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Manual Centro Cirurgico - Final PDF
Manual Centro Cirurgico - Final PDF
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Vila Nova Cachoeirinha
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O ANO 2012
Prefeitura de São Paulo
Secretaria Municipal de Saúde
São Paulo
JUNHO/2012
4ª EDIÇÃO
Projeto Gráfico:
Núcleo de Qualidade
Diagramação:
Núcleo de Qualidade
Arte da Capa:
Tatiana Magalhães Demarchi
Tatiana Zacariotti de Freitas
Foto Capa:
Rubens Gazeta
Januario Montone
Secretário Municipal da Saúde
ORGANIZAÇÃO
Debora Romero
Francisco Antonio Santamaria
Márcia Pinheiro
Silvia Pereira Costa Vendas
Enfermeiros do Centro Cirúrgico, Recuperação e Central de Material
CHEFIA DO SETOR
Lilian Terezinha Ferreira
Encarregada de Enfermagem do Centro Cirúrgico, Recuperação e Central
de Material
REVISÃO
Eliana Claudino de Lima
Enfermeira do Núcleo de Qualidade
FICHA DE DESCRIÇÃO / APROVAÇÃO DE MANUAL
Nome do Manual:
MANUAL DE ROTINAS DE ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO,
RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE MATERIAL
Finalidade:
Padronizar os procedimentos relacionados a atividade de enfermagem no Centro Cirúrgico,
Recuperação e Central de Material do HMEC
Disponível:
( ) Internação de
( ) Admissão PS (X) Comitê de Risco
Adultos e Hospital ( ) Recepção para
( ) Agendamento/ ( ) Comunicação
Dia Internação
( ) Alojamento ( ) Contabilidade
( ) Logística de ( ) Saúde do
Conjunto ( ) Diagnóstico por
Produtos para Ass. Trabalhador
( ) Ambulatório Imagem
Hospitalar ( ) Serviços
( ) Anatomia (X) Educação
( ) Medicina Técnicos
Patológica Continuada
Natural e Práticas Multidisciplinares
( ) Arquivo ( ) Engenharia
Complementares ( ) Suprimentos
( ) Auditoria de ( ) Ensino e
( ) Nutrição ( ) Tecnologia da
Prontuário Pesquisa
( ) Ouvidoria Informação
( ) Banco de Leite ( ) Farmácia
( ) Patrimônio ( ) Tráfego
(X) Biblioteca ( ) Faturamento
( ) Pré-parto ( ) Internação
( ) Casa da ( ) Gestão de
( ) Pronto Socorro Neonatal
Gestante Pessoas
( ) Protocolo e ( ) UTI Adulto
(X) CCO / CMAT / ( ) Hotelaria
Autuação ( ) Outros:
REC ( ) Imunização
(X) Qualidade
ELABORADO POR:
Nomes: Debora Romero, Francisco Antonio Santamaria, Márcia Pinheiro e Silvia Pereira
Costa Vendas
Funções: Enfermeiros do Centro Cirúrgico, Recuperação e Central de Material
APROVADO POR:
Nome: Ana Paula Sper Santiago
Função: Gerente de Enfermagem
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
A arte médica desde seu início tem como principal objetivo não apenas a
cura, mas também o cuidar.
SUMÁRIO
8. Cirurgias Eletivas................................................................................ 33
8.1. Composição da Sala de Cirurgia .................................................... 34
8.2. Montagem da Sala de Cirurgia ....................................................... 35
8.3. Rotina de recepção do paciente no Centro Cirúrgico...................... 36
8.3.1. Objetivos....................................................................................... 36
8.3.2. Função do Auxiliar de Enfermagem na Sala de Cirurgia ............ 36
8.4. Recomendações para o uso do Bisturi Elétrico............................... 39
8.5. Desmontagem da Sala de Cirurgia / Parto...................................... 40
9. Rotina de atendimento na Sala de Parto ........................................... 43
9.1. Competência do Circulante de Sala................................................ 43
10. Programa de atendimento ao Recém-Nascido................................. 47
10.1. Rotina de administração da Vitamina K (Kanakion)...................... 47
10.2. Rotina de administração da Vacina Anti Hepatite B ..................... 47
10.2.1. Conservação............................................................................... 47
10.2.2. Fornecimento.............................................................................. 48
10.2.3. Administração ............................................................................ 48
10.3. Rotina de Encaminhamento do RN à Unidade Neonatal.............. 49
10.4. Rotina de Encaminhamento do RN ao Alojamento Conjunto...... 50
11. Rotina de Coleta e Encaminhamento de Exames............................ 51
11.1. Banco de Sangue e Laboratório ................................................... 51
11.2. Anatomia Patológica...................................................................... 51
11.2.1. Protocolo para o uso do Formol................................................. 52
12. Rotina de Óbito no Centro Cirúrgico Obstétrico............................... 53
12.1. Preparo do corpo pós morte do Recém-nascido........................... 53
12.2. Preparo do corpo pós morte do Adulto.......................................... 55
II – Normas e Rotinas de Enfermagem/ Recuperação Pós
Anestésica ( REC ).............................................................................. 57
1. Definição............................................................................................. 57
2. Localização......................................................................................... 57
3. Finalidade........................................................................................... 57
4. Equipamentos .................................................................................... 58
5. Competências .................................................................................... 59
5.1. Enfermeiro....................................................................................... 59
5.2 Auxiliar de Enfermagem................................................................... 60
6. Fluxo da REC..................................................................................... 63
6.1. Admissão da Paciente na REC....................................................... 64
6.2. Admissão do RN na REC................................................................ 66
6.3. Alta da Paciente da REC................................................................. 67
6.4. Liberação de Visitas na REC........................................................... 68
7. Procedimentos Administrativos e Assistenciais.................................. 69
7.1. Solicitação de Medicamento à Farmácia......................................... 69
7.2. Solicitação de Roupa....................................................................... 69
7.3. Solicitação ao Serviço de Nutrição e Dietética................................ 69
7.4. Solicitação de Fórmula Láctea ao Lactário..................................... 69
7.5. Retirada de Roupa Suja na REC..................................................... 70
7.6. Solicitação e Devolução de Material da CME.................................. 70
7.7. Solicitação de Hemoderivados........................................................ 70
7.8. Coleta e Encaminhamento de Sangue para Laboratório 72
III – Manual de Rotinas de Enfermagem – Central de Material
Esterilizado............................................................................................ 75
1. Regulamento da Central de Material Esterilizado.............................. 75
1.1. Definição ........................................................................................ 75
2. Finalidade........................................................................................... 76
1.3. Organização.................................................................................... 76
1.4. Área Física do CME......................................................................... 76
1.5. Competência.................................................................................... 78
2. Pessoal............................................................................................... 79
2.1. Encarregado de Enfermagem......................................................... 79
2.2. Enfermeiro Assistencial .................................................................. 80
2.3. Auxiliar de Enfermagem.................................................................. 81
3. Dinâmica e Fluxo da CME.................................................................. 83
4. Classificação dos Artigos ( Classificação de SPAULDING)............... 85
4.1. Artigos Críticos................................................................................ 85
4.2. Artigos Semicríticos......................................................................... 85
4.3. Artigos Não Críticos......................................................................... 86
5. Conceitos Básicos ............................................................................. 87
5.1. Limpeza........................................................................................... 87
5.1.1. Objetivos da Limpeza .................................................................. 87
5.1.2. Qualidade da Água....................................................................... 87
5.1.3. Recomendações de tratamento de água para limpeza de
produtos para a saúde............................................................................ 88
5.1.4. Produtos utilizados para a limpeza............................................... 89
5.1.5. Formas de Limpeza...................................................................... 91
5.2. Desinfecção..................................................................................... 92
5.2.1. Desinfecção por Meios Físicos .................................................... 92
5.2.2. Desinfecção por Meios Químicos................................................. 93
5.3. Esterilização.................................................................................... 94
5.3.1. Tipos de Esterilização................................................................... 94
5.4. Monitoramento do Processo de Esterilização ................................ 97
6. Rotinas................................................................................................ 101
6.1. Recebimento e entrega de materiais............................................... 101
6.2. Expurgo........................................................................................... 102
6.2.1. Rotina de limpeza do instrumental............................................... 102
6.2.2. Recomendações da rotina de limpeza manual............................. 104
1.1. FINALIDADE
O Centro Cirúrgico (CC) compreende uma área crítica, de acesso
restrito, que pertence a um estabelecimento assistencial de saúde. É
considerado uma das unidades mais complexas do Hospital, não só por
sua especificidade em realizar procedimentos invasivos, mais também por
ser um local fechado que expõe a paciente e a equipe de saúde em
situações estressantes.
O Serviço de Enfermagem do Centro Cirúrgico Obstétrico tem por
finalidade:
• Desenvolver atividades de assistência de Enfermagem baseado
em princípios científicos, tecnológicos e normas organizacionais;
• Prestar assistência integral às pacientes durante o período peri-
operatório;
• Prever e prover recursos humanos e materiais necessários para
a assistência de enfermagem no atendimento das pacientes;
• Colaborar com as Instituições de Ensino que utilizam o Hospital
como campo de ensino;
• Colaborar no desenvolvimento de pesquisar na área da Saúde.
1.2. ORGANIZAÇÃO
• O Centro Cirúrgico Obstétrico é uma Unidade do Serviço de
Enfermagem, sob a responsabilidade administrativa de uma Encarregada
de Enfermagem, diretamente subordinada à Gerência de Enfermagem;
• O Centro Cirúrgico Obstétrico mantêm plantão de vinte e quatro
(24) horas;
• A equipe cirúrgica é composta por anestesista, cirurgião,
residentes médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem.
• É permitida a entrada na sala de cirurgia do pessoal técnico
não lotado no setor somente com autorização prévia do cirurgião e
enfermeiro responsável pelo setor;
• A distribuição de salas e a escala de atendimento serão feitas
de acordo com os seguintes critérios: prioridade às urgências e
emergências; disponibilidade de material e equipamentos; caracterização
do risco de contaminação; pessoal de enfermagem disponível.
• Todo pessoal de Centro Cirúrgico Obstétrico deverá observar a
rigorosa técnica de assepsia e antissepsia, conforme normas e rotinas da
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;
• Os casos não previstos neste Manual serão avaliados pela
Gerência do Serviço de Enfermagem ou pela Diretoria Técnica da
Instituição de acordo com sua competência.
1.3. COMPOSIÇÃO
O Centro Cirúrgico é composto por:
• Rouparia/Recepção;
• 2 vestiários sendo um feminino e outro masculino;
• Setor de Gasoterapia;
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ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
• Sala da Administração;
• Sala do almoxarifado;
• DML;
• Copa;
• 6 Salas de cirurgia;
• Sala para anatomopatológico;
• Expurgo (CC);
• Sala de recuperação pós-anestésica (REC) composta de 6
leitos operacionais;
• Unidade Satélite de Distribuição;
• Central de Material Esterilizado (CME);
• Expurgo (CME);
• Copa ( CME);
• Vestiário (CME).
SALA DE CIRURGIA:
Agente: Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem
• Prover as Salas de cirurgia/parto com materiais e equipamentos
necessários, de acordo com o tipo de intervenção anestésico-cirúrgica;
• Atender a equipe cirúrgica;
• Prestar assistência de enfermagem à parturiente, de acordo
com seu estado e indicação;
• Atender ao recém nascido, dentro da indicação e técnica
própria até seu encaminhamento à Unidade de Internação;
• Prestar assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico e
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ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
gestantes;
• Cuidar dos materiais e equipamentos e do ambiente após o ato
cirúrgico.
SALA DE ADMINISTRAÇÃO:
Agente: Encarregada de Enfermagem
• Proporcionar treinamento aos funcionários, conforme a
necessidade;
• Controlar o atendimento de todos os setores do Centro
Cirúrgico Obstétrico;
• Registrar e manter dados para estatísticas e relatórios;
• Fazer requisição de material à Farmácia e Almoxarifado
periodicamente;
• Manter atualizado e disponível o Manual de Normas, Rotinas e
Procedimentos;
• Elaborar escalas de trabalho, férias e quaisquer outras
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ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
PREÂMBULO
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em
consideração a necessidade e o direito de assistência em Enfermagem da
população, os interesses do profissional e de sua organização. Está
centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os
trabalhadores de Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por
uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e
qualidade de vida da pessoa, família e coletividade.
O Profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância
com os preceitos éticos e legais.
O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os
direitos humanos, em todas as suas dimensões.
O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com
competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de
acordo com os princípios da ética e da bioética.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de
Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou
imprudência.
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ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 69 - Estimular, promover e criar condições para o
aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais de
Enfermagem sob sua orientação e supervisão.
Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrar as informações
inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
DIREITOS
Art. 81 - Abster-se de revelar informações confidenciais de que
tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou
entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.
4. HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
Referências Bibliográficas:
1 - MENDONÇA, S.H.F.; LEÃO, E.R. Implantação e Monitoramento da dor
como 5º Sinal Vital: o desenvolvimento de um processo assistencial. In:
LEÃO, E.R.; CHAVES, L.D. Dor 5º Sinal Vital Reflexões e Intervenções
de Enfermagem. São Paulo: Martinari, 2007. Cap.31, p. 623-639.
7. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE
ENFERMAGEM
8. CIRURGIAS ELETIVAS
AGENTE ATIVIDADE
• Entregar os avisos de cirurgia, já cadastradas no
HOSPUB, após a reunião de cirurgia, constando se
Médico
necessita de patologista durante o ato cirúrgico;
Residente
• Orientar a paciente referente ao procedimento cirúrgico e
Responsável
solicitar que a mesma assine o termo de consentimento
para cirurgia.
8.3.1. OBJETIVOS:
• Estabelecer contato direto com o paciente, levantar e analisar
as necessidades individuais do paciente a ser submetido ao ato anestésico
cirúrgico e implementar um plano de assistência de enfermagem (SAE),
com o objetivo de diminuir os riscos a que o paciente cirúrgico está
exposto.
• Assegurar condições funcionais de técnicas necessárias ao
bom andamento do ato cirúrgico e segurança ao paciente. (SILVA et.al.,
1997).
DEFINIÇÃO:
São atividades desenvolvidas pelo circulante de sala antes,
durante e após o ao cirúrgico (SILVA et.al., 1997). Após a sala montada
adequadamente para o procedimento cirúrgico, o circulante deverá:
• Receber o paciente na sala de cirurgia cordialmente,
apresentando-se e orientando-o a cada passo do procedimento;
• Conferir a identificação da paciente e o prontuário;
• Observar as condições gerais da paciente, juntamente com o
enfermeiro;
• Transferir o paciente para a mesa cirúrgica de forma segura;
• Reposicionar as sondas, drenos e soros com o devido cuidado
para a mesa cirúrgica sem tracioná-los, verificando sua permeabilidade;
• Permanecer junto ao paciente até a chegada da equipe
anestésica e cirúrgica;
• Auxiliar a paciente no posicionamento para anestesia;
• Auxiliar na monitorização e indução anestésica;
• Posicionar a paciente de acordo com a cirurgia;
• Adaptar a placa universal de bisturi elétrico;
• Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica;
• Abrir os materiais estéreis, obedecendo aos princípios de
técnica asséptica;
• Abrir os pacotes de compressas cirúrgicas e solicitar ao
residente que as conte;
• Realizar a degermação do campo operatório, conforme rotina
da instituição;
• Ligar e posicionar foco central para o campo operatório;
• Oferecer material (antisséptico clorexidine ou polvidine) para a
realização da antissepsia da pele pela equipe cirúrgica;
• Aproximar da mesa cirúrgica, aparelhos, hamper e aspiradores;
• Conectar fios elétricos e aspiradores;
• Estar atento às solicitações da equipe cirúrgica, de anestesia e
neonatologia;
• Realizar as anotações de enfermagem nos impressos
padronizados pela instituição;
• Checar as compressas, pesá-las quando necessário e contar
reanimante;
• Secar a superfície corporal do RN e colocar a touca;
• Aspirar e aplicar vacina de Hepatite B em vaso lateral direito e
Vitamina K em vasto lateral esquerdo IM, conforme rotina;
• Instilar 1 gota de nitrato de prata a 1% em cada olho logo após
o nascimento (Método de Credé);
• Preencher as pulseiras de identificação ( mãe e RN), com nome
da mãe, RH, sexo, peso, hora de nascimento e data;
• Colocar as pulseiras de identificação no pulso da mãe, e
tornozelo e no braço do RN contralateralmente. Enfatizar o sexo do RN à
mãe;
• Apresentar o RN à mãe mostrando sexo e pulseira colocada no
RN, conferindo com a mãe;
• Promover o 1º contato, pele a pele, incentivando a primeira
mamada na sala de parto na 1ª hora de vida;
• Anotar no prontuário da paciente os dados relativos ao parto:
tipo de parto; tipo de anestesia; medicação administrada; apresentação
fetal; peso da placenta; estado geral da paciente;
• Observar e anotar no prontuário os dados relativos ao RN, em
seu prontuário: horário de nascimento; sexo; peso; Apgar (condições de
vitalidade); cuidados prestados ao RN pelo neonatologista; estado geral do
RN;
• Coletar o sangue da placenta para exames de rotina do RN
(tipagem sanguínea) e outros solicitados pelo neonatologista, conforme
rotina de coleta de exames;
• No caso de parto gemelar o obstetra deverá clamplar o cordão
umbilical com pinças diferentes para identificar na coleta do sangue da
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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
10.2.1. Conservação:
As vacinas são conservadas em geladeira exclusiva da vacina e
controladas diariamente, mantendo temperatura entre 2°C e 8°C. A
geladeira está localizada no corredor do CC.
Controle de temperatura:
• Mínima, máxima e momento;
• Período diurno: às 7hs, 12hs e 18hs;
• Período noturno: às 22hs, 02hs e 06hs.
10.2.2. Fornecimento:
São fornecidas as agulhas e 3 frascos de vacina diariamente, pelo
setor de Imunização. É efetuado um controle das vacinas recebidas com o
registro em livro específico da quantidade e nº do lote das vacinas
recebidas.
10.2.3. Administração:
• Somente será administrada em RN com peso superior a
1000gr;
• A vacina é administrada no músculo vasto-lateral direito, com
ângulo de 90º.
Rotina:
Agente Ação
Agente Ação
• Pesar o recém-nascido;
• Preencher uma etiqueta de identificação contendo:
natimorto ou neonato de ( nome da mãe), horário do
óbito (hora da extração fetal), data, RH, peso, sexo e
assinar;
• Colocar uma pulseira de identificação no recém-
nascido contendo os mesmos dados da etiqueta;
• Perguntar a mãe se ela deseja ver o recém
nascido e mostrá-lo em caso de afirmativa;
• Envolver o recém-nascido em campos colocando
a etiqueta sobre o “pacote” em local visível;
Auxiliar de • Anotar no prontuário do paciente os cuidados e
Enfermagem providências do encaminhamento do corpo;
• Preencher o aviso de óbito em 4 vias, sendo que a
1ª via é anexada ao corpo, 2ª via no pacote, 3ª via no
prontuário, e 4ª via é encaminhada ao setor de
internação, identificando: se produto de aborto,
natimorto ou neonato;
• Encaminhar o corpo ao necrotério e registrar no
livro apropriado de acordo com o peso.
• Providenciar o formulário de necropsia para que o
médico possa preencher, caso seja solicitado, em 2
vias (1ª via é encaminhada para anatomia e a 2ª via
permanece no prontuário).
1. DEFINIÇÃO
2. LOCALIZAÇÃO
3. FINALIDADE
4. EQUIPAMENTOS
• Monitor multiparamétrico;
• Aparelho de pressão arterial com pedestal;
• Carro de parada cardiorrespiratória adulto e neonatal;
• Respirador;
• Desfibrilador;
• Eletrocardiógrafo;
• Glicosímetro;
• Pontos de oxigênio, vácuo e ar comprimido;
• Berços aquecidos;
• Bombas de Infusão;
• Balança;
• Cadeira de rodas;
• Foco (móvel) clínico;
• Mesa de refeição.
5. COMPETÊNCIAS
5.1. ENFERMEIRO
• Ler a programação de cirurgias, para ajustar o material às
necessidades de cada paciente;
• Prestar assistência individualizada no período pós operatório
imediato ao paciente, assegurando a prevenção de riscos e complicações
decorrentes ao ato cirúrgico-anestésico;
• Avaliar as condições respiratória, neurológica, circulatória e
psicológica;
• Oferecer assistência ao recém-nascido que permanece com a
mãe, estimulando e orientando o Aleitamento Materno;
• Reconhecer as drogas mais usadas em anestesias, seus
efeitos benéficos e colaterais;
• Realizar na admissão da paciente na REC, um exame físico
sucinto;
• Realizar exame físico do RN, verificando o aspecto do cordão
umbilical e sua vitalidade;
• Elaborar o plano de cuidados (SAE), supervisionar sua
execução e realizar os cuidados mais complexos de enfermagem;
• Prestar cuidados de enfermagem conforme planejamento;
• Identificar quantitativamente e qualitativamente, a necessidade
de materiais e medicamentos e solicitá-los;
• Controlar os entorpecentes, quanto à solicitação para uso nos
pacientes da unidade;
• Participar da orientação de pacientes e familiares;
• Realizar o controle dos carros de emergência, revisando as
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COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
6. FLUXO DA REC
Agente Ação
Médico Anestesista • Avaliar as condições de alta;
• Observar a saturação de oxigênio,
manutenção hemodinâmica, manutenção da
temperatura corporal, ausência de vômitos,
hidratação, coloração da pele;
• Observar se a paciente está orientada no
tempo e espaço;
• Examinar a ferida operatória, observando a
ausência de sangramento ativo;
• Avaliar se o volume de diurese é satisfatório;
• Observar se a manifestação de dor foi
controlada, conforme prescrição médica;
Enfermeiro
• Realizar a avaliação da paciente observando
• Observar a presença de atividade e força
muscular em MMII;
• Testar a sensibilidade cutânea em MMII;
• Checar se o acesso venoso está identificado,
quando houver;
• Verificar se todas as anotações do prontuário
estão devidamente checadas e assinadas;
• Solicitar a vaga no setor indicado (Alojamento
Conjunto ou Ginecologia);
• Informar à equipe de enfermagem da unidade
7. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS E
ASSISTENCIAIS
AGENTE ATIVIDADE
— Enfermeiro − Orientar a paciente sobre o procedimento;
— Auxiliar de − Lavar as mãos;
enfermagem − Calçar as luvas de procedimento;
− Posicionar o garrote e localizar a veia do
paciente;
− Realizar a antissepsia da pele;
− Puncionar a veia;
− Retirar a quantidade de sangue necessário;
OBSERVAÇÕES
- Desprezar resíduos como: bolsas e equipos de hemoderivados no
resíduo infectante da REC.
Indicação:
• Sempre que houver suspeita de alteração de qualquer valor
numérico ou analítico sanguíneo, sendo necessário restabelecer a sua
normalidade na recuperação pós anestésica.
AGENTE ATIVIDADE
— Enfermeiro − Orientar a paciente sobre o procedimento;
— Auxiliar de − Lavar as mãos;
enfermagem − Calçar as luvas de procedimento;
− Posicionar o garrote e localizar a veia da
paciente;
− Realizar a antissepsia da pele;
− Puncionar a veia;
− Retirar a quantidade de sangue necessário;
− Colocar o volume necessário cada tubo com os
dados do paciente;
− Desprezar seringas com agulhas na caixa de
perfurocortante;
− Recolher o material;
− Retirar as luvas e desprezar no resíduo
infectante;
− Lavar as mãos;
− Protocolar os exames a serem enviados.
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72 Vila Nova Cachoeirinha
PMSP-SMS
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
MATERIAIS
− Solução antisséptica;
− Seringas, agulhas, scalps, algodão, garrote, esparadrapo, tubos
específicos, pedidos de exames, etiqueta de identificação;
− Luvas de procedimento;
− Bandeja.
OBSERVAÇÕES
− Enviar material para laboratório em saco plástico, ou solicitar que seja
retirado no Pré Parto;
− Evitar a queda e agitação dos tubos para evitar hemólise;
− Anotar no prontuário o horário da coleta e o envio do material ao
laboratório.
− Deixar o número do telefone para contato com o laboratório, caso seja
necessária nova coleta ou passar resultado dos exames.
1.1. DEFINIÇÃO
A Central de Material Esterilizado (CME) é a área responsável pela
limpeza e processamento de artigos e instrumentos médico hospitalares. É
na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a
distribuição dos materiais hospitalares.
Sua dinâmica de funcionamento é centralizada, ou seja, os
materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados
quantitativa e qualitativamente na CME.
É uma área extremamente nobre, que exige reciclagem contínua
em suas rotinas, principalmente porque nas últimas décadas as técnicas
cirúrgicas se tornaram mais complexas. É preciso um maior compromisso
com a qualidade da assistência, incluindo a sensibilização e a competência
dos profissionais de saúde e dos gestores.
É um órgão vital para as demais atividades do Hospital, que exige
um corpo técnico capacitado para dar conta das novas demandas
tecnológicas que alcançam a CME, local da prática e do resultado do
aperfeiçoamento que se tornou possível pela excelência científica dos
últimos anos, conferindo com isto, um lugar de destaque no
processamento dos materiais.
A ciência da esterilização, com o progresso das técnicas
1.2. FINALIDADE
Resolução RDC nº 307, de 14.11.2002 (Brasil, 2002), considera a
área como uma Unidade de Apoio Técnico, que tem como finalidade o
fornecimento de artigos adequadamente processados, proporcionando
assim, condições para o atendimento direto e a garantia da segurança na
assistência.
1.3. ORGANIZAÇÃO
A Central de Material Esterilizado é um serviço da Unidade de
Apoio Técnico e Auxiliar, sob a responsabilidade de um Encarregado de
Enfermagem subordinado à Gerente de Enfermagem do Hospital.
O serviço de Enfermagem na CME acredita na segurança da
Esterilização como garantia de excelência no atendimento aos clientes.
1.5. COMPETÊNCIA
À CME compete os setores: recebimento, preparo, manutenção,
controle e distribuição de todo o material e/ou instrumental cirúrgico para
uso geral do Hospital e envio dos materiais termo sensíveis para
esterilização em óxido de etileno.
A CME passou a exercer um papel ímpar para a qualidade das
atividades de toda a equipe de saúde, visto que o artigo a ser usado no
paciente precisa estar livre de qualquer microorganismo sob todas as
formas de vida.
O profissional para atuar nesta área necessita de informações que
permitam optar pelo método que ofereça, além da segurança ao
trabalhador, maior vida útil ao artigo, preservação ambiental, garantia de
qualidade do serviço, pois estes são fatores fundamentais no processo
assistencial.
2. PESSOAL
5. CONCEITOS BÁSICOS
5.1. LIMPEZA
A limpeza consiste na remoção de sujidade visível orgânica e
inorgânica de um artigo e, por conseguinte, na retirada de sua carga
microbiana.
Trata-se de uma etapa essencial e indispensável para o
procedimento de todos os artigos críticos, semicríticos e não críticos. Esse
processo deve preceder à desinfecção e a esterilização.
Estudos comprovam que a presença de matéria orgânica protege
os microorganismos, tornando as etapas subsequentes ineficientes. O
emprego da ação mecânica e de soluções aumenta a eficiência da
limpeza. A matéria orgânica impede que o agente esterilizante ou
desinfetante entre em contato com o instrumental.
Resíduos de matéria orgânica, óleos, medicamentos e soluções
podem estimular pontos de corrosão e favorecer reações cruzadas.
sistema vascular passe por enxágue final, com água de qualidade para
que não deixe endotoxina residual no produto.
Para garantir que a qualidade de água seja mantida, é necessário
o monitoramento contínuo. Não existe nenhum método de purificação que
remova todos os tipos de contaminantes até os baixos níveis requeridos
em algumas aplicações específicas. Geralmente, faz-se necessário
recorrer a uma combinação de métodos genéricos para obter a qualidade
necessária da água. Em nossa Instituição utilizamos a osmose reversa.
• DETERGENTE ENZIMÁTICO
A eficiência da limpeza aumenta com a utilização de detergentes
enzimáticos. Seu princípio ativo são as enzimas proteases (para digerir
proteínas), lípases (para digerir gorduras), amilases e carboidrases (para
digerir carboidratos). O mecanismo ocorre pela ação das enzimas sobre a
matéria orgânica, as quais decompõem o sangue e os feridos corpóreos
aderidos aos artigos, facilitando a sua remoção e promovendo um
resultado adequado.
Esta associação entre a enzima e o detergente também possibilita
uma limpeza química rápida em locais de difícil acesso ou em lúmens
estreitos.
Os detergentes enzimáticos têm PH neutro, não corroem, são
atóxicos e permitem o enxágue simples. Resíduos de detergentes
enzimáticos em artigos podem provocar eventos adversos ao paciente,
caso não sejam adequadamente removidos.
A eficácia de detergentes enzimáticos depende totalmente da
• LIMPEZA MANUAL
É executada por meio de fricção com escovas e do uso de
soluções de limpeza (detergente enzimático).
• LIMPEZA AUTOMATIZADA
O uso de máquinas para a limpeza de artigos reduz o risco de
acidentes como o de material biológico, pois há menor manuseio dos
artigos contaminados, com a vantagem de garantir um padrão de limpeza
e enxágue dos artigos processados em série. Mesmo assim, o profissional
deve utilizar EPI adequados. Segue abaixo a descrição dos equipamentos
que efetuam a limpeza automatizada:
LAVADORA ULTRASSÔNICA
Este equipamento remove a sujidade pelo processo de cavitação
por meio das quais inúmeras bolhas, produzidas por oscilações de ondas
ultrassônicas, penetram nas superfícies das peças, criando pressões
negativas ou seja, ventosas que dispersam os resíduos aderidos aos
artigos. Este efeito provoca uma limpeza de superfície do material em
contato com o meio líquido.
Para permitir que a água ocupe todos os espaços internos dos
instrumentais, é necessário que esta seja bombeada para dentro. Este
bombeamento tem que ser pulsante para que a limpeza seja eficaz.
Trata-se de um método efetivo de limpeza dos instrumentos
cirúrgicos, principalmente dos que possuem conformações complexas e
lúmens.
5.2. DESINFECÇÃO
É o processo de destruição de microorganismos em artigos e
superfícies, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos, porém
com menor poder letal que a esterilização, pois não elimina esporos. A
desinfecção é classificada em três níveis de ação: alto, intermediário e
baixo.
LAVADORA TERMODESINFECTADORA
A limpeza nestas máquinas é feita pela força do spray e dos jatos
de água, associada à ação do detergente enzimático para a remoção da
sujidade. Este processo mecânico envolve sucessivas etapas, a exemplo
da pré-lavagem com água fria, evitando assim a impregnação na matéria
orgânica.
Na etapa de lavagem são utilizados água e detergente enzimático,
na temperatura recomendada pelo fabricante. A solução de detergente é
aplicada sob pressão por meio de bicos ou braços rotativos existentes em
tais equipamentos. A etapa subsequente é o enxágue intermediário com
Ácido peracético
Indicações: o ácido peracético sem sido indicado para a
desinfecção de alto nível de artigos termossensíveis, em substituição ao
glutaraldeído, por ser menos tóxico e por ter ação antimicrobiana em um
tempo menor e em baixas concentrações.
Hipoclorito de Sódio
Indicações: é desinfetante de nível intermediário para artigos e
superfícies, observando-se a concentração e tempo de exposição.
5.3. ESTERILIZAÇÃO
É o processo de destruição de todos os microrganismos, inclusive
esporulados, a tal ponto que não seja mais possível detectá-los através de
testes microbiológicos padrão.
a) Óxido de Etileno
É um gás inodoro, sem cor, inflamável e explosivo. No Brasil
existe uma legislação especifica sobre o funcionamento de centrais de
esterilização por Óxido de Etileno.
É utilizado para materiais termossensíveis, sendo um processo
físico e químico realizado numa autoclave de 50 a 60ºC. O controle dos
resíduos de óxido de etileno é obrigatório, sendo que o limite de tolerância
no ambiente de trabalho é de 1 ppm no ar, para um dia normal de oito
horas.
VANTAGENS:
• Uso diversificado para vários tipos de artigos, capacidade de
substituir 02 processos físicos de esterilização como calor seco e úmido;
• Processos químicos a frio a exemplo de glutaraldeído e
formaldeído que são ótimos, mas indicados para desinfecção de artigos;
• Excelente capacidade de penetração devido às pequenas
moléculas de óxido de etileno;
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva
94 Vila Nova Cachoeirinha
PMSP-SMS
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
b) AUTOCLAVE A VAPOR
O processo baseia-se na transformação das partículas de água em
vapor sob a mesma temperatura. A atividade esterilizante da autoclave
tem como princípio, a morte celular pela coagulação das proteínas
bacterianas por meio do calor, de modo que os microorganismos percam
suas funções vitais. Na Instituição, a autoclave utilizada é a elétrica, que
atende aos seguintes parâmetros:
• Temperatura Máxima atingida: 134ºC;
• Câmara interna (2,10 a 2,20/Cgf);
• Câmara externa (2,50/Cgf).
erosão átomo por átomo do micróbio causada pela radiação UV; a erosão
átomo por átomo do microrganismo pela combustão dos átomos de
oxigênio, interagindo com os radicais livres no plasma.
O plasma tem vida curta e os produtos finais da reação são
inertes, incluindo água e oxigênio (ambos inócuos ao meio ambiente).
Não podem ser esterilizados por plasma: tecidos, líquido ou
materiais que contenham celulose. Devido a esta incompatibilidade,
apenas embalagens de TYVEK ou polipropileno podem ser utilizados,
aumentando o custo do processo.
OBS.: Este método não está disponível no nosso serviço.
d) ESTERILIZAÇÃO FLASH
Consiste na esterilização de materiais não embalados para uso
imediato, num ciclo de aproximadamente 3 minutos a 132°C. Este método
de esterilização pode ser executado em autoclaves de pequeno porte,
especialmente desenhadas para este propósito (por ex.: Statin) ou por
meio de ciclos programados em autoclaves tradicionais.
Como ainda não há evidências suficientes que permitam concluir
que o uso da esterilização flash pode ou não estar associado com o
aumento de infecções, este método não é recomendado de rotina,
devendo ser utilizado em situações de emergência, como a contaminação
acidental de instrumento essencial ao procedimento cirúrgico em curso.
A fim de reduzir o impacto dos riscos potenciais associados com a
esterilização flash, as instituições internacionais estabeleceram as
seguintes recomendações:
• Adotar práticas de trabalho que garantam a limpeza, inspeção,
desmontagem e remontagem apropriada dos equipamentos;
• Monitoramento mecânico:
Está relacionado aos equipamentos de esterilização, devendo
contemplar: registros de manutenção corretiva e preventiva realizadas,
registro dos problemas observados durante a prática diária e registros de
validação do processo de esterilização realizada.
• Monitoramento físico:
A leitura de tempo, temperatura e pressão durante o processo de
esterilização devem ser registradas e arquivadas.
6. ROTINAS
6.2. EXPURGO:
Compreende no setor responsável por receber, conferir e lavar os
materiais provenientes do Centro Cirúrgico e Unidades de Internação. É a
área onde se completa a limpeza do material utilizado no Hospital. Pode-
se usar o processo mecânico ou manual, imergindo o material em água
com substância desencrostante e lavando-o em seguida com água
corrente e escova de cerdas finas.
OBSERVAÇÕES
− Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
− Manipular o material cuidadosamente, evitando batidas ou quedas;
− A utilização de esponja de aço ou produtos abrasivos danifica o
material, sendo desaconselhável o seu uso;
− Mensalmente revisar todo o material, verificando seu estado de
conservação.
• Biodegradável e incinerável;
• Confeccionado em 100% celulose;
• Atóxico e não irritante;
• Proporciona segurança e prazo superior de esterilização, se
comparado, ao tecido de algodão ou ao papel Kraft ( Obs.: O papel Kraft
não garante a esterilização).
Curativo pacote
• 1 Pinça Kelly reta de 14 cm;
• 1 Pinça Anatômica de 14 cm;
• Esterilização em Autoclave - 134ºC, tempo 07 minutos
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Bandeja de histerossalpingografia
• 1 Cânula de vidro (pacote a parte);
• 1 Espéculo vaginal médio nº 2;
• 1 Espéculo vaginal pequeno;
• 1 Pinça Pozzi;
• 1 Pinça Miseaux;
• 1 Pinça Kocher reta 18cm;
• 1 Pinça Cheron;
• 1 Pinça coração;
• Autoclave temperatura 134ºC, tempo 07 minutos;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Bandeja de parto
• 2 Kelly 16cm;
• 1 Tesoura Mayo reta 17;
• Autoclave - 134ºC - 07 minutos;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Cateterismo vesical
• 1 Cuba Rim;
• 1 Cúpula redonda pequena;
• 1 Cheron;
• Esterilização temperatura em Autoclave - 134ºC 07 minutos;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Cúpula pacote
• 1 Cúpula redonda;
• 1 Bandeja;
• Esterilização - Autoclave - 134ºC - 07 minutos.
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Peridural
• 1 bandeja;
• 1 cúpula;
• 1 pinça Cheron;
• 1 pinça Pean;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado;
OBS.: No momento compramos esse kit descartável.
Raqui
• 1 - bandeja + pinça pean + cúpula;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado.
Campo de RN
• 2 Campos RN verde medindo 1,20x1,00 mts;
• Acondicionamento em papel grau cirúrgico ou crepado;
Orientações Gerais:
• Os funcionários desta área devem utilizar EPI´s (Equipamentos
de Proteção Individual) para se protegerem de se contaminarem com
sangue e fluídos corpóreos enquanto lavam os instrumentais;
• Manter o setor limpo e organizado;
• Manter Hampers no suporte;
• Não deixar acumular material;
• Anotar no impresso próprio todo material que deu entrada no
setor;
• Comunicar qualquer problema com os instrumentos que estão
com defeito para a área de preparo.
7. CONTROLES DE PROCESSO DE
ESTERILIZAÇÃO
identificando;
• Colocar o pacote teste dentro do cesto de aço;
• Posicionar o cesto com o pacote teste, no local escolhido da
rack, entre os demais pacotes próximos ao purgador da câmara interna;
• Realizar o ciclo de esterilização;
• Retirar o pacote após o esfriamento;
• Abrir o pacote retirando a ampola de teste biológico;
• Quebrar a ampola e colocá-la no incubador, juntamente com a
ampola teste;
• Após 3 horas: sinal (+) vermelho: crescimento bacteriano;
• Após 3 horas: sinal (-) verde: não houve crescimento
bacteriano;
• Retirar as ampolas do incubador e verificar o resultado final;
• Preencher o impresso de controle dos resultados;
• Suspender a utilização do material autoclavado durante o teste,
caso ocorra Mudanças de colaboração na ampola;
• Repetir o teste utilizando novo pacote;
• Solicitar avaliação técnica da autoclave caso persista a
alteração na coloração da ampola;
• Manter a área limpa e organizada.
Observações:
• Recomenda-se a realização do teste biológico: No 1º ciclo de
autoclave, diariamente e após a manutenção preventiva e corretiva da
autoclave;
• Indicador biológico de terceira geração é utilizado apenas em
vapor quente e úmido.
providenciada a reposição.
A atuação do pessoal que trabalha nesta área e as práticas
empregadas devem ser constantemente supervisionadas, verificando
assim a adesão aos métodos adotados para o controle de qualidade dos
processos.
8.1. ARSENAL
• Manter estoque de material instrumental suficiente para
substituições necessárias;
• Controlar a entrada e a saída de material instrumental;
• Manter organização de armários e estoque, através de
identificação e registros necessários a localização do material;
• Conferir diariamente estoque de material esterilizado nos
armários.
DEFINIÇÃO
O serviço de limpeza de um hospital tem particular importância no
controle das infecções hospitalares, por garantir a higiene das áreas e
artigos do hospital, reduzindo assim as infecções cruzadas. Na medida em
que estas infecções podem ser a consequência da exposição ao ambiente
contaminado, através da poeira mobiliária, equipamentos e outros. Uma
higiene ambiental eficiente é fundamental para a diminuição das infecções.
Este anexo tem por finalidade nortear as ações nesta área,
também considerada de apoio à prevenção e ao controle das infecções
hospitalares. Desta forma, tem a preocupação de oferecer aos
profissionais desta Instituição informações a serem acrescentadas ao seu
acervo de conhecimentos, que possibilitem a vigilância das ações
executadas pela empresa contratada para a higiene e, principalmente,
uma maior segurança no ambiente hospitalar.
10.2.1. Conceitos:
Sabões / detergentes: são solúveis em água, contém tensoativos
em sua formulação, com a finalidade de emulsificar e facilitar a limpeza.
Germicidas: são agentes químicos que inibem ou destroem os
microorganismos, podendo ou não destruir esporos. São classificados em:
esterilizantes, desinfetantes e antissépticos.
Desinfetantes: são germicidas de nível intermediário de ação, não
são esporicidas.
TEMPO
PRODUTO DILUIÇÃO UTILIZAÇÃO
DE AÇÃO
Indicado na
limpeza de
Detergente ou De acordo com orientação
superfícies, Imediato
Sabão neutro do fabricante
(concorrente
e terminal)
Desinfecção
de sanitários
Usar na forma líquida: diluir
e
300grs do produto para 10 10 minutos
Cloro Orgânico descontamina
litros de água (3%).
ção de
superfícies.
Indicado na
Utilizado na concentração desinfecção
de 70% de mobiliários
Álcool Imediato
em geral e
equipamentos
permanentes
Indicado na
desinfecção
de: teto,
Hipoclorito de Utilizado na concentração
paredes, 10 minutos
Sódio de 1%
pisos e outras
superfícies
fixas.
equipe cirúrgica
no caso de estar
umedecido com
líquidos corporais
Concorrente: Circulante da Retirar todo o
Realizado entre SO (Sala material utilizado
um Operatória) separando o
procedimento instrumental,
cirúrgico e material
outro. perfurocortante,
borrachas, vidros
etc.
Recolher a
roupa suja e
colocá-la em
saco plástico
fechado;
Recolher o lixo,
embalagens de
frascos de soro,
material
descartável
utilizado e fechá-
lo em sacos
plásticos
brancos;
Limpar a mesa
cirúrgica e
acessórios,
limpar o balcão
do recém-
nascido, limpar
estetoscópios,
régua
antropométrica,
fita métrica,
ambus e
laringoscópio.
Retirar frascos
de aspiração
sujos e
encaminhá-los ao
expurgo do
centro cirúrgico
Recolher caixas
de instrumentais
e materiais
reprocessávéis e
encaminhar ao
expurgo do
centro cirúrgico.
Recolher roupas
sujas em saco
plástico para
hamper;
Trocar caixas de
perfurocortante
e baldes de lixo
quando
necessário
Terminal: ao Limpar os Na limpeza
término de equipamentos e terminal o uso de
cirurgia mobiliário, hipoclorito a 1%
contaminada conforme técnica é restrito para
de limpeza matéria orgânica.
concorrente;
Retirar mobiliário
e material
descartável da
SO
Semanal: Auxiliar de Limpar gavetas Verificar validade
conforme rotina enfermagem de dos
do setor(escala medicamentos e medicamentos.
de serviço) nichos de caixas .
de material
descartável;
Trocar almotolias
e soluções;
Limpar balcões
de impressos e
soros; Limpar
prateleiras e
armazenamento
dos materiais do
almoxarifado;
Alcoolizar
armários de
medicamentos e
descartáveis;
Limpar aparelhos
guardados na
sala de
equipamentos;
Recolocar
mobiliário.
Semanal: Equipe da Na limpeza
conforme rotina limpadora semanal a
da limpadora limpadora efetua
limpeza do piso,
paredes, portas,
teto e ar
condicionado de
todas as áreas
do CCO.
Nº AGENTE AÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXO I
ABREVIAÇÕES MAIS UTILIZADAS NO BLOCO
CIRÚRGICO
• GERAIS:
ABREVIAÇÃO DEFINIÇÃO
AIG ADEQUADO PARA IDADE GESTACIONAL
BCF BATIMENTO CARDIO FETAL
CCG CUIDADOS CONTROLES GERAIS
CPE CONFORME PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
CPM CONFORME PRESCRIÇÃO MÉDICA
CTB CARDIO TOCOGRAFIA BASAL
CTG CURETAGEM UTERINA
CVP CATETER VENOSO PERIFÉRICO
DHEG DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA
GESTAÇÃO
DLE DECÚBITO LATERAL ESQUERDO
DM1 DIABETES MELLITUS TIPO I
DM2 DIABETES MELLITUS TIPO II
DMG DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
DPP DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
DU DINÂMICA UTERINA
EMLD EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL DIREITA
EMLE EPISIOTOMIA MEDIANA LATERAL ESQUERDA
G_P_A GESTAÇÃO/PARIDADE/ABORTO
Definição:
Interrupções da quantidade e da qualidade do sono, limitadas pelo tempo,
decorrentes de fatores externos.
Característica definidora:
Mudança no padrão normal de sono;Queixas verbais de não se sentir bem
descansado;
Relatos de dificuldades para dormir.
Fatores Relacionados:
Falta de privacidade/ controle do sono; Iluminação; Imobilização física (
motivos terapêuticos, monitoramento, exames laboratoriais).
Diagnóstico: ANSIEDADE
Definição:
Vagos e incômodos sentimentos de desconforto ou temor, acompanhados
por respostas autonômicas (a fonte é freqüentemente não específica ou
desconhecida para o indivíduo); sentimento de apreensão causada pela
antecipação de perigo. É um sinal de alerta que chama a atenção para um
perigo iminente e permite ao indivíduo tomar medidas para lidar com a
ameaça.
Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva
Vila Nova Cachoeirinha 147
PMSP-SMS
COLEÇÃO PROTOCOLOS HMEC 2012 – MANUAL DE ROTINAS DE
ENFERMAGEM DO CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO E CENTRAL DE
MATERIAL
Característica Definidora:
Agitação; Insônia; Nervosismo.
Fatores Relacionados:
Mudança na função do papel para mãe; Mudança no estado de saúde.
Definição:
Risco de variação dos níveis de glicose no sangue em relação aos
parâmetros normais.
Fatores de Risco:
Gravidez; Falta de controle do diabete; Monitoração inadequada da
glicemia; Prematuridade.
Definição:
Ingestão de nutrientes que excede e ou é insuficiente às necessidades
metabólicas.
Característica Definidora:
Comer em respostas a estímulos internos quando não há fome (ex:
ansiedade); Cólicas abdominais; Falta de interesse na comida.
Fatores Relacionados:
Ingestão excessiva em relação às necessidades metabólicas; Inapetência;
Capacidade prejudicada de absorver alimentos; Fatores psicológicos.
Diagnóstico: NÁUSEA
Definição:
Uma sensação subjetiva desagradável, semelhante a uma onda, na parte
de trás da garganta, no epigástrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Característica definidora:
Relato de náusea; Salivação aumentada; Sensação de vômito.
Fatores de Risco:
Dor; Gravidez; Irritação gástrica; Ansiedade; Fatores Psicológicos.
Definição:
Experiência sensorial e emocional desagradável que surge de lesão
tissular real, potencial ou descrita em termos de tal lesão (Associação
Internacional para o Estudo de Dor); Inicio súbito ou lento de intensidade
leve a intensa com término antecipado ou previsível e duração de menos
de seis meses.
Característica Definidora:
Comportamento expressivo (agitação, gemido, choro, vigilância,
irritabilidade, suspiros); Expressão facial; Relato verbal de dor.
Fatores Relacionados:
Agentes Lesivos.
Definição:
Dano às membranas mucosas, córnea, pele ou tecido subcutâneo.
Característica Definidora:
Tecido destruído; Tecido lesado.
Fatores relacionados:
Déficit de liquido; Extremos de temperatura; Fatores Mecânicos (pressão,
abrasão, fricção); Radiação; Lesão cirúrgica.
Definição:
Risco aumentado de ser invadido por organismo patogênico.
Fatores de risco:
Defesa primária inadequada (pele rompida, tecido traumatizado); Defesas
secundárias inadequadas (diminuição da hemoglobina, leucopenia,
supressão da resposta inflamatória); Procedimento invasivo; Ruptura
prematura de membrana amniótica; ruptura prolongada de membrana
amniótica.
Definição:
Risco de redução no volume de sangue capaz de comprometer a saúde.
Fatores de Risco:
Complicações pós- parto (atonia uterina, placenta retida); Complicações
Definição:
Suscetibilidade aumentada para quedas que possam causar danos físicos.
Fatores de Risco:
Quarto não familiar; Bebê deixado sem vigilância em superfície elevada
(cama, cômoda); Condições pós operatórias; Equilíbrio prejudicado;
Hipotensão Ortostática.
Definição:
Retenção aumentada de líquidos isotônicos.
Característica Definidora:
Agitação; Alterações na pressão arterial; Edema.
Fatores Relacionados:
Mecanismos reguladores comprometidos (alteração hidroeletrolítica).
Definição:
Risco de apresentar comportamentos nos quais o indivíduo demonstra que
pode ser física, emocional e ou sexualmente nocivo a si e aos outros.
Fatores de Risco:
Complicações perinatais; Complicações pré-natais; História de uso de
substância (entorpecentes); História de testemunhar violência;
Impulsividade; Sintomatologia psicótica; Falta de recursos sociais;
Passado familiar (caótico ou de conflito, história de suicídio); Problema de
saúde física; Problema de saúde mental.
Definição:
Perda involuntária de urina que ocorre imediatamente após uma forte
sensação de urgência para urinar.
Característica Definidora:
Disúria; Hesitação urinária (dificuldade/ demora a iniciar a micção);
Incontinência urinária.
Fatores Relacionados:
Infecção no trato urinário; Alta pressão intra-abdominal; Enfraquecimento
da musculatura pélvica.
Definição:
Risco de diminuição na freqüência normal de evacuação, acompanhada de
eliminação de fezes difícil ou incompleta e /ou eliminação de fezes
excessivamente duras e secas.
Fatores de risco:
Motilidade diminuída do trato gastrintestinal; Mudança recente de ambiente
Definição:
Perda de líquido amniótico por via vaginal, antes do momento do parto.
Perda de sangue por via vaginal durante o período gravídico.
Fatores de Risco:
Infecção; Óbito fetal; Óbito materno; Observar característica dos líquidos
(cor, odor e quantidade).
Definição:
Mãe-filho/família demonstra adequada proficiência e satisfação, dificuldade
ou insatisfação ou quebra na continuidade do processo de amamentação.
Característica Definidora:
Eficaz: A criança está satisfeita após a mamada; A mãe é capaz de
posicionar a criança no peito para promover uma resposta de preensão da
região areolar-mamilar bem sucedida; Deglutição no peito contínua;
Padrão de peso da criança apropriado para a idade; Sinais de liberação de
ocitocina; Sucção no peito contínua; Sucção no peito regular.
Definição:
Diminuição na capacidade de proteger-se contra ameaças internas ou
externas, como doenças ou lesões.
Característica Definidora:
Agitação; Alteração na coagulação; Deficiência na imunidade; Fadiga;
Imobilidade; Fraqueza; Prejuízo na cicatrização.
Fatores Relacionados:
Distúrbios imunológicos; Perfis sanguíneos anormais; Tratamentos
• DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - RN
Definição:
Risco acentuado de sufocação acidental (ar disponível para inalação
inadequado).
Fatores de Risco: Falta de precauções/educação para segurança.
Definição:
Suscetibilidade aumentada para quedas que podem causar danos físicos.
Fatores de Risco:
Bebê deixado sem vigilância em superfície elevada (cama, cômoda).
Definição:
Risco de variação dos níveis de glicose no sangue em relação aos
parâmetros normais.
Fatores de Risco:
Monitoração inadequada da glicemia; Prematuridade; Amamentação
ineficaz e filho de mãe diabética.
Definição:
Risco de não conseguir manter a temperatura corporal dentro dos
parâmetros.
Fatores de Risco:
Desidratação; Doença que afeta a regulação da temperatura; Exposição
de extremos de temperatura ambiental; Prematuridade; Baixo peso.
Definição:
Dano às membranas mucosas, córnea, pele ou tecido subcutâneo.
Característica Definidora:
Tecido destruído; Tecido lesado.
Diagnóstico: NÁUSEAS
Definição:
Uma sensação subjetiva desagradável, semelhante a uma onda, na parte
de trás da garganta, no epigástrico ou no abdome, que pode levar ao
impulso ou necessidade de vomitar.
Característica definidora:
Salivação aumentada.
Fatores de Risco:
Irritação gástrica.
Definição:
Atividade peristáltica aumentada, diminuída, ineficaz ou ausente do
sistema gastrintestinal.
Característica definidora:
Aumento dos resíduos gástricos; Diarréia; Dificuldade de eliminar as fezes;
Mudanças nos sons intestinais; Náusea; Resíduo gástrico cor de bílis.
Fatores de Risco:
Alimentação enteral; Prematuridade.
VISÃO
VALORES