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URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL

A maior parte da população brasileira vive em cidades. Porém essa URBANIZAÇÃO é recente em nosso
país.
A população urbana brasileira saltou de aproximadamente 53 milhões em 1970 para 138 milhões de pessoas
no ano 2000. Enquanto a população rural, que era cerca de 41 milhões em 1970, ficou reduzida a menos de
32 milhões em 2000.
Mais de 80% da população brasileira é urbana, isto é, vive em cidades, e cerca de 20%, em áreas rurais,
segundo dados oficiais.
Na década de 1970, o perfil da economia brasileira foi se modificando: de agro-exportador, nosso país
passou a ser também INDUSTRIALIZADO. O processo de industrialização intensificou o de urbanização.
O processo de industrialização acaba gerando a necessidade de ampliar a oferta de serviços e equipamentos
urbanos.
Foi somente no século XX, especialmente na década de 1930, que a atividade industrial assumiu uma
importância crescente na economia nacional.
Antes de o Brasil passar pelo processo de industrialização, o principal produto da nossa economia era o café.
A cafeicultura proporcionou condições favoráveis à industrialização do país. Tais como:
1. ACUMULAÇÃO MONETÁRIA: parte do dinheiro acumulado com as exportações do café foi investido
na importação de máquinas e na instalação de indústrias.
2. DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS: os investimentos na infra-estrutura de transportes
(ferrovias, portos) e de energia elétrica para a circulação da produção cafeeira beneficiaram a instalação das
indústrias.
Havia disponibilidade de mão-de-obra, principalmente dos imigrantes e dos ex-escravizados. Como a mão-
de-obra era abundante, os trabalhadores eram obrigados a aceitar os salários baixíssimos e as péssimas
condições de trabalho nas fábricas.
Outra condição favorável à industrialização foi a formação de um MERCADO CONSUMIDOR INTERNO.
Esse mercado consumidor se ampliou com a libertação dos escravos, pois estes passaram a ser mão-de-obra
assalariada.
Desde o início da industrialização brasileira, a Região Sudeste tem a maior concentração de unidades fabris.
Recentemente novos pólos industriais têm se formado em várias regiões do país, especialmente na Região
Sul, que em 1970 tinha cerca de 14 mil fábricas e em 1990 passou a ter mais de 40 mil.
O Nordeste também tem atraído muitas indústrias, destacando-se as de calçados e têxteis.
Apesar da desconcentração industrial do Sudeste para outras regiões do país a atividade industrial na região
continua muito forte.

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