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Espiritualidade na Educação
ISSN 2179-7498
ISSN 2179-7498
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Site: http://www.pucsp.br/interespe/
© Copyright 2016
ISSN 2179-7498
Editor Científico
Ruy Cezar do Espírito Santo (ruycezar@terra.com.br)
Editora Executiva
Herminia Prado Godoy (herminiagodoy@ymail.com)
Conselho Editorial
Gazy Andraus (yzagandraus@gmail.com )
Ivani Catarina Arantes Fazenda (jfazenda@uol.com.br)
Maria Regina Cerávolo (mrceravolo@uol.com.br)
Simone Andrioli Andrade (simone50@terra.com.br)
Telma Teixeira Oliveira de Almeida (telmateix@yahoo.com.br)
Pareceristas
Ana Lúcia Machado (analucianaturalarte@yahoo.com.br)
Elenice Giosa (elenicegiosa@gmail.com)
Jaime Paulino (profjaime@terra.com.br)
Marilice Pereira Ruiz da Amaral Mello (m.marmello@uol.com.br)
Rodrigo Mendes Rodrigues (rodrigofilosofiaclinica@hotmail.com)
Suely Aparecida Marqueis (vocaresua@gmail.com)
Telma Maria Beneduzzi (tbeneduzzi@uol.com.br)
Técnica
Thaís Moret Maraccini (moretmaraccini@gmail.com)
EDITORIAL
Uma vida com abundância de: amor, alegria, saúde, familiares e amigos
ao nosso redor é um presente dos Céus.
1
Herminia Prado Godoy – editora administrativa da revista INTERESPE. Contato:
godoyher@gmail.com
1 Viver!
Ruy Cézar do Espírito Santo
2
Ruy Cezar do Espírito Santo – editor científico da revista INTERESPE. Contato:
ruycezar@terra.com.br
2 A TERRA SANTA
3
1 Doutora em Educação: Currículo-Interdisciplinaridade – GEPI (Grupo de estudos e
Pesquisa em Interdisciplinaridade), PUC/SP, Pesquisadora do Grupo de Pesquisa INTERESPE
(Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade e Espiritualidade na Educação)
PUC/SP. CV: http://lattes.cnpq.br/1406608653225183. Contato: telmateix@yahoo.com.br
Parte da igreja
Cemitério judaico.
Depoimento de nossa colega Maria Isabel Campos que foi para a Terra Santa
em maio deste ano:
A visita à Jerusalém, para mim, significou vida, porque deu um sentido concreto
aos meus princípios religiosos, através do encontro com a origem de minhas
crenças e a fé que orienta minha vida.
O contato com os lugares onde Jesus viveu e evangelizou me possibilitou viver
essa magia, alimentar a fé e a esperança que me faz me sentir mais perto de
Deus.
R. INTERESPE, no 10. Jun. 2018. pp. 01-56
21
Os muros que nos cercam podem ser destruídos e no lugar plantarmos a semente do
amor e da alegria.
Nos corações podemos carregar a compaixão e a gratidão daquele que veio para nos
salvar.
Telma Teixeira
ABSTRACT: This article has the object speak about the education,
devoleped for Hugh of Saint Victor – teacher and director of school of
Saint-Victor – in the 12th, with the finality to present new conceptions above
of education. Beside this, the article search set forth the influence of
religion and of Philosophy of life, being in Hugh of Saint-Victor, in order to,
from these data, obtain the idea of person that Hugh of Saint-Victor
purpose developed with his education.
INTRODUÇÃO
4
Francisco Weslley Fernandes Bezerra: Graduando do curso de História Licenciatura, pela
Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão – UEMASUL. Técnico em
Informática e em eletromecânica pelo Instituto Federal do Maranhão – IFMA. Contato: E-mail:
franciscowesll@gmail.com
Como toda educação está baseada em uma filosofia de vida (HOVRE, 1969, p.
30), ela, portanto, gira em torno de um ideal acerca do ser humano. Este ideal
acerca do ser humano recebe por sua vez influência da época, da religião, da
cultura e da Filosofia.
MÉTODOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
De acordo com Anísio Teixeira, “as relações que existem entre a filosofia e a
educação são tão intrínsecas que John Dewey pôde afirmar que as filosofias,
em essências, são verdadeiras teorias gerais de educação. Está claro que se
referia à filosofia como filosofia de vida”. (TEIXEIRA, 1977, p.9). E segundo
Frans de Hovre, as linhas de pensamento pedagógico seguem o fluxo e o
refluxo das doutrinas filosóficas (HOVRE, 1969, p. 30). E isto significa que toda
educação parte, portanto, de um ideal de vida, de uma concepção de vida.
Segundo Antonio Machionni, Hugo de São Vitor afirma que a Sapiência deve
ser a primeira a ser procurada, porque ela é a nossa origem, de modo que
conhecendo-a, estamos também nos conhecendo. Por isto o autor afirma que
encontra-se no texto do Didascalicon aquele pequeno trecho escrito na tripode
do templo de Apolo em Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”. E este conhecer a si
mesmo não significa outra coisa se não conhecer a nossa origem, o lugar de
onde viemos. (MACHIONNI, 2001, p.10).
Nas palavras de Hugo de São Vitor a procura pela Sabedoria gera, naquele
que se propõe a buscá-la, um grande conforto, de modo que quem a encontra,
diz ele, se torna feliz e quem a possui torna-se santo. (DIDASCALICON, I, 2, p.
26). De acordo com Jerome Taylor, a sabedoria a que Hugo de São Vitor tanto
se refere advém da doutrina Agostiniana, que afirma não haver várias
sabedorias, mas apenas uma é a Sabedoria que faz o homem ser sábio e esta
sabedoria é o próprio Deus (TAYLOR, 1961, p. 14). O mesmo afirma Antonio
Machionni, ao comentar que a tradução do termo Sapiencia para a língua
portuguesa não consegue traduzir bem o significado que ela tem em latim e
nem como é ela utilizada por Hugo de São Vitor e pela tradição patrística e pela
tradição posterior, de modo que ela não representa um estágio do
conhecimento, “mas a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Jesus Cristo”
(MACHIONNI, 2001, p. 10).
Para que serve a educação? Para onde ir mediante o estudo e a leitura? Para
onde um professor de então e de hoje quer levar o aluno pelo ato de ensinar?
A resposta é clara em Hugo de São Vitor. Fazer Artes, Teologia, Direito e
Medicina tem a finalidade de, conhecendo as maravilhas da natureza, conhecer
o Artífice dela. Em suma, o ler e o ensinar são um entretenimento com a Mente
divina (MACHIONNI, 2001, p.).
Diante deste ideal educacional, pode-se concluir que o modelo humano que
Hugo de São Vitor procura desenvolver em sua escola, é a do místico, e tome-
se aqui a aquela definição de místico que Etienne Gilson atribui ao próprio
Hugo de São Vitor: “um místico instruidissimo e preocupado em tornar o seu
saber contemplação”. Pois como reconhece Etienne Gilson, o modo de vida
monástica que Hugo concebe, é preenchida por uma serie de exercícios que
estão organizados de modo hierárquico: a leitura, a meditação, a prece, a ação
e enfim a contemplação, na qual, “recolhendo de certa forma o fruto do que
precede, prova-se nesta vida mesma qual será um dia a recompensa das boas
obras.” (GILSON, 2001, p. 371).
REFERÊNCIAS
ILLICH, Ivan. In the Vineyard of the text. Londres: The University of Chicago
Press, 1993.
Outro dia, li em algum lugar uma frase interessante que dizia assim: “O melhor
modo de ensinar o filho a amar a vida é ser amado pelos seus pais”. Isso me
fez refletir sobre o assunto. Lembrei-me de vários momentos na infância dos
meus filhos, de como os dias eras corridos com tantos afazeres que pareciam
não ter fim e as noites nem sempre eram tão tranquilas assim, o que contribuía
ainda mais para o cansaço, fora as preocupações normais de uma casa como
conta para pagar, segurança, compromisso com horários, transito e a falta de
tempo para silenciar, meditar e interiorizar.
Isso me fez perceber que o sentimento por um filho é o mais puro e próximo
exercício do amor que conseguimos sentir por alguém.
Lembro-me das inúmeras vezes que suas gracinhas me fizeram rir, suas
brincadeiras me faziam tanto bem que tudo se transformava em segundo!
Mesmo nos momentos mais difíceis da vida, fui contagiada pela alegria.
Quantas vezes, um tanto desanimada olhei para os seus rostinhos animados,
enfeitados com um sorriso tão puro! E, reaprendi na vida, o sentido do
entusiasmo. Ou ainda, cabisbaixa e envolvida em preocupações com os
problemas do dia a dia, levantei os olhos para o amanhã e pensando no melhor
para o seu futuro, retomei a fé. Sem falar, nas noites mal dormidas ou nas suas
malcriações, ocasiões em que mesmo sem saber, me ensinavam a
5
Sueli Aparecida Marqueis: Graduada em Comunicação Social pela Universidade Metodista,
Pós-Graduada em Psicologia Transpessoal pela Associação Luso Brasileira de Transpessoal -
Alubrat. Integrante do INTERESPE. Contato: vocaresua@gmail.com
Penso que a divindade nos deu os filhos na Terra com o objetivo de nos fazer
refletir sobre assuntos essenciais na vida, como a espiritualidade. Ter crianças
por perto, sejam eles, filhos, sobrinhos, afilhados ou alunos, significa ter
recebido a missão de educá-los, sobre tudo amá-los, permitindo que também
cresçamos e possamos estar mais próximos da perfeição. Crianças, gratidão
por nos ensinarem a exercitar o amor!
Já que estamos falando de vida e que existe uma maneira muito especial de
viver junto do INTERESPE, e sem o Prof. Ruy não teríamos o INTERESPE,
trazemos algumas falas de seus alunos para corroborarem com nosso trabalho
de expressar gratidão pelo professor nos proporcionar a grande chance de
viver nosso projeto de vida que é: a cada dia nos conhecermos mais e mais
profundamente, nos desvelarmos e nos revelarmos melhores a cada dia.
“O que mais pude desenvolver ao longo de nossas aulas foi a minha sensibilidade, que
estava perdida, ou talvez não fizesse parte, para mim, da didática. Didática, vai muito
além de modelos prontos e receitas. ”... “No meu estágio pude ter contato e ver como
tudo isto está perdido. Os professores tratam e agem com os alunos, como se todos
fossem iguais, com os mesmos sentimentos e expectativas. Já vem com uma receita
pronta (BA, BE, BI, BO, BU) e a passa para a lousa, para o aluno copiar e ela corrigir.
”...” Deve fazer parte da didática do professor a compreensão de que o aluno não é
apenas um corpo, com um cérebro e sim um ser que possui também um espírito e que
ele é individual. Quando o professor possui esta compreensão de que cada ser é único
e aprender a respeitar esta individualidade, sua relação com o aluno fica mais
próxima e o ensino e a aprendizagem mais prazerosos. (R.E.C. – PUC Pedagogia 2.001).
“Os professores ainda acreditam que ‘sabem tudo’ e que os alunos ‘não sabem nada’,
assim não há ‘autotransformação’ nem para o professor, nem para o aluno. O primeiro
passo para a mudança interior é assumir que ‘nada sabemos’; essa afirmação trará a
humildade necessária ao educador, para ‘ouvir seus alunos’, o que trará a possibilidade
de conexão . Não posso querer obter conexão com o Outro sem primeiro conectar-me
com o Outro em mim mesma. Essa busca interior faz toda a diferença. Deveria
existir em todas as séries a disciplina do autoconhecimento, assim seria trabalhada
com os alunos a conscientização através de diários, de conversas em grupo , da arte...
Seria discutido o quanto criamos ilusões para nós mesmos , quanto poder existe em
nossos pensamentos e ações, como podemos destruir e criar.” (P.C.L. - PUC –
Pedagogia 2.003).
“È impossível voltar ao tempo passado para que possa resgatar algo perdido. O que
vale realmente é a consciência adquirida do que se perdeu e a criação de uma
disposição para mudar, ou seja, fazer com que minha auto-compreensão acorde, para
que a luz da consciência brilhe em mim. Dessa maneira, naturalmente eu resgato o
sentido de mim mesma, pois novos domínios de compreensão, como a investigação, a
observações e o olhar se fazem presentes; por isso é fundamental escrever, para que
eu registre meu pensamento e reescreva quando necessário a respeito de minhas
novas experiências. ”...” Pessoalmente o que foi mais importante, sem dúvida, são os
questionamentos que faço sobre mim mesma; os caminhos que estou escolhendo; se
são suficientes para que eu atinja meus objetivos; em que posso melhorar; se estou
lidando bem comigo e com as pessoas à minha volta...” (L.M. PUC – Pedagogia – 2.003).
o motivo, apenas ligue, e diga que se lembrou dele hoje, coma um doce, dois se quiser,
deixe para amanhã os efeitos calóricos, desprenda-se das horas, oriente-se pela luz
nas janelas, roube um beijo, sem pedir desculpas, ouça aquele vinil velho e riscado,
resgate as memórias, emocione-se, volte ao presente, olhe para o céu novamente,
observe as cores, as nuvens, suas formas e movimentos, ouça mais e fale menos,
sente do lado esquerdo ao invés do usual direito, saboreie um “hot dog” no lugar do
arroz com feijão, por um breve momento aposente o celular, esqueça os
compromissos, mentalize um desejo, o céu mais uma vez, olhe, extasiante não é
mesmo ?! Pronto, mais um dia diferente de todos os outros” (F.I. PUC Pedagogia –
2.002).
(parte do relato de aluna que fez o exercício de olhar os olhos no espelho, e depois
buscou os olhos de um seu aluno)
“No começo me deu um certo pavor, depois percebi que existo e faço parte da minha
própria vida; isso me trouxe satisfação e ao mesmo tempo um certo medo por
conseguir me enxergar, como uma pessoa única e que faço parte de um mundo
enorme, que ao mesmo tempo é pequeno porque consegui me encontrar diante dele.
No dia seguinte resolvi fazer o exercício com um aluno que dá muito trabalho na sala
de aula. Na hora do recreio todos os alunos saíram e pedi para que ele ficasse.
Olhando nos seus olhos, coloquei a mão em seu ombro e perguntei: - O que está
acontecendo com você? Ele ficou assustado e não respondeu nada. Ficamos alguns
instantes em silêncio.
Novamente perguntei: - O que está acontecendo com você? Pode contar comigo,
estou aqui como amiga. Ele encheu seus olhos de lágrimas e me falou: - Não posso
falar, pois você vai contar ao meu pai. Respondi: - Sou sua amiga. Ele não agüentou e
começou a chorar e me contou toda a sua vida e suas mágoas. Comecei a entender
porque ele é bagunceiro; é uma maneira de sufocar sua dor e seus problemas que são
sérios.
Depois disso mudei minha postura com ele, por compreender e entender sua vida; ele
também mudou comigo. Hoje vejo que ele me vê como amiga e tem muita confiança,
pois tudo que precisa vem falar comigo. Todos os dias chega à sala e me dá um
R. INTERESPE, no 10. Jun. 2018. pp. 01-56
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enorme abraço, senta e participa da aula. Olhei o tempo todo em seus olhos
fisicamente; foi como descobrir, que eu me “Amo” e posso transmitir esse amor. (E.C.
PUC – Pedagogia 2.003).
“Novamente dirijo-lhe a palavra (com muita alegria) e hoje digo que tudo é “conexão”,
aliás, essa palavra se tornou muito significativa para mim. É necessário conhecermos
a nós mesmos para agirmos na Educação com o outro, o que geralmente não ocorre.
Para muitos professores, os alunos são somente cérebros que devem receber
informações, esquecendo-se que existe o aluno que sente, percebe, tem Luz e pode
refletir essa Luz para o mundo. Não consigo perceber a Filosofia desprendida do
autoconhecimento. E novamente conexão! Tudo é conexão!!! Como é belo perceber
essa imensidão!! Essa amplitude, a dimensão!! Novamente tudo é importante, porque
aprendi a arte de viver a vida... REALMENTE! É desfrutar cada coisa, assim como
enxergar uma flor no meio do trânsito; enxergar o movimento dos carros como uma
dança; enxergar a beleza do olhar no outro, num ato de olhar sincero, um olhar com
carinho.
Não somente na Educação... A vida deve ser assim, vivida PLENAMENTE!! “(E.A.C. –
PUC – Pedagogia 2002).
“O mais importante para mim, foi conhecer um pouco da C.. Andávamos tão distantes,
e embora estejamos sempre tão juntas não a via, não a ouvia, não a sentia há muito
tempo, foi um encontro muito significativo, que mudará as duas daqui para a frente.
Levamos um objeto significativo para nós, e se hoje a pergunta se repetisse: - Qual o
objeto mais significativo para você? Por quê? Minha resposta seria outra, com
certeza o desenho da “Ferida Aberta” e do encontro com o Graal. Nada jamais me
tocou em tal profundidade, aquele desenho “sou eu”, explica minhas atitudes,
virtudes, sentimentos... Foi a maior expressão que já fiz, expressei minha alma sem
saber, fazendo um desenho pensando mais no Rei do que em mim, e o Ruy, com sua
sabedoria suprema, relatou o que viu naquele desenho, e neste momento senti
arrepios, meu coração bateu mais forte e eu me encontrei por inteira. Senti vontade
de chorar, não nego, mas também senti alegria, pois foi a primeira vez que uma
pessoa falou das minhas atitudes sem crítica, e sim como uma razão, um sentido.
Assim como eu sempre digo, as pessoas têm atitudes que condizem com sentimentos,
com um motivo, por isso nunca julgue, pois você nunca esteve em seu coração para
sentir-lhe. Por mais que eu gostasse dos demais trabalhos, sei que aprendi com todos,
esse foi o melhor, o auge. É difícil uma pessoa sozinha, sem esse respaldo que as
aulas nos deram, conseguir ter esse nível de percepção de si mesma; percebo que
este é um processo, que no início foi difícil, tanto me “abrir” quanto me descobrir,
mas hoje vejo tudo diferente e claro. “(C.R.S. – PUC- Pedagogia 2003).
6
Izilda Castelani: Mestre em Educação pela Universidade Metodista _UMESP; Especialista
em Gestão Escolar pela UNICAMP; Graduação em Pedagogia pela OSEC. Atua em escolas
públicas desde 1978. Contato: hizildacastellani@gmail.com
“2.b” a maior dificuldade encontrada por todos foi a questão, trazer os pais para
a escola. Chegaram a achar engraçado passar um vídeo no domingo.
Colocações como: “...acho muito difícil a presença dos pais, principalmente dos
alunos com mais dificuldades”. “Os pais para conversas ou discussões a partir
de filmes e palestras”. “A questão de trazer a família para a escola, passar um
filme num sábado...”. “Envolver a comunidade escolar em projetos que iniciem
e finalizem com os objetivos alcançados de fato”.
Depoimento
Estiveram presentes cerca de 40 professores do Ensino Fundamental I e II para
apreciar a palestra do Prof. Ruy. O professor dialogou com os professores sobre
autoconhecimento, espiritualidade e educação interdisciplinar. Ele abordou ainda a
história da humanidade sob seu ponto de vista, falando que o mundo passou da
‘adolescência’ para a ‘maturidade’, no pós-guerra, elucidando que os valores devem
nortear a educação em todos os níveis.
7
Larissa Farina Barragan e Fátima do Nascimento Campanella – Coordenadoras
Pedagógicas da WMEF Profa. Maria Melander Coutinho.
7 REIKI NA COMUNIDADE
Desde 2012 pedi ao professor Ruy sua autorização para que eu desenvolvesse
a pesquisa com o Reiki dentro da linha de Pesquisa do INTERESPE que diz
respeito: interdisiciplinaridade, espiritualidade e autoconhecimento.
8
Herminia Prado Godoy - Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em
Interdisciplinaridade- GEPI e do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Interdisciplinaridade e
Espiritualidade – INTERESPE do Programa de Pós Graduação: Educação/Currículo da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP. Mestre Reiki e Terapeuta
Consciencial. CV: http://lattes.cnpq.br/1130515834292714; E-mail:
herminiagodoy@ymail.com
9
Telma Maria Beneduzzi – Mestre Reiki; Mestre em psicologia (PUC/SP); Especialista em
Terapia Regressiva (CDEC/SP), Psicóloga, participante dos grupos de pesquisa sobre
interdisciplinaridade, espiritualidade e consciência (GEPI, INTERESPE e GEC). Contato:
tbeneduzzi@uol.com.br
10
Maria Isabel Campos – Professora aposentada e Mestre Reiki (GEC).
11
Maria Conceição Spinelli – Cientista Social e Mestre Reiki (GEC).
“Foi um trabalho inspirador. A recepção do pessoal da loja e das(os) clientes foi contagiante.
Aplicamos o Reiki e recebemos energia de amor. Saímos felizes com a sensação de que fizemos
o nosso melhor” (Maria Conceição)”.
“A experiência de ministrar o Reiki foi muito gratificante para mim. Fiz de coração e com
alegria. Senti-me muito em nessa troca de energia. Doar foi melhor que receber. Conte
comigo!” (Maria Isabel).
8 PROCESSOS DE VIDA
12
Ana Lúcia Machado: Pós-graduando em Deficiência Intelectual pelo Instituto APAE de São
Paulo/Unifenas. Pós-Graduada em Transdisciplinariedade em Educação, Saúde, Liderança e
Cultura de Paz pela UNIPAZ, com curso em Pedagogia Waldorf pelo Centro de Formação de
professores Waldorf de São Paulo. Contato: analucianaturalarte@yahoo.com.br
As lembranças que carrego comigo são bem diferentes de tudo isso. Minha
avó, como boa mineira, cozinhava comidinhas deliciosas. Lembro que
acompanhava seus movimentos na cozinha, e me encantava com o trabalho
das suas mãos hábeis e ágeis. Ninguém fazia croquetes de carne como ela.
Nunca mais provei igual. Adorava seus bolinhos de arroz, era fã das suas
panquecas de carne, mas os doces eram sua especialidade: arroz doce, doce
de abóbora, e o famoso doce de leite.
Lembro também que ao completar 15 anos minha mãe preparou uma festa. Ela
que sempre foi uma mulher de muitos talentos, costurava, e foi quem
confeccionou meu vestido. Começamos pesquisando várias revistas de moda.
Depois de escolhido um lindo modelo, definimos a cor. Em seguida saímos
para comprar o tecido, e os aviamentos. O tecido que compramos era
esvoaçante e antes dela começar o trabalho, me enrolei nele várias vezes na
frente do espelho e imaginei como eu ficaria no vestido maravilhoso que
sonhei.
Podemos dizer que a paciência, saber esperar, faz parte desse aprendizado. A
vivência de processos tem um sentido educativo e terapêutico. No decorrer
dela, vamos ganhando confiança, nos tornando mais seguros, superando
medos e angústias. Amadurecemos ideias e sentimentos. É durante o processo
que experimentamos, acrescentamos, lapidamos, cortamos arestas e
mudanças vão acontecendo.
13
Simone Moura Andrioli de Castro Andrade: Doutoranda em Educação: Currículo-
PUC/SP. Pesquisadora do GEPI, Membro da Aliança pela Infância e INTERESPE. Contato:
simone50@terra.com.br
10 HOMO ETERNUS
Gazy Andraus14
14
Gazy Andraus - Graduado em Educação Artística pela FAAP, e mestrado pela UNESP
versando sobre histórias em quadrinhos (HQ) com mensagens koânicas. Contado:
yzagandraus@gmail.com
15
Jorge del Bianco (cor). Artista visual formado pela UFG e designer.
Email: jorgedelbianco@terra.com.br
EQUIPE EDITORIAL
Editores
Conselho Editorial
Pareceristas
Técnica
Thaís Moret Maraccini. Atualmente presta assessoria técnica e editorial à periódicos
científicos eletrônicos baseados na plataforma SEER/OJS. Consultoria e orientação
para indexação de periódicos. Diagramação e outros serviços editoriais. (Contato:
http://www.openjournalsolutions.com.br) Integrou de 2009 à 2015 a Equipe de Apoio
às Publicações Digitais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde
prestava suporte técnico aos editores científicos em questões referentes ao SEER
(Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas), ministrando também oficinas às
equipes editoriais sobre a utilização do sistema. Tem experiência na área de
Comunicação, com ênfase em Comunicação Online.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/0002745456233746 Contato: thaismoret@hotmail.com
Cartas ao editor: Inclui cartas que visam a discutir artigos recentes publicados na
Revista ou a relatar pesquisas originais ou achados científicos significativos. Não
devem exceder a 600 palavras.
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