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GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
ORÇAMENTAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | MINED
EXECUÇÃO Direcção de Planificação e Cooperação
Manuel Rego
MONITORIA Secretariado Executivo do
AVALIAÇÃO Plano Estratégico da Educação
João Assale
COLABORAÇÃO
ISAP [Instituto Superior de Sobre o uso do género masculino
Administração Pública] e feminino no texto
IFAPA [Instituto de Formação em A tradição da língua Portuguesa impõe o uso do
Administração Pública e Autárquica, Beira] gênero masculino como “neutro”. Assim em todos
CIDA [Agência Canadiana de os Módulos POEMA da Educação adoptámos o
Desenvolvimento Internacional] masculino como “neutro”, mas expressamos aqui
DED [ Serviço Alemão de Cooperação a nossa vontade de que o uso do feminino fosse
Técnica e Social] tão tradicional quanto o do masculino como
PPFD [Programa de Planificação e neutro em nossa língua.
Finanças Descentralizadas]
Préfacio
Os Módulos de capacitação em Planificação, Orçamentação, Execução, Monitoria e Ava-
liação no Sector da Educação são produtos de um esforço conjugado de técnicos do
Ministério da Educação (MINED) e de outras instituições nacionais, tais como o Instituto
Superior de Administração Pública (ISAP) e o Instituto de Formação em Administração Pú-
blica e Autárquica (IFAPA), dos técnicos das Direcções Provinciais de Educação e Cultura
(DPEC) e dos Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia (SDEJT), e de outros
especialistas em Educação em Moçambique.
A elaboração dos Módulos não teria sido possível sem o empenho da Cooperação Alemã,
que trabalhou lado a lado com o MINED na co-gestão de todo o processo, que culminou
com a produção e lançamento dos Módulos. Outros Parceiros de Cooperação disponibi-
lizaram especialistas para a elaboração e revisão dos materiais. O ISAP prestou apoio téc-
nico na elaboração e revisão dos Módulos, no contexto do desenvolvimento de recursos
humanos em curso na função pública. Diferentes especialistas emprestaram o seu saber
e experiência no aperfeiçoamento técnico dos Módulos. A todos que tornaram possíveis
a concepção, produção e revisão destes valiosos instrumentos de capacitação, endereça-
mos, em nome do Ministério da Educação, os nossos sinceros agradecimentos.
Fazemos votos para que este material constitua uma mais-valia e seja explorado ao máxi-
mo no benefício da administração dos serviços distritais e do sistema educativo em geral,
para que a nossa missão de promover a oferta de serviços educativos de qualidade, com
equidade, a formação de cidadãos com elevada auto-estima e espírito patriótico, capazes
de intervir activamente no combate à pobreza e na promoção do desenvolvimento eco-
nómico e social do país, seja cada vez mais uma realidade.
Objectivo da sessão: enquadrar a gestão dos recursos humanos no ciclo Apresentação dos objectivos do módulo e das
POEMA e no quadro legal. sessões
Tempo total necessário: 1 ½ hora
Material necessário: Depois da abertura oficial da capacitação e de ter dado as boas vindas a todos
os participantes, o facilitador apresenta os objectivos do Módulo Recursos
• Cartaz para a apresentação dos participantes, de acordo com a orienta- Humanos. O facilitador apresenta os 5 slides abaixo. RH-Sessao1-ppt.ppt
ção do exercício.
• Espaço fora da sala de trabalho.
• Cópias da síntese da sessão. RH-Sessao1-sintese.doc
Sequência da aprendizagem
Continuando com o slide 6, o facilitador O facilitador apresenta os slides 7 e 8 abaixo, com o conteúdo da apresentação.
vai liderar uma apresentação activa RH-Sessao1-ppt.ppt
e que se relaciona com o tema do
módulo.
Índice da sessão
“Como vimos, recursos humanos podem ser ‘clas- Resumo didáctico da sessão 21
sificados’ ou ‘agregados’ em diferentes grupos ou
categorias. Este módulo vai tratar da planificação 2.1 Abertura: Actos administrativos com impacto orçamental 21
e orçamentação dos recursos humanos, utilizando
2.2 Síntese da apresentação: Actos administrativos com impacto 23
ferramentas de sistematização das informações
orçamental
sobre os ‘recursos humanos’ do sector da Educa-
ção. Existem regras bem claras sobre como lidar 2.3 Passos do exercício para o facilitador: Relacionando a gestão dos 34
com os recursos humanos, regras que pertencem recursos humanos aos objectivos do sector da educação
a toda a função pública. Cada funcionário está
2.4 Passos do exercício para o facilitador: Identificando a legislação 35
sujeito a actos administrativos específicos, em
pertinente para a gestão dos recursos humanos
diferentes momentos da sua carreira. Na próxima
sessão, vamos tratar dos actos administrativos que 2.5 Passos do exercício para o facilitador: Identificando actos adminis- 36
têm implicações orçamentais, como introdução ao trativos nos recursos humanos que acarretam custos
tema geral do módulo.”
2.6 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 38
O contrato produz efeitos a partir da data do visto do Tribunal Administrativo, A promoção produz efeitos a partir da data do despacho porque não carece
mas este contrato não confere a qualidade de funcionário ao contratado. do visto do Tribunal Administrativo, embora exija a publicação no Boletim da
República.
Os docentes contratados podem tomar posse e auferir os seus vencimentos an-
tes do Visto do Tribunal Administrativo, com base na Lei nº. 26/2009 de 29 de Se-
Um dos requisitos para a efectivação da promoção é a existência de
tembro, desde que a urgente conveniência de serviço seja declarada por escrito
disponibilidade orçamental.
pelo membro do governo ou entidade competente.
SUBSTITUIÇÃO
A designação para substituir deverá recair sobre o
Regimes especiais de actividade e de inactividade CARGO substituto legal, podendo ser designado um funcio-
O regime especial de actividade e inactividade inclui o destacamento, comissão nário desde que reúna os requisitos do qualificador
de serviço, substituição e acumulação de funções. profissional da função, ou exerça função imediata-
Substituto legal mente inferior.
Urgente conveniência de serviço ASSUME
Não havendo no serviço funcionário com requisitos
Normalmente, todo o acto ou contrato administrativo só produz efeitos jurídicos dentro do mesmo quadro, pode-se recorrer a um fun-
após a fiscalização prévia da sua legalidade pelo Tribunal Administrativo, mas cionário de outro quadro de pessoal do Aparelho de Estado por determinação
nos termos desta figura jurídica, excepcionalmente, a eficácia de actos e contra- discricionária do dirigente com competência para nomear ou um delegado ex-
tos sujeitos à fiscalização prévia do Tribunal Administrativo poderá reportar-se à pressamente autorizado.
data anterior ao visto, desde que declarada por escrito a urgente conveniência
de serviço pelo membro do governo ou entidade competente. Acumulação de funções
A nomeação e contratação de professores está abrangida por esta figura jurídica A acumulação de funções consiste no exercício simultâneo, pelo mesmo funcio-
e os visados podem assinar termos de início de funções, tomar posse e receber nário, de dois cargos de direcção, chefia ou confiança idênticos ou do mesmo
vencimentos, antes do visto. Esta medida abrange ainda a nomeação em comis- grupo, por ausência ou não provimento do titular de um deles.
são de serviço, substituição, destacamento, e acumulação de funções. Os actos ACUMULAÇÃO
e contratos administrativos que beneficiam do regime de urgente conveniência A acumulação de funções
de serviço devem ser publicados no Boletim da República. não deve exceder o perío-
Substituto
do de 1 ano. CARGO A designado CARGO B
ASSUME
Comissão de serviço: nomeação para os cargos de direcção, chefia e de
confiança Gratificação de Chefia
A nomeação para o cargo de direcção, chefia e confiança constitui uma das situ- Embora a gratificação de chefia não seja nenhuma situação especial de activi-
ações de regime especial de actividade. As outras são: destacamento, substitui- dade, ela está aqui incluída por causa das suas implicações orçamentais e para
ção, e acumulação de funções. dissipar qualquer equívoco, no quotidiano dos gestores de recursos humanos.
A nomeação a um cargo de direcção e chefia obriga ao provimento e à posse Quando se verificar que o vencimento da função é igual ou inferior ao venci-
num lugar existente do quadro, conservando o funcionário a sua carreira ou ca- mento auferido pelo funcionário designado para o seu exercício, é abonada uma
tegoria no quadro de origem, sendo pago pelo organismo onde exerce funções. gratificação de chefia correspondente a 25% do vencimento que o funcionário
Para o exercício das funções de direcção, chefia e confiança exige-se que o fun- aufere.
cionário seja de nomeação definitiva. O funcionário que tiver auferido a gratificação de chefia por um período mínimo
de 10 anos, seguidos ou interpolados, pode adquirir o direito à mesma.
Substituição
O funcionário a quem for atribuído o direito ao vencimento da função que exer-
A substituição só é utilizada na situação de um lugar de direcção, chefia e con- ce nos termos do artigo 49 do EGFAE, não tem direito à gratificação de chefia
fiança vago e não provido ou por impedimento do titular por um período não durante o exercício da mesma.
superior a um ano.
Fase 2: 15 minutos
2. O facilitador colherá as idéias e as afixará num painel ou parede, ou vai
2. O facilitador pedirá a um voluntário para ler o exercício em voz alta, e lem- copiá-las num cartaz.
brará aos participantes o desenho simplificado do ciclo POEMA da Educação.
3. Em seguida, quando todas as idéias forem visualizadas, o facilitador per-
guntará se os documentos estão completos. Se alguém ainda tiver uma
Fase 2: 15 minutos idéia, pode-se completar o cartaz.
3. O facilitador convidará os pares a debaterem e responderem às perguntas 4. O facilitador apresentará então o slide 9, com a lista completa dos docu-
abaixo, as quais serão escritas em letras grandes, num lugar bem visível. Cada mentos, para verificar se algum documento está a faltar na lista dos partici-
relator usará o álbum gigante para anotar as respostas do trabalho em pares. pantes ou na sua própria lista.
• Em que etapas do ciclo de gestão da Educação estão melhor enquadrados
os recursos humanos? Justifique.
Ministério da Função Pública
• Quais as implicações da gestão dos recursos humanos para os objectivos da
Estratégia da Educação em Moçambique? Legislação diversa:
- Lei n.14/2009 de 17 de Março: EGFAE
Fase 3: 15 minutos - Decreto n.62/2009 de 8 de Setembro: Regulamento de EGFAE
4. No fim, o facilitador escolherá aleatoriamente dois dos pares para que - Lei n 8/2003 de 19 de Maio: LOLE
apresentem oralmente a sua conclusão na plenária. Os demais pares devem - Decreto 11/2005 de 5 de Abril: Regulamento da LOLE
fazer comentários de forma a se chegar a um consenso. - Decretos 5/ 2006 de 12 de Abril: Delegação de competências aos órgãos locais do
Estado
5. O facilitador anotará os pontos principais dos comentários num cartaz. No
final, se achar necessário poderá apresentar, mais uma vez, os slides de 3 a 8 !!!! ATENÇÃO: Tribunal Administrativo (Visto) e Imprensa Nacional (Anotação no
Boletim da República) ainda centralizados
para comparar a apresentação com o resultado das discussões.
- Decreto n.54/2009 de 8 de Setembro: Sistema de Carreiras e Remunerações
6. O facilitador convidará os participantes para mais um exercício, a fim de
identificarem a legislação pertinente aos recursos humanos.
Fase 3: 3 minutos
5. O facilitador agradece ao grupo e convida-os a fazerem mais um exercício.
34 | SESSÃO 2 - RECURSOS HUMANOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 35
2.5 Passos do exercício para o facilitador 6. O facilitador encorajará uma atmosfera de debate, até que esteja claro
para os participantes o porquê das implicações orçamentais de cada acto
Identificando actos administrativos nos administrativo.
recursos humanos que acarretam custos 7. No final, o facilitador mostrará os slides 12 e 13, explicando a planificação
dos recursos humanos tomando as carreiras em consideração.
Fase 1: 5 minutos
1. O facilitador reorganiza
os participantes e forma
grupos de 3.
Fase 2: 10 minutos
2. O facilitador apresentará os slides 10 e 11.
Fase 3: 10 minutos
Fase 4: 15 minutos
5. O facilitador pedirá uma ideia de cada um dos grupos, pedindo que expli-
quem os custos que acarretam o acto escolhido por eles.
36 | SESSÃO 2 - RECURSOS HUMANOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 37
2.6 Encerramento
Documentos de referência
Reflexão conjunta e conclusão
Atribuição de competências aos Governadores Provinciais e Administra-
dores Distritais. RH-Sessao2-biblio(Decreto 5-2006).pdf
No fim, o facilitador pedirá aos participantes para dizerem quais foram as lições
mais importantes que eles aprenderam nesta sessão 2. O facilitador convidará Definição das atribuições e competências do Ministério da Educação.
dois ou três voluntários para sintetizarem estas lições. RH-Sessao2-biblio(Decreto 7-2010).pdf
Além disso, o facilitador convidará outros participantes para comentarem Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado.
sobre o conjunto de exercícios, e sobre a sua utilidade para a qualidade de sua RH-Sessao2-biblio(Decreto 11-2005).pdf
actuação profissional na área dos recursos humanos ou da planificação ou das
finanças. Estabelece os princípios e regras do Sistema de Carreiras e Remunera-
ções. RH-Sessao2-biblio(Decreto 54-2009).pdf
O facilitador encerra a sessão. Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a
seguinte explicação: Regulamenta o Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.
RH-Sessao2-biblio(Decreto 62-2009-regfae).pdf
Os beneficiários de cada acto Objectivo da sessão: determinar o número de beneficiários de cada acto
administrativo dos recursos humanos.
administrativo Tempo total necessário: 2 horas e 40 minutos
Material necessário:
• Cópias do texto síntese de apoio “Os beneficiários de cada acto adminis-
Índice da sessão
trativo”. RH-Sessao3-sintese.doc
Resumo didáctico da sessão 41 • Cópias do material de apoio para o exercício. RH-Sessao3-exercicio.doc
3.1 Abertura: Os beneficiários de cada acto administrativo 42 • Cópias e estudo prévio pelo facilitador da resposta ao exercício.
3.2 Síntese da apresentação: Os beneficiários de cada acto 44 RH-Sessao3-resposta.doc
administrativo
3.3 Passos do exercício para o facilitador: Quantificando beneficiários 47 Sequência da aprendizagem
dos actos administrativos num distrito
3.4 Material de apoio ao participante: Quantificando beneficiários dos 48 Passos Objectivos Métodos
actos administrativos num distrito
5 min Abertura e Participantes compro- Palavras do facilitador
3.5 Resposta do exercício: Quantificando beneficiários dos actos admi- 49 apresentação metem-se com o conte- Distribuição da síntese
nistrativos num distrito dos objectivos údo a ser apresentado RH-Sessao3-sintese.doc
da sessão
3.6 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 50
25 min Apresentação Quantificar beneficiários Apresentação de slides
dos conteúdos dos actos adminis- RH-Sessao3-ppt.ppt
trativos dos recursos
humanos
A partir da previsão de matrículas para o EP1: necessidades de professores Outros níveis de ensino Outros níveis: necessidades de profs.
ano n+1 é possível prever o número de
turmas a formar para que seja mantido o No Alunos : Rácio A/T Para professores de outros níveis No Alunos : Rácio A/T
rácio aluno/turma projectado. projectado de ensino tomar-se-á em conta o projectado
número de horas dedicadas a cada
No Turmas bloco (ensino primário completo) e x
Ensino primário No Turmas No Horas
disciplina (outros níveis de ensino),
=
No ensino primário do primeiro grau um e a carga horária obrigatória dos
professor lecciona uma turma. Logo se de- No Profs necessários professores. Partir-se-á igualmente Carga horária
Horas Totais : obrigatória por
duz que a necessidade em professores será do número de alunos projectados professor
igual ao número de turmas a constituir. - e do rácio aluno/turma (neste caso,
N Profs existentes (menos bolseiros)
o turma por bloco ou por disciplina).
Tomando em conta que na escola/distrito No Profs necessários
já existem professores e professoras, será - Para o cálculo, deve-se ter em con- -
necessário contratar somente o número ta o número de professores exis-
N Profs c/ 2 turno projectado
o o
N Profs existentes (menos bolseiros)
o
correspondente à diferença entre os profes- tentes em cada bloco e disciplina,
sores e professoras necessários para cobrir o número de professores fazendo
todas as turmas e o número de professores horas extraordinárias por bloco
No Profs necessários No Profs a contratar
já existentes. ou disciplina e os professores que
Fase 4: 10 minutos
7. No fim, o facilitador agradece ao grupo, e apresenta a solução do exercício.
RH-Sessão3-resposta.doc
8. O facilitador pede que 2 ou 3 representantes dos participantes manifestem os
seus sentimentos após o exercício: “O exercício refere-se a desafios concretos no
seu trabalho?”, “Este exercício ajudou-o a tomar melhores decisões no futuro?”
Contratação
Licenciado na UP
Determina-se a remuneração anual (consi-
derar o vencimento base e o bónus especial) Carreira: DocN1
para cada categoria correspondente aos Classe: E Escalão: 1
contratados. O impacto orçamental corres- Salário base
ponde ao somatório das remunerações anu-
+ Impacto
ais de todas as categorias dos contratados. mensal
Bónus
especial =
= SR 1 SR 1
Admissão
Não- Carreira Bónus
Cálculo idêntico docente
+
especial?
= SR 1
Classe? Escalão
ao da contratação
é feito para os fun- Salário base
Impacto
cionários a serem = SR 1
mensal
admitidos.
Ao se elaborar o orçamento, dever-se-á ter em conta que funcionários exercen- 3. O facilitador pede aos participantes para relerem o “caso” fictício do distrito
do cargos de direcção e chefia poderão gozar de licença anual, devendo a sua de Manica.
função ser assumida por outro funcionário durante esse período. Neste caso, se 4. O facilitador verifica se o exercício ficou claro. Os participantes têm 40
a substituição for por um período de mais de 30 dias e menos de um ano, o fun- minutos para o exercício.
cionário substituto terá direito ao salário correspondente à função em causa. Na
prática, é determinada a diferença entre o salário da categoria/função do substi- 5. A tarefa dos grupos é a seguinte:
tuto e o da função em causa. Esta diferença é processada a favor do substituto. • Apoie o RRH do distrito a determinar o impacto orçamental de cada acto
administrativo identificado no Exercício da Sessão 3.
Como forma de incentivar os funcionários que mais se destacaram ao
Fase 2: 40 minutos
longo do ano, foi instituído o Bónus de Rendibilidade, correspondente a
um salário base do funcionário. No momento da elaboração da proposta 6. Os grupos trabalham nos seus casos e copiam os seus resultados para cada
do orçamento esta despesa deverá ser tomada em conta. A quantificação um dos membros do grupo.
dos funcionários a serem beneficiados poderá se basear no historial do Fase 3: 20 minutos
sector nesta matéria, ou poderá ser estipulada uma percentagem razoá-
vel de beneficiários em relação ao total dos funcionários. 7. Cada grupo vai fazer um pequeno relatório da tarefa e explicar as maiores
dificuldades que tiveram ao fazer o trabalho.
Outras despesas relacionadas com o pessoal deverão estar previstas na proposta 8. O facilitador vai esclarecer os pontos que ainda não são claros.
do orçamento, como assistência médica especial (basear no historial). É de notar
que algumas situações de doença (especialmente as mais comuns, como malá- 9. O facilitador distribui a folha de respostas e dá ao grupo alguns minutos
ria, e as doenças crónicas como a SIDA ou diabetes, que causam incapacidade para compararem seus exercícios. RH-Sessao4-resposta.doc
temporária, e que podem ser mais ou menos quantificadas com base no histo- 10. O facilitador esclarece as dúvidas dos participantes.
rial), ou licença (por exemplo, licença de parto), originam despesas acrescidas
porque as pessoas afectadas deverão ser substituídas por outras (por exemplo, Fase 4: 10 minutos
turmas e horas lectivas assumidas por um outro docente originam 2° turno e ho- 11. No final, o facilitador agradece ao grupo, e pede que 2 ou 3 dos partici-
ras extras). A previsão de horas extraordinárias e 2° turno é abordada no módulo pantes manifestem os seus sentimentos após o exercício. Pergunta ainda:
POEMA Planificação e Orçamentação. “O exercício ajudou-o a preparar-se para fazer melhor as quantificações e o
orçamento do distrito?”
56 | SESSÃO 4 - RECURSOS HUMANOS MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 57
4.4 Material de apoio ao participante Resposta do Exercício da Sessão 3: pessoal abrangido por cada acto
administrativo
Determinando o impacto orçamental dos • Professores a contratar: 24000 : 40 = 600 turmas = (600 - 510 - 60) = 30
actos administrativos • 4 Escolas novas = 4 novas direcções = 4 directores + 4 Directores Adjun-
tos Pedagógicos + 4 chefes de secretaria
• Progressão de docentes: 15
O “caso” do Distrito de Manica:
• Mudança de carreira: 5
O Distrito de Manica pretende ampliar a escolarização de 18.000 alunos no ano • Promoção: 6
n para 24.000 alunos no ano n+1 no EP1 (6.000 novos ingressos). De forma a
manter o actual rácio aluno-turma de 40, o Distrito decidiu abrir mais 4 novas
escolas. Salários do pessoal
Tarefa:
Apoie o RRH do distrito a determinar o impacto orçamental de cada acto Cada grupo tem 40 minutos para este trabalho. Os grupos trabalham nos seus
administrativo identificado no Exercício da Sessão 3, cujas respostas casos e copiam os seus resultados para cada um dos membros do grupo.
apresentamos aqui. No fim dos trabalhos, cada grupo fará um relato sobre como avançaram os traba-
lhos, apresentando conclusões e dúvidas à plenária.
Após essas apresentações, os participantes receberão a folha de respostas.
• Contratação: O facilitador encerra a sessão. Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a
30*2.500,00Mt*12 = 900.000,00 Mt seguinte explicação:
• Nomeação de director:
4*(5.400+30%*5.400-4.100 -30%*4.100)*12 = 93.600,00 Mt
“Nesta sessão 4, praticamos a orçamentação de
• Nomeação de director adjunto pedagógico: alguns actos administrativos. Pudemos perceber que
4*(4.600+30%*4.600-4.100 -30%*4.100)*12 = 43.600,00 Mt não é fácil fazer bem este trabalho quando lidamos
somente com papéis. Nas próximas sessões, os par-
• Nomeação de chefes de secretaria:
ticipantes vão conhecer as “fontes” das informações
4*(2.650-2.100)*12 = 26.400,00 Mt
utilizadas para fazer as quantificações e cálculos.
• Progressão: Onde encontramos todas essas informações? Os par-
15*(2.600-2.500)*12 = 18.000,00 Mt ticipantes serão apresentados a um instrumento que
muito facilita o trabalho, se bem utilizado: a base ou
• Mudança de carreira: banco de dados dos funcionários do distrito. Vamos
5*(3.500+0,3*3.500-2.500)*12 = 123.000,00 Mt à sessão 5!”
• Promoção:
6*(4.100+30%*4.100-3.900-30%*3.900)*12 = 18.720,00 Mt
5.7 Conclusão: Reflexão conjunta e encerramento 82 35 min Apresentação Comparar respostas e Apresentação em plenária
dos resultados discutir as formas de e discussão
do exercício calcular os custos RH-Sessao5-resposta.doc
Resumo didáctico da sessão 30 min Exercício: intro- Elaborar perguntas para Plenária: elaborando
dução à base de a base de dados dos perguntas para a base de
dados recursos humanos dados dos participantes
Objectivo da sessão: relacionar as fontes de informação sobre os quadros Usa a Tabela da Sessão 1
da Educação ao processo de planificação e orçamentação.
Tempo total necessário: 2 ½ horas 5 min Reflexão e Verificação da aprendi- Colecção de ideias de
encerramento zagem e avaliação da voluntários entre os
Material necessário: sessão participantes
Procedimentos
Para aprovação, a proposta do Quadro de Pessoal deve ser acompanhada de:
• O último quadro de pessoal aprovado;
Podemos entender por banco de dados (ou base de dados) qualquer sistema que
reúna e mantenha organizada uma série de informações relacionadas a um de-
terminado assunto numa determinada ordem. A lista telefônica é um exemplo.
Nela percebemos que todos os dados referentes a uma pessoa estão na mesma
linha: a isso chamamos registos. O tipo ou categoria da informação (nome, te-
lefone, etc.) sobre uma pessoa está separada em colunas, às quais chamamos
campos.
Determinando o impacto orçamental do 8. No final, o facilitador agradece ao grupo, e pede que 2 ou 3 dos partici-
pantes manifestem os seus sentimentos após o exercício. Pergunta ainda:
quadro de pessoal do distrito “O exercício ajudou-o a preparar-se para fazer melhor as quantificações e o
orçamento do distrito?”
Fase 1: 5 minutos
1. O facilitador informa que os participantes vão
continuar a trabalhar nos 4 grupos de trabalho
que já fizeram o exercício das Sessões 3 e 4.
Fase 2: 40 minutos
Fase 3: 30 minutos
Cada grupo tem 40 minutos para este trabalho. Os grupos trabalham nos seus
casos preenchendo a tabela dada como material de apoio. Cada membro do
grupo copia os resultados para guardar para sua documentação.
Cargos, Carreiras e Tabela Criados Providos Encargo Lugares Encargo annual Lugares Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo
Categorias salarial annual a prover a prover annual a prover annual a prover annual a prover annual
Docente de N4 U3 2,700.00 30 0 -
Docente de N4 U4 2,800.00 0 0 -
Docente de N4 U6 3,000.00 50 0 -
Docente de N3 C1 3,600.00 15 0 -
Docente de N3 B2 4,200.00 12 0 -
Observações: 3. Tendo em conta que os actos ocorrem anualmente é necessário deduzir anualmen-
te o número de beneficiários do acto dos lugares criados na categoria original.
1. Não foi dado o número de escolas, daí o desconhecimento do número de direc-
4. Nota-se que vai-se ter um défice em docentes de N3 C4 para ocupação de
tores, directores adjuntos pedagógicos e chefes de secretaria no ano n.
cargos de chefia. Mas poderão ser usados os docentes de N3 de outras classes
2. Não foi dado o número de auxiliares administrativos e escalões.
LUGARES (Ano n) Ano n+1 Ano n+2 Ano n+3 Ano n+4 Ano n+5
Cargos, Carreiras e Tabela Criados Providos Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo Lugares Encargo
Categorias salarial annual a prover annual a prover annual a prover annual a prover annual a prover annual
Docente de N4 U4 2,800.00 0 0 -
Observações: 3. Tendo em conta que os actos ocorrem anualmente é necessário deduzir anualmente
o número de beneficiários do acto dos lugares criados na categoria original.
1. Não foi dado o número de escolas, daí o desconhecimento do número de direc-
4. Nota-se que vai-se ter um défice em docentes de N3 C4 para ocupação de
tores, directores adjuntos pedagógicos e chefes de secretaria no ano n.
cargos de chefia. Mas poderão ser usados os docentes de N3 de outras classes e
2. Não foi dado o número de auxiliares administrativos escalões.
Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação: Resumo didáctico da sessão 84
6.1 Abertura: Introdução à base de dados dos recursos humanos 85
6.2 Síntese da apresentação: Introdução à base de dados dos recur- 89
“Nesta sessão 5, praticamos a orçamentação de mé- sos humanos
dio prazo do Quadro de Pessoal. Quando os primeiros 6.3 Passos do exercício para o facilitador: Elaborando perguntas 98
quadros de pessoal do distrito foram feitos, ainda para um banco de dados numa tabela Excel
havia pouca informação sobre como fazê-lo. Agora
6.4 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 99
os participantes já têm condições de propor reformu-
lações nos seus quadros, mais criteriosas e com maior
base no historial dos recursos disponibilizados ao
distrito. Vimos também na sessão 5 que um banco de
dados é um conjunto organizado de dados que possi-
bilita a busca de informações e a resposta a pergun-
tas. Um banco de dados dos recursos humanos deve
responder a perguntas dos recursos humanos. Como
seria um banco de dados adequado para o distrito?
Vamos ver na próxima sessão!”
Documentos de apoio
Metodologia para a elaboração dos quadros de pessoal, Resolução 1 de 2006,
de 25 de Outubro. RH-Sessao5-biblio(resolucao1-2006-pessoal).pdf
Atribuição de Competências aos Governadores Provincias e aos Administra-
dores Distritais no âmbito da gestão dos recursos humanos, Decreto 5/2006,
de 12 de Abril. RH-Sessao5-biblio(decreto5-2006).pdf
Para facilitar o trabalho dos SDEJT, que têm desde 2008 a atribuição de tratar
dos processos de pessoal no nível do distrito, esta sessão propõe que os SDEJT
criem uma Base de Dados simples, em Excel, de forma a ter as informações bem
organizadas e em paralelo com os processos individuais. Quando um sistema
único for iniciado para todo o Sector Público, o SDEJT já terá os seus dados bem
preparados para serem importados para o novo modelo.
Veja como adoptar esta tabela para os SDEJT no seu distrito no final da Sessão 8.
Uma das principais questões sobre a base de dados, assim como sobre os pro-
cessos individuais, é a questão da segurança. Do mesmo modo que para pastas
em papel os maiores inimigos da segurança são os insectos, a humidade, e o
fogo, para as pastas em formato electrónico os maiores inimigos da segurança
são a alteração não-controlada dos dados, a confusão na actualização das ver-
sões, e os vírus nos ficheiros electrónicos.
Se os SDEJT dispuserem de somente um computador, a Base de Dados deve- Datas de Visto/Tempo Servido Local e Instituição de Trabalho
rá estar permanentemente arquivada em pen drives ou CDs, de forma a não ter T.S.F. VTA AP. EST. T.S.A.E. DISTRITO TIPO INSTITUIÇÃO L. TRAB ENTRADA
comprometida a sua segurança num computador de uso colectivo. O Módulo
10-07-1990 20 Maxixe EPC EPC Josina Machel 07-04-1999
de Informática vai tratar melhor das questões de segurança dos computadores
e dos drives externos. 11-09-1989 21 Maxixe EP1 EP1 Maxixe 06-11-2001
A tabela em Excel que apresentamos em seguida foi criada por vários colegas da Finanças: Ano N+1
Educação e inclui campos com informações sobre a carreira do funcionário e in-
VENC.BASE BONUS ESP. GRAT.CHEF 2o TURNO H.EXTRAS V.MENSAL V.ANUAL
formações que vão ajudar o cálculo orçamental do custo dos recursos humanos
no ano n+1. 6,000.00 0% 0% 60% 9,600.00 115,200.00
Dados Gerais Carreira e Função Estudos Gerais Básico Sem formação pedagógica
DATA NASC. IDADE NATURALIDADE NACION. CARREIRA GRUPO SALA. CLASSE
07-08-1970 40 Gaza Moçam. Docente N3 34 C
Como se pode ver, os campos da tabela incluem dados relativos a:
08-06-1973 37 Cabo Delgado Moçam. Especialista 72 B
Educação • Dados gerais do funcionário
• Dados sobre a carreira e função
Carreira e Função • Dados sobre as datas de visto e o tempo servido
ESCALÃO INDÍCE ESTADO RELAÇÃO AO QUADRO SITUAÇÃO ATUAL FUNÇÃO/ • Dados sobre o local e a instituição de trabalho do funcionário
CHEFIA
• Dados sobre as finanças no ano n+1
1 899 Provisório AQ: desempenho normal
• Dados sobre a actividade exercida
2 829 Provisório AQ: desempenho normal
• Dados sobre a formação do funcionário.
ATENÇÃO
Tema CAMPO Instruções para o preenchimento PARA OS CAMPOS QUE USAM DATA NO CÁLCULO FUNCIONAREM
Funcionário CÓD. SIP Entra o número do funcionário, como está no SIP da CORRECTAMENTE, É PRECISO QUE A DATA DO COMPUTADOR ESTEJA
Função Publica TAMBÉM CORRECTA.
NOME COMPLETO Entra o nome completo, como está registado no
Cadastro dos Funcionários do Estado Tema CAMPO Instruções para o preenchimento
Dados Gerais COD. INFO. Entra o Código Informático do Funcionário Datas de EnqVisto Entra a data do visto de enquadramento nas carreiras
BI Entra o número do Bilhete de Identidade Visto/Tempo de 1998
NUIT Entra o número do NUIT servidos InicFunc Entra a data de início na função
SEXO Escolha M ou F TA CONTR Tempo Anterior do Contrato: entra aqui o número de
DATA NASC Entra a data de nascimento no formato de dd/mm/ anos servidos no contrato anterior
aaaa. Se a tabela não aceitar, mude a configuração da VTA CLAS Visto da Classe: entra a data do visto actual
data no Painel de Controle (onde se muda também a T.S.C. Tempo servido na classe é calculado pela tabela com
linguagem do sistema do seu computador). a fórmula seguinte:
IDADE A idade é calculada automaticamente pela tabela =IF(ISBLANK(VTA CLAS),” “, YEAR(TODAY())-YEAR(VTA
com a fórmula seguinte: CLAS)
=IF(ISBLANK(DATA NASC),” “, YEAR(TODAY())- VTA ESC. Visto do Escalão: entra a data de despacho mais
YEAR(DATA NASC)) recente
NATURALIDADE Selecciona a província de nascimento ou “OUTRO” na T.S.E. Tempo servido no escalão é calculado pela tabela
lista suspensa com a fórmula seguinte:
NACION. Selecciona a nacionalidade na lista suspensa =IF(ISBLANK(VTA ESC.),” “, YEAR(TODAY())-YEAR(VTA
Função e CARREIRA Selecciona a carreira na lista suspensa ESC.)
Carreira GRUPO SALA Selecciona o grupo salarial na lista suspensa VTA FUNC Entra a data em que foi emitido o visto da função de
CLASSE Selecciona a classe na lista suspensa chefia, se for aplicável
ESCALÃO Selecciona o escalão na lista suspensa T.S.F. Tempo servido na Função é calculado pela tabela
INDICE Entra o número do índice com a fórmula seguinte: =IF(ISBLANK(VTA FUNC),” “,
ESTADO Seleciona quadro definitivo ou quadro provisorio YEAR(TODAY())-YEAR(VTA FUNC)
RELAÇÃO AO Selecciona na lista suspensa a situação relevante, de VTA AP.EST. Entra a data de ingresso no Aparelho do Estado
QUADRO acordo com Artigo 27, Lei 14/2009: T.S.A.E. Tempo servido no Aparelho do Estado é calculado
AQ: Actividade no Quadro pela tabela com a fórmula seguinte:
AFQ: Actividade fora do Quadro =IF(ISBLANK(VTA AP.EST.),” “, YEAR(TODAY())-
InQ: Inactividade no Quadro YEAR(VTA AP.EST.))
InFQ: Inactividade fora do Quadro
SITUAÇÃO ACTUAL Selecciona a descrição relevante (abandono, desliga-
do, falecido, etc.), ou deixa em branco
O ideal é que todos os técnicos dos SDEJT discutam juntos uma tabela de dias e
horários para uso do computador, de acordo com as necessidades de cada de-
partamento. Eventuais trocas de horários podem então ser negociadas entre
os utentes definidos. Não se esqueçam de deixar pelo menos 1 hora a cada 2
dias para “manutenção”, sob responsabilidade do funcionário encarregado da
Informática.
Uma cópia de segurança (back up) deve ser actualizada a cada alteração rea-
lizada na base de dados (no pen drive ou num CD), e cópias trimestrais para a
elaboração de séries históricas deverão ser mantidas num arquivo electrónico,
de preferência em CDs.
1. O facilitador divide o grupo em pares. O facilitador convidará dois ou três voluntários para sintetizarem estas lições.
Convidará também 2 ou 3 pessoas para comentarem os exercícios utilizados na
sessão, sua praticidade, e utilidade para a aprendizagem.
2. O facilitador pede aos pares para que abram a página da síntese que con-
tém as definições dos campos da Tabela em Excel.
“Nesta sessão 6, foi-nos apresentada a base de dados
3. O facilitador apresentará os campos da Tabela do Banco de Dados (RH- em formato Excel para a gestão dos recursos huma-
Sessao6-base-de-dados.xls), e os participantes acompanharão com os nos pelos SDEJT. Vimos também qual é a relação
seus textos. entre os processos individuais e a base de dados.
Começamos a entender como funciona esta aplica-
Fase 2: 25 minutos
ção eletrónica. E terminamos a sessão elaborando
4. O facilitador apresentará uma tarefa por escrito, em letras bem legíveis e perguntas que precisamos de responder no nosso dia
afixará num local bem visível para todos os participantes: a dia, sobre os recursos humanos do nosso distrito. As
sessões 7 e 8 serão realizadas numa Sala de Informá-
Em pares, elaborem uma pergunta que gostariam que o vosso banco de tica, onde os participantes poderão acompanhar,
dados respondesse, para atender a uma demanda real no vosso trabalho cada um no seu computador, como se opera a base
de planificação e orçamentação dos recursos humanos. de dados. Não vamos perder esta oportunidade! Até
às próximas sessões!”
5. Cada par escreverá a sua pergunta numa folha de papel A4, com letras
grandes e visíveis.
Fase 3: 10 minutos
Cada participante deverá receber uma cópia dos materiais POEMA. Caso, por
razões logísticas, os materiais não estejam disponíveis, o facilitador poderá
copiar o seu próprio material em CDs para os participantes, ou salvar nos pen
drives que muitos dos participantes trazem para as capacitações.
Dedique alguns minutos a analisar cada campo nesta base. Observe que quando
se selecciona uma célula, uma caixa aparece com uma descrição do campo e
uma descrição sobre como preencher os dados correctamente.
Para estender uma fórmula para novos registos, seleccione uma célula que
já tem a fórmula e quando aparecer o sinal de + arraste a moldura do quadro
para baixo, de forma a copiar a fórmula para as outras células.
Vamos praticar
Abra a tabela do Banco de Dados dos Recursos Humanos. “Auto-filtro” é a ferra-
menta mais simples para a filtragem dos seus dados. Active o Auto-filtro abrindo
a janela “Data” (Dados), abra “Filter”, e depois “Auto-filter”. Uma seta pequena
aparece no lado do título de cada campo
na tabela.
Exemplo de filtragem através de um Pode-se utilizar vários filtros ao mesmo tempo para isolar a informação que se
critério queira. Exemplo:
Clique primeiro numa célula que contenha um dado que estabeleça um critério • se quiser ver somente os docentes de N1, filtra-se primeiro o campo de
que se deseja usar para filtrar. Por exemplo, clique na coluna “NATURALIDADE”. CARREIRA e selecciona-se só a caixinha “Docente de N1”. Somente estes
estarão então visíveis no seu Banco de Dados
No Excel 2003: No menu Dados, aponte para Filtrar e clique em • se quiser somente os docentes de N1, e Classe B, faz-se mais uma filtra-
AutoFiltro. gem abrindo o menu de CLASSE e seleccionando só “B”. Somente os do-
No Excel 2007: No menu Dados, clique no ícone para filtrar (é um centes N1, Classe B vão aparecer na sua lista.
funil, como na figura ao lado).
Em vez de manter duas cópias diferente da base de dados (uma para as Finan-
ças, outra para a RRH), podemos simplesmente esconder os campos não neces-
sários no momento de enviar ou imprimir a
informação.
Vamos praticar
2. O facilitador convidará os participantes para entrarem nas suas Para encerrar a sessão, o facilitador pode usar a seguinte explicação:
tabelas em Excel, e praticarem como esconder e fazer reapar-
acer as colunas, começando com “esconder o campo IDADE”.
3. Os participantes fazem então 1 a 3 exercícios de esconder e revelar campos Nesta sessão 7, praticamos o uso de ferramentas
sob a orientação do facilitador. O número de exercícios realizados depende- básicas da base de dados. Com ferramentas simples
rá da habilidade informática prévia do grupo e o seu conhecimento prévio como “filtrar”, podemos encontrar rapidamente
do programa Excel. quais são os funcionários que devem ser sujeitos de
quais actos administrativos no ano seguinte. Natu-
4. O facilitador apoiará aqueles participantes que precisarem de acompanha- ralmente, o número de professores a serem con-
mento individual. tratados ainda vai depender do número de alunos
que vão ingressar no sistema. Mas todas as outras
decisões vão ficar muito mais fáceis com um banco
de dados organizado. Na próxima sessão, vamos
praticar como fazer tabelas pivô (pivot table), um
instrumento um pouco mais complexo que dá uma
visão muito boa da situação dos recursos humanos
nos SDEJT (e ainda ajuda a fazer bonitos relatórios!)
Resumo didáctico da sessão 114 1h40m Exercício: Exercitar a elaboração de Apresentação de slides
praticando a perguntas para a base de de 5 a 8; Trabalho com
8.1 Abertura: O banco de dados para planificação e orçamentação 116 “tabela pivô” dados e responder utili- o participante e apoio
dos recursos humanos (parte II) zando as “tabelas pivô” individual RH-Sessao6-
8.2 Síntese da apresentação: Uso da base de dados para a 119 base-de-dados.xls
planificação e orçamentação dos recursos humanos (parte II)
10 min Exercício: Praticar o uso da ferra- Apresentação do slide 9
8.3 Passos do exercício para o facilitador: Utilizando a ferramenta 132 filtrar na “tabela menta “filtro” na “tabela
“tabela-pivô” do Excel pivô” pivô”
8.4 Passos do exercício para o facilitador: Utilizando a ferramenta 133
“filtro” na “tabela-pivô” do Excel 30 min Exercício: Praticar a elaboração Apresentação dos slides
elaborando de gráficos para melhor 10 a 12
8.5 Passos do exercício para o facilitador: Transformando “tabelas- 134
gráficos visualizar a informação
pivô” em gráficos
8.6 Encerramento: Refleção conjunta e conclusão 135 10 min Orientação: Descrever o método de Apresentação dos slides
como utilizar a utilização da base de 13 e 14
base de dados dados nos SDEJT
nos SDEJT
Resumo didáctico da sessão
Objectivo da sessão: utilizar a ferramenta “tabela pivô” do Excel para 10 min Reflexão e Verificação da aprendi- Colher ideias de vo-
produzir informações para o trabalho de planificação e orçamentação dos encerramento zagem e avaliação da luntários entre os
recursos humanos. sessão participantes
• Drop column fields here O que é que esta tabela nos mostra?
(Coloque campos de
coluna aqui) Podemos ver o seguinte:
• Drop row fields here (Coloque campos de linha aqui) • Há 4 mulheres e 0 homens nascidos em Cabo Delgado; total de 4 fun-
cionários nascidos em Cabo Delgado.
• Drop data items here (Coloque seus dados aqui)
• Há 0 mulheres e 5 homens nascidos em Gaza; total de 5 funcionários
Existe também uma caixa em cima da tabela: “Drop page fields here”. Por en- nascidos em Gaza.
quanto, vamos focalizar só nas primeira três secções. • Ha 13 mulheres e 6 homens nascidos em Inhambane; total de 17 fun-
cionários… e assim por diante.
4. Preencha as secções da tabela com campos de vossa escolha. Para “colocar”
os campos na tabela, clique num título de campo nas listas de campos e Dica: A tabela só é completa quando os dois eixos têm campos colocados
arraste-o, com o botão esquerdo do mouse (o rato) segurado, até o seu pon- e o centro da tabela tem dados.
teiro estar em cima da tabela e uma das secções mostrar que está seleccio-
nada. Solte o botão do mouse. Os valores do seu campo entram automatica-
mente na “caixa” indicada.
Como seleccionar o “campo de dados” (área central da tabela)
Para facilitar o uso das tabelas-pivô, neste caso do nosso Banco de Dados, todas
as vezes em que se quiser responder a uma pergunta “Quantas pessoas (homens
Pode-se facilmente criar gráficos em Excel usando a sua base de dados e uma
“tabela pivô”. Quando se cria um gráfico, pode-se escolher entre uma variedade
de estilos diferentes, para melhor ilustrar os dados relevantes.
Vamos praticar
Agora, já temos uma tabela mais complexa. Mas é fácil ler os resultados com um
pouco de paciência. Tarefa: comparar o número de docentes em cada
carreira - por género
Temos:
• 2 Docentes N1, Classe B, Esc. 1 que já serviram 2 anos na classe
1. Vamos elaborar a nossa tabela, usando os campos carreira e sexo.
• 1 Docente N1, Classe C, Esc. 2 que já serviu 2 anos na classe
• 1 Docente N2, Classe B, Esc. 2 que já serviu 1 ano na classe
• 1 Docente N2, Classe C, Esc. 1 que já serviu 3 anos na classe
• 1 Docente N2, Classe C, Esc. 2 que está a servir no primeiro ano na classe
(tempo servido = 0)
e assim por diante...
Para inserir um título, clique mais uma vez com o botão direito do mouse e esco- Este exemplo mostra o total de homens e mulheres em colunas separa-
lha chart options (opções de gráfico). Uma janela se abre com várias ferramentas das e facilita a visualização e a comparação.
para mudar a formatação do seu gráfico. Na secção title (título), escreva um título
para o gráfico e nomes para os eixos. Clique ok/aceitar.
4. Prepare os gráficos em Excel 2007
Com a “tabela pivô” ainda visível, clique no ícone PivotChart.
Abre-se uma janela que mostra os diferentes estilos de
gráficos.
4. O número de perguntas a serem respondidas/praticadas vai depender da 6. Fazendo um exemplo na tabela de apresentação e com o apoio do slide 9
habilidade do facilitador com o uso da tabela, e da experiência do grupo o facilitador convida os participantes a praticarem a ferramenta “filtro” nas
com o uso do Excel. suas “tabelas pivô”.
5. A resposta à última pergunta é dada no texto da síntese. 7. O facilitador convida os participantes que se sentem confortáveis com a
prática em Excel para ajudarem os colegas no uso da filtragem nas “tabelas
6. Os participantes fazem as “tabelas pivô” correspondentes às perguntas pivô”.
visualizadas, uma de cada vez, e o facilitador apoia os participantes, esclare-
cendo as dúvidas que surgirem durante a elaboração.
cidadão
Sequência da aprendizagem
Resumo didáctico da sessão 136 5 min Abertura e Participantes inteiram- Palavras do facilitador
9.1 Abertura: A relação de trabalho entre o Estado e o cidadão 138 apresentação se do conteúdo a ser Distribuição da síntese
dos objectivos apresentado RH-Sessao9-sintese.doc
9.2 Síntese da apresentação: A relação de trabalho entre o Estado e o 140 da sessão
cidadão
9.3 Passos para o exercício: orientação para o facilitador: Praticando 160 30 min Apresentação As relações de trabalho Apresentação de slides
o uso de procedimentos para a gestão dos recursos humanos dos conteúdos entre o Estado e o RH-Sessao9-ppt.ppt
cidadão
9.4 Material de apoio ao participante: Praticando o uso de procedi- 161
mentos para a gestão dos recursos humanos
9.5 Resposta do exercício: Praticando o uso de procedimentos para a 163 50 min Exercício: Tomar decisões da Trabalho em 5 grupos;
gestão dos recursos humanos Praticando gestão na base da Estudo de vários “casos” para
o uso de legislação opinião técnica
9.6 Encerramento: Reflexão conjunta e conclusão 166 procedimentos RH-Sessao9-exercicio.doc
9.7 Questionário CAP 168
70 min Apresentação Discutir resultados, Apresentação em plenária e
9.8 Avaliação 169 dos resultados comparar respostas e discussão
do exercício discutir as implicações RH-Sessao9-resposta.doc
da legislação na gestão
dos recursos humanos
Resumo didáctico da sessão
25 min Reflexão e Participantes se Método do Compromisso
encerramento comprometem com uma de Acção do Participante
Objectivo da sessão: tomar decisões no âmbito das relações de trabalho
mudança de atitude em - CAP;
entre o Estado e o cidadão. relação à planificação Colecta de fichas de ava-
e orçamentação liação
Tempo total necessário: 2 horas e 40 minutos descentralizadas dos RH-Sessao9-cap.doc
recursos humanos RH-Sessao9-avaliacao.doc
Material necessário:
A relação de trabalho entre o Estado e o Passo Origem Processamento na origem Destino Instrumentos
cidadão 1 SDEJT/ RDRH Faz levantamento das vagas existen- Adminis- Informação/
tes no quadro; elabora a proposta de trador Proposta
abertura do concurso distrital
2 Administra- Decide autorizando a abertura do SDEJT Despacho na
Concurso dor distrital concurso proposta
A constituição da relação de trabalho entre o Estado e o cidadão deve ser ante- 3 SDEJT/ SDRH Elabora o aviso de abertura do Potenciais Aviso
concurso candidatos
cedida de um concurso transparente e concretizada através da nomeação pro-
4 SDEJT/ RDRH Elabora a proposta de constituição Adminis- Despacho
visória ou da celebração de contrato de prestação de serviço em qualquer das do júri trador
carreiras profissionais. distrital
5 Administra- Decide autorizando a constituição SDEJT Despacho
Para todas as carreiras profissionais do quadro de pessoal distrital, os concursos dor distrital do júri
de ingresso e de promoção são abertos e realizados a nível distrital pelos órgãos
SDEJT/ RDRH Informa os membros do júri Membros
distritais do aparelho do Estado. Nos SDEJT, as Repartições de Recursos Huma- do júri
nos devem prestar apoio administrativo ao júri em todas as fases de realização 6 SDEJT/ RDRH Divulga o aviso usando meios de Aviso
dos concursos de ingresso e de promoção. comunicação social e afixa a lista nos
locais públicos
A abertura dos concursos é determinada pelo dirigente competente para no- 7 SDEJT/ RDRH Recebe os documentos de candida- SDEJT/
mear (administrador distrital) ou a entidade por ele delegada (secretário perma- tura, dentro do prazo não inferior a SDRH
nente distrital ou director dos serviços distritais), sempre que as necessidades do 30 dias
serviço o exigirem ou que haja cabimento orçamental para um lugar do Quadro 8 SDEJT/ RDRH Entrega os documentos de Júri
de Pessoal. candidatura
9 Júri Recebe e analisa os documentos de Director Requerimentos
candidatura de SDEJT e certificados
Limite de idade de habilitação e
Há dispensa do limite máximo de 35 anos de idade para o ingresso no Estado cópia de B.I.
para os indivíduos habilitados com o nível superior e para aqueles que, à data do 10 Director de Analisa a lista, dá parecer e envia ao Adminis- Lista de candida-
SDEJT Administrador Distrital trador tos admitidos e
provimento, desempenharem outras funções no aparelho do Estado, nomeada- excluídos
mente na situação de contratados ou interinos. 11 Administrador Homologa Director Lista de
candidatos
Contudo, a excepção não abrange os indivíduos cuja idade não lhes permite
12 Director Encaminha para execução RRH Lista homologada
prestar serviço no Estado durante o tempo mínimo de 15 anos antes de atingir a
13 RRH Afixa a lista Vitrina do Lista homologada
reforma obrigatória. Isto significa que mesmo indivíduos habilitados com nível
SDEJT
superior não podem ingressar no aparelho do Estado com idade superior a 45
14 Júri Elabora proposta de local e datas de Director Proposta
(mulheres) ou 50 anos (homens). Lembre-se que o limite de idade para ingresso realização das provas de SDEJT
no aparelho de Estado deve ser contado até à data da entrega dos documentos 15 Director Decide Júri Despacho
de candidatura ao concurso de ingresso. 16 Júri Remete despacho para divulgação; RRH Despacho
elabora provas de concurso e o
material para o concurso
(Assinatura)
Data: __/__/__ Para o Exmo. Senhor Administrador do Distrito de___________
TÍTULO DE PROVIMENTO
Assunto: Nomeação Provisória de (a)
Nome: (a) _____________________________, portador/a do NUIT nº _____
Havendo necessidade de se preencher a vaga existente na carreira (b)___, em (c)___
proponho a V. Exª. nos termos do n. 4 do artigo 13 do Estatuto Geral dos Funcioná- Nomeado por despacho de ___/___/_____, de do Exmo. Senhor Administrador do
rios e Agentes do Estado conjugado com os Decretos nº 54/2009 e 5/2006 de 8 de Distrito de _________ para exercer o cargo/função de (b)_________, Classe___, Esca-
Setembro e 12 de Abril, respectivamente, a nomeação provisória de (a)___, titular do lão 1, no Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia, nos termos do nº 4
NUIT nº ____, concorrente classificado em (d).... lugar do concurso para a carreira de do artigo 13 do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, conjugado com
(b)____, na Classe ___, Escalão ___, cuja lista de classificação final foi publicada na II os Decretos nº 54/2009 e 5/2006 de 8 de Setembro e 12 de Abril, respectivamente
série do Boletim da República no_____, de ____, de_____________de 20___.
Forma de provimento: Nomeação Provisória
O candidato proposto apresentou a documentação necessária ao seu provimento e irá Observações:
ocupar a vaga resultante de (e)____ para a qual existe disponibilidade financeira.
O Administrador Distrital
(f), _____________________, aos ___ de _________ de 20___ Ass)______________________________________
(carreira ou categoria)
O Administrador Distrital
Ass)______________________________________ Publicado no Boletim da República n.º________________II.ª série, de ___/___/____
(carreira ou categoria)
Legenda:
(a) Nome completo do candidato a nomear
(b) Carreira ou categoria
(c) Unidade orgânica onde vai ser colocado
(d) Graduação no concurso
Legenda:
(e) Lugar criado e não provido, resultante da exoneração, mudança de carreira, apo-
(a) Nome completo do candidato a nomear
sentação ou morte de..... (b) Carreira ou categoria
(f) Nome da sede do distrito
As carreiras específicas integram as ocupações típicas da actividade fim de cada • Tempo mínimo de 3 anos de serviço efectivo no escalão em que está posicio-
sector do aparelho do Estado. As carreiras de regime especial subdividem-se em nado;
carreiras diferenciadas e não diferenciadas.
• Avaliação de potencial;
Fase 2: 40 minutos
Grupo B
5. Os grupos trabalham nos seus casos e preparam as suas apresentações.
A senhora Fernanda Gemusse concluiu o nível médio geral no presente ano e
Fase 3: 60 minutos soube pelo seu tio, por sinal Director do Serviço Distrital de Educação, Juventude
e Tecnologia, da abertura de concurso para a contratação de docentes de N3,
6. Cada um dos grupos apresenta suas respostas. O facilitador ajuda na dis- no seu distrito. Existem docentes formados. O senhor é presidente do júri do
cussão com outros membros da plenária. referido concurso. Na altura da selecção, o senhor director dos serviços pede-lhe,
7. Cada grupo tem 10 minutos para apresentação e discussão. encarecidamente, para seleccionar a sobrinha para uma das vagas.
8. No fim de cada apresentação, o facilitador dá as suas “respostas”. RH-Ses- 1. Qual seria a sua reação perante o pedido?
sao9-resposta.doc
2. Qual seria o procedimento a seguir e como haveria de se sentir?
Fase 4: 10 minutos 3. Qual seria a “sorte” final da sobrinha do Senhor director do serviço? Justifique
com base no EGFAE, REGFAE e Diploma Ministerial 61/2000 e/ou outra legisla-
9. No fim, o facilitador agradece ao grupo, e pede que 2 ou 3 dos partici-
ção.
pantes expliquem os seus sentimentos após o exercício. Pergunta ainda: “O
exercício ajudou-o a preparar-se para dar melhor opinião técnica usando os
procedimentos da gestão dos recursos humanos?”
1. Qual seria o seu parecer técnico? Os documentos obrigatórios para se candidatar ao concurso de ingresso, nos
termos ao artigo 14 do Diploma Ministerial n° 61/2000, de 5 de Julho, são:
2. Na base da sua experiência, o que acha que teria estado na origem da falta de
progressão? • Certificado de habilitações literárias
3. O que fazer para se evitar a proliferação daqueles casos no seu distrito? • Bilhete de identidade
O senhor Manuel Macamo é docente de N4, classe única, escalão 12. Concluiu o Sim. Ele pode ser admitido porque reúne os requisitos necessários para o provi-
bacharelato em Ensino de Português na Universidade Pegadógica, no ano pas- mento. Apesar da idade máxima para o ingresso ser fixada em 35 anos de idade
sado. Remeteu o seu certificado de habilitações literárias para receber o subsídio e o candidato ter 39 anos de idade, ele pode ser admitido porque ele concluiu
técnico e mudar de carreira para a de Docente de N2. Não havendo cabimento o nível superior. De acordo como n°2 do artigo 3 do Regulamento do Estatuto
orçamental para a mudança de carreira, o senhor administrador autorizou que Geral dos Funcionários do Estado (REGFAE), ele está dispensado daquele limite.
lhe fosse abonado o subsídio técnico. 3. Se, por acaso, for seleccionado e o resultado do concurso for publicado depois
1. Em que base será calculado esse subsídio técnico? dele ter completado 2 anos na situação de contratado, que tipo de provimento
(nomeação) terá? Justifique a resposta.
2. Será possível, havendo disponibilidade orçamental, que o senhor Macamo
passe de docente de N4 para docente de N2, sem ter passado de docente de Será o provimento definitivo. O n°7 do artigo 13 do EGFAE diz “Nos casos em
N2 para docente de N3? Justifique, com base na legislação aplicável (Decreto que a nomeação é precedida de contrato ou nomeação interina, o tempo de
54/2009, de 8 de Setembro). serviço prestado nestas situações conta para efeitos de nomeação definitiva”.
Grupo E Grupo B
Imagine uma senhora que concluiu a 12ª +1 no ano passado. Foi colocada numa 1. Qual seria a sua reacção perante o pedido?
escola primária completa em que o respectivo director foi seleccionado para fre- A melhor resposta ao Director de Serviços Distritais seria explicar que devo obe-
quentar um curso de gestão por um período de 6 meses consecutivos. Ela foi decer aos procedimentos do concurso, não havendo necessidade de pedido
proposta para substituir o seu director de escola. paralelo. Depois da selecção feita pelo júri, todos os resultados serão subme-
1. O expediente entrou no seu gabinete para preparar o parecer técnico. Dê o tidos à homologação ou conhecimento do Director, com a explicação sobre
parecer e fundamente a sua posição. todos os critérios usados.
2. Em termos legais, quem deveria substituir o senhor director de escola na sua
ausência e impedimentos? Com que base seria tomada esta decisão?
2. Na base da sua experiência, o que acha que originou a falta de progressão? 2. Em termos legais, quem deveria substituir o director de escola na sua ausência
e impedimentos? Com que base seria tomada esta decisão?
A falta de progressão e de promoção nas carreiras profissionais esteve associa-
da à falta de cabimento orçamental aliada à falta da avaliação do potencial e da A designação para substituição deverá recair prioritariamente no substituto
abertura de concursos para as promoções. legal. Assim, o director da escola poderia ser substituído pelo director-adjunto
pedagógico.
3. O que fazer para se evitar a proliferação daqueles casos no seu distrito?
Para se evitar mais casos como este, é necessário melhorar a planificação das
actividades inerentes ao desenvolvimento de recursos humanos, incluindo a
Data / local Por favor, complete este formulário com atenção e cuidado. Muito obrigada/o.
Título da capacitação Recursos Humanos Esta informação vai nos ajudar a identificar o seu nível de satisfação depois de
Nome do facilitador principal ter participado neste evento e a melhorar nossos futuros programas.
Instituição a que pertence o
participante A. Em geral, avaliaria este evento como:
Objectivo □ Excelente □ Bom □ Regular □ Pobre □ Ruim
Quando começarei a imple-
Acções mentar a acção pretendida? Geral Você diria que o evento atingiu os objectivos?
□ Sim □ Parcialmente □ Não
Marque com um x
O meu plano é: Dentro Depois Depois Os principais objectivos deste evento estão listados abaixo.
de 2 de 2 de 6 B. Temos uma escala de 1 a 5.
meses meses meses 1 significa que o objectivo NÃO foi alcançado
Objectivos
1. 5 significa que o objectivo foi MUITO BEM alcançado
Por favor, marque um x na escala de 1 a 5 para indicar em que me-
dida os objectivos foram alcançados.
2.
Objectivos do Modulo POEMA Recursos Humanos 1 2 3 4 5
Dominar aspectos básicos da legislação laboral da função pública
...
Relacionar a gestão dos recursos humanos ao ciclo de gestão da
educação
Explicar os actos que têm implicações orçamentais
Identificar a relação entre actos administrativos dos recursos hu-
manos e a planificação
Quantificar beneficiários de actos administrativos dos recursos
humanos
Calcular os custos dos actos administrativos planificados para os
recursos humanos
Calcular o impacto orçamental dos recursos humanos planificados
Descrever a função do processo individual e do banco de dados na
planificação dos recursos humanos
Elaborar perguntas para o banco de dados dos recursos humanos
Utilizar a ferramenta “filtro” do Excel
Utilizar a ferramenta “tabelas pivô” do Excel
Utilizar a ferramenta “gráficos” do Excel
Explicar as principais formas e implicações das relações de traba-
lho entre o Estado e o cidadão
Índice
Introdução 172
1. As qualidades de um bom facilitador 153
2. O perfil ideal do facilitador dos módulos de capacitação 175
POEMA do sector da Educação
3. O Ciclo de Aprendizagem Vivencial - CAV 176
4. Estrutura dos módulos de capacitação POEMA 177
5. A preparação do evento de capacitação 178
6. A condução do evento de capacitação 182
7. Algumas técnicas de facilitação 184
8. O seguimento das capacitações em POEMA Educação 187
9. Como acessar e utilizar o material electrónico 190
A
abordagem didáctica dos módulos de capacitação Existe uma diferença fundamental entre o professor, aquele que “ensina” aos
em POEMA Educação prevê a utilização dos módu- que “não sabem”, e o facilitador, que é capaz de mobilizar os conhecimentos
los de capacitação por facilitadores com diferentes e as experiências do grupo, introduzindo novos conhecimentos e habilidades,
perfis. Pode ser que os módulos sejam utilizados num relacionando o novo com o saber potencial que o grupo já traz ao evento
curso regular formal numa Universidade ou Instituto de participativo.
Formação, por exemplo. Pode ser que sejam utilizados
por uma empresa de consultoria, contratada pelo MINED, A capacitação de técnicos que já estão em exercício pode ser extremamente
para capacitar técnicos distritais ou mesmo provinciais. enriquecida se o facilitador conseguir mobilizar as capacidades existentes entre
Os materiais podem ser ainda utilizados por organizações os participantes. Afinal, a capacitação deve servir para os despertar para uma
da cooperação internacional para informar seus técni- mudança de atitude e não apenas agregar conhecimentos teóricos. O que o
cos sobre os sistemas POEMA nacionais, ou ainda para facilitador quer, no fim do evento, é um participante motivado a aplicar o que
que seja prestada assistência técnica em procedimentos aprendeu e a compartilhar as novas experiências com seus colegas no local de
POEMA. Além disso, os módulos POEMA podem ser utili- trabalho.
zados como material de apoio na supervisão, pois neles Bons profissionais da facilitação…
estão contidos os principais procedimentos da gestão do
Sector, além dos principais documentos reguladores, numa biblioteca electróni- • Acreditam nos métodos participativos como a melhor forma de ganhar
ca. Como se vê, os módulos desenvolvidos têm um formato flexível, que serve a qualidade em discussões e geração de ideias
diferentes propósitos. • Não se satisfazem com explicações superficiais, têm prazer em esgotar
um assunto e notar que os participantes estão satisfeitos com os resulta-
Este manual foi desenvolvido para apoiar os facilitadores no uso dos materiais de dos da discussão
capacitação em POEMA Educação. Constam deste manual as seguintes partes:
• Preparam-se com antecedência e têm a capacidade de prever diferentes
• Introdução ao perfil do facilitador, com a apresentação das característi- situações e cenários que poderão surgir durante a capacitação
cas e técnicas que deve possuir um bom profissional da facilitação;
• Têm um compromisso com a aprendizagem e acreditam nos objectivos
• Uma explicação sobre o ciclo de aprendizagem vivencial - CAV, a aborda- do trabalho que fazem
gem didáctica utilizada nos módulos;
• Têm capacidade de pensar rápido, analítica e sistematicamente
• Uma explicação sobre a estrutura dos módulos e das sessões que os
• Podem interpretar e encontrar conexões e consensos não aparentes en-
compõem;
tre as experiências dos membros do grupo e o conteúdo da capacitação
• Tarefas que fazem parte da preparação dos eventos de capacitação utili-
• Têm maturidade e sensibilidade política, conhecimento da história e do
zando os módulos POEMA;
contexto em que se situa o evento em que são facilitadores
• Técnicas de facilitação;
• Possuem habilidades de comunicação interpessoal e intercultural
• Uma explicação sobre o seguimento das capacitações realizadas; e
• Respeitam diferenças e protocolos mas não os põem acima dos
• Uma descrição técnica sobre como acessar e utilizar o material electróni- interesses do grupo
co disponibilizado no CD.
• Têm habilidades e facilidade de trabalhar em grupo, assim como de
Ao utilizar o material de capacitação em POEMA, os facilitadores poderão também apoiar o desenvolvimento do mesmo
contribuir, indicando os aspectos que devem ser melhorados numa segunda edi- • Têm prazer em compartilhar o poder, as informações e o seu conheci-
ção. Para perguntas, comentários e correcções, por favor contactar o Ministério da mento
Educação, através do endereço electrónico L_modulos_poema@mec.gov.mz
A sessão avança com a apresentação e discussão dos conteúdos, sempre segui- O facilitador vai preparar um programa de trabalho, a ser distribuído entre os
das por uma actividade prática. participantes. O número de sessões diárias vai depender da disponibilidade de
tempo dos participantes. Para dias completos de trabalho, podem-se prever
Após a actividade, segue-se uma fase de debates, troca de experiências e liga- 3 sessões. Para uma capacitação no local de trabalho, por exemplo, pode-se
ção com o mundo prático do trabalho. pensar numa sequência de vários dias, com uma sessão por dia. O facilitador vai
adaptar o material ao programa e formato escolhidos.
O facilitador vai sempre pedir aos participantes, no fim da actividade, para que
expressem seus sentimentos sobre a tarefa, normalmente perguntando “como O facilitador deve sempre prever algum intervalo entre as sessões. O intervalo
se sentiram”, e “que lições de vida tiraram da tarefa realizada?” é importante para o conforto dos participantes mas também para criar um am-
biente interactivo, e de troca informal de conhecimentos e experiências entre
Uma fase rápida de avaliação se segue, com a sessão se encerrando com a refle- os participantes. Os intervalos são utilizados pelo facilitador para organizar os
xão do participante sobre as formas de aplicação do conhecimento. materiais da sessão que se encerra e preparar-se para a apresentação que se
No fim de cada módulo, os participantes preencherão um formulário de avalia- segue.
ção do módulo e um formulário com o compromisso de acção do participante Um programa de trabalho pode ter a seguinte estrutura, para cada um dos dias:
- CAP, assim completando o ciclo de aprendizagem dentro do módulo.
• Disponibilidade de fundos e condições técnicas para a reprodução dos 12:30 – 13:30 Almoço
materiais a serem distribuídos entre os participantes;
• Composição da equipa responsável pela organização e implementação 13:30 – 15:30 Sessão 3. Como determinar o número de beneficiários de
do evento. cada acto administrativo dos recursos humano
(apresentação e exercício)
Com essas informações, o facilitador pode começar a sua preparação, desenvol-
15:30 - 15:45 Intervalo
vendo um plano de trabalho e um programa para a capacitação.
15:45 – 16:45 Sessão 3. (Continuação)
16:45 – 17:00 Reflexão e encerramento do dia
A entrega do material completo junto com o certificado de capacitação pro- 5.8 Actividades de abertura e encerramento do dia
move a auto-confiança e a motivação entre os participantes e contribui para o
O facilitador deverá se preparar para as actividades que devem ocorrer diaria-
efeito multiplicador da aprendizagem.
mente, e que são:
5.5 Lista de participantes 1. No início, síntese das actividades do dia anterior por um ou dois partici-
O facilitador preparará folhas para a assinatura diária de controlo da presença pantes (5 minutos, na abertura de cada um dos dias);
dos participantes, para documentar o evento para a instituição organizadora. 2. No fim, reflexão dos participantes sobre as actividades do dia, e sobre as
lições profissionais e de vida que foram aprendidas; e a
5.6 Certificados de Frequência no Módulo
3. Avaliação sucinta das actividades do dia.
É muito importante preparar, com antecedência, os certificados que serão dis-
tribuídos no fim da capacitação. O facilitador deve mencionar que será distribu-
5.9 A preparação física do evento
ído, no final da capacitação, um certificado para os participantes, como forma
de captar a sua atenção e interesse. Um dia antes, o facilitador visitará o local do evento e deixará tudo preparado
para começar os trabalhos. Verificará a condição e a limpeza da sala e das casas
5.7 Materiais necessários para o evento de capacitação de banho. Organizará os materiais nos lugares certos, e orientará a distribuição
das cadeiras / mesas: ou em forma de U, ou no formato de grupos de trabalho.
A lista de materiais dependerá dos recursos disponíveis e das condições exis-
tentes no local.
180 | MANUAL DO FACILITADOR MÓDULOS DE CAPACITAÇÃO EM POEMA | 181
6. A condução do evento de capacitação O facilitador mantém constante o seu nível de interesse e de apoio aos par-
ticipantes, especialmente quando os relatores apresentam os resultados dos
O facilitador é responsável por criar um ambiente alegre, interessante e trabalhos de grupo.
motivador para a capacitação. Ele deverá manter um ambiente agradá-
vel através de suas atitudes, métodos e técnicas. O facilitador é responsável pelos resultados (positivos ou negativos) do
evento de aprendizagem.
O facilitador começa o dia com:
• Objectivos das sessões do dia; • O facilitador não perde o seu interesse durante o evento e mostra alegria
• Horário das actividades do dia; e prazer em ajudar os participantes a aprender. É paciente e tolerante
• Síntese do dia anterior por um ou dois participantes. com as diferenças individuais dos participantes.
• O facilitador permanece atento e sabe ouvir bem e dar valor aos apartes
Depois de agradecer aos participantes que fizeram a síntese do dia anterior, e
dos participantes.
utilizando a apresentação feita, o facilitador recapitula, e revê com os partici-
pantes o caminho que estão tomando na capacitação. Assim, os participantes • O facilitador elogia os participantes pelos seus esforços e pelo seu
ficarão conscientes do que se espera deles todos os dias. Isto é um fator de bom desempenho, assim reconhecendo a contribuição que deram e
motivação para o aprendiz que é adulto! aumentando o nível de participação. O maior factor de motivação da
aprendizagem no adulto é o reconhecimento.
Depois da recapitulação, o facilitador pede ao grupo para escolher mais dois
participantes que farão a síntese no dia seguinte, motivando-os com elogios e • De vez em quando, o facilitador pergunta aos participantes como eles se
com a possibilidade de maior aprendizagem quando se revisa a matéria. sentem.
• O facilitador acredita no sucesso do seu trabalho.
O facilitador deve fazer uma gestão sábia do tempo, começar e terminar na
hora combinada. Não deve apressar os participantes e não deve propor exercí- • Lê com antecedência e cuidado os documentos do Módulo e desenvolve
cios muito complicados. um plano para cada um dos dias.
O facilitador prepara-se cuidadosamente lendo as sessões, ensaiando as apre- • Reflecte e prepara os conteúdos e exercícios para se sentir seguro e
sentações em power-point, fazendo os exercícios propostos e estudando as res- tranquilo.
postas. Deve referir-se também aos materiais de referência para as sessões que
estão na Biblioteca electrónica.
Lembre-se de que os participantes esperam
Então, bem preparado, mantém as apresentações breves e interactivas, e enco- estas atitudes positivas descritas acima em um
raja os participantes a fazerem perguntas durante e no fim das apresentações. facilitador! Dirija sua atenção ao participante
enquanto este expressa a sua idéia, mostran-
O facilitador segue as instruções propostas nos exercícios, e assim:
do-lhe respeito e consideração.
• usa técnicas diferentes para cada sessão;
• promove a participação activa dos participantes;
• aumenta o grau de interesse e o nível de motivação dos participantes.
O facilitador deverá: Provocar: O facilitador capta, percebe e usa pontos oportunos para
provocar o debate e melhorar o entendimento, muitas vezes
• Buscar o equilíbrio de género entre os grupos, a não ser que queira resul- colocando em dúvida certas “certezas” do grupo.
tados específicos para comparação
• Explicar aos grupos o que vai ser feito com o resultado dos trabalhos Dar a palavra: As explicações e as fundamentações das ideias devem partir
• Estimular o grupo a reflectir sobre a tarefa, em silêncio, antes do início do dos membros do grupo, sendo o facilitador o “colector” e “or-
trabalho ganizador” - segundo o conteúdo dos módulos - das contribui-
ções dos participantes.
• Visualizar as tarefas dos grupos com letras grandes e num lugar visível
• Verificar se há dúvidas quanto às tarefas e sua execução Encorajar: O facilitador apóia todos os membros do grupo a contribuir
• Utilizar os resultados dos trabalhos de grupo para a ligação com o tema com ideias e reforça a importância da colaboração e participa-
das sessões, e nunca ignorá-los! ção de todos.
3. Não fazer perguntas que No fim de cada um dos módulos, ao recolher as fichas de avaliação e os formu-
lários com os compromissos, o facilitador deverá fazer um resumo dos resulta-
• Sejam ambíguas, com duplo significado dos e enviar um relatório muito sucinto para o Ministério da Educação - MINED
• Tragam a resposta já embutida no endereço L_modulos_poema@mec.gov.mz
• Só permitam um “Sim” ou um “Não” como resposta (perguntas
inquisitórias) O envio voluntário de relatórios pelos que utilizarem os módulos é de
• Que já têm em vista determinada resposta (perguntas sugestivas) fundamental importância para a melhoria do material numa próxima
• Que sejam muito específicas e demandem um conhecimento edição: tanto em relação aos conteúdos, quando em relação ao material
especializado didáctico, nomeadamente os exercícios e as suas respostas. Contamos
com todos!
4. Dar respostas que
Para facilitar este trabalho, apresentamos aqui um formato que pode ser utili-
• Incitem os participantes a se manifestar
zado pelo facilitador para enviar este relatório sucinto ao MINED. Encontre este
• Façam a discussão continuar formato de relatório também na biblioteca electrónica dos Módulos POEMA:
Manual-do-Facilitador-Relatorio.doc
5. Evitar respostas que
• Sejam contra os princípios culturais e éticos do grupo
• Deixem a pessoa que perguntou em situação constrangedora
• Salientem a falta de competência do outro
• Sirvam para a própria demonstração de conhecimento
1. Objectivos
Em que medida o módulo alcançou o seu objectivo geral? Indique com um círculo em que medida os exercícios foram adequados
Totalmente Parcialmente Não alcançou para reforçar o conhecimento dos participantes
Por favor, justifique em poucas palavras a sua resposta acima. Muito adequados Razoavelmente adequados Inadequados
Por favor, explique esta avaliação e dê sugestões para melhorar:
Participantes na discussão de meio termo para a revisão dos conteúdos dos módulos —
Julho / Agosto de 2009
Ana Maria Nhampule (ISAP), Arnaldo Duave (ISAP), Claudia Lange (InWEnt), Crescêncio Manhiça
(ISAP), Felix Cossa (InWEnt), Janete Mondlane Machava (DIPLAC-MINED Maputo), Jeannette
Vogelaar (DIPLAC-MINED Maputo), João Assale (SEPEEC-MINED Maputo), Gabriel Lupenga
(DPEC Manica), Hélder Monteiro (Pro-Educação GTZ Manica), Hélder Santos (Pró-Educação
GTZ Sofala), Manuel Gimo (DAF-MINED Maputo), Manuela Farrão (IFAPA Sofala), Natalie
Schwendy (Pró-Educação GTZ Maputo), Obadias Uamusse (ISAP), Oliver Schetter (DED-FINDER
Inhambane), Paula Mendonça (CIDA Canadá), Salomão Chone (ISAP), Valéria Salles (InWEnt).
capacitar o país a enfrentar os desafios do materiais de referência nos temas relaciona-
desenvolvimento. dos à gestão descentralizada do sector.
>>
no Sector da Educação
Oferecer um serviço orientado para os
utentes, com uma maior capacidade insti-
poema
tucional e técnica nos diferentes níveis de
administração educacional.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Av. 24 de Julho, 167 | Telefone 21 480 700 | Maputo, Moçambique
L_modulos_poema@mec.gov.mz República de Moçambique
Ministério da Educação