Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LAUDO TÉCNICO/INSTRUMENTAL I
Analistas/ Local e data/CREA:
Supervisor:
Objetivos do Laudo:
Determinação da dureza, microdureza e o desvio padrão de amostra de uma liga aço 1010, aço 1010
cementado e aço 1010 recozido.
Amostras utilizadas:
A amostra 1 é composta de uma liga de aço 1010 e foi moldada em um formato retangular de largura e comprimento
suficientes para a realização dos ensaios de acordo com especificações mínimas exigidas pela ABNT NBR NM-
146-1:1998 e a espessura em conformidade com especificações mínimas exigidas pela ASTM E18:2007, como
preparo prévio da amostra houve somente o linchamento das superfícies.
A amostra 2 é composta de uma liga de aço 1010 que foi cementado em 800º C por 8 horas, a amostra foi
moldada em um formato retangular de largura e comprimento suficientes para a realização dos ensaios de acordo com
especificações mínimas exigidas pela NBR NM-146-1:1998 e a espessura em conformidade com especificações
mínimas exigidas pela ASTM E18:2007, como preparo prévio da amostra houve somente o linchamento das
superfícies.
A amostra 3 é composta de uma liga de aço 1010 que foi recozido em 650ºC por 1 hora, a amostra foi moldada
em um formato retangular de largura e comprimento suficientes para a realização dos ensaios de acordo com
especificações mínimas exigidas pela NBR NM-146-1:1998 e a espessura em conformidade com especificações
2
mínimas exigidas pela ASTM E18:2007, como preparo prévio da amostra houve somente o linchamento das
superfícies.
LAUDO TÉCNICO/INSTRUMENTAL I
Procedimento experimental:
Utilizando-se um aparelho durômetro Rockwell equipado com um mostrador em display digital, como
demonstrado na figura XX, após o devido ajuste de carga trabalho no console do painel de controle, a
amostra é centralizada sobe a plataforma de trabalho, de forma perpendicular ao penetrador em seguida é
aplicado a pré-carga manualmente pela manivela do eixo tracionador até a carga indicada no display do
aparelho, em seguida é efetuada a aplicação da carga total automaticamente pelo aparelho e logo ao termino
do ensaio o índice de dureza HR é mostrado no display. Todos os ensaios realizados procederam conforme
descrito anteriormente.
Inicialmente a amostra foi ensaiada com o identador de ponta cônica de diamante (HRC – 150 kgf) as
amostras se demonstraram estar fora de escala para este identador, então se optou pela utilização do
identador esférico de aço temperado (HRB – 100 kgf).
Foram realizados 7 ensaios em cada amostra, respeitando os limites de afastamento de marcação entre os
ensaios.
e um computador interno, como demonstrado na figura XX após o devido ajuste da carga de trabalho, a
amostra é centralizada sobre a plataforma de trabalho e no console do aparelho se inicia o ensaio que
executado automaticamente, aplicando a carga entre 10 a 15 segundos, após a impressão do identador
piramidal de diamante. Todos os ensaios realizados procederam conforme descrito anteriormente e em
conformidade com a NBR NM-188-1.
Após a realização dos ensaios no material fornecido, foi possível verificar – como já era previsto – que os
tratamentos térmicos e termoquímicos aplicados influenciaram a dureza do material. O que está demonstrado na
tabela 1 e 2.
1010 Recozido 68,4 - 68,2 - 67,8 - 66,8 - 65,7 - 67,7 - 67,1 67,39 0,86
Tabela 1: Resultados dos ensaios de dureza Rockwell B
Com a tabela 1 é possível observar a média de 62,24 HRB para dureza do aço 1010 sem tratamento, esse
valor encontra-se próximo de 60 HRB, valor de dureza encontrado na literatura.
O processo de cementação no aço visa difundir carbono na superfície com objetivo de aumentar a dureza
superficial do material, a amostra ensaiada apresentou um aumento na dureza superficial com uma média de
79,71 HRB e um exibe um desvio padrão baixo (1,46).
No aço 1010 recozido obteve-se uma média de 67,39 HRB, observa-se que esta média é quantitativamente
superior a amostra 1 de aço 1010 sem tratamento, que se obteve uma média de 62,24 HRB. Estes dados
entram em contradição aos resultados esperados para um aço com este tipo de tratamento térmico.
Entretanto o desvio padrão populacional do aço 1010 sem tratamento evidencia um material com uma
inomogeneidade, e analisando individualmente os valores de dureza temos que aproximadamente 43%
dos dados estão acima da média dos valores do aço recozido. Para tentar suavizar esse alto desvio
padrão era preciso um número maior de indentação e utilizar uma área maior da amostra, tendo em vista
que todos os valores de dureza encontrados foram retirados de uma única face ( ver figura 1.) A utilização
de todas as faces durante o ensaio poderia revelar uma heterogeneidade em um único lado, assim
buscando uma forma de explicar essa dispersão.
Na figura 1 podemos observar que não existem impressões sofrendo influencia por proximidade, todas estão
a uma distância segura.
Figura 1: Detalhes das impressões no aço 1010 recozido após o ensaio de dureza.
Fonte: Autoria própria.
Com a tabela 2 é possível observar uma média de dureza de 167,08 HV para a amostra 1, para a amostra 2
210,12 HV e 154,08 para a amostra 3, em complemento ainda se observa altos índices de desvio
demonstrado uma grande dispersão entre os dados obtidos em cada ensaio.
5
O ensaio de dureza Vickers não é tão prático como o ensaio anterior, pois exige uma cuidadosa preparação
do corpo de prova e do operador de modo a promover uma impressão mais nítida. Isso explica a diferença
do valor de 108 HV para o aço 1010 encontrado na literatura. No entanto, foi possível observar a influência
da cementação e do recozimento na superfície do material no ensaio de microdureza.
Observações Gerais
Estes
Conclusão:
Com base na aula ensaio de dureza e microdureza podemos distinguir a influencia de um tratamento térmico
e termoquímico no material. Os dois ensaios possuem procedimentos parecidos, tendo como diferença o
tipo de indentador em cada método, consequentemente, os valores de carga aplicado em cada um se difere
bastante para um mesmo material.
AÇO Carbono SAE 1010: Aço SAE 1010 Propriedades Mecânicas. Disponível em:
<http://www.materiais.gelsonluz.com/2017/09/aco-sae-1010-propriedades-mecanicas_93.html>.
Acesso em: 20 abr. 2018
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. Ensaios dos materiais. Rio
de Janeiro: LTC, 2000.