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1a Edição pb

Alternador e bateria

Descrição de funcionamento
Descrição de serviço

100812

© Scania CV AB 1997-10
1 710 598
Índice

Índice
Descrição de funcionamento Equilíbrio de carga.............................................. 3
Geral Carregamento no inverno ................................... 4

Bateria Generalidades ..................................................... 5


Troca de baterias................................................. 5
Limpeza .............................................................. 5
Estado de carga ................................................... 6
Nível eletrolítico ................................................. 6
Troca das baterias .............................................. 7
Partida auxiliada ................................................. 8
Aquecedor de baterias......................................... 9

Alternador Generalidades ................................................... 11


Conexões internas ............................................. 12
Rotor ................................................................. 13
Dimensionamento do alternador....................... 14
Tabela de correntes do alternador..................... 15

Diagnóstico de falhas .......................................................................... 16


Teste da carga ................................................... 18

Descrição de serviço Troca do alternador........................................... 19


Comprimento da escova de carvão ................... 20
Rotor ................................................................. 20
Estator ............................................................... 21
Diodos............................................................... 22

Especificações .......................................................................... 24

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Descrição de funcionamento

Descrição de funcionamento

Generalidades
Alguns veículos têm uma ampla faixa de
equipamentos com alto consumo de energia.
É importante que a potência do alternador
atenda ao consumo. Um alternador muito
pequeno reduz a vida útil da bateria e pode
causar problemas de partida.

Equilíbrio de carga
O alternador deverá atender aos requisitos de
alimentação elétrica e um excedente para carre-
gamento (pelo menos 10 A). A função básica
das baterias é funcionar na partida do cami-
nhão (camião).
Um equilíbrio de carga incorreto significa que
muito do consumo de pico está sendo forne-
cido pelas baterias. Isso reduz a vida útil das O indicador de carga da bateria mostra o
baterias e pode causar problemas com a par- equilibrio de carga. A leitura deverá ser sem-
tida. pre positiva, indicando que o alternador está
fornecendo um excesso de carga.
Existem em princípio dois tipos de operação
que podem danificar a bateria, a saber, a sulfa-
tação e a ciclagem (carga e descarga repetidas).

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Generalidades

Sulfatação Carga no inverno


Se as baterias não tiverem tempo para recarre- No inverno, a bateria é difícil de carregar e tem
gar entre as descargas, a sulfatação ocorre len- a capacidade reduzida. Os veículos que usarem
tamente. aquecedor auxiliar à noite e que consomem um
nível alto de corrente durante o dia (por exem-
Quando isso acontece, o material das placas
plo ao colocar carga no veículo) podem ter pro-
positiva e negativa converte-se em sulfato de
blemas com baterias que não recarreguem
chumbo, reduzindo a densidade específica do
entre as descargas.
eletrólito. Se a bateria for deixada assim, os
cristais de sulfato de chumbo crescem e se A bateria que é deixada com carga baixa por
unem, principalmente nas placas negativas. longos períodos pode sofrer sulfatação. Nesse
caso a bateria terá que ser trocada.
Diz-se então que a bateria está sulfatada. Se se
deixar que a sulfatação vá muito longe, não Um aquecedor de baterias ajuda uma bateria
poderá mais ser inibida pela carga. A bateria fria a carregar mais depressa (veja ”Aquecedor
libera gás, ou seja, a corrente simplesmente de baterias”).
divide a água em hidrogênio e oxigênio. A
capacidade da bateria fica reduzida em caráter
permanente.

Ciclagem
Cada vez que uma bateria é descarregada, uma
parte da sua vida útil se vai, mesmo que seja
recarregada em seguida. As baterias podem for-
necer, normalmente, algo como 100 a 200 ciclos
de descarga total e recarga, dependendo do pro-
jeto da bateria.
Se a descarga e recarga forem muito freqüentes,
o material do chumbo se solta das placas, o que
leva a uma perda de capacidade e até mesmo a
curto-circuito em algumas das células.
A ciclagem pode acontecer, por exemplo,
quando se usa um aquecedor auxiliar com o
motor desligado.

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Bateria

Bateria

Generalidades
Os veículos são equipados com duas baterias
de 12 V, em série, para obter 24 V.
+24 V
Troca da bateria
Não desconecte as baterias com o motor em
funcionamento. Isso pode danificar o alterna-
dor e outros componentes elétricos.
Desconecte primeiro o fio de massa (terminal
negativo) e então as outras conexões.
12 V 12 V
Instalação
Coloque os cabos corretamente. Comece pelo

102005
positivo, e então conecte o cabo de massa ao
terminal negativo da bateria.
Não confunda as conexões da bateria. O alter-
nador e outros componentes elétricos podem
ficar danificados.

Limpeza
Limpe as baterias, cabos e caixa de bateria. A
corrosão e a sujeira causam perda de tensão ou
até mesmo descarga.
Aplique vaselina aos terminais.

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Bateria

Estado de carga
Verifique a densidade específica usando um
hidrômetro. Em uma bateria totalmente carre-
gada, deverá ser:
a + 20°C 1,28
a 0 °C 1,30
a - 20 °C 1,31
Se a densidade específica estiver abaixo de
1,24 a +20 °C, a bateria terá de ser carregada.
Uma bateria descarregada congela a - 5 °C.
Evite a carga rápida (veja ”Carga rápida”). A
bateria fica danificada após cargas repetidas.
Nota: Se as baterias tiverem cargas diferentes
terão de ser carregadas separadamente.

Nível eletrolítico
O eletrolítico deverá ficar nivelado com a parte
superior do anel redondo de plástico que fica
visível na bateria quando se tira a tampa.
Complete com água destilada o necessário.
Nota: Não se pode usar ácido sulfúrico nem
”eletrólito de reforço”.

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Bateria

Carga das baterias Estado de carga


A corrente não poderá exceder 10 % da capaci-
dade da bateria. Isso significa que uma bateria
! ATENÇÃO! de 170 Ah deverá ser carregada com no
máximo 17 A.
Gera-se uma mistura de gás hidrogênio
explosiva quando se carrega a bateria. As baterias que tenham sido descarregadas len-
Não fume e certifique-se de que não tamente (sulfatadas) deverão ser carregadas
haja por perto qualquer aparelho que com no máximo a metade da corrente.
possa gerar faíscas.
Carga rápida
Na carga rápida a bateria é carregada usando
Generalidades uma corrente mais alta durante um período
A tensão das células aumenta durante a carga. mais reduzido.
Há geração de gás a cerca de 2,3 - 2,4 V.
IMPORTANTE! Só se pode fazer carga de
O tempo de carga de diferentes baterias varia bateria com os terminais desconectados ou
dependendo do tamanho das baterias e da cor- quando o disjuntor principal da bateria estiver
rente de carga. desconectado. Caso contrário as unidades de
comando do veículo serão danificadas!
Se for necessário completar com água destilada
durante a carga, isso deverá ser feito em pri- A carga deverá terminar quando começar a ser
meiro lugar. Caso contrário, a água formará uma gerado gás.
camada no topo das células que poderá congelar
a bateria com temperaturas mais baixas. Nota: A carga rápida reduz a vida útil das bate-
rias e portanto só deve ser utilizada em
Nota: Em uma bateria totalmente descarregada caso de emergência.
com baixo nível de eletrólitos o nível
pode subir durante a carga. Se a bateria Ao carregar baterias velhas, o material do
for totalmente preenchida com líquido chumbo pode se soltar das placas, o que leva
antes da carga o eletrólito poderá vazar. a uma perda de capacidade e até mesmo a
curto-circuito em algumas das células.
Não se deve fazer carga rápida em baterias
sulfatadas.

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Bateria

2 3 4 1
+ − +

101002
Partida auxiliada Proceda da seguinte forma:
Os dois veículos deverão ter sistema elétrico de Dê partida ao motor que tem a bateria total-
24 V. Se o veículo alimentador tiver tensão mente carregada.
mais alta, há risco de danificar as unidades de
comando. 1 Ligue o ”+” da bateria fraca.

Não fique perto das baterias ao fazer carga de 2 ... ao ”+” da bateria totalmente carregada
outro veículo. Há geração de gás explosivo da
mesma maneira que ocorre quando se carre- 3 Ligue ao ”–” da bateria totalmente
gam as baterias. Pode haver explosão da bate- carregada.
ria, causando ferimento grave. 4 ... ao quadro do chassi, a uma certa distân-
Siga cuidadosamente as instruções para evitar cia da bateria do veículo com a bateria des-
dano pessoal ou material. carregada. Este último cabo pode faiscar
na conexão. Se houver dano à tinta de pro-
Use conexão elétrica de bom diâmetro - pelo teção o reparo deverá ser feito imediata-
menos 25 mm2 - com garras isoladas. mente.
5 Dê partida ao motor do veículo com a bate-
ria a ser carregada. Não fique perto das
baterias.
6 Depois da partida do motor, comece por
retirar o cabo do quadro e então retire os
outros cabos.

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Bateria

Aquecedor de baterias
Os veículos nos quais se dorme ou que enfren-
tem temperaturas abaixo de -20 °C deverão ser
equipados com um aquecedor de baterias. O
aquecedor aquece as baterias a 10-15 °C,
reduzindo problemas de carga.
O aquecedor de baterias liga automaticamente
abaixo de cerca de -4+4°C e somente quando
o alternador está fornecendo carga.
A isolação ajuda a manter o calor nas baterias.
Isso torna a partida mais fácil. Uma bateria
quente tem quase o dobro da capacidade de
uma fria.

Ah
A
160
Exemplo: O exemplo a seguir mostra como B
a carga da bateria é afetada pela temperatura
e pelo tempo de condução. 140
As baterias de 160 Ah de um veículo sofrem C
uma descarga de 80 Ah. O gráfico mostra apro- 120
ximadamente quanta carga é substituída ao longo
de 8 horas de condução. Sem aquecedor de bate- 100
rias, a bateria é recarregada com 40 Ah a -20 °C.
Com o aquecedor de baterias a substituição de
carga é o dobro, 80 Ah, no mesmo período. 80
1 2 3 4 5 6 7 8 h
Veja também 16:06-42 para obter mais infor-
mação.
A) +20 °C, 100 % carregado
B) -20 °C, 100 % carregado com aquecedor
de baterias
C) -20 °C, 75 % carregado sem aquecedor
de baterias

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Alternador

101345

Valeo 90 A
101171

Bosch 65 A

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Alternador

Alternador

Generalidades
F1 F1
Os alternadores têm três enrolamentos de esta-
tor e são do tipo trifásico. Os enrolamentos do
estator podem ser conectados em estrela ou em F2
trângulo. A corrente alternada gerada nos fios
trifásicos com a rotação do rotor tem de ser F2
retificada para, por exemplo, carregar as bate- F3

101122
rias. A retificação é feita com uma ponte dupla. F3

Enrolamento do estator conectado em trângulo


O regulador de tensão garante que o alternador
(90 A alternador)
forneça a tensão de saída correta. Trata-se de
um regulador transistorizado, fabricado junto
com as escovas como uma unidade única, e não
pode ser ajustado. F1 F1

0
F2
F2
F3

101120
0 F3
Enrolamento do estator conectado em estrela
(65 A alternador)
Instruções especiais
• Certifique-se de que as baterias estejam
conectadas com a polaridade correta. Se
os pólos estiverem invertidos os diodos do
alternador serão destruídos.
• Nunca desligue a bateria ou o alternador
com o motor em funcionamento.
• Não é necessário soltar cabos do alternador
para fazer soldagem de arco. Ligue a garra
de aterramento do soldador tão perto quanto
possível do ponto de soldagem.

Lâmpada de carga
A lâmpada de carga deverá apagar quando se dá
partida ao motor. Se a lâmpada permanecer
acesa o alternador não estará carregando (nesse
caso a lâmpada está conectada ao massa pelas
conexões de alternador D+ a DF- (veja ”Alterna-
dor”).

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Alternador

Conexões internas
5
1 Enrolamento do rotor
2 Enrolamento do estator
3 Diodos retificadores
4
4 Capacitor (condensador) (supressão)
5 Diodos de excitação 3
6 Regulador de tensão 2
1 3

101118
6

Conexões internas, alternador de 90 A


Conexões/ marcações
W Sinal de rotação (frequência). Alguns sis-
temas de veículo usam o alternador para
ler a rotação do motor. A freqüência
depende do número de pólos. 4 5
Designação no esquema: W
B+ Motor de partida (de arranque) e bateria+. 3
Fornece as diversas cargas de corrente no
veículo e produz carga para a bateria. 2 3
Designação no esquema: 30
D+ Lâmpada de carga. Desliga a lâmpada de 1
carga dando uma tensão reversa. Acende a

101119
6
lâmpada dando massa e fornece corrente
de excitação para o rotor (na partida) Conexões internas, alternador de 65 A
Designação no esquema: 61
B- Massa: observe que a conexão está isolada
da carcaça do alternador nos caminhões
(camiões) com ADR de 2 pólos..
Designação no esquema: 31

Veja também o esquema de conexões 16:02-03.

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Alternador

Rotor
O rotor de um alternador consiste em dois
pólos metálicos em forma de garra (norte e sul)
que têm entre si uma bobina (enrolamento do
solenóide), todos montados sobre um eixo.
A bobina é fornecida com corrente contínua
dos diodos de excitação, via anéis de desliza-
mento, para magnetizar as garras. Um alterna-
dor de 8 pólos tem oito pólos norte e sul, e um
de 6 pólos tem seis.

101136
O rotor tem linhas de força magnética que vão
dos pólos norte para os pólos sul. A alimenta-
ção dos anéis de deslizamento é feita pelas
escovas via D+ para DF-.
D+
Para evitar picos da tensão do alternador
(acima de cerca de 28 V) à medida em que a
velocidade do motor aumenta, a corrente de DF−
excitação é controlada pelo regulador de ten-
são. O controle é obtido pelo aterramento de

101137
DF-.

Como a corrente flui pelo rotor à medida em


que está rodando, gera-se uma corrente de
carga nos enrolamentos de fase do estator.
A corrente alternada trifásica que é gerada tem
de ser retificada para que se obtenha corrente
contínua. Isso é feito com o auxílio de diodos.
101138

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Alternador

Dimensionamento do alternador Consumo de energia (A)

O alternador deverá ser capaz de fornecer um 90


excedente de carga (pelo menos 10 A). A fun- 80
ção básica das baterias é somente dar partida
ao caminhão (camião). Antes de modificar o 70
tamanho do alternador, leia ”Troca do alterna- 60
dor”. 50 90 A
1 Some a energia consumida por todas as 40
65 A
cargas do veículo que têm de ser conecta- 30
das simultaneamente quando o veículo está 20
em operação (veja a tabela abaixo). Acres-
10
cente a carga adicional (pelo menos 10 A).
2 Verifique o tipo de utilização apropriado. Caminhão para Caminhão com
Os veículos para longos percursos geral- longas jornadas paradas regulares
mente param com menor frequência e por
isso podem ter um alternador menor do que Exemplo: Se o consumo for 40 A, dimensione
aqueles que têm paradas frequentes. Use o para 50 A. Se o veículo for para longos percur-
diagrama da direita para ver de que alterna- sos um alternador de 65 A será suficiente. Um
dor precisa. caminhão (camião) de entregas precisa de um
alternador de 90 A.

Carga elétrica Amperes/unidade Quantidade Total


Caminhão (camião) standard 18-23 x 1 = 18-23
ABS 0,5 x =
EDC 3,5 x =
Opticruise 0,5 x =
Luzes extra 3 x =
Luzes de marcação lateral 0,5 x =
Iluminação do teto 4 x =
Lâmpadas de carga 3 x =
Banco térmico 2 x =
Espelhos aquecidos 2 x =
Aquecedor de cabine 6 x =
Aquecedor de baterias 7 x =
Rádio 1,5 x =
Iluminação da cabine 1 x =
Reboque
Luz de ré 0,5 x =
Luzes de marcação lateral 0,5 x =
Luz de marcação de largura 0,25 x =
Iluminação da cabine 1 x =
x =
=
Consumo total =

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Alternador

Corrente do alternador na relação de transmissão 3,5:1


A corrente gerada pelo alternador depende da velocidade do motor. A tabela mostra a corrente
fornecida pelo alternador com diversas velocidades de motor.
Motor Alternador Corrente do alternador
(rpm) (rpm) 90 A 65 A
500 1750 42 31
600 2100 58 40
700 2450 69 46
800 2800 76 50
900 3150 80 53
1000 3500 83 56
1100 3850 86 58
1200 4200 88 60
1300 4550 89 61
1400 4900 90 63
1500 5250 91 64
1600 5600 92 64
1700 5950 93 65
1800 6300 94 65
1900 6650 94 66
2000 7000 94 66
2100 7350 95 67
2200 7700 95 67
2300 8050 96 67
2400 8400 96 67

Freqüência
Calcula-se a freqüência (f) de saída na Exemplo: Freqüência de p.ex. 3500 rpm com
conexão W usando a velocidade do alternador de 65 A (6-pólos):
alternador (rpm) e o número de pólos:
6 x 3500
f= =350 Hz
No. de pólos x rpm 60
f=
60
A freqüência de saída em W é 350 Hz para
90 A = 8 pólos um alternador de 6 pólos a 3500 rpm.
65 A = 6 pólos

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Pesquisa de defeito

Pesquisa de defeito
MEDIDA CORRETIVA
SINTOMA CAUSA PROVÁVEL
SUGERIDA

A Dificuldades com a partida

A1 A indicação da lâmpada de 1 Falha nas baterias. Verifique a gravidade especí-


carga é normal, com o motor fica do eletrólito e teste para
desligado e em funciona- ver se há curto-circuito.
mento.
2 A correia do alternador Verifique com teste de carga.
está patinando.

3 Falha do regulador Verifique com teste de carga.


(tensão fornecida muito
baixa).

Indicação do tacômetro com 4 Falha do alternador Troque o alternador.


solavancos (falha de fase).

Não há leitura no amperíme- 5 Queda de tensão ou cir- Meça a queda de tensão entre
tro cuito de B+ aberto. B+ e a bateria+.

A2 A lâmpada de carga perma- 1 Correia do alternador Verifique a correia de trans-


nece acesa, mesmo com o patinando ou partida. missão.
motor em funcionamento.
2 O circuito de D+ está Verifique o circuito.
aterrado.

B Causará dificuldades de partida a longo prazo

B1 A lâmpada de carga fica 1 Resistência de contato à Meça os circuitos e repare.


acesa quando se liga a igni- lâmpada ou ao massa no
ção, e fica com luz fraca alternador.
com o motor em funciona-
mento.

B2 A lâmpada de carga também 1 Veja o sintoma A2.


se acende com alta rotação
do motor.

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Pesquisa de defeito

Diagnóstico de falhas (continuação)


MEDIDA CORRETIVA
SINTOMA CAUSA PROVÁVEL
SUGERIDA

B3 A lâmpada de carga não se 1 Interrompa o circuito Verifique o circuito (ligue o


acende quando a ignição está que vai a D+. cabo de D+ do alternador à
ligada (motor desligado). terra).

2 As escovas estão gastas. Verifique as escovas e os


anéis deslizantes.

3 Ruptura no circuito de Meça a resistência no


excitação. enrolamento do rotor

4 Falha no regulador Verifique o regulador


(sem dar terra).

B3.1 Caso especial: 5 Lâmpada queimada. Verifique e troque a lâmpada

B4 A tensão de controle é alta 1 Falha no regulador. Faça o teste de carga.


demais durante o teste de
controle de tensão.

Todas as células da bateria 2 Resistência de contato Retire o regulador e teste-o.


fervem a seco. no aterramento de con-
tato do regulador na car-
caça do alternador.

3 Resistência de contato Teste usando um multímetro.


entre B- e a carcaça do
alternador.

Algumas células da bateria 4 Curto-circuito na bateria. Verifique as baterias.


estão fervendo a seco.

Funcionamento após diagnóstico de falhas / reparo


Algumas das unidades de comando do veículo podem ter gerado códigos de falha, seja devido à
falha ou durante o diagnóstico de falhas. Não se esqueça de verificar e apagar os códigos de falha,
usando SD2 se possível.

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Pesquisa de defeito

Teste de carga 5
D+
Não se devem operar os alternadores sem a bate- W
ria conectada porque os retificadores podem B−
ficar sobrecarregados e serem destruídos. B+
4
3
Teste de saída
1 Ligue o instrumento de teste calibrado com
o resistor (reistência) de carga como na V A
ilustração.
2 Dê partida ao motor e deixe que ele rode
por um minuto mais ou menos antes de 2 1
passar ao teste.
3 Gire o motor a 1715 rpm (6000 rpm para o 7
alternador) e forneça uma carga usando o
resistor (resistência) de carga como
abaixo.
6
O voltímetro deverá indicar 28 V.

101121
4 É possível ligar um amperímetro digital
com garras a B+ no alternador para obter
uma leitura mais exata. 1 Instrumento de teste (com voltímetro, ampe-
rímetro e ohmímetro) para alternadores.
O alternador deverá indicar pelo menos as 2 Conexão ao resistor (resistência) de carga.
seguintes correntes: 3 Garra para medição de corrente
88 A para 90 A 4 Conexão ao voltímetro
65 A para 65 A
5 Alternador
6 Motor de partida (arranque)
7 Bateria

Controle do teste de tensão


Este teste exige as baterias totalmente carrega-
das para dar um resultado preciso.
1 Ligue o voltímetro e o amperímetro como
na ilustração.
2 Dê partida ao motor e deixe-o funcionar
até que o alternador indique um máximo de
5 A em B+.
3 Gire o motor a 1715 rpm (6000 rpm para
o alternador).
A tensão de controle a 20 °C deverá ser
28,0 V + 0,5 V.

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Troca do alternador

Descrição de tarefa

Troca do alternador
Ao trocar para um tipo de alternador com
número diferente de pólos (p.ex. 65 A por
6 pólos, ou 90 A por 8 pólos), a freqüência de
saída em W muda. É necessário ajustar, portanto,
certos sistemas dependentes da frequência.
• Freio-motor (travão de escape) e retarda- 8
dor: Veja o grupo 10, ”Freios (travões)”.
• Os instrumentos combinados (O1): movi-
mente o plugue de ponte da traseira dos ins- 6
trumentos com o número correto de pólos.
Veja o grupo 16, ”Componentes elétricos”.

102027
Parte de trás do instrumento combinado.
Localização do plugue de ponte para alterna-
dores de 8 pólos e de 6 pólos.

ADR de 2 pólos
Nos caminhões (camiões) com ADR de 2 pólos
o pino de pólo de B- é isolado da carcaça do
alternador. Se o alternador desse tipo de cami-
nhão (camião) for alterado, é necessário que
seja substituído por outro em que B- fique iso-
lado da carcaça.

Terminais de cabo
Na substituição, use sempre terminais de cabo
do mesmo tamanho. Observe que os terminais
têm codificação para evitar a troca.

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Comprimento da escova / Rotor

Comprimento da escova
O porta escova é fixado ao regulador de tensão.
As escovas devem ser verificadas para ver se o
comprimento está correto e se não estão danifi-
cadas. As extremidades deverão ser brilhantes
e arredondadas para acoplar-se ao anel desli-
zante.
O comprimento da escova é medido entre a
extremidade e o suporte.
Para 65 A deve ser de > 5 mm.
Para 90 A deve ser de > 2,5 mm.

101550
Rotor
Anéis deslizantes
Os anéis deslizantes devem exibir um brilho
uniforme e metálico em toda a sua superfície.
Se eles não forem brilhantes, isso indica mau
contato com as escovas. Para ter acesso aos
anéis deslizantes retire o regulador de tensão.

Resistência
A resistência do rotor é medida com um ohmí-
metro entre os anéis deslizantes.
Para 65 A deve ser de 8,4 + 0,4 Ω.
Para 90 A deve ser de 11,2 Ω.
101 591

Ao medir vazamento entre os anéis deslizantes


e a carcaça o ohmímetro deverá estar ajustado
para resistência infinita (pelo menos 10 MΩ).

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Estator

Estator
F F F
Para ter acesso que possibilite medir a resistên-
cia do estator, o alternador deverá ser desmon-
tado tirando os seus parafusos e a solda das
conexões do estator à ponte de diodos. Proteja
os diodos contra o calor usando um alicate
como dissipador térmico.
A resistência entre fases deverá ser de:
90 A, Fase - Fase: 0,085 Ω.

101589
65 A, Fase - Fase / Fase - Neutro: aprox. 0,3 Ω.
Conexões do estator, alternador de 90 A
Ao medir vazamento entre os enrolamentos do F = Fase
rotor e a carcaça o ohmímetro deverá estar ajus-
tado para resistência infinita (diversos MΩ).
0 F F F

101554
Conexões do estator, alternador, 65 .A
F = Fase
0 = Neutro

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Diodos

Diodos
IMPORTANTE! Os diodos do retificador são
diodos Zener e não devem ser substituídos por
nenhum outro tipo.

Diodo
A função do diodo é liberar corrente em uma
direção (queda de baixa tensão) e impedir a pas-
sagem em outra direção (queda de alta tensão).
O diodo só permite a passagem de corrente na
direção da seta.

Diodo Zener
A característica particular de um diodo Zener
é que ele tem um ponto de ruptura a cerca de
54 V; a partir daí começa a liberar a tensão na
direção em que bloqueia.
54 V
Os diodos retificadores são do tipo Zener, o que O diodo Zener permite a passagem de tensão
significa que se o regulador se danificar ou se na direção inversa a cerca de 54 V.
um cabo de bateria for solto (ou ficar frouxo)
com o motor em funcionamento o motor pára de
carregar a 54 V.
O alternador é, assim, equipado com proteção
contra sobretensão.

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Diodos

Teste de diodo
A maneira mais fácil de verificar os diodos

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é usar um multímetro com teste de diodo. O W B+ 3 D+ B−
diodo deverá ser testado em ambas direções
para verificar se está intacto.
A queda de tensão por um diodo deverá ficar
entre 0,40 e 0,70 V.
1 2
+ Diodos (1)

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Meça a queda de tensão entre B+ e cada um F F F
dos pontos de conexão do estator (F ou F e 0)
à ponte do diodo. Ponte de diodos 90 A
- Diodos (2)
Meça a queda de tensão entre B- e cada um dos
pontos de conexão do estator (F ou F e 0) à W B+ 3 D+ B−
ponte do diodo.

Diodos de excitação(3)
Meça a queda de tensão entre D+ e cada um
dos pontos de conexão da fase (F) à ponte do 1 2
diodo.
F F F
0

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Ponte de diodos 65 A

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Especificações

Especificações
Baterias
Quantidade Duas de 12 V ligadas em série.
Conexão de terra Negativo
Tensão do sistema 24 V
Capacidade da bateria 135 Ah, 170 Ah, 180 Ah
Densidade específica do eletrólito a 20 ˚C 1,28 (baterias totalmente carregadas)
Densidade específica mínima a 20 ˚C 1,24 (baterias descarregadas 20%)
Corrente de carga 10% de capacidade
Nível eletrolítico Para a aresta superior do anel de plástico na guarnição

Alternador 65 A, Bosch 90 A, Valeo


Designação N1-28V 20/65A A14VI19
Saída a 6000 rpm 1800 W 2500 W
Relação de transmissão 3,5:1 3,5:1
No. de pólos 6 8
Resistência no rotor aprox 8,4 Ω 11,2 Ω + 5%
Resistência no estator (fase-fase) 0,3 Ω 0,085 Ω + 0,001
Escovas, comp. mínimo > 5 mm >2,5 mm
Anéis deslizantes, diâmetro mínimo >26,8 mm >13,8 (mm) + 0,1
Torque (binário) de aperto, polia 65 Nm 65 Nm
Teste de saída
Velocidade do alternador 6000 rpm 6000 rpm
Velocidade do motor 1715 rpm 1715 rpm
Corrente mínima 65 A 88 A
Tensão mínima 28 V 27 V
Controle do teste de tensão
Velocidade do alternador 6000 rpm 6000 rpm
Velocidade do motor 1715 rpm 1715 rpm
Tensão em + (alternador) 28 V + 0,5 V 28 V + 0,5 V
Carga do alternador máx. 5 A máx. 5 A
Temperatura ambiente +20 ˚C +20 ˚C

Esquema de conexões ”Sistema elétrico básico, quadro e motor” 16:02-03.

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