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V�lusp�: a origem e o final do mundo
Ver artigo principal: Ragnar�k
A origem e o final eventual do mundo s�o descritas em V�lusp�[15] ("A profecia dos
V�lva" ou "A profecia de Sybil"[desambigua��o necess�ria]), um dos poemas mais
impressionantes no Edda po�tico. Estes versos assombrados cont�m uma das mais
v�vidas cria��es em toda a hist�ria religiosa e representa a destrui��o do mundo,
cuja originalidade est� na sua aten��o aos detalhes.
O passado
No in�cio havia somente o mundo das n�voas, Niflheim e o mundo de fogo,
Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia.
Em Ginungagap, o fogo e a n�voa se encontraram formando um enorme bloco de gelo.
Como o fogo de Musphelhein era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo at�
surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O
seu suor deu origem aos primeiros gigantes. E do gelo tamb�m surgiu uma vaca
gigante, Audumbla, cujo leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4
grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e libertou o primeiro deus,
Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro �sir, Odim, e seus
irm�os, Vili e Ve[desambigua��o necess�ria]. Ent�o, os filhos de Borr, Odim, Vili e
Ve, destro�aram o corpo de Ymir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e
dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu c�rebro surgiram as nuvens.
Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das esta��es. Os
primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em
madeira e trazidos � vida pelos deuses Odim, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa
do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen[desambigua��o necess�ria]. Todo dia,
ela montava atrav�s do c�u em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid
e Arvak. Esta passagem � conhecida como Alfrodul, que significa "gl�ria dos elfos",
que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por
Skoll, um lobo que queria devor�-la. Os eclipses solares significavam que Skoll
quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia
capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substitu�da por sua filha. O
irm�o de Sol, a lua, M�ni, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia
n�rdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a
terra e a estrela. Nas cren�as n�rdicas, o sol n�o fornecia luz, que emanava da
juba de Alsvid e Arvak.