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A história do automóvel tem início por volta de 1769, com a criação do motor a
vapor de automóveis capazes de transportar humanos.[1]:14 Em 1807, os primeiros carros
movidos por um motor de combustão interna a gás combustível apareceram, o que levou à
introdução em 1885 do moderno motor a gasolina ou com combustão a gasolina
onipresente interno.[2]
O ano de 1876 é considerado o ano de nascimento do automóvel moderno - com o Benz
Patent-Motorwagen, pelo inventor alemão Karl Benz.[3]
Carros movidos a energia elétrica apareceram no século XX, mas praticamente
desapareceram de uso até o século XXI. O início da história do automóvel pode ser
dividido em um certo número de eras, com base nos meios comuns de propulsão.
Períodos posteriores foram definidos por tendências de estilo exterior, tamanho e
preferências de serviços públicos.
Índice
[esconder]
1Eras de invenção
2Evolução do automóvel
3Referências
4Leitura adicional
5Ligações externas
Eras de invenção
O Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Benz patenteado a 1885.
Ferdinand Verbiest, um membro de uma missão jesuíta na China, construiu o primeiro
veículo movido a vapor por volta de 1672 como um brinquedo para o Imperador da China.
Era de escala bastante pequena que não podia levar um motorista, mas que foi,
possivelmente, o primeiro veículo a vapor de trabalho ('auto-móvel'). [4][5]
Veículos moveis autopropulsados a vapor grandes o suficiente para transportar pessoas e
cargas foram criados pela primeira vez no final do século XVIII. Nicolas-Joseph
Cugnot demonstrou sua fardier à vapeur ("carroça a vapor"), um trator de artilharia movido
a vapor experimental, em 1770 e 1771. Como o projeto de Cugnot provou ser impraticável,
sua invenção não foi desenvolvida em sua França natal. O centro de inovação mudou para
a Grã-Bretanha. Pomuthuvgth tinha construído um modelo de funcionamento de um carro
a vapor em Redruth, e, em 1801, Richard Trevithick estava andando em um veículo de
tamanho real nas estradas de Camborne.[6] Tais veículos estavam em moda durante algum
tempo, e ao longo das próximas décadas inovações como freios de
mão, transmissões multi-velocidade, e melhor direção foram desenvolvidas. Alguns foram
bem sucedidos comercialmente no fornecimento de transporte em massa, até que uma
reação contra esses grandes veículos velozes resultou na aprovação da Lei de Locomotiva
(1865), o que exigiu veículos autopropulsados em vias públicas no Reino Unido devessem
ser precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando
uma buzina. Isso efetivamente matou o desenvolvimento das auto estradas no Reino
Unido pela maior parte do resto do século XIX, os inventores e engenheiros mudaram seus
esforços para melhorias nas locomotivas. (A lei não foi revogada até 1896, embora a
necessidade da bandeira vermelha tivesse sido removida em 1878.)
Studebaker-Garford B 1908.
O belga Étienne Lenoir construiu um automóvel com o motor de combustão interna a cerca
de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua experiência durou 3 horas
para percorrer 7 milhas — teria sido mais rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir
abandonava as experiências com automóveis. Os franceses reclamam que
um Deboutteville-Delamare terá sido bem sucedido; em 1984 celebraram o centésimo
aniversário desse automóvel.
É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham
surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando
independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel
em 1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e iniciado
a primeira produção em massa a 1888. Pouco tempo depois, Gottlieb Daimler e Wilhelm
Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica
carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os
inventores da primeira motocicleta em 1886. Em 1885 patenteou o travão de disco.
Com chegada às lojas dos Estados Unidos em setembro de 1966, o Chevrolet Camaro está
prestes a completar 50 anos de história, dividida em seis gerações
O ser humano, ou homo sapiens (homem sábio, em latim) é considerado uma espécie
animal de primata bípede, que teria surgido na África há cerca de 200 mil anos.
Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/o-ser-humano-existe-na-terra-desde-
quando.html
11.7.06
KIA MOTORS
A história
A história da montadora começou exatamente no dia 9 de junho de 1944 com a fundação na
cidade sul-coreana de Seul da Kyongseong Precision Industry, que tinha como propósito
construir rodas para bicicletas. Durante a Guerra da Coréia, entre 1950 e 1953, a empresa
mudou suas instalações para a cidade portuária de Pusan, no sul do país, adotando
oficialmente o nome de Indústrias Kia. A primeira sílaba “KI" significa sair ou acordar para o
mundo, já a letra “A" significa Ásia, assim KIA significa: acordar ou sair da Ásia para o mundo. A
escolha desse novo nome demonstrava os ambiciosos planos de expansão da empresa, que
iam muito além do continente asiático. Foi neste período, em 1952, que a empresa produziu
sua primeira bicicleta, chamada Samchonriho. Após o fim da guerra a KIA resolveu montar
outra fábrica, na localidade de Shiheung, para poder dar vazão às encomendas de bicicletas.
Nos anos seguintes a empresa não parou de crescer, e, em 1961, iniciou a produção de
motores para scooters. Sua evolução natural como empresa de meios de transporte foi
confirmada no ano seguinte com a criação de um pequeno veículo comercial de três rodas. Em
1965 se tornou a primeira empresa coreana a exportar bicicletas para os Estados Unidos. No
início da década de 70, a KIA estabeleceu-se como construtora de veículos comerciais,
especialmente com os modelos Titan, que acabou virando sinônimo de caminhão no país, e
Boxer. Nesta época, devido ao enorme crescimento da empresa, em 1973 foi construída uma
nova fábrica em Sohari, que rapidamente começou a produzir motores a gasolina. Finalmente,
em 1974, a KIA apresentou ao público coreano seu primeiro carro de passageiros, um
compacto chamado Brisa. No ano seguinte, a KIA foi responsável pelo primeiro automóvel de
exportação da Coréia do Sul, quando embarcou para a Grécia e para o Oriente Médio suas
primeiras unidades. Pouco depois, confirmando cada vez mais seu crescimento acelerado, a
empresa comprou a ASIA MOTORS, uma tradicional montadora de veículos comerciais.
No final desta década, a KIA, que havia iniciado a produção de motores a diesel em 1978, já
tinha conquistado uma boa reputação internacional, o que lhe permitiu ser escolhida em 1979
para fabricar os modelos Peugeot 604 e Fiat 132 para o mercado sul-coreano. Apesar do
sucesso, no início da década de 80 a KIA entrou em declínio e passou por um processo de
reestruturação. Assim, durante a primeira metade desta década, apostou essencialmente na
produção de veículos comerciais, entre os quais se destacavam os modelos de caminhões
Bongo, que tinham capacidade de carga de 1 tonelada, além do Bongo Coach, uma espécie de
mini-ônibus, e o caminhão Ceres, um dos veículos de maior sucesso da montadora introduzido
no mercado em 1983.
Com sua recuperação, os japoneses da Mazda e da C. Itoh investiram na KIA ainda em 1983,
além da norte-americana Ford em 1986, permitindo à marca coreana apostar na pesquisa e
desenvolvimento tecnológico. Dessa forma, no final da década surgiram modelos de
automóveis mais modernos e avançados como o Conord e o Capital. Nesta época a montadora
atingiu a marca histórica de 1 milhão de veículos produzidos desde sua fundação. Em 1990 a
montadora adotou o seu nome atual, KIA MOTORS, e inaugurou uma nova fábrica que lhe
permitiu duplicar a produção e atingir a marca de 700 mil veículos fabricados por ano. No ano
seguinte a KIA se lançou de vez no mercado internacional com os modelos Sephia e Sportage,
este último com características de um veículo utilitário esportivo, ingressando no mercado
europeu.
Recentemente, a KIA lançou globalmente o moderno e ousado SOUL, que no Brasil utilizou
como jargão a criação de uma nova categoria de veículos no país, a de “carro design”. Aliás,
design é o foco de crescimento da KIA no mundo. A montadora, inclusive, já redesenhou a
grade frontal de seus veículos para fazer alusão às presas de um tigre, o que ilustra bem a
meta de abocanhar o mercado mundial.
A linha do tempo
1986
● Lançamento da KIA BESTA, uma van utilitária que se transformou em um dos maiores
sucessos da montadora.
1988
● Lançamento dos caminhões KIA RHINO (com capacidade para 5 toneladas) e KIA
TRADE (com capacidade para 2.5 toneladas).
1992
● Lançamento do KIA POTENTIA, um luxuoso sedã, e do KIA SEPHIA, um automóvel de porte
médio.
1993
● Lançamento do KIA SPORTAGE, um utilitário esportivo compacto. Atualmente, com design
arrojado e esportivo, o KIA SPORTAGE é o parceiro ideal dos aventureiros que durante a
semana utilizam o veículo na cidade e nos fins de semana saem do asfalto em busca de
emoções Off-Road. A principal razão de seu sucesso atual está em seu projeto. Desenvolvido a
partir de pesquisas realizadas nos Estados Unidos e na Europa, a nova geração do veículo
evoluiu e contempla fatores como o prazer de dirigir, design inovador sem abrir mão de
qualidade, segurança e tecnologia agregada. Recentemente o modelo ganhou sua nova
geração, extremamente arrojada e moderna.
1995
● Lançamento do KIA CREDOS, um sedã de porte médio.
1996
● Lançamento do KIA ELAN, primeiro automóvel esportivo da marca coreana.
1997
● Lançamento do luxuoso sedã KIA ENTERPRISE.
1999
● Lançamento da KIA CARNIVAL (conhecida em alguns mercados como SEDONA), uma van
direcionada para pessoas que procuram mais do que espaço, conforto, praticidade e segurança
em um único veículo. Sua proposta atende às necessidades de famílias numerosas e também
em serviços de transporte de luxo. Completamente redesenhada recentemente, a moderna KIA
CARNIVAL apresenta uma riqueza de características que a destacam em seu segmento. Com
capacidade para 8 pessoas, está mais versátil, espaçosa, aconchegante e elegante, sendo
prática no uso do dia-a-dia e ideal para passeios aos finais de semana com familiares ou
amigos.
● Lançamento da KIA CARENS, uma minivan de médio porte que se destaca por possuir três
fileiras de assentos que permitem grande flexibilidade para a acomodação confortável de até 7
pessoas.
2000
● Lançamento do sedã de porte médio KIA CERATO (conhecido em alguns mercados como
SPECTRA ou FORTE). Recentemente, em 2009, a montadora lançou a mais nova geração do
modelo (conhecido no Brasil como KIA NOVO CERATO). Quem assina o novo e atraente visual
é Peter Schreyer, responsável pelo design do KIA SOUL.
● Lançamento do KIA RIO (conhecido em alguns mercados como PRIDE), outro veículo
compacto da montadora coreana que possuía um design moderno. O modelo ganhou sua nova
versão (a terceira) em 2011, sendo comercializado nas versões sedã e hatchback (carro sem
porta-malas saliente).
● Lançamento mundial da KIA BESTA GS GRAND, modelo maior que a original, com
capacidade para 16 lugares e motor a diesel de 3.0 litros.
● Lançamento do KIA RETONA CRUISER, um jipe esportivo.
2001
● Lançamento do KIA MAGENTIS (também conhecido como OPTIMA no mercado europeu),
um sedã de porte médio-grande, que foi totalmente projetado pensando nos motoristas que
desejam conforto e prazer ao dirigir, seja para uso no dia-a-dia, no trabalho ou nos passeios
com amigos e familiares. No interior do modelo o requinte é visível na qualidade de seu
acabamento e o conforto nos equipamentos do veículo. Direção e bancos com revestimento em
couro, banco traseiro com descansa-braço central e porta copos, rádio CD player com controle
remoto no volante, antena eletrônica instalada no vidro traseiro e ar condicionado digital são
alguns dos equipamentos de série do modelo. Recentemente foi lançada a mais nova geração
do modelo.
2002
● Lançamento do KIA SORENTO, um utilitário esportivo de porte médio, que reúne as
principais características de um veículo 4x4, como por exemplo, conforto e desempenho de
automóvel de passeio, oferecendo o máximo em qualidade e tecnologia por um custo/benefício
excelente. Recentemente o modelo recebeu o prêmio máximo de segurança em teste de
impacto frontal e lateral do NHTSA (Departamento de Segurança de Tráfego em Rodovias
Nacionais dos Estados Unidos) atestando sua qualidade e robustez.
2003
● Lançamento do KIA OPIRUS (também conhecido em alguns mercados como AMANTI), um
sedã extremamente luxuoso.
2004
● Lançamento do KIA PICANTO, um automóvel compacto é ágil, ideal para as grandes
cidades. Com design renovado e atraente, porém mantendo o espírito jovem, esportivo e
prático da versão original, a nova versão acomoda confortavelmente motorista e passageiros,
apresentando ainda um conjunto de itens de série que fazem jus à classificação de compacto
Premium.
2006
● Lançamento do KIA Cee’d (sua pronúncia é “CIID”), especialmente desenvolvido para os
consumidores europeus. O modelo é o primeiro veículo a ser projetado e fabricado na Europa,
e trouxe uma grande revolução para a marca. Os mais altos padrões de criação e estética ao
estilo europeu foram aplicados em todos os aspectos, exterior, interior, equipamentos e
acessórios. Atualmente o modelo oferece opções de 3 e 5 portas, além da versão perua.
2008
● Lançamento do KIA MOHAVE (conhecido como BORREGO em alguns mercados), um SUV
de grande porte que possui estilo e personalidade própria. O MOHAVE, capaz de levar
confortavelmente 7 pessoas, é equipado com o primeiro motor V8, o que o caracteriza como o
mais potente modelo até hoje fabricado pela montadora.
● Apresentação oficial do KIA SOUL, um crossover urbano com design moderno e agressivo.
O novo modelo oferece uma ampla seleção de estilo, conforto e opções de equipamentos que
redefinem o conceito de liberdade.
2009
● Lançamento do KIA KOUP, uma versão maior e mais esportiva do modelo CERATO,
posicionado como um cupê esportivo extremamente arrojado equipado com um motor 2.0 de
156 cv.
● Lançamento do KIA CERATO LPI HYBRID, primeiro carro híbrido de produção da montadora
coreana, levando a submarca Eco-Dynamics, e focando na redução de emissões e economia
de combustível.
2010
● Lançamento oficial do KIA CADENZA (comercializado como K7 na Coréia do Sul), um sedã
de porte grande extremamente luxuoso. O nome do novo sedã é derivado de um termo musical
italiano utilizado para descrever um som elaborado e ornamentado para um concerto ou uma
ária. Segundo a marca, o nome simboliza a filosofia de design na qual é destacada a dinâmica
e sua imagem exclusiva. O modelo tem 4.97 metros de comprimento e assumiu o lugar do KIA
OPIRUS.
● Lançamento do novo KIA CERATO HACTH, versão do modelo original com cinco portas.
● Lançamento oficial do KIA VENGA, uma minivan compacta extremamente ágil e moderna.
2011
● Apresentação do KIA RAY EV, primeiro veículo elétrico da Coréia do Sul. Esse carro urbano
com zero emissão, especialmente desenvolvido para o mercado coreano, possui ótimo
desempenho, com alcance de até 139 km com uma única carga.
Design arrojado
Sé há um grande responsável pela mudança de imagem que a marca KIA vem sofrendo nos
últimos anos, este é Peter Schreyer, chefe de design da montadora sul-coreana. Oriundo da
Audi, onde trabalhou por 25 anos e foi literalmente o “pai” do modelo esportivo TT, um
verdadeiro marco da montadora alemã, Peter é o principal responsável pelos mais recentes
modelos da KIA. Alemão da Bavária, ele não fala coreano. Mas, nos últimos seis anos ele
traduziu com sucesso e arrojo a linguagem que a KIA queria imprimir em seus automóveis. Ele
assumiu a diretoria geral de design da marca com a missão de definir um estilo exclusivo para
toda a linha. E conseguiu: comandou com eficácia a equipe que criou o bem-sucedido SOUL,
além de modelos como CERATO, CADENZA, SORENTO, SPORTAGE, PICANTO e RIO, isto
sem falar do novo MAGENTIS (Optima) e do VENGA. O resultado deste trabalho? A KIA se
tornou hoje em dia uma das mais vibrantes, modernas e arrojadas marcas do setor
automobilístico mundial. O principal DNA dessa nova fase de design da KIA se concentra
principalmente na grade dianteira, com o elemento que a marca sul-coreana apelida
de “rosnar de um tigre”.
A KIA inaugurou seu primeiro centro de design em 1977. O principal centro de design e
pesquisa da KIA MOTORS, conhecido como Namyang Design Center, está localizado em um
distrito central da cidade de Seul, e está instalado em um moderno prédio envidraçado que
revela formas geométricas obtusas. Além disso, a montadora coreana mantém outros centros
de design em Frankfurt (onde Schreyer comanda uma equipe com mais de 250 talentosos
profissionais), Los Angeles e Tóquio.
A evolução visual
Ao longo dos anos o logotipo da KIA passou por radicais transformações. O logotipo original
era representado pela fachada estilizada de uma fábrica com chaminé, símbolo do progresso
industrial da época. Somente na virada do novo milênio a marca introduziu o seu tradicional
logotipo oval vermelho (que nos automóveis ganhou a cor preta). Esse logotipo foi sendo
modernizado nos anos seguintes até adquirir sua imagem atual.
Os slogans
The Power to Surprise.
Ahead of its time. (MAGENTIS)
Connecting to the new dynamic world. (CADENZA)
Free Your Mind. (SOUL)
O Carro Design. (SOUL, Brasil)
Innovation Beyond Change. (CERATO)
Everlasting Impression. (SPORTAGE)
Colorful Mind. (PICANTO)
The Car Powerd by Passion. (RIO)
Irresistible Fascination. (KOUP)
Responds to your life. (cee’d)
Everyday New Space. (CARENS)
Reliable Multi-Player. (CARNIVAL)
Highline Cruiser. (SORENTO)
Inspiring Performance. (MOHAVE)
Dados corporativos
● Origem: Coréia do Sul
● Fundação: 9 de junho de 1944
● Fundador: Um grupo de empresários
● Sede mundial: Seul, Coréia do Sul
● Proprietário da marca: Hyundai Kia Automotive Group
● Capital aberto: Sim
● CEO & Presidente: Lee Hyoung-keun
● Faturamento: US$ 36.6 bilhões (2010)
● Lucro: US$ 2.29 bilhões (2010)
● Valor de mercado: US$ 22 bilhões (dezembro/2011)
● Fábricas: 13
● Concessionárias: 3.900
● Produção: 2.089.355 (2010)
● Presença global: 172 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Coréia do Sul, Estados Unidos e China
● Funcionários: 44.000
● Segmento: Automobilístico
● Principais produtos: Automóveis e veículos comerciais
● Principais concorrentes: Toyota, Honda, Nissan, Ford, GM e VW
● Ícones: A grade frontal
● Slogan: The power to surprise.
● Website: http://www.kiamotors.com.br/
A marca no Brasil
A KIA MOTORS ingressou no mercado brasileiro em 1992 com a importação e comercialização
de quatro modelos: o sedã Sephia, a van Besta e os veículos comerciais Ceres e K3500. A
aceitação da marca coreana foi percebida desde o início das vendas, especialmente da Besta
que alcançou números expressivos nos primeiros anos de comercialização se tornando
rapidamente sinônimo de van no mercado brasileiro. Para se ter uma idéia destes números,
nos anos de 1997, 1998 e 2001 a KIA Besta foi o veículo importado mais emplacado no país,
resultado tão significativo que em 1997 e 2001 a KIA do Brasil se tornou o maior distribuidor da
montadora no mundo. Seguindo sua cronologia, em 1995, a montadora lançou o Sportage,
oferecendo ao consumidor um utilitário esportivo 4x4 com opção de motor à gasolina ou a
diesel.
Em junho de 1999 os clientes receberam a minivan de luxo Carnival como opção para quem
precisava de espaço e um transporte seguro. Grandes novidades em 2004 vieram consolidar a
presença da marca no mercado nacional e ampliar o compromisso da KIA em oferecer aos
clientes produtos modernos, com qualidade, tecnologia e adequada relação custo/benefício.
Sucesso de vendas nos Estados Unidos e na Europa, o utilitário esportivo mais nobre da marca
foi apresentado aos brasileiros durante o Salão Internacional do Automóvel em São Paulo.
Além do Sorento, a nova Besta e a caminhonete Bongo, capaz de suportar 1.530kg de carga,
também se destacaram entre as novidades do ano. Para reforçar o novo status e imagem da
marca, apresentados aos brasileiros inicialmente com o Sorento, a montadora começou em
fevereiro de 2005 as vendas do novo utilitário esportivo Sportage e do sedã de luxo Opirus. No
ano seguinte, também em fevereiro, lançou o sedã Cerato para ingressar em um segmento de
grande competitividade. Em julho ousou ao iniciar as vendas de dois novos produtos: o sedã
médio de luxo Magentis e a minivan Carnival. Modernos, os dois modelos atestam toda a
qualidade e capacidade da KIA em produzir veículos com qualidade e tecnologia de ponta. Em
agosto iniciou a importação do compacto Picanto.
Mais do que ampliar a oferta de produtos da marca no país, o modelo chegou criando um nicho
dentro do segmento de compactos: o de compacto premium e com opção de câmbio
automático, item exclusivo neste segmento. A linha de veículos de passeio 2007 passou a ser
oferecida com a maior garantia do país, cinco anos sem limite de quilometragem e 10 anos
contra perfuração de chapa. Em função do novo “line-up” da marca, a KIA MOTORS vem
reestruturando sua rede de concessionárias no país, que possui atualmente mais de 150
unidades. Algumas estão sendo substituídas para adequar ao perfil de atendimento da marca,
e outras estão sendo nomeadas dentro do processo de expansão da rede em território
brasileiro. Em 2010, a KIA vendeu no país 54.445 unidades, e caminha para um novo recorde
de vendas no Brasil em 2011, afinal, no primeiro semestre foi a montadora que mais cresceu.
Neste ano a KIA anunciou uma série de novos modelos: o esportivo Koup (Cerato cupê), a
nova geração do Sportage, o sedã de porte grande Cadenza, o Soul Flex e o novo Picanto.
Atualmente, mais de 210.000 unidades de veículos KIA já circulam pelas ruas brasileiras.
A marca no mundo
A KIA MOTORS, mais antiga produtora de veículos motorizados da Coréia do Sul, exporta seus
veículos para 172 países ao redor do mundo que são comercializados através de uma enorme
rede com mais de 3.900 concessionárias. As 13 fábricas de produção e montagem da
montadora instaladas em 8 países, fabricaram em 2010 mais de 2 milhões de veículos. A KIA
possui hoje mais de 44.000 funcionários e faturamento anual de aproximadamente US$ 18.5
bilhões. Em 2009, a KIA foi a oitava montadora que mais vendeu carro no mercado americano.
Em 2010, o modelo CERATO (conhecido também como Forte em alguns mercados) foi o carro
mais vendido pela empresa internacionalmente, com mais de 403 mil unidades
comercializadas.
Você sabia?
● Originariamente, a van sul-coreana tinha o nome BEST A (em inglês “Melhor A”), mas no
logotipo fixado na carroçaria do veículo podia-se ler BESTA, fato que provocou dúvidas entre
os dirigentes da importadora em adotar este nome.
● Ultimamente a marca tem investido muito em marketing nos últimos anos, contratando o
tenista Rafael Nadal como embaixador global e patrocinando o Aberto da Austrália, a Euro
2012, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Copa América.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas
(Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding
(BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google
Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
FERRARI
A história
É impossível falar na criatura sem falar no seu grande criador: Comendattori Enzo
Anselmo Ferrari (foto abaixo). Nascido no dia 18 de fevereiro de 1898, na cidade
italiana de Modena, Enzo Ferrari queria ser cantor de ópera ou piloto de competição.
Rapidamente desistiu de ser cantor, por falta de voz e ouvido. Sobrou apenas a
segunda opção. Depois de ser mecânico, em 1919 decidiu ser piloto e participou de
uma prova (pela primeira vez) em Parma Bercetto, na qual obteve a quarta
colocação (a prova foi vencida por Antonio Ascari, pai de Alberto Ascari, que
futuramente iria morrer ao volante de uma FERRARI). Nos anos seguintes trabalhou
para a Alfa Romeo como piloto de competição, ficando mais tarde responsável pela
divisão de competição de automóvel. No dia 16 de novembro de 1929 fez o que a
história consagrou como seu grande golpe de mestre: criou a Scuderia Ferrari, a
primeira equipe de automobilismo independente das fábricas, mas vinculada à Alfa
Romeo. Inicialmente a empresa não produzia automóveis, apenas patrocinava
pilotos e carros de corrida já fabricados. Enzo Ferrari deixou a Alfa Romeo, fundou
em 13 de setembro de 1939, na cidade de Modena, a Auto Avio Costruzion e passou
a Segunda Guerra Mundial fabricando equipamentos agrícolas e até carros. O
primeiro automóvel inteiramente construído por ele, feito durante o conflito, foi
batizado de Modelo 815, isto porque, não podia colocar seu sobrenome em nenhum
carro, em decorrência do contrato que assinara com a Alfa Romeo.
Somente em 1946, após o fim do conflito mundial e a queda do regime de
Mussolini, ele construiu o primeiro carro de corrida que levava seu sobrenome:
a Ferrari 125S. E espantou o mundo por desenvolver em instalações precárias,
mas com uma equipe competente e entusiasmada, um motor tão poderoso como o
V12 que a equipava, algo muito avançado para a época. O modelo estreou com
vitória no Grande Prêmio de Roma, disputado ao redor das Termas de Caracalla, em
25 de maio de 1947, pilotado por Franco Cortese. Desde então, a FERRARI obteve
mais de cinco mil vitórias em provas automobilísticas. Neste momento, o
Comendador Enzo passou a construir alguns carros para vender para os clientes,
apenas o suficiente para financiar sua equipe de corrida. Em 1951 conseguia sua
primeira vitória na Formula 1, no circuito de Silverstone com o piloto José Froilán
González. E em 1956 a história da marca mudaria radicalmente. O piloto argentino
Juan Manuel Fangio conquistaria o título mundial pilotando uma FERRARI.
Apesar da parceria de sucesso entre o renomado estúdio de design Pininfarina com
a FERRARI ter começado em 1952, com a FERRARI 212, somente no ano de 1959 o
primeiro modelo resultante desta união seria efetivamente visto pelo mundo. Neste
ano saía das pranchetas do estúdio a primeira FERRARI com a assinatura
Pininfarina, a 250 GT SWB, que foi apresentada no Salão de Paris e produzida dois
anos depois, em uma série limitada a 200 unidades. Apesar disso, em 1961 os
tempos começaram a ficar difíceis para a FERRARI, depois de conflitos internos que
levaram à saída de vários membros da alta direção. A montadora, mesmo assim,
conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competições importantes e
elevar o seu nome no cenário automobilístico. Em paralelo as competições, a
FERRARI desenvolvia e comercializava carros super esportivos que, cada vez mais,
se tornaram sonhos para os homens mais ricos do mundo. Toda tecnologia
desenvolvida nas pistas era transferida ou adaptada para seus esportivos, cujo
design, além de encantar visualmente, tinham uma performance sensacional. E isto
se deve muito a colaboração entre o designer Sergio Pininfarina (1926-2012) e a
FERRARI. A parceria ganhou ainda mais força nesta década quando o próprio
Pininfarina convenceu Enzo Ferrari a mudar o design e o posicionamento dos
motores dos carros esportivos.
● FERRARI TESTAROSSA. Um clássico da marca, que possuía este nome pelo fato
da cabeça do motor ser pintada de vermelho. Possuía o célebre motor 12-cilindros
com 390 cv, sendo o primeiro modelo da marca a possuir ar-condicionado e bancos
de couro. Ganhou fama internacional depois de ser utilizada no seriado americano
Miami Vice.
1987
1992
● FERRARI 456. Fazia alguns anos que a montadora não tinha um modelo com
motor V12. Este modelo foi lançado para que esta perda fosse esquecida. A maior
crítica no seu lançamento foi no que diz respeito ao estilo. Para os italianos, o
design dessa FERRARI não era muito tradicional e o carro estava muito “japonês”
para o gosto deles. Era o único automóvel com quatro lugares da marca (duas
pessoas na frente e duas crianças pequenas atrás). Mesmo assim acelerava de 0 a
100 km/h em 5.2 segundos.
1994
● FERRARI F355. Lançada na versão cupê para substituir a 348. Esse bólido tinha
motor entre eixos e a sua carroceria era toda confeccionada em alumínio e aço. A
F355 era oferecida em três modelos: Berlinetta, GTS ou Spider.
1996
1998
● FERRARI 360 MODENA. Foi o modelo de número 163 projetado pelo Studio
Pininfarina para a marca. No ano seguinte seria lançada a versão Spider
(conversível com capota).
2002
2004
2006
2007
2008
2009
2010
2012
2013
2014
2015
2016
● FERRARI GTC4 LUSSO. Sob o capô, a GTC4 Lusso dispõe de um motor V12 6.3
naturalmente aspirado capaz de desenvolver 690 cavalos de potência. A aceleração
de 0 a 100 km/h é feita em 3.4 segundos, com máxima de 335 km/h. Ainda na
mecânica, chama atenção o sistema de tração integral 4RM-S, que faz com que as
rodas traseiras também girem para facilitar o desempenho do esportivo nas curvas.
O modelo é sucessor da FF, responsável por quebrar paradigmas dentro da
montadora italiana (foi o primeiro modelo da marca a unir tração integral e espaço
para quatro ocupantes).
A escuderia
A Formula 1 não seria a mesma se não fosse pelos bólidos vermelhos da FERRARI. A
história da mais tradicional e antiga escuderia da Formula 1 teve início no GP de
Mônaco, em 21 de maio de 1950, a segunda prova do primeiro campeonato de F1.
Alberto Ascari tornou-se, então, o primeiro piloto a marcar pontos para a equipe ao
terminar em segundo lugar nas ruas do Principado. De lá para cá, muita coisa
aconteceu. A primeira vitória em uma prova aconteceu pelas mãos de José Foilán
Gonzáles (pilotando o modelo 375 F1 com motor naturalmente aspirado), no circuito
de Silverstone na Inglaterra em 1951. Durante esta década, a equipe fez três
campeões do mundo: Ascari (1952 e 1953), Juan Manuel Fangio (1956) e Mike
Hawthorn (1958). O mundial de construtores surgiu apenas em 1958 e a FERRARI
foi vice-campeã no primeiro e no segundo ano do campeonato.
O parque temático
Uma parceria entre a FERRARI e os bilionários exóticos de Abu Dhabi (nos Emirados
Árabes Unidos) só poderia resultar em algo grandioso: FERRARI WORLD. Trata-se
do primeiro parque temático coberto da marca italiana, uma espécie de
Disneylândia para alucinados por carros e especialmente para quem é apaixonado
pela lendária marca italiana. O parque, inaugurado oficialmente no dia 4 de
novembro de 2010, abriga um circuito, simuladores de corrida, montanhas-russas
(incluindo a Formula Rossa, a mais rápida do mundo, que atinge velocidade de
240 km/h em apenas 4.9 segundos, emulando completamente a sensação de se
estar dentro de uma FERRARI F1, em um percurso de exatos dois quilômetros; e
a Fiorano GT Challenge, uma montanha-russa dupla, em uma disputa entre dois
carrinhos que percorrem trilhos paralelos simultaneamente), diversas atrações
(incluindo passeios para crianças de todas as idades, como o Junior GT, uma
divertida corrida de carrinhos; o Bell’Italia, uma reprodução de uma estrada com
paisagens da Itália; e um brinquedo radical chamado G Force, que arremessa os
passageiros até uma altura de 62 metros para simular as forças G vividas pelos
pilotos de carros de F1); uma recriação dos boxes da equipe de Formula 1, com
direito à motor home, cabine de controle e simulador de pit-stop; cinemas (com
filmes em 4D); lojas (incluindo uma com produtos licenciados e para colecionadores
da marca italiana, com 852 m²), inúmeros restaurantes (com deliciosas comidas
tipicamente italianas) e um museu, batizado de Galeria Ferrari, que mostra a
evolução dos carros da marca italiana desde 1947.
Uma enorme estrutura vermelha inspirada nas curvas da clássica FERRARI GT,
cobre uma superfície de mais de 200.000 m², onde é possível avistar um pomposo
logotipo de 66 metros de altura da marca italiana. O ambiente é todo climatizado,
essencial para suportar o forte calor dos Emirados Árabes Unidos. O parque está
localizado em Yas Island (uma ilha artificial) no lado nordeste do continente de Abu
Dhabi, cerca de 10 minutos de carro do Aeroporto Internacional e 50 minutos do
Circuito Yas Marina, onde ocorre o GP de F1 de Abu Dhabi. Considerado o maior
parque temático coberto do mundo, com 86.000 m², com apenas três de suas
atrações ao ar livre, as duas montanhas-russas e o elevador com queda livre, o
FERRARI WORLD recebe aproximadamente 900 mil visitantes por ano.
A cor
Uma das imagens de marca da FERRARI é a sua cor “rosso corsa” (algo como
“vermelho de corrida”). Porém, oficialmente sua cor é o amarelo, mas devido ao
sucesso nas corridas o vermelho ficou como uma tradição. A utilização dessa cor
teve início nos anos de 1920, altura em que a entidade que viria a ser chamada de
FIA, impunha que as escuderias italianas teriam que apresentar cor vermelha, as
francesas azul, as belgas amarela, as holandesas laranja, as alemãs prateadas, as
americanas brancas e as inglesas verde.
O símbolo
O cavalo símbolo da FERRARI é chamado de Cavallino Rampante, ou cavalinho
empinado. A história conta que o corcel negro empinado era usado no avião do
Conde Francesco Barraca, um jovem piloto de caça italiano morto na Primeira
Guerra Mundial, abatido após 34 duelos vitoriosos. Ele queria o cavalo empinado
em seus aviões porque o seu esquadrão, conhecido como “Battaglione Aviatori”, foi
inscrito em um regimento da Cavalaria (as forças aéreas estavam nos seus
primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele
mesmo tinha a reputação de melhor Cavaliere (cavaleiro) de sua equipe. Em 17 de
junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna e
lá conheceu a Condessa Paolina, mãe de Francesco Barraca. A Condessa pediu que
ele usasse o cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a
primeira corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da
escuderia ocorreriam somente 11 anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. A
FERRARI ganhou. Continuou a utilizar o cavalo negro, contudo adicionou um fundo
amarelo por ser a cor símbolo de sua terra natal Modena. Desde 2003 o cavalo
empinado virou uma obra de arte, realizada em aço inoxidável e com cinco metros
de altura, doada à cidade de Maranello pelo escultor albanês Helidon Xhixha. O
cavalo empinado é hoje uma marca registrada da FERRARI.
A identidade visual
Dados corporativos
● Origem: Itália
● Lojas: 50
● Segmento: Automobilístico
● Website: www.ferrari.com
A marca no mundo
Você sabia?
● Não somente nas ruas e estradas que os bólidos da FERRARI são estrelas. Em
filmes e seriados famosos seus carros também foram protagonistas. Quem não se
lembra de Magnum, do Al Pacino no filme Perfume de Mulher, de Steve McQueen no
filme Le Mans, Miami Vice e até Curtindo a Vida Adoidado?
● Luca di Montezemollo, sucessor de Enzo Ferrari no comando da Formula 1 nos
anos de 1970, foi durante anos o presidente da FERRARI. Após 23 anos de uma
história recheada de glórias, em 2014, o mítico executivo foi demitido do comando
da empresa italiana.