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MANUAL TÉCNICO

ELÉTRICA
2
INFORMAÇÕES GERAIS

3
Curso: Treinamento – Técnico Elétrica

SENAI-SP, 2009

Coordenação Marta Regina Pavelqueires (CFP – 6.02)

Elaboração e Diagramação Orlando Gomes Junior (CFP – 6.02)

Revisão Técnica Gislaine C. Cândido de Almeida (CFP – 6.02)

Colaboração Marco Antonio Gobesso (Santal Equipamentos Agrícolas S.A)


Antonio Carlos Vasconcelos (Santal Equipamentos Agrícolas S.A)
Edgar Daniel (Santal Equipamentos S.A)
Éder Rogério Daniel (Santal Equipamentos S.A)

SENAI RIBEIRÃO PRETO, TREINAMENTO – TÉCNICO ELÉTRICA, por Orlando Gomes Junior, rev, Ribeirão Preto,
2009.

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


CFP – 6.02 Escola Engenheiro Octávio Marcondez Ferraz
Setor de Treinamento
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Sumário

CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE..............................................................................................8


GRANDEZAS ELÉTRICAS........................................................................................................................11
ELETROMAGNETISMO............................................................................................................................15
LEI DE OHM..............................................................................................................................................16
EXERCÍCIOS.............................................................................................................................................17
CIRCUITO ELÉTRICO...............................................................................................................................18
FUSÍVEL....................................................................................................................................................20
INTERRUPTOR.........................................................................................................................................21
RELÉ..........................................................................................................................................................22
DIODO.......................................................................................................................................................23
SOLENÓIDE..............................................................................................................................................24
SIMBOLOGIA.............................................................................................................................................25
UNIDADES DE MEDIDA............................................................................................................................26
MULTÍMETRO...........................................................................................................................................27
RESISTORES............................................................................................................................................30
DIAGNÓSTICO..........................................................................................................................................31
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA – BATERIA........................................................................................32
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA – ALTERNADOR...............................................................................35
SISTEMA DE CARGA E PARTIDA – MOTOR DE PARTIDA....................................................................37
TESTES ELÉTRICOS................................................................................................................................39
LINHAS DE COMANDO MAIS UTILIZADAS.............................................................................................41
ÁBACO PARA CÁLCULO DE CORRENTE E CABOS..............................................................................42

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A SANTAL equipamentos é uma empresa brasileira que desenvolve tecnologia aplicada a
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Nessas cinco décadas de história, a SANTAL já produziu mais de 20.000 máquinas, sendo
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A colhedora SANTAL TANDEM é sua aliada para manter seus lucros e sua produtividade
em seu ponto mais alto.
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MATRIZ E FÁBRICA: REPRESENTANTE: AM2 REPRES. LTDA


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CONCEITOS BÁSICOS DE ELETRICIDADE

Matéria
O estudo da matéria e sua composição são fundamentais para a compreensão da teoria
eletrônica. Por isso, estudaremos o arranjo físico das partículas que compõem o átomo e a maneira
como essas partículas se comportam. Isso facilitará muito o estudo dos fenômenos que produzem a
eletricidade.

Composição da matéria
Matéria é tudo aquilo que nos cerca e que ocupa um lugar no espaço. Ela se apresenta em
porções limitadas que recebem o nome de corpos. Estes podem ser simples ou compostos.
Observação:
Existem coisas com as quais temos contato na vida diária que não ocupam lugar no espaço,
não sendo, portanto, matéria. Exemplos desses fenômenos são o som, o calor e a eletricidade.
Corpos simples são aqueles formados por um único átomo. São também chamados de
elementos. O ouro, o cobre, o hidrogênio são exemplos de elementos.
Corpos compostos são aqueles formados por uma combinação de dois ou mais elementos.
São exemplos de corpos compostos o cloreto de sódio (ou sal de cozinha) que é formado pela
combinação de cloro e sódio, e a água, formada pela combinação de oxigênio e hidrogênio.
A matéria e, consequentemente, os corpos compõem-se de moléculas e átomos.

Molécula
Molécula é a menor partícula em que se pode dividir uma substância de modo que ela
mantenha as mesmas características da substância que a originou.
Tomemos como exemplo uma gota de água: se ela for dividida continuamente, tornar-se-á
cada vez menor, até chegarmos à menor partícula que conserva as características da água, ou
seja, a molécula de água. Veja, na ilustração a seguir, a representação de uma molécula de água.

As moléculas se formam porque, na natureza, todos os elementos que compõem a matéria


tendem a procurar um equilíbrio elétrico.

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Átomo
Os animais, as plantas, as rochas, as águas dos rios, lagos e oceanos e tudo o que nos
cerca é composto de átomos.
O átomo é a menor partícula em que se pode dividir um elemento e que, ainda assim,
conserva as propriedades físicas e químicas desse elemento.
Observação:
Os átomos são tão pequenos que, se forem colocados 100 milhões deles um ao lado do
outro, formarão uma reta de apenas 10mm de comprimento.
O átomo é formado de numerosas partículas. Todavia, estudaremos somente aquelas que
mais interessam à teoria eletrônica.
Existem átomos de materiais como o cobre, o alumínio, o neônio, o xenônio, por exemplo,
que já apresentam o equilíbrio elétrico, não precisando juntar-se a outros átomos. Esses átomos,
sozinhos, são considerados moléculas também.

Constituição do átomo
O átomo é formado por uma parte central chamada núcleo e uma parte periférica formada
pelos elétrons e denominada eletrosfera.
O núcleo é constituído por dois tipos de partículas: os prótons, com carga positiva, e os
nêutrons, que são eletricamente neutros.
Veja a representação esquemática de um átomo na ilustração a seguir.

Os prótons, juntamente com os nêutrons, são os responsáveis pela parte mais pesada do
átomo.
Os elétrons possuem carga negativa. Como os planetas do sistema solar, eles giram na
eletrosfera ao redor do núcleo, descrevendo trajetórias que se chamam órbitas.
Os átomos podem ter uma ou várias órbitas, dependendo do seu número de elétrons.
Cada órbita contém um número específico de elétrons.
A distribuição dos elétrons nas diversas camadas obedece a regras definidas. A regra mais
importante para a área eletroeletrônica refere-se ao nível energético mais distante do núcleo, ou
seja, a camada externa: o número máximo de elétrons nessa camada é de oito elétrons.
Os elétrons da órbita externa são chamados elétrons livres, pois têm certa facilidade de se
desprenderem de seus átomos. Todas as reações químicas e elétricas acontecem nessa camada
externa, chamada de nível ou camada de valência.
A teoria eletrônica estuda o átomo só no aspecto da sua eletrosfera, ou seja, sua região
periférica ou orbital.

9
Fundamentos da Eletrostática
Quando ligamos um aparelho de televisão, rádio ou máquina de calcular estamos utilizando
eletricidade e, como vimos no capítulo anterior, a eletricidade é uma forma de energia que está
presente em tudo o que existe na natureza.
Para compreender o que são os fenômenos elétricos e suas aplicações, estudaremos o que
é eletricidade estática; o que é tensão, suas unidades de medida e as fontes geradoras de tensão.
Para estudar este capítulo com mais facilidade, você deve ter bons conhecimentos
anteriores sobre o comportamento do átomo e suas partículas.

Tipos de eletricidade
A eletricidade é uma forma de energia que faz parte da constituição da matéria. Existe,
portanto, em todos os corpos.
O estudo da eletricidade é organizado em dois campos: a eletrostática e a eletrodinâmica.

Eletrostática
Eletrostática é a parte da eletricidade que estuda a eletricidade estática. Dá-se o nome de
eletricidade estática à eletricidade produzida por cargas elétricas em repouso em um corpo.
Na eletricidade estática, estudamos as propriedades e a ação mútua das cargas elétricas
em repouso nos corpos eletrizados. Um corpo se eletriza negativamente (-) quando ganha
elétrons e positivamente (+) quando perde elétrons.
Entre corpos eletrizados, ocorre o efeito da atração quando as cargas elétricas têm sinais
contrários. O efeito da repulsão acontece quando as cargas elétricas dos corpos eletrizados têm
sinais iguais.

No estado natural, qualquer porção de matéria é eletricamente neutra. Isso significa que, se
nenhum agente externo atuar sobre uma determinada porção da matéria, o número total de prótons
e elétrons dos seus átomos será igual.
Essa condição de equilíbrio elétrico natural da matéria pode ser desfeita, de forma que um
corpo deixe de ser neutro e fique carregado eletricamente.

Descargas elétricas
Sempre que dois corpos com cargas elétricas contrárias são colocados próximos um do
outro, em condições favoráveis, o excesso de elétrons de um deles é atraído na direção daquele
que está com falta de elétrons, sob a forma de uma descarga elétrica. Essa descarga pode se dar
por contato ou por arco.
Quando dois materiais possuem grande diferença de cargas elétricas, uma grande
quantidade de carga elétrica negativa pode passar de um material para outro pelo ar.
Essa é a descarga elétrica por arco. O raio, em uma tempestade, é um bom exemplo de
descarga por arco.

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Grandezas elétricas
Tensão Elétrica: Para que haja movimento de elétrons através de um condutor, é
necessário que alguma força ou pressão faça com que os elétrons se movimentem. Esta pressão,
(pressão ou força) é denominada Diferença de Potencial (d.d.p), Força Eletromotriz (f.e.m) ou
simplesmente tensão.

Essas são fontes geradoras, que produzem uma força eletromotriz (f.e.m.), a qual provoca o
deslocamento dos elétrons, de um para o outro extremo do material.
Força eletromotriz - é a força que movimenta os elétrons.
Como certos átomos são forçados a ceder elétrons e outros a receber elétrons, é possível
produzir uma transferência de elétrons de um corpo para outro.
Quando isso ocorre, a distribuição igual das cargas positivas e negativas em cada átomo
deixa de existir. Portanto, um corpo conterá excesso de elétrons e a sua carga terá uma polaridade
negativa (-). O outro corpo, por sua vez, conterá excesso de prótons e a sua carga terá polaridade
positiva (+).
Quando um par de corpos contém a mesma carga, isto é, ambas positivas (+) ou ambas
negativas (-), diz-se que eles apresentam cargas iguais.
Quando um par de corpos contém cargas diferentes, ou seja, um corpo é positivo (+) e o
outro é negativo (-), diz-se que eles apresentam cargas desiguais ou opostas.
A quantidade de carga elétrica que um corpo possui, é determinada pela diferença entre o
número de prótons e o número de elétrons que o corpo contém.

11
A tensão é a grandeza representada pela letra “E ou U” e sua unidade de medida é o Volt,
simbolizada pela letra “V”.

A tensão é medida em VOLT com o uso de um Voltímetro.

A tensão elétrica pode ser comparada ao sistema hidráulico, onde a tensão seria a altura da
caixa d’ água em relação à saída da mesma.

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12
Corrente Elétrica: É a quantidade de cargas elétricas (elétrons) que circula por um
condutor em um determinado intervalo de tempo.

A corrente seria o fluxo de água através do cano, que por sua vez seria o condutor e a
resistência seria o pequeno diâmetro do cano ou eventuais obstruções à passagem de água.
A esse fluxo de elétrons dar-se-á o nome de Carga Elétrica, cuja unidade de medida será o
Coulomb (C).
1 Coulomb é igual a 6,25 x 1018 de elétrons ou 6 250 000 000 000 000 000 (seis quintilhões
e duzentos e cinquenta quatrilhões) de elétrons. Quando circularem 6,25 x 1018 de elétrons por um
condutor, dizemos que está circulando uma corrente elétrica de 1 Coulomb.
O Coulomb não é, porém, uma unidade muito prática, pois podemos constatar uma carga
elétrica com uma intensidade de 1 Coulomb percorrendo um condutor em um segundo.

1 Coulomb em 1
seg

Ou a mesma intensidade percorrendo outro condutor em 10 segundos:

1 Coulomb em 10 seg

Então, para se poder realmente medir e comparar a corrente elétrica houve a necessidade
de se medir a intensidade da corrente em relação ao tempo.
A corrente elétrica ou intensidade da corrente é representada pela letra “I” e sua unidade de
medida é o Ampère, simbolizada pela letra “A”.

13
A corrente elétrica é medida em AMPERES com o uso de um Amperímetro, ligado em série, ou
seja, abrindo o circuito.

Sentido da Corrente:
Eletrônico ou Real – Movimento dos elétrons do polo negativo para o polo positivo da
bateria.
Convencional – Cada elétron atraído pelo polo positivo da bateria cria um “vazio”. Por sua
vez, outro elétron pode se deslocar e ocupar este “vazio” e assim sucessivamente. Estes “vazios”
são chamados de lacunas, as quais se deslocam do polo positivo para o polo negativo da bateria. A
este movimento denominamos sentido convencional.
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Resistência Elétrica: É a dificuldade que um condutor oferece a passagem da corrente


elétrica.

A resistência elétrica em um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e


inversamente proporcional à área da secção transversal, isto é, quanto mais longo for o condutor,
maior será a sua resistência e quanto maior for o seu diâmetro, menor será o valor da resistência.
A resistência elétrica é representada pela letra “R” e sua unidade de medida é o Ohm,
representada pela letra grega Omega (Ω). O instrumento de medida é o Ohmímetro.
Resumindo: Quanto mais se eleva a caixa d’ água mais temos força de água, ou seja, se
aumentarmos a tensão, aumentamos a corrente.
Se colocarmos um cano muito longo, a própria extensão do cano aumenta a resistência ao
óleo, a mesma coisa acontece com a eletricidade, se aumentamos o comprimento de um cabo,
aumentamos a resistência.
Se colocarmos uma torneira no final do nosso cano teremos uma resistência a saída da
água, desta forma, controlamos essa mesma saída, ou seja, se colocarmos uma resistência
variável, podemos controlar a passagem da corrente.
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14
Eletromagnetismo
Uma corrente elétrica pode ser produzida pelo movimento de uma bobina em um campo
magnético fato este de maior importância na eletricidade.
Como o magnetismo pode gerar eletricidade, bastaria um pouco de imaginação para que se
fizesse uma pergunta: será que a eletricidade pode gerar campos magnéticos? A seguir, veremos
que isto realmente acontece.
Observamos anteriormente que a corrente elétrica é o movimento de elétrons no circuito.
Analisemos agora as linhas de força eletrostática e as linhas magnéticas ao condutor, produzidas
pelo elétron imóvel e em movimento

O elétron parado contém linhas de força eletrostática no sentido radial.

Quando o elétron percorre um condutor, ele cria um campo magnético concêntrico ao


condutor, cujas linhas de força giram no sentido dos ponteiros do relógio, quando o sentido do
movimento do elétron é da direita para a esquerda.
O elétron em movimento tem dois campos: o elétrico e eletromagnético.
O espaço em que atuam as forças de atração e repulsão tem o nome de “campo de força”,
assim, tem-se um “campo eletrostático” ou simplesmente “campo elétrico”

15
Lei de Ohm
As grandezas que dependem umas das outras obedecem a uma relação matemática que
pode ser colocada sob forma de uma fórmula.
Algumas vezes essas relações são denominadas “leis”. É o caso da lei de Ohm, cujo nome
foi dado em homenagem a um físico que a estudou pela primeira vez. Essa lei diz que, em
determinado circuito ou parte dele, a tensão aplicada é igual ao produto da resistência pela
intensidade da corrente. Assim:

Se, no mesmo circuito, aumentarmos a tensão, a corrente aumentará proporcionalmente. Se


ao contrário, diminuirmos a tensão a corrente diminuirá proporcionalmente.
A fim de facilitar a memorização, a fórmula poderá ser gravada de forma diferente, como
segue:

Potência elétrica: Potência elétrica é o trabalho realizado em um determinado intervalo de


tempo. Uma lâmpada que brilha mais tem mais potência. Um motor tem mais potência quando gira
mais rápido.
A potência elétrica dissipada em um circuito ou fornecida pela fonte é diretamente
proporcional à tensão e a corrente em circulação. Em outras palavras, a potência é igual ao produto
da tensão pela corrente.

ou

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Exercícios:
1- Calcule o valor da resistência de um circuito, sabendo que o mesmo é alimentado com 12 Volts
e a corrente que circula por ele é de 4 Ampères.
2- Qual é a resistência de um circuito alimentado com12 Volts que apresenta uma corrente de 3
Ampères?
3- Qual a tensão de alimentação de um circuito que apresenta uma resistência de 4 Ohms e uma
corrente de 3 Ampères?
4- Calcule o valor de resistência de um circuito alimentado com 12 Volts e que apresenta uma
potência de trabalho de 24 Watts.
5- Qual a corrente de um consumidor de 60 Watts, alimentado com uma tensão de 12 Volts?
6- Calcule a tensão de um componente cuja resistência é de 3 Ohms e a corrente de 4 Ampères.
7- Calcule a corrente de um componente cuja tensão é 12 Volts e a resistência de 4 Ohms.
8- Calcule a potência de um componente cuja tensão é de 12 Volts e a corrente de 27 Ampères.
9- Calcule a corrente cuja tensão é de 12 Volts e a potência de 300 Watts.
10- Calcule a tensão de um componente cuja potência é de 120 Watts e a corrente de 6 Ampères.
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Respostas:

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Circuito elétrico
Circuito: É todo percurso que representa um caminho fechado.
Vamos acompanhar o percurso da corrente elétrica ao ligar um aparelho?
Para facilitar, vamos observar um “rádio de pilha” aberto, para você ver o caminho por onde
passa à corrente.

A Corrente Elétrica:

- Sai da pilha;

- Passa pelo condutor de saída;

- Passa pelo interruptor;

- Caminha pelos componentes do rádio;

- Retorna à pilha pelo condutor de entrada;

- Continua o percurso, num processo contínuo.

Variações do Circuito Elétrico

1 – Circuito Aberto – É o que não tem continuidade, onde o consumidor não funciona;
2 – Circuito Fechado – É o que tem continuidade. Por ele a corrente pode circular;
3 – Circuito Desligado – É o que o dispositivo de manobra (interruptor) está na posição desligado;
4 – Circuito Desenergizado – É o que a fonte geradora está desconectada do circuito ou não
funciona.

Circuito em Série: Diz-se que dois ou mais consumidores estão ligados em série quando
se encontram instalados em linha, um após o outro e a corrente que circula por todos os
consumidores é a mesma.

18
Circuito em Paralelo: Componentes são ligados em paralelo quando ligados ao mesmo
ponto do circuito. As lâmpadas e consumidores de um sistema elétrico veicular enquadram-se
neste caso.

19
Circuito Misto: Caracterizam-se pela presença dos dois tipos anteriores de circuitos em um
mesmo sistema. Num circuito veicular, os fusíveis são ligados em série com os consumidores e em
paralelo entre si.

Fusível
É um componente que tem por função proteger a instalação elétrica e impedir, desta forma,
a ocorrência de acientes. Fundem-se quando a corrente circulante atinge um limite acima do
tolerável, interrompendo (abrindo) o circuito. Ao dimensionar o fusível, deve-se conhecer a corrente
que circulará no circuito e instalar um fusível com capacidade de 25 a 50% maior.
Ex. Qual fusível será instalado no circuito?

12V

I = P/U

48W + 48W = 96W 25% de 8A = 2A 8A + 2A = 10A


I = 96W : 12V 50% de 8A = 4A 8A + 4A = 12A
It = 8A
I = 4A (por lâmpada) Fusível a ser utilizado = de 10 a 12A

20
Interruptor
Trata-se de um dispositivo que basicamente permite ou não a passagem de corrente
elétrica, geralmente é acionado mecanicamente.
Na figura abaixo, podemos ver 3 interruptores e 2 lâmpadas, vamos imaginar todos os
interruptores fechados e as lâmpadas acesas.

Ao abrir B1 – apagam as lâmpadas H1 e H3;

Ao abrir B2 – apaga a lâmpada H1;

Ao abrir B3 – apaga a lâmpada H3.

21
Relés
É um eletroimã usado como dispositivo de ligação em circuitos elétricos.

Esquema Elétrico

22
_______________________________________________________________________________

Diodo
Os diodos são componentes semicondutores que
se comportam como válvulas eletrônicas. Anodo Catodo
Um diodo conduz a corrente elétrica quando se aplica
positivo em seu anodo, e negativo em seu catodo.
Quando isso acontece, se diz que o diodo está polarizado
em sentido direto ou em direção de condução.
Se invertermos a polaridade, o diodo não deixa passar a
corrente elétrica. Desta forma, se tivermos uma tensão
alternada (U~) e a fizermos passar através de um grupo Sentido Direto
de diodos (denominado retificador), obteremos na saída
uma tensão contínua (U=).
A isto chamamos de retificador de onda completa.

O diodo somente permite a passagem de corrente elétrica em um sentido, por isso nos
circuitos abaixo, somente um deles terá a lâmpada acesa, pois o outro diodo bloqueia a passagem
de corrente elétrica.

Lâmpada apagada Lâmpada acesa

23
Solenóide
Solenóide é a denominação para um condutor enrolado em forma de espiras.
O campo magnético dentro de um solenóide é aproximadamente uniforme.
O termo solenóide passou então a designar qualquer instrumento constituído por um fio
metálico condutor, enrolado em hélice com um determinado número de espiras (voltas) circulares,
todas com a mesma área e percorridas pela mesma corrente elétrica. Dentro do solenóide os
campos magnéticos produzidos pelas espiras reforçam-se enquanto por fora se verifica o oposto.

Montagem do
Mecanismo
Batente de Parada Bobina

Carcaça Êmbolo

Solenóide Tipo Puxar

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Simbologia

25
Unidades de medida
Símbolo
Unidade de Símbolo Múltiplos e Sub- Instrumento
GRANDEZA da da unid. Equivalência
medida Múltiplos de medição
grandeza de medida
Quilovolt (kV) 1 000 V
Tensão U ou E Volt V Voltímetro
Milivolt (mV) 0,001 V
Quiloampére (kA) 1 000 A
Corrente I Ampére A Amperímetro
Miliampére (mA) 0,001 A
Quilohm (kΩ) 1 000 Ω
Resistência R Ohm Ω Ohmímetro
Miliohm (mΩ) 0,001 Ω
Quilowatt (kW) 1 000 W
Potência P Watt W Wattímetro
Miliwatt (mW) 0,001 W
Quilohertz (kHz) 1 000 Hz
Frequência f Hertz Hz Frequencímetro
Milihertz (mHz) 0,001 Hz

Isolantes
São materiais que oferecem grande dificuldade à passagem da corrente elétrica, em virtude
da pequena quantidade de elétrons livres em sua estrutura molecular.
Ex.: Vidro, borracha, plástico, etc.

Condutores
São materiais que facilitam a passagem da corrente elétrica, em virtude da grande
quantidade de elétrons livres em sua estrutura molecular.
Ex.: Ouro, cobre, prata, alumínio, etc.

26
Instrumento de Medição – Multímetro
É um instrumento de medição que permite a verificação (medição) das principais grandezas
elétricas e também permite, em alguns modelos, outras verificações tais como: diodos, rotação do
motor (RPM), temperatura, etc...
Existem várias marcas e modelos no mercado.

88
DC

0 2 4 6 8 10 2 4 6 8 20

Mi_meter_01_f

Medindo a Tensão
Para medir a tensão de um componente é necessário colocar o Multímetro em paralelo ao
componente, ou seja, as pontas de prova devem estar uma em um dos terminais deste componente
e a outra ponta na outra extremidade. Sempre com o circuito ligado.
Obs. Com o Multímetro digital, podemos inverter o cabo vermelho com o preto na ligação, neste
caso, somente irá aparecer o sinal negativo antes do valor. Se for um Multímetro analógico este
procedimento danificará o aparelho.

Tensão Alternada:
Neste caso, vemos um exemplo da escala de tensão
alternada, porém é mais utilizada em eletricidade Tensão Contínua:
residencial. Neste caso, vemos um exemplo da
escala de tensão contínua, esta escala é
muito utilizada em eletricidade veicular.

27
Medindo a Corrente
Para se medir a corrente elétrica que passa em um componente, necessitamos interceptar
este cicuito e ligar o Multímetro em série com o componente, pois toda a corrente precisa passar
pelo componente e pelo aparelho. Assim colocamos uma ponta do cabo do Multímetro no
componente e a outra ponta no cabo que retiramos deste mesmo ponto.

Podemos verificar as escalas de medição de corrente


contínua e alternada, porém a prática de medição de
corrente não é muito comum. Visto que é necessário
“abrir” o circuito.

28
Medindo a Resistência
A resistência elétrica é representada pela letra “R” e sua unidade é o ohm “Ω”.

O Ohmímetro é utilizado para medir resistência de


componentes elétricos, estes sempre devem estar
sem alimentação no momento da medição.

Circuito Aberto e Fechado


Indicações que aparecem no visor quando o circuito/componente está sendo verificado.

OL I 000
Over Limited Infinite

Circuito Aberto Circuito Fechado

29
Resistores

30
Diagnóstico
Muitos defeitos em sistemas elétricos podem ser causados por conectores, fios (chicote) ou
terminais (pinos).
Verifique detalhadamente se os conectores estão soltos ou mal encaixados, se a conexão está
correta, se o chicote não está retorcido, corroído, contaminado por produtos químicos e deteriorado.

Procedimento para inspeção de conectores

Teste de continuidade

31
Sistema de Carga e Partida – Bateria

SEGURANÇA

Cuidado: Líquido
Recomenda-se o uso de corrosivo. Pode causar
óculos de segurança queimaduras graves e
cegueira

Mantenha fora do
Risco de explosão
alcance de crianças

Produto reciclável:
Devolva ao ponto de
Evite chamas e faíscas
venda no ato da troca
próximo ao produto

Não descartar no lixo comum!


Contém substâncias tóxicas
(Chumbo)

32
Vazamento de Ácido
Quando ocorre um vazamento de ácido devemos:
 Isolar a área e não tocar o material sem proteção;
 Conter o derramado com areia ou terra;
 Neutralizar com bicarbonato de sódio ou cal;
 Lavar com muita água para diluição.

Bateria: A bateria é um dos componentes elétricos mais importantes do veículo.


Seu perfeito estado contribui de forma essencial para o funcionamento de todo circuito
elétrico do veículo.
Além da função destinada à partida do motor, a bateria do veículo também assume as
funções de armazenar e fornecer energia elétrica para os sistemas eletroeletrônicos do veículo.
A bateria do veículo é formada por uma série de acumuladores.
Isso significa que está em condições de absorver energia elétrica, armazená-la e
disponibilizá-la posteriormente de acordo com as necessidades.

33
Conjunto de Placas Positivas
(Dióxido de Chumbo – PbO2) Bloco de Placas (Célula)

Eletrólito (Solução de
Ácido Sulfúrico H2SO4)

Separador (Tipo bolsa Conjunto de Placas Negativas


de Polietileno) (Chumbo Poroso – Pb)

Eletrólito (Solução): O eletrólito é composto de ácido sulfúrico diluído.


Em média, quando a bateria está totalmente carregada é constituído de 36% de ácido
sulfúrico (H2SO4) e 64% de água destilada (H2O) possuindo, desta forma, uma densidade de 1,26
g/cm3 a uma temperatura de 26,50C.

Funcionamento da Bateria: As reações químicas que ocorrem entre o dióxido de chumbo


das placas positivas, o chumbo das negativas e o eletrólito provocam um desequilíbrio de cargas
entre as placas.
Dessa forma elas ficam carregadas, uma positivamente e outra negativamente, e assim
permanecem até que haja equilíbrio por meio da ligação a um circuito externo.
2,1V 2,1V 2,1V

2,1V 2,1V 2,1V 2,1V x 6 = 12,6V

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Alternador
O alternador é uma máquina elétrica giratória que transforma a energia mecânica fornecida
pelo motor de combustão interna, através de correia, em energia elétrica.
Sua finalidade é fornecer energia elétrica necessária para recarregar a bateria e alimentar
os consumidores.
O alternador gera uma corrente alternada, que é retificada logo em seguida para poder ser
utilizada pelo equipamento.

Funcionamento do Alternador: Baseia-se no princípio do eletromagnetismo. Quando um


condutor movimenta-se dentro de um campo magnético, cortando suas linhas de força ou sendo
cortado por elas, aparece neste condutor uma força eletromotriz (f.e.m) ou tensão induzida.
No alternador o campo magnético é produzido no rotor, que é composto de um eixo em
torno do qual há uma bobina de excitação. Duas metades polares tipo garras envolvem esta
bobina. As garras dos pólos se acoplam umas nas outras.

Conjunto Rotor
Quando uma corrente elétrica percorre a bobina de excitação, também chamada bobina de
campo, surge ao redor desta um campo magnético que enlaça os pólos. Assim, o conjunto de
garras de um dos lados se torna pólo norte, enquanto o outro conjunto se torna pólo sul.

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Motor de Partida
Os motores de combustão interna necesitam de uma energia externa para que possam ser
colocados em funcionamento.
O sistema de partida tem a finalidade de vencer as resistências mecânicas do motor, como
a inércia das partes móveis e a taxa de compressão, dando início ao movimento e atingindo um
número de rotações suficiente para que o motor possa se manter em funcionamento sem ajuda
externa. O motor de partida é um motor de corrente contínua, capaz de desenvolver alta potência
durante um curto períoo de tempo.
Sua finalidade é transformar a energia elétrica proveniente da bateria em energia mecânica,
que será transmitida à cremalheira do volante do motor fazendo girar a árvore de manivelas,
colocando em funcionamento o motor térmico.

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Esquema elétrico

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Funcionamento do Motor de Partida: Posição de repouso

_______________________________________________________________________________
Posição de engrenamento dos dentes (dente com dente)

_______________________________________________________________________________

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Posição de partida (dente coincide com vão)

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Testes Elétricos
- Como realizar um teste de FUGA DE CORRENTE?

Mesmo quando todos os consumidores elétricos do veículo estão desligados, existem alguns
equipamentos que permanecem em constante funcionamento. É o caso de alarmes, memórias do
sistema de injeção eletrônica, computador de bordo e solenóides de travas elétricas.
Para testar a fuga de corrente:
• Desligue o motor e todos os acessórios elétricos do veículo;
• Conecte o amperímetro do equipamento de análise do sistema elétrico na escala de mili Àmperes,
ajustando-o em sua maior escala.
• Em série, com o cabo negativo da bateria e o pólo negativo da bateria - observe a polaridade;
• Ajuste a escala até obter uma leitura precisa do valor de corrente de fuga;
• Verifique o manual de serviços do veículo para determinar o valor máximo de corrente de fuga;

Obs: Valores elevados de corrente de fuga podem descarregar a bateria.

Os valores máximos para corrente de fuga são:


20 mili Àmperes para baterias até 45 Ah;
40 mili Àmperes para baterias de 46 Ah até 75 Ah;
70 mili Àmperes para baterias de 76 Ah até 180 Ah (p/ veículos sem tacógrafo);
170 mili Àmperes para baterias de 76 Ah até 180 Ah (p/ veículos com tacógrafo).

- Como testar o ALTERNADOR?

O alternador é um componente elétrico que transforma a energia cinética em energia elétrica, isto
é, ele é um gerador que através da rotação do seu eixo produz energia elétrica para o veículo.
Para testar o alternador:
•Com o equipamento de análise do sistema elétrico instalado, eleve a rotação do motor para uma
rotação média aproximada de 2.000 rpm;
•Ajuste o reostato de carvão para provocar uma descarga na bateria até que a sua tensão caia para
12,6V (para veículos 12 Volts) e 25,2V (para veículos 24V);

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•O valor obtido não deve ser inferior a 90% da corrente gravada na carcaça do alternador;
•Se o valor estiver fora deste limite, verifique a correia do alternador, escovas, rolamentos ou
buchas, diodos de retificação e de excitação, contatos entre cabos e gerador e contatos entre
bateria e cabos.

- Como testar o EQUILÍBRIO ELÉTRICO DO VEÍCULO?

O excesso de acessórios elétricos não originais no veículo prejudica o


seu equilíbrio elétrico. Neste caso o alternador fica com capacidade
insuficiente para repor a carga perdida, podendo descarregar a bateria.
Para testar o equilíbrio elétrico do veículo:
• Verifique a polaridade do alicate amperímetro para evitar erros de
interpretação na análise;
• Com o alicate amperímetro do equipamento de análise do sistema
elétrico “abrace” todos os cabos que saem do pólo positivo da bateria e
dê a partida no veículo;
• Se não for possível “abraçar” todos os cabos que saem do pólo
positivo da bateria, conecte o alicate amperímetro nos cabos que saem
do pólo negativo;
• Com o veículo na marcha lenta (valor especificado p/ cada veículo) e
todos os consumidores elétricos desligados observe se a corrente que
flui para a bateria é igual a zero (0) ou positiva (+);
• Depois, repita o teste com o veículo na marcha lenta e todos os
consumidores elétricos ligados, menos pisca-pisca e o alerta, e
observe se a corrente que flui para a bateria é igual a zero (0) ou
positiva (+);
• Caso a leitura seja negativa, significa que o alternador não está
conseguindo suprir todos os consumidores elétricos nesta condição.
Isto pode ocorrer porque a marcha lenta está muito baixa ou porque
existem muitos consumidores elétricos instalados;
• Regule a marcha lenta do motor, conforme a especificação do
fabricante. Caso o problema não desapareça, retire o excesso de
consumidores elétricos ou troque o alternador por um de maior
capacidade.
Alicate Amperímetro

- Como testar o MOTOR DE PARTIDA?

O motor de partida é o componente elétrico responsável por girar o volante do motor do veículo
numa rotação mínima pré-estabelecida que garanta a explosão do motor principal.
Para testar o motor de partida:
• Instale o equipamento de análise de sistema elétrico no veículo, que possua um alicate
amperímetro, e faça o ajuste de zero na escala de corrente verificando a corrente de partida. Caso
esteja fora de especificação procure por buchas ou rolamentos gastos, mau contato na fiação ou na
malha terra.
• Verifique também se a potência do motor de partida está de acordo com a especificada para o
veículo.
• Verifique se as escovas ou rolamentos não estão desgastados. Corrija o problema antes de
prosseguir os testes.

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- Como testar o REGULADOR DE TENSÃO?

O regulador de tensão é um circuito eletrônico acoplado na carcaça do alternador responsável por


garantir que a tensão do sistema elétrico do veículo fique dentro dos valores pré - estabelecidos.
Teste o regulador de tensão:
• Com o motor ligado na marcha lenta, aguarde até que a corrente de recarga na bateria esteja
abaixo de 5A;
• A tensão deve ser medida primeiramente com os consumidores elétricos desligados e com o
motor em marcha lenta, e posteriormente com os consumidores elétricos ligados e com o motor
aproximadamente a 1500 rpm, comparar com os valores a seguir:

- A tensão deve ficar entre 13,5V e 14,5V (para veículos 12 Volts) e 27,0V e 29,0 V (para veículos
24,0 V);
- Caso o valor obtido esteja fora desta faixa, verifique:
- Ajuste de marcha lenta,
- Correias frouxas,
- Regulador de tensão com problema.

Corrente de recarga = Ampères

Marcha Lenta RPM 1500 RPM


S/C C/C S/C C/C

S/C = Com os consumidores elétricos desligados.


C/C = Com os consumidores elétricos ligados.

Algumas linhas de comando mais utilizadas


30 – Positivo direto da bateria;
31 – Ponto de massa negativo da bateria;
15 – Saída 12V do interruptor de partida;
85 – Entrada ou saída de comando da bobina do relé;
86 – Entrada ou saída de comando da bobina do relé;
87 – Contato de saída do relé para os consumidores;
50 – Saída do interruptor de partida para alimentar o motor de partida;

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Ábaco para cálculo de corrente e cabos

Potência (W) Corrente (A)

Metros
Bitola

Nesta figura acima podemos verificar qual o cabo ideal para uma determinada aplicação.
Exemplo:
Temos um equipamento de 120W, que será utilizado com 12V, mas teremos um cabo com
15 metros entre a fonte e o equipamento.
Com a tabela podemos traçar uma reta entre os 120W e 12V, chegando na corrente que é
de 10A. Dos 10A traçamos uma reta passando por 15 metros em 12V, esta chega em 10mm2, que
é a bitola do nosso cabo.

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SANTAL EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS S.A
Avenida dos Bandeirantes, 384 - Ribeirão Preto/ SP - CEP: 14030 - 680
Tel.: (16) 2101-6622. Fax (16) 2101-6602. Fone 2101-6671
E-mail: santal@santal.com.br - http://www.santal.com.br

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