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1 Apostila Moldes Sociesc PDF
1 Apostila Moldes Sociesc PDF
MOLDES DE INJEÇÃO
Confecção Revisão
Professor Data Professor Data
Herto de Alencar Santana Julho/2002 Adriano Francisco Reinert Abril/2004
SOCIEDADE ED UCACIONAL D E S ANTA CATARINA
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Centro de Educação Tecnológica do Paraná – CETT PR
5. JATO LIVRE 04
6. LINHA D E S OLDA e LINHA D E JUNTA 05
7. CANAIS DE ENCHIMENTO 05
8. BALANC EAMENTO DE CANAIS DE ENCHIMENTO 06
9. POÇO FRIO 06
10. RETENÇÃO DO CANAL DA BUCHA 07
10.1. RETENÇÃO DO CANAL DA BUCHA COM CABEÇA INVERTIDA 07
10.2. RETENÇÃO DO CANAL DA BUCHA COM PINO EM FORMA DE Z 07
10.3. RETENÇÃO DO CANAL DA BUCHA EM FORM A DE ANEL REBAIXADO 07
10.4. RETENÇÃO DO CANAL DA BUCHA COM PINO ARREDONDADO 07
11. GEOMETRIA DOS CANAIS DE ALIMENTAÇ ÃO (OU ENCHIMENTO) 08
11.1. REDONDO 08
11.2. TRAPEZOIDAL M ODIFICADO 08
11.3. TRAPEZOIDAL 08
11.4. RETANGULAR ou QUADRADO 08
11.5. M EIA-CANA 08
12. S AÍDAS DE AR 09
13. CANAL DE ENTRAD A (GATE) ou PONTO DE INJEÇÃO 10
13.1. FUNÇÃO 10
13.2. TAXA DE CISALHAM ENTO 10
13.3. TENSÃO DE CISALHAM ENTO 10
13.4. DIM ENSIONAM ENTO DO GATE 11
13.5. LOCALIZAÇÃO DO GATE 11
14. TIPOS DE CANAL D E ENTRADA (GATE) 11
14.1. GATE TIPO ENTRADA RESTRITA RETANGULAR 11
14.1.1. VANTAGENS 11
14.1.2. DESVANTAGENS 11
14.1.3. DIM ENS. DO GATE TIPO ENTRADA RESTRITA RETANGULAR 12
14.1.4. DIM ENS. DO GATE TIPO ENTRADA RESTRITA CIRCULAR 12
14.2. GATE TIPO LEQUE 12
14.2.1. VANTAGENS 12
14.3. GATE TIPO ABA 13
14.3.1. VANTAGENS 13
14.4. GATE TIPO ENTRADA EM FILM E 13
14.4.1. VANTAGENS 13
14.5. GATE TIPO ENTRADA CAPILAR 13
14.5.1. VANTAGENS 14
14.5.2. DESVANTAGENS 14
14.6. GATE TIPO DISCO ou DIAFRAGMA 14
14.6.1. VANTAGENS 14
14.6.2. DESVANTAGENS 14
14.6.3. PRECISÃO DURANTE O PROCESSO 14
14.7. GATE TIPO ENTRADA em ANEL 15
14.7.1. VANTAGENS 15
14.7.2. DESVANTAGENS 15
14.8. GATE TIPO CUNHA 15
14.9. GATE TIO UNHA DE GATO 16
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1. INTRODUÇÃO
Pretende-se com este trabalho facilitar, dentro da medida do possível, com informações obtidas
nas áreas de projetos para molde de injeção de termoplásticos, um ótimo aproveitamento do curso de
moldes.
Um objeto de material plástico toma sua forma física e suas dimensões em um dispositivo
denominado molde, que é a cavidade negativa do objeto a moldar.
Para que o projeto de um molde esteja em condições de ser aprovado, é necessário dimensionar
os componentes de tal forma que tenha o mínimo de material e sejam compatíveis com a resistência
mecânica exigida.
Essa divisão é baseada na linha de fechamento do molde que permite a retirada do produto.
É fixado na máquina injetora pelas placas através de presilhas ou garras especiais, calços e
parafusos.
O conjunto superior é fixado na parte fixa da máquina e o conjunto inferior na placa móvel da
injetora.
3.1. PRODUTO
M atéria prima a ser utilizada.
Forma geométrica do produto.
Aplicação ou emprego do produto.
Produção prevista.
Acabamento posterior à moldagem.
Peso do produto.
4. ETAPAS DE UM PROJETO
4a ETAPA – EXTRATORES
Localização e número corretos para não danificar o produto.
O mais utilizado é o cilíndrico devida facilidade de colocação no molde.
5a ETAPA – REFRIGERAÇÃO
Parte mais critica do molde.
Estudar a localização em função dos pinos extratores, postiços parafusos de fixação,
pino de retorno, retentor de canal etc.
Água, óleo ou ar comprimido.
Dimensionamento dos canais (diâmetro, distância da cavidade e entre canais).
7a ETAPA – CÁLCULOS
Tolerâncias conforme tipo de material a ser utilizado.
Contração do material para dimensionar cavidades e postiços.
Solicitações mecânicas ao qual o produto será exposto.
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6. MOLDE N A FERRAMENTARIA
Figura 10: Imagem do anel de centragem e centralização do bico com bucha de injeção.
Amorfo Cristalino
Possui estrutura molecular desordenada . Possui estrutura molecular mais ordenada (exceto
Pouca contração durante congelamento. durante estado fundido).
Conicidade da bucha de 3,0o ~ 4,0o . M uita contração durante congelamento.
PC, PMMA. Conicidade da bucha de 1,5o ~ 3,0o .
POM , PA.
Figura 15: O furo do bico deve ser levemente menor que o furo da bucha de injeção.
Aloja:
colunas guias,
bucha de injeção,
roscas dos parafusos de fixação,
sistema de refrigeração das cavidades,
canais de enchimento ou distribuição.
Função de suportar toda a pressão de injeção exercida no molde durante injeção do material.
Suportar as pancadas do conjunto extrator.
Espessura de 20 ~ 30mm para não precisar auxílio de coluna de apoio.
Fabricada em Aço de Baixo Carbono 1045 e não temperada, daí o problema de flexão.
As cavidades podem ser usinadas direto nas placas ou por meio de postiços.
Postiços são elementos que contém as cavidades ou formam os machos.
Reduz o custo do molde.
Facilmente substituído em casos de manutenção, avaria ou alteração no produto.
Recebe tratamento térmico separado do molde sem provocar deformações na estrutura do
molde.
Fabricados em Aço H13, P20, P40, P50, Cromo M olibdênio ou Aço Inox.
Função de garantir o retorno dos pinos extratores para esses não atingirem as cavidades
superiores.
Fabricado em aço prata temperado e revenido.
São geralmente cilíndricos.
Também conhecido como pino de retenção do canal da bucha de injeção ou extrator do canal da
bucha.
Função de extrair o canal da bucha de injeção.
Fabricado em aço prata.
Tipo mais usado é o tipo Z.
Ponto de Injeção
Figura 36: M ola padrão para uso em moldes de injeção sob solicitação de médio esforço.
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Dividido em 3 partes:
Placa fixa
Placa flutuante
Placa móvel
Curso da placa móvel é limitada por correntes, tirantes, anel de plastiprene ou pino cônico
temperado (deve ser polido para prender a placa)
A placa flutuante faz parte da parte fixa do molde.
A função da placa flutuante é separar o canal de enchimento do moldado (galhada).
Abertura entre a placa fixa e flutuante deve ser o dobro da altura dos canais de enchimento.
Dividido em 3 partes:
Placa fixa
Placa intermediária
Placa móvel
Não possui canais de enchimento. Esses são substituídos pelas câmaras quentes instaladas na placa
intermediária.
Colunas trabalham com sistema de esferas recirculantes para garantir abertura uniforme em ambos
os lados.
Nas máquinas de marca HUSKY, existe um braço para abertura e fechamento (sincronizar o
mecanismo).
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Esse tipo de molde sempre tem câmara quente para ganhar ciclo. Pois comparado a um molde de 2
placas temos o dobro de cavidade para um tempo de refrigeração 2 ou 3 segundos maior
Normalmente a bucha de injeção é prolongada. É a bucha que se aproxima do conjunto injetor
rosca mais cilindro.
Objetivo é de ganhar produtividade e indicado para máquinas de grande curso de abertura
Nas máquinas de nova tecnologia, essas consistem de placa fixa e móvel, não contendo mais a
placa mancal.
Os fechamentos tipo tesoura ou joelho, a placa móvel sai completamente da coluna e retorna com
grande precisão.
4. CAMADA CONGELADA
5. JATO LIVRE
Ocorre quando o ponto de injeção está localizado em um local da peço cujo fluxo não sofra
nenhum tipo de restrição ao entrar na cavidade. Dessa forma a frente de enchimento em alta velocidade
preenche a peça como um se fosse um spray. A solução para esse tipo de efeito da frente de enchimento é
providenciar uma forma de quebra de fluxo na frente de enchimento.
Linha de solda – quando as frentes de enchimento se encontram sob um ângulo menor que 117o
Linha de junta – quando as frentes de enchimento se encontram sob um ângulo maior que 117o
7. CANAIS DE ENCHIMENTO
Fig. 17 – Balanceamento Natural e Artificial dos Fig. 18 – Exemplo de peças com canais
canais de enchimento. balanceados.
9. POÇO FRIO
11.1. REDONDO
11.3. TRAPEZOIDAL
De fácil usinagem
Pequena seção transversal
Baixa transferência de pressão ao longo do canal
Difícil extração devido ângulo zero
11.5. MEIA-CANA
Fácil usinagem
Pequena seção transversal
Geometria de canal mais ineficiente
Baixa transferência de pressão ao longo do canal
12. SAÍDA DE AR
Fig. 28 – Formação de uma bolha de ar. Fig. 29 – Indicação de pontos de saída de ar.
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13.1. FUNÇÃO
14.1.1. VANTAGENS
14.1.2. DESVANTAGENS
14.2.1. VANTAGENS
14.3.1. VANTAGENS
14.4.1. VANTAGENS
14.5.1. VANTAGENS
14.5.2. DESVANTAGENS
Utilizado para produtos de forma tubular o furo central muito grande (molde de uma cavidade).
Fluxo radial do plástico (orientação molecular).
14.6.1. VANTAGENS
14.6.2. DESVANTAGENS
Quando o produto exige muita precisão, a entrada é feita na fêmea. Caso contrário, a entrada é
feita no macho.
14.7.1. VANTAGENS
14.7.2. DESVANTAGENS
Utilizado para possibilitar rompimento da peça com o canal de injeção, durante a extração da peça.
Suas dimensões dependem do tamanho da peça e das limitações do processo.
A 1a extração é feita pelo pino extrator (cabeça invertida), e a 2a extração é feita pelo ar
comprimido.
Regulagem do ar é em média de 2 segundos. Regular a pressão para não trincar ou deformar a
peça.
Em peças fundas, o curso do extrator fica muito alto. A peça pode ficar pendurada no extrator.
Material amorfo de baixa contração, gera dificuldade para extração. Esse acaba trincando no fundo
da peça.
Em peças como um balde muito fundo, devida aderência do material plástico ao aço, é colocada
extração de ar nas laterais do macho.
Esse tipo de extrator aumenta a área de contado entre extrator e produto, diminuindo a força
necessária para extrair a peça, logo não danifica a peça.
Uma folga no pino de retenção do canal possibilita primeiro a extração do produto e depois do
canal de enchimento.
Em alguns casos o anel de regulagem da folga é usinado no próprio pino.
É uma palheta temperada onde existe extração forçada e não podemos correr o risco do moldado
ficar preso no molde.
A mola ajuda a acionar o extrator e matem esse sempre justo.
Cuidado quanto ao pino de retorno, pois as palhetas extratoras estão inclinadas.
15.7.1. PINOS
15.7.2. PINÇAS
Recomendada para peças com detalhes intermos ou externos no sentido contrário a extração (onde
é difícil o uso de gavetas devido espaço reduzido).
Pode ser utilizada em peça pequenas ou grandes.
Além de funcionar como postiço para originar detalhes nas peças a pinça funciona como pinça
extratora.
15.7.3. LÂMINAS
1o Tipo
A gaveta é acionada por acionadores
São os pinos que fazem o avanço e retorno das gavetas
As gavetas normalmente são fabricadas com o mesmo aço das cavidades do molde
As gavetas agem diretamente sobre as peças
Fig. 55 – 1o tipo.
2o Tipo
As gavetas são acionadas e retornadas por pinos acionadores
As gavetas agem como intermediárias
Nas gavetas são fixados pinos postiços
Fig. 56 – 2o tipo.
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15.9. GAVETA COM ACIONAMENTO POR CUNHA MECÂNICA COM RETORNO POR
MOLAS
15.10. ACIONAMENTO POR CUNHA MECÂNICA COM RETORNO PELA PRÓPRIA CUNHA
Usado em peças que tem detalhes internos e não é possível usar extração por pinças ou guias
inclinadas.
Usada em peças relativamente grande que tenha bastante espaço para localização da gaveta.
2. ROTÂMETROS
Saída de água
Entrada de água
Fig.7 – Sistema de circulação do rotâmetro.
3. TUBULAÇÃO
3.1.FLUXO TURBULENTO
Assegura que a condição de mistura do refrigerante é apropriada para uma ótima taxa de
transferência de calor.
Faz uma distribuição de calor através do refrigerante mais homogênea em relação ao fluxo laminar.
4. TRANSFERÊNCIA DE CALOR
9. BAFFLE e BUBLLER
São utilizados em regiões do molde onde se deseja uma refrigeração mais eficiente que não é
possível com os canais tradicionais.
BAFFLE BUBBLER
• Utilizado quando não existe espaço • Diâmetro interno ideal é de d = 0.707D
suficiente e quando L/D é muito pequeno (resulta na menor queda de pressão).
• Utilizado quando não existe espaço
suficiente e L/D é muito grande.
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10. REFRIGERAÇÃO A AR
12.EMPENAMENTO
1. CAMARAS QUENTES
1.1. TIPOS
Bucha Quente
Bico Quente
Câmara Quente
Câmara Quente com Torpedo
Câmara Quente com Bico Valvulado
2. BUCHA QUENTE
Essa bolinha que surge na ponta do bico e devido ao gás formado dentro da câmara quente.
Como a câmara esta sob pressão, esse gás e que empurra esse pouquinho de material para fora
(ponta do bico)
Solução: utilizar câmara quente com bico valvulado
8.1. VANTAGENS
8.2. DESVANTAGENS
Bico Tipo Torpedo – possui um eixo central fixo que não se move
Bico Tipo Agulha – possui uma agulha central que se move para fazer vedação
11.1. VANTAGENS
11.2. DEVANTAGENS
13.3. CILINDRO
13.4. PISTÃO
É a própria agulha
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13.12. CÂMARA DE AR
13.14. CAVIDADE