com exaSdão enquanto elimina
todo esvmulo negaSvo ou “ruído” proveniente da consciência.

•  Você se hipnoSza pelo poder emiSdo por sua própria inteligência e


concentração. A concentração exagerada é um estado que temos passado
muitas vezes por ele sem notá-lo.

•  A concepção errônea que se tem Sdo de hipnose dificulta muitas vezes o


êxito, porque as pessoas não sabem que a sensação, que se pode senSr é
algo conhecido e crêem que não tenham sido hipnoSzados.
•  A expectaSva pelo fenômeno é muito mais mágica que o fenômeno em si.
Pela nossa experiência a Hipnose é muito eficaz nos casos de Dor, porque
ademais de ser especifico, tem uma duração e causa determinada.
Anestesia-se e pronto!

•  Agora, quando o problema é de fundo emocional ou comportamental,


vamos necessitar a presença periódica do paciente no consultório, ou vai
ter que aprender as técnicas de auto hipnose e assim ficar independente e
sem usar nenhuma “bengala”, mas para isso temos que contar –o mais
dixcil- com a “disciplina” do paciente de fazer esse trabalho sozinho, toda
vez que seja necessário. E para superar o estresse que gera esse momento
deverá treinar e muito.
•  A Hipnose é um celular, a Auto-Hipnose, o carregador de bateria.
Assim como não existe uma bateria que dure para sempre, também
não há sugestão hipnóSca que permaneça indefinidamente.

•  No fundo toda hipnose é uma Auto-Hipnose. O hipnoterapeuta


pode colaborar em dirigir ou induzir ao transe, porém, sempre é
você quem está no comando.

•  Você está em permanente controle de suas reações xsicas e


psíquicas durante o estado hipnóSco e pode controlar, em todo
momento, as reações mais profundas.
•  O foco de atenção é mais estreito e o grau de consciência
focal é mais intenso que quando se está acordado.

•  Durante o período no quais os focos da consciência e da


concentração são mais intensos, as sugestões ao parecer
entram diretamente no inconsciente.

•  Neste momento se podem controlar aspectos internos que


normalmente estão fora do alcance da consciência.
•  Com a hipnose é possível produzir em si próprio,
mudanças químicas, fisiológicas, psicológicas e
emocionais.

•  As sugestões desSnadas a capacitá-lo para alcançar


metas específicas, entram na mente não-consciente
(onde está localizado nosso comportamento
automáSco) e permanecem ali, aSvas, exercendo
influências na conduta e nos senSmentos.
•  “Somos o que fazemos repeSdamente. A
excelência, portanto não é um feito, é um
hábito”

•  Aristóteles
•  Auto Hipnose: Como usar? O que é e o que
não é:
•  • Não é sonho: se fizermos um diagrama da escala do entendimento humano,
teremos

•  COMA HIPNOSE
•  Consciência Comum

•  Com a Hipnose Consciência Comum vemos que a Hipnose esta no extremo oposto
ao coma, ou seja, o sujeito está super acordado, o transe hipnóSco é uma faixa de
atenção intensamente enfocada e concentrada que exclui os esvmulos externos e
os internos (voz da consciência). Na vida diária temos exemplos de estados de
hipnose que não são percebidos porque parecem um estado normal da mente.
•  Não é estar sob o poder de ninguém:

a capacidade de entrar em transe hipnóSco


é inerente a todo indivíduo, como o é tocar
piano, que pode melhorar mediante
instruções e práSca. O hipnólogo
simplesmente ajuda ao paciente fazer uso
de uma condição que ele já tem.
•  Não é apenas um fenômeno psicológico, mas também um fenômeno biológico:

•  Sob o transe hipnóSco se produzem mudanças nos registros das ondas cerebrais dos eletros-
encefalograma, sob o transe se pode alterar o ritmo e velocidade das baSdas cardíacas, estão os
resultados posiSvos do efeito placebo. Todo isto demonstra que é também um fenômeno
biológico.

•  O cérebro produz seus próprios calmantes as Endorfinas que são ademais euforizantes que são
segregados no sangue sob estados emocionais fortes, colapso,choque, euforia. Com técnicas de
Auto Hipnose se pode praScar e obter este fenômeno toda vez que necessitar, mais a vontade.

•  As emoções negaSvas colaboram para diminuírem até certo ponto as defesas internas, por esse
moSvo a imunidade orgânica pode ser reforçada por emoções posiSvas (amor, riso, esperança, fé,
desejo de viver, etc.). A medicina moderna entendeu assim e criou uma nova especialidade: a
psiconeuroimunologia (PNI) que estuda o efeito potencializador das emoções posiSvas no sistema
imunológico através do cérebro.
•  Não é um tratamento em si:

•  Os tratamentos são realizados mediante o


transe hipnóSco.
•  Não é sinal de debilidade mental:

•  Quando o índice de inteligência é maior, existe mais habilidade na


concentração. As pessoas melhor dotadas para o transe de hipnose
são as de imaginação férSl. As de raciocínio muito críSco são
menos hábeis. Para elas é preciso melhorar os canais de
comunicação, para poderem pular os obstáculos de excesso de
dedução. A hipnose deixa a mente críSca, a parte analíSca em
“ponto morto” e acelera a parte impressionável, de 0 a 100 em
poucos segundos.
•  Não cura absolutamente nada:

•  É bom esclarecer que a hipnose não cura absolutamente nada, o que faz é
simplesmente adiar o sintoma (temos Doenças e Sintomas, por exemplo: uma
Caries é uma doença, a Dor do dente é um sintoma).

•  Logicamente que ante os problemas de ordem xsica, o melhor é consultar seu


médico primeiro para não cometer o erro de mascarar alguma doença eliminando
o sintoma. Ela não procura causas, e sim vai intervir no acontecimento.

•  Os “problemas” do homem são o produto da interação entre o individuo e a


realidade, por tanto o fato de remontar-se às origens do problema é quase sempre
um desvio para achar as soluções.
•  IMPORTANTE: Seu papel como auto terapeuta, a parSr de agora, é
focar não “porque existe” o problema, senão “como” e em especial
sobre “que fazer” para resolver o mesmo, indo assim até conseguir
mudar não somente seus próprios comportamentos senão também
as próprias modalidades de percepção.

•  Se vai conhecer mudando. Elimine as perguntas abertas, do Spo:


“Quando tenho um ataque de pânico, que sinto?” Comece a fazer-
se perguntas fechadas, numa espécie de ilusão de alternaSvas:
“Quando tenho um ataque de pânico, sinto medo de morrer ou
medo de perder o controle?”
•  Temos evidenciado que este Spo de patologia se manifesta com
constantes que se repetem. E isto é valido para todo Spo de patologia.

•  É bom esclarecer porque a Síndrome do Pânico e outras patologias não


têm cura. Porque a sua imaginação vai jogar sempre na sua contra. “Se
você até certo tempo atrás não Snha pânico e de pronto apareceu na sua
vida, que vai impedir agora, que acha estar curado, que ele apareça
novamente?”

•  “Nada”, vai dizer sua imaginação. E começa tudo de novo: “é o medo de


ter medo”.
•  Não é um método:

•  É um instrumentos de ajuda terapêuSca e deve ser usada como


uma ferramenta e não como um método.

•  Por exemplo, se vá fazer um buraco, que ferramenta usa? Que Spo


de buraco? Onde? Qual é a finalidade especifica de fazer esse
buraco? Se for à parede, para pendurar um quadro, necessitamos:
uma “furadeira”. Se o buraco é uma cova, no chão, vai usar: uma
pá. Se o poço é para juntar água, um açude, é necessário: uma
retro escavadora.
•  • Deve ser usada como um meio e não como um fim.

•  Por isso a efeSvidade da aplicação da auto-hipnose, onde você


prolonga o efeito adiando o sintoma pelo tempo que você desejar.

•  Em todo caso é preciso que você queira pôr em práSca as


sugestões. Se, na realidade não desejar deixar de fumar, ainda que
você necessite de nada adiantará a auto-hipnose.
•  Raras vezes são eficazes as ordens dadas, a si
próprio sem entrar em transe.

•  A auto-hipnose faz atuarem forças mentais


muito mais poderosas: as do subconsciente
que induz e não quesSona, somente age
automaScamente.
•  As sugestões que você se dá durante a auto-hipnose, têm
uma potência muito semelhante às de suas habilidades ou
hábitos; como andar de bicicleta ou dirigir um carro, ou
amarrar os sapatos coisas que você domina perfeitamente.

•  Você pode executar tais aSvidades de modo automáSco,


sem a necessidade de pensar nelas, e sem ter que recorrer
à sua força de vontade. USlize ao máximo sua imaginação e
ela o levará mais rapidamente ao estado de transe.
•  IMPORTANTE: Saiba que hipnoMzar ou entrar em transe é muito
fácil, no seu dia-a-dia você passa por esta situação várias vezes,
sem ter consciência do fato,

•  por exemplo: quando esta dirigindo, atento no transito e se lembra


de um assunto importante a resolver e fica pensando e
“remoendo”, quando de pronto, “já cheguei, como o fiz...?”; lendo
um arSgo ou um livro, começa a “viajar na maionese”, quando
“volta dessa viagem” tem que ir várias folhas para trás até retomar
a leitura novamente.
•  O dixcil é Programar com eficácia sua mente.
Esta é a chave entre sucesso e fracasso, a linha é
muito tênue e suSl, mas, é gigantesca.

•  Se alguém não quer ter medo de avião, basta lhe


dizer que: ”não viaje”. Se um gago quer ficar sem
gaguejar: deixe-o mudo. Programe com imagens,
em AfirmaSvo e PosiSvo.
•  “Alguns homens vêem as coisas como elas
são, e dizem: Por que?
•  Eu sonho com coisas que nunca foram, e digo:
Porque não?”
•  Bertrand Russell
•  Temos um “biocomputador” com duas partes:

•  O Cérebro: que é o hardware a parte “xsica”,


nele mexe médicos Neurologistas e Psiquiatras.
Funciona química e elétrica.
•  COMO FUNCIONA?
Zonas do “Biocomputador”: Cérebro e
Mente
•  A) Percepção: captação de imagens e sensações que vem do mundo exterior
através dos CINCO senSdos. Região OCIPITAL (NUCA)
• 
•  B) Não Consciente: Mente subjeSva. Memória. TALAMO. Sistema Nervoso
SIMPÁTICO.

•  C) Consciente: Mente objeSva. Ordena. Analisa as informações do NÃO


CONSCIENTE. Faz cumprir ordens. Governa o Sistema Nervoso. Forma parte do
Córtex Frontal e Subcorteza Cerebral.

•  D) Premotora: Recebe ordens do Consciente. Conectado com o Sistema Motor


ordena o Sistema Nervoso Central e divide grupos musculares. Culmina processo
mental. A idéia se converte em ação por meio do efeito Ideo-Motor
Para mudar uma resposta temos que REPROGRAMAR o modo de união dos neurônios e
suas conexões.

A forma mais rápida é: eliminando a censura do CONSCIENTE, isto faz que a informação
mude e se produz uma resposta aprendida.
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