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TEMA:
PATRONOS:
PESTALOZZI E LEOPOLDO MACHADO
COLEGIADO DE COORDENAÇÃO:
Carina Bassin
Carlos Henrique A. da Silva
Luciana Motola
Maria Aparecida Cruz
Maria de Fátima Farah
Michelle Sabbatini
25 de Julho de 2021.
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Objetivo Geral
Conscientizar-se com os ensinamentos de Jesus e da Doutrina Espírita que a Educação Integral do
Espírito envolve: pensamentos, sentimentos e atitudes.
Apresentação
No episódio anterior, durante o 1º Encontro Educação à Luz da Doutrina Espírita...
... A pergunta temática “Diante do Aprendizado, quais são as opções?” encontrou reflexões importantes
através dos textos direcionadores organizados em dois blocos de estudos:
No Bloco de Estudos 1 (Nossos Filhos São Espíritos. Hermínio C. Miranda. Capítulos 2 e 3), refletimos
sobre a verdadeira herança dos pais para os filhos, a bagagem que os filhos já trazem de trajetórias
anteriores e assim, a importância da observação atenta como exercício indispensável no projeto
educativo.Cada filho está no lar que precisa e cada família tem condições de colaborar para a
fraternidade universal.
Já no Bloco de Estudos 2 (Em Torno do Mestre. Vinicius. Capítulo 6), estudamos a parábola O
Mordomo Infiel e suas contribuições no processo de Educação de nós mesmos e do próximo.
Percebemos a caridade, máxima do Espiritismo, como o caminho que leva à vivência do Evangelho de
Jesus e, consequentemente, à administração fiel dos bens que Deus nos confiou. Através dela, o
homem infiel trabalha suas questões íntimas e progride, até que se torne homem de bem.
Educar Espíritos envolve preparar para a vida em suas questões morais. Nos dois blocos de estudos,
vimos que a Evangelização e o autoconhecimento são essenciais no processo de aprendizado do
Espírito Imortal.
Agora chegamos no 2º Encontro Educação à Luz da Doutrina Espírita!
Ao aprofundar o tema, de acordo com orientação da Espiritualidade, a pergunta “Diante do
Aprendizado, quais são as opções?” encontrou a resposta: A EDUCAÇÃO INTEGRAL EM AÇÃO!
Mas o que envolve um processo de Educação Integral?
Quais reflexões são fundamentais para esse entendimento?
Faremos um passeio virtual onde nossos pensamentos, sentimentos e atitudes serão estimulados a
encontrar opções seguras e colaborativas para o processo de Educação Integral. Um passeio com
destino ao autoconhecimento, onde o maquinista é Jesus e o combustível que movimenta o trem é a
vontade!
Embarcados no trem com destino ao autoconhecimento, Jesus realizará paradas em três estações de
aprendizado: Autoeducação, Administração e Evangelização.
Na Estação Autoeducação, vamos aprofundar informações basilares a respeito da Educação Integral.
Na Estação Administração, vamos verificar como administramos os recursos pessoais e os recursos
naturais do Planeta Terra.
Na Estação Evangelização, vamos perceber que o Evangelho em ação é opção indispensável para a
Educação Integral.
A compreensão da Casa Mental, a autoeducação do pensamento, a força do exemplo, o desperdício
ainda tão presente, o estímulo equivocado ao consumismo infantil e a Evangelização para todas as
idades são algumas propostas incluídas no roteiro.
Os Quatro Pilares para a Educação do Século XXI segundo a Unesco (Aprender a Conhecer, Aprender
a Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a Ser) aparecem na organização da apostila interativa, que
está recheada de ferramentas de apoio do processo de Educação Integral para utilização no dia a dia.
E aí? Você aceita esse convite? O passeio virtual acontecerá na plataforma de embarque CELD através
do endereço https://www.youtube.com/c/CentroEsp%C3%ADritaL%C3%A9onDenis no dia 25 de Julho
de 2021, com partida do trem às 9 horas. Vamos juntos?
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
O esforço pela educação não pode ser desconsiderado. Todos temos responsabilidade no contexto da vida, nas
realizações humanas,
anas, nas atividades sociais, membros que somos da Família Universal. (...)
E o Espiritismo, que nos concita a incessante exame educativo de atitudes e comportamentos, conscientiza-nos
conscientiza sobre a
responsabilidade de que, mediante a educação correta, chegaremos ao fanal da caridade perfeita.
(Joanna de Angelis. Convites da Vida. Lição 16.. Divaldo Pereira Franco. Ed. Leal)
Em 1996, a UNESCO (órgão da ONU) propôs o que foi chamado de Os quatro pilares da educação para o século
XXI:aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. (...)
Aprender a conhecer significa perceber as relações existentes entre o conhecimento das diferentes áreas do saber e
destas com o Espiritismo (...) É um conhecimento ético, tolerante, multicultural e fraterno.
Aprender a fazer significa desenvolver novasnova metodologias que nos levem a trabalhar melhor,
melhor com mais eficiência,
permitindo-nos
nos errar, mas aprender com os próprios erros.
erros (...) há coisas que só aprendemos a fazer fazendo (...)
Aprender a conviver implica em admitir que são as relações interpessoais que ue nos melhoram, despertam a nossa
sensibilidade, aperfeiçoamos nossos sentimentos. (...)
Chegamos assim ao aprender a ser que, a nosso ver, não é algo distinto de um bem aprender, um bom fazer e um bom
conviver. Ao contrário, é o que estrutura, determina e é também determinado por todo esse processo. Processo que nunca
cessa, pois a todo o momento estamos pensando e repensando o que somos,, fazemos e pretendemos ser.(...)
Precisamos reaprender ou mesmo aprender uma nova maneira de nos relacionar conosco, conosco como outro, com as tarefas
espíritas e com a própria vida.
(Cezar Braga Said. Centro Espírita – Uma Visão Construtiva.
Construtiva Cap. 9. CELD)
Fica a dica:
O 2º EELDE é fruto do aprofundamento
profundamento do tema do Encontro anterior. Assim como em um filme, assistir
ao primeiro Encontro colaborará para a compreensão do segundo. Se você quiser assistir ao 1º
Encontro Educação à Luz da Doutrina Espírita, basta acessar o endereço virtual:
https://www.youtube.com/watch?v=eAU5jFlRX98&list=PLdE80EFbwv6WifbuSgh25raAub3SThGzP&ind
ex=21&t=749s&ab_channel=CentroEsp%C3%ADritaL%C3%A9onDenisCentroEsp%C3%ADritaL%C3%
1&t=749s&ab_channel=CentroEsp%C3%ADritaL%C3%A9onDenisCentroEsp%C3%ADritaL%C3%
A9onDenis
E para baixar a apostila do Encontro anterior:
anterior
http://www.celd.org.br/wp-content/uploads/2020/07/1%C2%BA
content/uploads/2020/07/1%C2%BA-EELDE-APOSTILA
APOSTILA-v.f.pdf
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Educador e filósofo suíço, Johann Heinrich Pestalozzi nasceu em 1746, na cidade de Zurique. Foi o
primeiro pedagogo a propor e trabalhar a educação moral do ser humano.
Pestalozzi vivenciou desde a infância, em virtude da morte de seu pai, enormes problemas financeiros
que não enfraqueceram seu caráter, ao contrário, o convívio com as dificuldades ampliaram sua força
espiritual.
Recebeu orientação religiosa protestante, mas, durante sua trajetória, afirmava que era apenas cristão.
E tinha o Cristo em seu coração como rota segura a ser seguida.
Em 1769, casa-se com Anna Schulthess, mulher de ideais humanistas como ele. É nesse período que
Pestalozzi torna-se adepto do naturalismo proposto por Rousseau. Anna Shulthess, foi companheira e
amiga, compartilhava os mesmos ideais do marido e trabalhou ao seu lado por toda sua vida.
(...) educador suíço, não foi apenas o mestre de Kardec e necessariamente precursor da Doutrina
Espírita. Sua obra e sua ação pedagógicas são uma das melhores inspirações para qualquer
sincero e desejoso de bem cumprir sua tarefa. Autor de livros filosóficos, literários, políticos,
sociais -- sua obra completa, em alemão, conta 40 volumes-- sua preocupação fundamental era
sempre a Educação do homem, na acepção plena da palavra. Mas como todos os Espíritos
elevados, a serviço do Bem da humanidade, não se limitou a escrever e a teorizar. Foi um
fundador de escolas, um apaixonado educador de crianças pobres e ricas, de órfãos e de filhos da
elite europeia; de outros educadores, discípulos seus, e de filósofos e de homens eminentes, que
seguiram seu exemplo e suas doutrinas.
Ideias como educação integral, que ele resumia em educação da cabeça, das mãos e do coração;
educação ativa, em que a criança aprende observando e fazendo e não apenas escutando;
necessidade de se acompanhar o ritmo da criança no seu desenvolvimento; educação para a
autonomia, em que o diálogo e a iniciativa individual exercem papéis fundamentais-- todas essas
e muitas outras propostas teóricas e práticas foram amplamente discutidas em suas obras e
experimentadas em suas escolas, principalmente no famoso Instituto de Iverdon. Pestalozzi é um
universo, em que podemos mergulhar durante anos, sem nunca abranger toda extensão do seu
pensamento.
Seu mérito principal foi o de afirmar e analisar a base efetiva da Educação, de forma mais
explícita e consequente que outros pedagogos. Pestalozzi era, ele próprio um homem
extremamente amoroso e dedicado ao próximo, cheio de energia e benevolência. Basta só citar
que certa vez, durante alguns meses, na aldeia de Stans, ele cuidou sozinho de 80 crianças órfãs,
vítimas da guerra e da miséria, muitas delas já delinquentes juvenis, e conseguiu recuperá-las
moralmente.
Ele teorizou e demonstrou que a partir do elo afetivo que se cria entre educador e educando,
baseado evidentemente na dedicação sincera e integral daquele, é que se desenvolve um
processo pedagógico eficaz, em que ambos crescem espiritualmente.
Pestalozzi não foi apenas um educador de crianças, mas um pedagogo universal. Suas lições de
Política e Moralidade, de Sociologia aplicada e Ciência pedagógica, para reis e filósofos, artistas e
sábios de seu tempo, continuam válidas e interessantes. O leitor que se aventurar a descobrir
suas obras poderá verificar por si mesmo que, após o contato com seu pensamento e sua vida,
terá se edificado e transformado.
(Dora Incontri. A Educação Segundo o Espiritismo. Edições FEESP.1997)
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ESTAÇÃO 1: AUTOEDUCAÇÃO
Objetivos Específicos:“
Educação: Formação e desenvolvimento do ser humano intelectual, moral e fisicamente, visando à integração social,
usando os métodos apropriados e geralmente em estabelecimento adequado; ensino, instrução. Civilidade, lapidação,
polidez.
Pestalozzi define assim a matéria ora em apreço: Educação é o desenvolvimento harmônico de todas as faculdades do
indivíduo.
(Espíritos diversos. Dicionário da Alma. Emmanuel. P. 103. Francisco Cândido Xavier. Editora FEB).
(...) A educação, se for bem compreendida, é a chave do progresso moral; quando se conhecer a arte de manejar os
caracteres, como se conhece a de manejar as inteligências, poder-se-á corrigi-los, como se orienta o crescimento de
plantas novas;
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Cap. XII. Q. 917. Comentário de Kardec. CELD. Grifo nosso)
O seu ponto culminante é o aperfeiçoamento integral de todas as faculdades humanas e, em termos espirituais, de
todos os atributos do espírito.
(Palhano Jr. Dicionário de Filosofia Espírita. p.97. CELD)
O que é autoeducação?
(Jacques Delors. Educação, um Tesouro a Descobrir; relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação
para o Século XXI. Ed. Cortez.)
O entendimento do ser espiritual é de grande importância para o despertar, o acordar e o fortalecer dos ideais de um
Espírito dentro de seus compromissos assumidos como proposta evolutiva.
(Alzira Bessa. Pelos Caminhos do Entendimento do Espírito. P. 28. Editora Esperança e Caridade. Grifo nosso)
Somos todos seres criados por Deus, sim, mas há muito, muito tempo, e não no momento da concepção ou na
hora do nascimento, para “ocupar” um novo corpo físico. Esta ideia constitui a viga mestra de toda a arquitetura da
vida, o conceito-diretor que nos leva ao entendimento dos seus enigmas, mistérios e belezas imortais.
(MIRANDA C. HERMÍNIO. Nossos Filhos são Espíritos. Cap. 2. LACHATRE. Grifo nosso)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Será que minhas atitudes refletem o entendimento do ser espiritual que SOU?
(...) o que observamos, no dia a dia das lutas e alegrias da vida, é uma coletânea de clichês obsoletos, ou seja,
ideias preconcebidas e cristalizadas que de tão repetidas assumiram status de verdades inquestionáveis, que vamos
aceitando meio desatentos, sem procurar examiná-las em profundidade.”
Meu comportamento reflete, na maioria das vezes, o ponto de vista material ou o ponto de vista
espiritual? Tem diferença? O que a minha rotina indica? Onde está a raiz dos meus pensamentos,
sentimentos e atitudes?
Para aquele que, pelo pensamento, se coloca na vida espiritual, que é a vida indefinida, a vida corporal não é mais que
uma passagem (...) Pela simples dúvida que possua sobre a vida futura, o homem dirige todos os seus pensamentos para a
vida terrena. Incerto quanto ao futuro, consagra-se ao presente; não entrevendo bens mais preciosos que os da Terra, ele é
como uma criança que não vê nada além de seus brinquedos, e para obter esses bens o homem faz de tudo; a perda do
menor desses bens é um desgosto profundo; um descontentamento, uma esperança perdida, uma ambição não satisfeita,
uma injustiça da qual ele é vítima. (...)
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. II. Item 5. CELD. Grifos nossos)
No livro Nossos Filhos São Espíritos, no capítulo 3 intitulado: COMO REORDENAR O PENSAMENTO,
o autor Hermínio C. Miranda nos informa que a ideia do renascimento irá servir para reordenarmos o
pensamento em relação à vida. Nesse sentido, para que minhas atitudes reflitam a clareza sobre quem
sou, preciso reordenar meu pensamento a favor dessa conscientização; preciso observar o que acolho
em minha casa mental e como esse entendimento orientará os posicionamentos futuros diante da vida.
O Espírito Calderaro no livro No Mundo Maior(André Luiz. P. 54. Francisco Cândido Xavier. FEB), no
capítulo “A Casa Mental”, compara o cérebro com um castelo de três andares. Para melhor visualização
de cada andar, organizamos o texto na tabela a seguir:
Ao observarmos tal comparação, podemos perguntar: Porque o primeiro andar do cérebro, referente ao
passado do espírito, não se perde com a morte do corpo? Como pode, um cérebro novo, recebido em
uma nova reencarnação, trazer um sumário das ações anteriores? Calderaro, no capítulo seguinte,
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esclarece:
Estamos diante do órgão perispiritual do ser humano (...). Todo campo nervoso da criatura constitui a representação das
potências perispiríticas, vagarosamente conquistadas pelo ser, através de milênios e milênios. Em renascendo entre as
formas perecíveis, nosso corpo sutil, que se caracteriza, em nossa esfera menos densa, por extrema leveza e
extraordinária plasticidade, submete-se, no plano da crosta, às leis de recapitulação, hereditariedade e desenvolvimento
fisiológico, em conformidade com o mérito ou demérito que trazemos e com a missão ou o aprendizado necessários.
(André Luiz. No Mundo Maior. P. 63 e 64. Francisco Cândido Xavier. FEB. Grifo nosso)
Eis, portanto, a pura, simples e inquestionável verdade: nossos filhos, tanto quanto nós mesmos, são seres
humanos que já viveram antes. Trazem em si todo um passado mais ou menos longo de experiências, equívocos,
conquistas, realizações e, consequentemente, um programa a executar na vida que reiniciam junto de nós.
(MIRANDA C. HERMÍNIO. Nossos Filhos são Espíritos. Cap. 2. LACHATRE. Grifo nosso)
Enquanto o indivíduo não desperte para a sua realidade de ser integral que é – Espírito, perispírito e matéria –
responsabilizando-se pelas mudanças que se devem operar em seu mundo íntimo, a fim de modificar o comportamento,
ninguém o poderá auxiliar no mister, que é exclusivamente seu.
(Joanna de Ângelis. Atitudes Renovadas. Divaldo Franco. Centro Espírita Caminho da Redenção. 2009. Livraria
Espírita Alvorada)
Para que a autoeducação se processe, o indivíduo precisa conhecer-se e o primeiro aspecto desse
conhecimento é sua essência integral. Essa conscientização ampliará suas possibilidades de ação
através da autoeducação integral.
O que é autoeducação integral?
Concluímos com os estudos até aqui, que é um processo no qual a tomada de consciência acerca de si
mesmo indicará escolhas e posturas mais acertadas para a evolução dos atributos do Espírito.
A verdade que conheceremos será a verdade sobre nós mesmos... Compete ao esforço individual o mérito das
conquistas... formação de novos hábitos através da autoeducação persistente e valorosa.
(Ermance Dufaux. Mereça Ser Feliz. Wanderley S. de Oliveira. Cap. IV. Ed. Dufaux)
Mas como trabalhar esse conhecimento na prática? Nesse castelo mental que
trago em mim, como manejar meus caracteres sem ficar preso nos equívocos do
passado, aproveitando as oportunidades de aprendizado planejadas para o
presente? O que preciso começar a fazer?
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Vamos iniciar conforme o autor Hermínio C. Miranda nos recomendou nos capítulos estudados para
esse Encontro: pelo pensamento! E para aprender a movimentar esforços na elaboração de
pensamentos mais elevados, seguiremos com Léon Denis, esse querido amigo patrono de nossa Casa
Espírita, que traz orientações essenciais, verdadeiras estratégias práticas para a autoeducação do
pensamento.
Como o próprio Denis nos diz que o pensamento é criador, fizemos um exercício. Imaginamos uma
conversa entre nós e ele na qual buscamos orientações sobre como proceder para educarmos o
pensamento. Essas orientações aqui organizadas como as respostas de uma entrevista, são
recomendações que Léon Denis nos oferece e aconselhamos sua leitura na íntegra. (Léon Denis. O
Problema do Ser e do Destino. Capítulo 24: A Disciplina do Pensamento e a Reforma do Caráter.
CELD).
Nós: Querido Léon Denis, primeiramente queremos te agradecer por nos dedicar tanto esclarecimento,
carinho e atenção. Nesse momento você pode nos ajudar na compreensão da importância da ação do
pensamento na nossa vida?
Denis: Em qualquer campo das atividades sociais, em todos os domínios do mundo, visível ou
invisível a ação do pensamento é soberana. E não deixa de ser assim, repitamo-lo, em nós mesmos
e sobre nós mesmos, modificando constantemente nossa natureza íntima. (p. 393)
Nós:É justamente sobre nós mesmos, no processo de autoeducação que temos estudado nessa
primeira estação do Encontro Educação à luz da Doutrina Espírita. Nesse sentido, como é inviável a
autoeducação sem a educação dos nossos pensamentos, o amigo pode nos orientar sobre como
devemos proceder? Por onde começar?
Nós: Ao trabalharmos com perseverança pela disciplina do nosso pensamento, já observaremos alguns
avanços?
Denis: O controle do pensamento leva ao controle dos atos, pois, se uns são bons, os outros o
serão, igualmente, e toda a nossa conduta será regulada por um encadeamento harmônico. (p.395)
Nós:Diante da nossa imprevidência, o amigo pode nos indicar algumas ações que devamos incorporar
na nossa rotina para a renovação e o fortalecimento do nosso pensamento?
Denis:
A prece, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino... (p. 394)
... meditarmos sobre assuntos elevados, sobre a sabedoria, o dever, o sacrifício... (p. 394)
Com a meditação, o espírito se concentra. (p. 396)
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Nas horas matinais, pela prece e pela meditação, a alma empreende mais facilmente sua
impulsão a essas alturas, de onde se vê que tudo – a vida, os atos, os pensamentos – tudo está
ligado a algo grande e eterno e que habitamos um mundo, onde potências divinas vivem e
trabalham conosco. (p. 399)
Precisamos escolher cuidadosamente nossas leituras... (p.396)
Sejamos comedidos com os jornais. A leitura dos jornais, fazendo-nos passar continuamente de
um assunto a outro, torna o espírito ainda mais instável. (p. 396)
O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento. É no
silêncio que se elaboram as obras fortes. (p. 396)
É preciso habituar-nos à comunhão pelo pensamento e pelo coração (...) com todas as almas de
elite que têm servido de guias para a Humanidade... (p. 398)
É bom viver em contato, pelo pensamento, com os escritores de gênio... As irradiações de seus
pensamentos despertarão em nós efeitos semelhantes e produzirão, paulatinamente,
modificações de nosso caráter... (p. 395, 396)
Entre as grandes almas, é bom escolher uma, como exemplo, a mais digna de nossa admiração
e, em todas as circunstâncias difíceis, em todos os casos em que nossa consciência oscila entre
dois partidos a tomar, perguntar-nos o que ela teria decidido e agir da mesma forma. (p. 399)
Deixar penetrar na prática quotidiana da vida, os princípios superiores que adotamos. (p. 398)
É preciso vigiar todos os nossos atos impulsivos, a fim de conseguirmos saber em que sentido
devemos direcionar nossos esforços para nos melhorar. (p. 398)
... Aprender, sobretudo, a esquecer de nós mesmos, fazer o sacrifício do eu, a nos despojar de
qualquer sentimento de egoísmo. (p. 398)
Nós:Muitos de nós investem grande parte da sua rotina nos estudos da Doutrina Espírita, nas leituras
edificantes, na prece. Ainda assim, nossos pensamentos oscilam muito.
Denis: Em geral, lê-se muito, lê-se rapidamente e não se medita. Seria preferível ler menos e refletir
mais sobre o que se leu. É um meio seguro de fortificar nossa inteligência, de colher os frutos de
sabedoria e beleza que nossas leituras podem conter. (p. 396)
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Conclusão: o objetivo principal da tabela não é se julgar, ou dar uma nota para o pensamento. É ser
uma ferramenta que auxilie na percepção sobre como e onde o pensamento está e que existem formas
práticas, intencionais para avançar na autoeducação do pensamento.
Fica a Dica:
Exercite o ponto de vista espiritual: pintar todos os quadrinhos e chegar no “sempre”, significa
hábito já conquistado pelo Espírito. Perceba que cada quadrinho é muito significativo e
representa avanços! Não se importe tanto com a quantidade e sim com seu movimento de
mudança intencional nesta reencarnação!
Que aquele que tem a vontade séria de melhorar-se, explore, portanto, a sua consciência, a fim de arrancar dela os maus
pendores, como arranca as ervas daninhas do seu jardim; que faça o balanço do seu dia moral, como o comerciante faz o
de suas perdas e de seus lucros, e vos asseguro que um lhe renderá mais do que o outro. Se puder dizer que o seu dia foi
bom, poderá dormir em paz e aguardar sem-receio o despertar de uma outra vida.
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Cap. XII. Q. 919 (a). Santo Agostinho. CELD. Grifo nosso)
Na verdade, muitas pessoas classificam desejo como vontade, porém vontade e desejo são capacidades do espírito que se
aproximam, mas não se tocam. É decorrente uso dizermos: “estou com desejo de comer tal coisa”, o que aqui quer
expressar uma aspiração; contudo, se não colocarmos este desejo em movimento, ou seja, se não buscarmos tal coisa
para comer, isto não passará do desejo. Para tal tem que haver o concurso da vontade, que impulsiona e dirige este desejo
concretizando-o. Desejo sem vontade é trabalho inacabado.
(Luiz Dallarosa e colaboradores. Técnica de Passes – Bases e Princípios do Passe. P. 244. CELD)
Por que meio poremos em movimento as potências internas e as orientaremos para um ideal elevado? Pela vontade! Os
usos persistentes, tenazes, dessa faculdade soberana permitir-nos-á modificar a nossa natureza, vencer os nossos
obstáculos, dominar a matéria, a doença e a morte.
(Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino. Cap. XX. P. 343. CELD. Grifo nosso)
O homem poderia sempre vencer seus maus pendores através dos seus esforços?
“Sim, e, algumas vezes, através de pequenos esforços; é a vontade que lhe falta. Que pena! Quão poucos dentre vós
esforçam- -se para isto!”
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Cap. XII. Q. 909. CELD. Grifo nosso)
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Veja no exemplo a seguir como a planilha apresentada também colabora como ferramenta para a
autoeducação do pensamento.
Uma pessoa que trabalha nesse Encontro fez essa avaliação de seu pensamento:
Diante dessa autoavaliação, ela decide implantar ações alcançáveis para melhorar seu padrão mental
com ajuda da planilha apresentada no livro A vontade. Observe:
A companheira definiu dia e hora semanal para reavaliar essa ação e traçar novas metas para manter
esforço e vontade ativos, conscientes!
Pensamento é fermentação espiritual. Em primeiro lugar estabelece atitudes, em segundo lugar gera hábitos e, depois,
governa expressões e palavras, através das quais a individualidade influencia na vida e no mundo. Regenerado, pois, o
pensamento de um homem, o caminho que o conduz ao Senhor se lhe revela reto e limpo.
(Emmanuel. Fonte Viva . Lição76: Fermento Espiritual. Francisco Cândido Xavier. FEB)
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Muitas vezes, além do contato estabelecido com outros homens, a sua educação é dever diretamente
Em verdade, responsabilidade você tem sempre, seja qual for o filho ou a filha, brilhante ou deficiente, amigo ou
não tão amigo, sadio ou doente, compreensivo ou rebelde.
Por alguma razão, que um dia você saberá, ele foi encaminhado, atraído ou convidado para vir para sua
companhia. (...) Não se esqueça que você também é um renascido.
(MIRANDA C. HERMÍNIO. Nossos Filhos São Espíritos. Cap. 2. LACHATRE. Grifos nossos)
Eu sou um renascido e o outro também é. Eu trago em mim a trajetória do que fui e as possibilidades do
que serei e o outro também traz. Eu busco ser melhor de acordo com os entendimentos que possuo
neste momento e o outro também busca.
É momento de apurar o olhar de empatia para a relação com o outro. Vamos aprender a conviver com
os Espíritos que Deus nos confiou e perceber que boa parte da educação que lhes dedicamos ocorre
em momentos que nem sempre percebemos, mas que marcam suas trajetórias através dos exemplos
fornecidos.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIV – Item 9. P. 256. Santo Agostinho. CELD)
Esse ano, ao aprofundar o tema, percebeu-se a necessidade de pontuar que, ao mesmo tempo em que
é fundamental para os pais observarem os filhos, estes também observam as posturas dos pais.
Significa dizer que se os pais não se esforçarem para praticar as atitudes que cobram de seus filhos, o
compromisso assumido em educá-los poderá ser desperdiçado.
Costumamos dizer que as crianças aprendem com facilidade as coisas más e dificilmente as boas. E é verdade. Mas a
culpa é nossa e não das crianças. (...) Ensinamos o que não fazemos e queremos que as crianças sigam as nossas
palavras. Mas elas não podem fazer isso porque aprendem muito mais pela observação, pelo contágio social do que pelo
nosso palavrório vazio. (...) As palavras entram por um ouvido e saem pelo outro, mas o exemplo fica, o exemplo cala na
alma infantil.
(J. Herculano Pires. Pedagogia Espírita. P. 175 e 176. EDICEL)
... Nunca se esqueçam de que a palavra, de fato, pode ajudar a muitos; mas busquem em si através da palavra também,
dos estudos que todos realizam nesta casa, busquem permanentemente, de forma perseverante, aplicarem em si próprios
esses conhecimentos. (...) Eduquemo-nos. Reformemo-nos.
(Leopoldo Machado. Psicofonia durante a vibração para o 23º EEEPRs e para o 15º SPE, realizados em 14/07/19, no CELD)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Estender o coração pelas mãos, vale mais que estender as ideias através da boca.
(Emmanuel. Dicionário da Alma. P. 69. Francisco Cândido Xavier. FEB)
A criança tem que fazer o reaprendizado da vida, nas condições em que renasceu. (...) aprender a língua do seu
povo, bem como retomar conhecimentos gerais, habilidades manuais como desenho, escrita, manipulação de
instrumentos, aparelhos, ferramentas e tudo mais. (...)
É inevitável e necessário esse reaprendizado porque a lembrança consciente do passado vai se apagando,
para ela, no momento em que começa a despertar no corpo físico.
(MIRANDA C. HERMÍNIO. Nossos Filhos São Espíritos. Cap. 3. LACHATRE. Grifo nosso.)
A criança, ao reencarnar, é dependente dos adultos pela lei dos homens e principalmente, pela Lei
Divina. Os aprendizados, as lembranças das reencarnações anteriores se apagam e o que antes era
presente, agora é passado e foi arquivado no inconsciente da sua casa mental. Ela adentra um novo
andar desta casa. É um presente bem novinho, com estrutura alicerçada e planejada especialmente
para ela. O exemplo fornecido diariamente pelos adultos que a recebem no cenário atual é um estímulo
forte e natural. As posturas diante da vida, a forma como resolvem seus conflitos, as
oportunidades que acolhem ou descartam, impactam diretamente na formação da criança.
A reencarnação não é apenas um voltar, nem um simples nascer de novo. É um replanejar em busca de novos
comportamentos que deem ao Espírito condições para reeducar suas estruturas mentais.
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Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da humanidade. Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que
nele encarna vem do espaço para progredir; tomai conhecimento dos vossos deveres, e usai todo o vosso amor na tarefa
de aproximar essa alma de Deus; essa é a missão que vos foi confiada, e pela qual recebereis a recompensa se ela for
cumprida fielmente.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIV – Item 9. P. 256. Santo Agostinho. CELD. Grifo nosso)
É preciso aprender a conviver sem se distrair em relação aos objetivos superiores da educação integral.
É importante que cada criança, cada jovem se sinta acolhido e amado como é;
Se o adulto não exercitar o autoconhecimento, fica mais difícil despertar essa necessidade na
criança;
Ter empatia. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que nos fizessem;
Fazer como Jesus ensinou: “Vigiai e orai”. (Mt. 26-41)
Buscar capacitação: leituras, vídeos, estudos coletivos e materiais para melhor comunicação e
desempenho da tarefa;
Perceber que diferentes faixas etárias precisam de diferentes estratégias de ação;
A partir da observação, não impor atitudes, mas fazer perguntas que levem ao despertamento;
Deixar o outro falar e ter boa vontade para ouvir;
Trabalhar com a resposta da criança, independentemente da idade. A partir dessas respostas,
refletir sobre como lidar;
Elevar o pensamento, buscando o auxílio da espiritualidade superior, que tem a visão muito mais
ampla dos acontecimentos;
Confiar na intuição recebida, pois os Espíritos ajudam a todo momento;
Valorizar situações simples que estimulem a curiosidade, a experimentação e o contato com a
natureza.
As linguagens artísticas (música,desenho, teatro, poesia, ...) ajudam na expressão dos
sentimentos e na compreensão de si mesmo;
Não utilizar comparação entre resultados e competição entre os pares;
Focar nas potencialidades, estimulando a colaboração e projetos de equipe entre irmãos, entre
todos os familiares, entre evangelizandos e alunos;
Fazer como Léon Denis ensina: Observar desde o berço. (Léon Denis. Depois da Morte, cap. 54.
CELD);
Contar histórias. Ouvindo sobre as personagens, a criança desenvolve a empatia e associa com
suas próprias escolhas. Valorizar as histórias trazidas por Jesus, pois trazem a vibração do
Mestre;
Conversar pelo pensamento com o filho durante o sono do corpo, pois o Espírito escuta;
A criança observa o adulto e as situações da vida como um todo. Não adianta lhe falar de um jeito
sobre Jesus, no culto do lar ou na casa espírita e, no dia a dia, agir de outra forma. Não passa a
vibração, não convence;
As famílias possuem uma rotina material. E a rotina espiritual? O que seria a construção da rotina
espiritual? Nas trocas em equipe, não achamos que sejam momentos isolados. Pensamos que
essa rotina está associada à consciência de que SOMOS ESPÍRITOS reunidos com objetivos de
elevação moral e essa consciência vai direcionar as escolhas, as programações e as prioridades.
Momentos como o banho do bebê ou a alimentação em família, momentos de conversa no lar, de
observação dos posicionamentos de cada um, de escuta sobre como foi a aula, são
oportunidades simples e potentes para que a rotina da vida material, seja também voltada para a
educação espiritual – uma vez que é o que somos: Espíritos;
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Assim como o Encontro é recurso para os adultos, a evangelização para bebês, crianças e jovens
também é e precisa ser valorizada como ferramenta importante para a sustentação do Espírito.
Ao pensar sobre a rotina atenta às questões do Espírito, percebemos que, muitas vezes, crianças e
jovens possuem uma agenda extensa de atividades que visam ao futuro. A escolha profissional atrelada
à independência econômica parece ser a grande meta da vida, para um futuro sem maiores
preocupações. Para tanto, além da escola, outros cursos preenchem os dias de pequenos e jovens que
“virão a ser” adultos preparados para a vida... material.
Para o lazer, a distração aparece como alternativa através do uso excessivo de aparelhos eletrônicos,
estimulando também aqui a competição através da busca desenfreada pelo consumo das tecnologias
mais avançadas e o fortalecimento da ideia de que para se ter o que se quer, é preciso ser o melhor,
se destacar na profissão futura, o que justifica certa pressão por escolhas de empregos mais voltados
ao valor do salário e não aquilo que fará o Espírito feliz, realizado em sua verdadeira busca íntima.
E a dedicação às questões que o aproximarão de Deus? Como têm sido planejadas nos lares?
Que espaço a educação do Espírito ocupa na rotina de crianças e jovens?
Há clareza sobre os aspectos espirituais que recebem investimento dentro de casa?
A próxima ferramenta é uma dinâmica que convida à reflexão sobre investimentos importantes na
trajetória de Espíritos encarnados e que os impulsionam ao verdadeiro sucesso: o progresso
espiritual. É ainda um treino de percepção sobre a rotina material e a rotina espiritual.
Imagine que ao reencarnar, seu filho, evangelizando, aluno, ou aquela criança ou jovem que faz parte
da sua rotina através de outros meios, foi inscrito em um Exame muito importante. Esse exame é um
investimento na sua educação integral. A educação do Espírito imortal...
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Em branco, para que você busque inspirações em outros Espíritos Superiores de referência.
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Planilha da Vontade.
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ESTAÇÃO 2: ADMINISTRAÇÃO
Objetivos Específicos:
Reconhecer que os Bens Divinos são empréstimos para
os desenvolvimentos individual e coletivo;
Visualizar o consumo consciente como etapa
importante no processo de educação de Espíritos.
Na Estação Autoeducação, o foco é o reconhecimento de si mesmo como Espírito imortal, como ser integral que
traz uma bagagem, constrói novos saberes e exercita sua vontade através do pensamento, na busca de práticas
mais conscientes. Esses esforços em prol da autoeducação estão fortemente interligados com a educação
daqueles que Deus nos confiou, já que esses companheiros também precisam movimentar seus esforços para
avançarem em seus projetos íntimos. Assim, receber orientações de quem vivencia esses esforços traz a vibração
e a força do exemplo educativo, com a coerência entre o que se fala, se sente e se procura fazer.
A autoeducação é um processo de autoconhecimento onde se identificam características, e entre essas, aquelas
que precisam ser modificadas, mas que muitas vezes, na prática, não se conseguem manter ou administrar. E por
que será que isso acontece?
A Estação Administração possui oportunidades para aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser um administrador mais fiel aos Propósitos Divinos, de acordo com os ensinamentos de Jesus.
Mas antes, complete a frase: SINTO DIFICULDADE PARA ADMINISTRAR.....................................................................
Agora sim, sigamos com Jesus, através da parábola O Mordomo Infiele suas belas lições que pretendem
influenciar a administração de nossas escolhas diárias, de acordo com as Leis de Deus. Vejamos a parábola na
íntegra e, em seguida, algumas colaborações do autor e amigo espiritual Vinicius, no auxílio de nosso
entendimento.
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
"Havia um homem rico, que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como esbanjador de seus bens. Chamou-o Chamou e
perguntou-lhe: Que é isto que ouço dizer de ti? dá conta da tua mordomia; pois já não podes mais ser meu mordomo. Disse o
administrador consigo: Que hei de fazer, já que meu amo me tira a administração? Não tenho forças para cavar, de mendigar
tenho vergonha. Eu sei o que hei ei de fazer para que, quando for despedido do meu emprego, me recebam em suas casas.
Tendo chamado cada um dos devedores do seu amo, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu amo? Respondeu ele:
Cem cados de azeite. Disse-lhe,
lhe, então: Toma a tua conta, senta-te
sen te depressa e escreve cinquenta. Depois perguntou a outro: E
tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe:
Disse lhe: Toma a tua conta, e escreve oitenta. E o amo louvou o
administrador iníquo, por haver procedido sabiamente; porque os filhos deste
deste mundo são mais sábios para com sua geração
do que os filhos da luz. E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando estas vos faltarem,
vos recebam eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito;
muito; e quem é injusto no pouco, também
é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas injustas, quem vos confiará as verdadeiras? E se não fostes fiéis no
alheio, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há h de aborrecer a um e amar o
outro, ou há de unir-se
se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamon."(Lucas, 16:1 a 13.)
(VINICIUS. Em Torno do Mestre.
Mestre Cap. 6. P. 30. FEB).
Personagens da Parábola:
Par
(VINICIUS.
VINICIUS. Em Torno do Mestre.
Cap. 6. P. 30. FEB).
o homem é mordomo infiel porque se apodera dos bens que lhe são confiados para administrar, como se tais bens
constituíssem propriedade sua. Acumula esses bens, visando exclusivamente a proveitos pessoais.
(VINICIUS. Em torno do Mestre.
Mestre Cap. 6. P. 30 e 31. FEB).
Que bens são esses que o homem administra como se fossem seus?
Vinicius, em Em Torno do Mestre,, no capítulo 6, nos esclarece que o mundo em que habitamos é a
propriedade má administrada. E diz ainda:
A terra não constitui propriedade de ninguém: é patrimônio comum. E, como a terra, qualquer outra espécie de bens,
visto como toda a riqueza é produto da mesma terra. Ao homem é dado desfrutá-la la na proporção estrita das suas
legítimas necessidades. Tudo que e daí passa ou excede é uma apropriação indébita.
(VINICIUS. Em torno do Mestre.. Cap. 6. P. 32. FEB. Grifo nosso).
(...) todos os homens são egoístas e querem monopolizar os bens terrenos em proveito exclusivo(...)
(VINICIUS. Em torno do Mestre.. Cap. 6.
6 P. 31. FEB. Grifo nosso).
Sem dúvida alguma, se há uma riqueza legítima essa é a que se adquiriu honestamente porque uma propriedade só é
legitimamente adquirida quando, para conquistá-la,
conquistá não se prejudicou ninguém(...)
(...) mas se ele serviu-se
serviu dela apenas
para a satisfação de seus sentidos
tidos e do seu orgulho, se ela se tornou em suas mãos um motivo de queda, valeria mais
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
não tê-la
la possuído. Ele perde de um lado o que ganhou de outro, anulando o mérito do seu trabalho e, quando deixar a
Terra, Deus lhe dirá que já recebeu a sua recompensa.
recompensa (M., Espírito Protetor.
rotetor. Bruxelas, 1861.)
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Espiritismo Cap. XVI. Item 10. CELD).
Toda riqueza é iníqua. Não há nenhuma legítima no terreno das temporalidades. Riquezas legítimas ou verdadeiras
são unicamente as de ordem intelectual e moral: o saber e a virtude.
(VINICIUS. Em Torno do Mestre.
Mestre Cap. 6. P. 31. FEB).
O que sois, portanto, quando usais apenas em vosso proveito o que vos foi confiado, senão depositários infiéis? Que
resulta desse esquecimento voluntário dos vossos deveres?
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Espiritismo Cap. XVI. Item 14. CELD).
Se não
o temos hoje determinadas ligações com as riquezas da injustiça, tivemo-las
tivemo las ontem, e faz-se
faz imprescindível
aproveitar o tempo para nosso reajustamento individual perante a Justiça Divina.
(Emmanuel. Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso.. Lição 111. Granjeai Amigos. FEB. Grifo nosso)
E como faz? Granjeia amigos com a riqueza da iniquidade, isto é, lança mão dos bens acumulados, que representam a
riqueza do amo sob sua guarda, e, com ela, beneficia a várias pessoas, cuja amizade, de tal forma, consegue
conquistar.
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Vinicius nos esclarece que cada devedor representa nosso próximo. Como já sabemos que o
mordomo é o homem,, significa que todos somos administradores e devedores, vivendo em
sociedade.
Somos devedores perante as Leis de Deus, Deus
porque dela nos afastamos. Somos
administradores dos Bens
ens de Deus,
Deus que ainda
nos empresta a favor dos reajustes individual e
coletivo.
Mas o progresso é Lei Divina. Quando o
despertamento consciencial chegar, o homem
perceberá que é devedor e procurará, através
dos recursos que estão em suas mãos, diminuir
as dívidas do próximo, caminh
caminhando,
paulatinamente, do egoísmo para o altruísmo,
conquistando amigos sinceros cujo seu exemplo
de colaboração também motivará o movimento
de novas atitudes.
Umm homem despercebido das obrigações espirituais julgará encontrar nesta passagem um ladrão inteligente
int comprando
o favor dos advogados venais, de modo a reintegrar-se
reintegrar se nos títulos honrosos da convenção humana. Todavia, quando
Jesus fala em amigos, refere-se
se a irmãos sinceros e devotados, e, quando menciona as riquezas da injustiça, inclui
o passado total da criatura, com todas as lições dolorosas que o caracterizam. (...) Conhecendo-nos
Conhecendo os desvios,
asseverou, em síntese, que devemos aproveitar os bens transitórios,, ao alcance de nossas mãos, mobilizando-os
mobilizando na
fraternidade legítima para que, esquecendo
esquecendo os crimes e ódios de outro tempo, nos façamos irmãos abnegados uns dos
outros.
(Emmanuel. Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso.. Lição 112. Tabernáculos Eternos. FEB. Grifo nosso)
(Emmanuel. Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira. Ideal Espírita.. Lição 53: Em Casa. Ed. CEC)
Considera, portanto, no seu justo valor, as coisas da Terra. Sem dúvida, não as desdenhes, pois elas são necessárias
ao teu progresso, e tua missão é de contribuir
contribuir para o seu aperfeiçoamento, aperfeiçoando-te
aperfeiçoando a ti mesmo; mas não
prendas tua alma nelas exclusivamente e busca, antes de tudo, os ensinamentos que contêm. Através deles,
compreenderás que o objetivo da vida não é o gozo nem a felicidade, mas muito mais, por meio do trabalho, do estudo
e do cumprimento do dever, o desenvolvimento dessa alma, dessa personalidade que reencontrarás, além-túmulo,
além tal
como tu mesmo a tiveres formado, no decorrer de tua existência terrestre.
(Léon Denis. O Porquê da Vida. Cap. 7: O Objetivo
bjetivo Supremo. P. 73. CELD)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
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(...) A oportunidade de trabalhar é uma bênção. A possibilidade de servir é um obséquio divino. O ensejo de aprender é
uma porta libertadora. O tempo é um patrimônio inestimável. O lar é uma dádiva do Céu. (...) O chão para semear, a
ignorância para ser instruída e a dor para ser consolada são apelos que o Céu envia sem palavras ao mundo inteiro.
(Emmanuel. Francisco Cândido Xavier. Fonte Viva. Lição 75: Administração. FEB.)
(Bezerra de Menezes. André Luiz Ruiz. Saúde do Espírito. Lição 21: Filhos do Proprietário. IDE)
A parábola vertente contém, em suma, uma transcendente lição de sociologia, encerrando um libelo contra a avareza e
belíssima apologia da liberalidade e do altruísmo, virtudes cardeais do Cristianismo.
Ou seja: A parábola é uma lição superior sobre a realidade e o desenvolvimento social. Um texto com
provas contra a avareza e defensor da generosidade e do amor ao próximo, que são as principais
virtudes do Cristianismo.
Assim, para estimular a vontade a favor da vivência dessa lição superior, sigamos no processo de
reflexão sobre administração, mas agora com foco nos recursos disponíveis no Planeta Terra. Algumas
iniciativas simples muito podem colaborar para o consumo consciente e melhor administrado de alguns
desses recursos, valiosos para o nosso progresso e que, em algum momento – encarnados ou
desencarnados - seremos convidados à prestação de contas.
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Água
A água é recurso natural essencial para a vida,mas será
que nós administramos bem esse recurso?
Vejamos alguns dados relevantes, de acordo com o site
Ambiente Brasil:
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/desperdicio_de_agua.html
Fechar a torneira enquanto faz a barba ou escova os dentes, economizando até 20 litros por minuto;
Reduzir o tempo do banho, o que economiza pelo menos seis litros por minuto;
Não jogar lixo no vaso sanitário;
Fechar a torneira enquanto ensaboa a louça;
Ao avistar torneiras gotejando, feche-as. Uma torneira gotejando lentamente pode perder até 50 litros por dia.
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/desperdicio_de_agua.html
http://www.granderioambiental.com.br/img/infantil/fluxoColeta.pdf
Fica a dica!
Você pode armazenar o óleo usado em garrafas-pet e depois entregar no CELD, onde ele é
encaminhado para empresa específica de reciclagem e é transformado em sabão. Você preserva a
água, não polui o meio ambiente e ainda dá um fim útil a um produto que já parecia inutilizável.
Sobras de alimentos
O Aproveitamento dos alimentos é um tema indispensável quando se trata de administração de
recursos naturais. O Brasil é um dos países mais ricos em diversidade e fartura de alimentos, porém
também é um dos dez países que mais desperdiça, levando para o lixo aproximadamente 30% de tudo
que é produzido para o consumo.
Considera-se desperdício todo tipo de perda relacionada a decisão de descartar alimentos que ainda têm valor. O
desperdício está principalmente associado ao comportamento de comerciantes e do consumidor. Deixar vencer
alimentos nas prateleiras, comprar em excesso no mercado ou sobras de comida no prato, são alguns exemplos disso.
https://alimentacaoemfoco.org.br/o-que-o-brasil-esta-fazendo-contra-o-desperdicio-de-alimentos/
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
CONSERVAR BEM: armazenar em locais limpos e em temperaturas adequadas a cada tipo de alimento.
PREPARAR BEM: lavar bem os alimentos, não retirar cascas grossas e preparar apenas a quantidade necessária para a
refeição de sua família.
Para saber mais sobre como evitar o desperdício e acessar receitas com aproveitamento integral dos
alimentos, acesse:
https://mesabrasil.sescsp.org.br/media/1016/receitas_n2.pdf
Consumismo Infantil
Desde pequenas, as crianças devem ser instigadas a descobrir que cada uma das suas ações tem impacto no coletivo
e que, no que diz respeito ao cuidado com o meio ambiente, isso não é diferente. Antes de serem apresentadas ao
mundo do consumo, elas também devem aprender valores
essenciais à sobrevivência da humanidade, como a solidariedade,
o senso de responsabilidade com o bem comum, o respeito ao
outro e ao meio em que vivemos. (...)
Ao mesmo tempo, os alimentos industrializados carregados nas
lancheiras e oferecidos nas cantinas, os brinquedos eletrônicos
produzidos sem respeito às legislações ambientais e de trabalho e
a preocupação excessiva com o acesso a bens materiais são
apenas alguns dos fatores que contradizem todo o esforço de
uma educação para a sustentabilidade.
O fato é que hoje as crianças são induzidas primeiramente a
conquistar um espaço no mundo do “ter”. E qual é o impacto
disso na sociedade? (...)
O mais importante é garantir o direito de as crianças vivenciarem
todas as etapas de seu crescimento e, aos poucos, ensiná-las
valores mais humanos e menos materialistas. Ser feliz nada tem a
ver com possuir bens materiais e status social. (...)
http://criancaeconsumo.org.br/wp-content/uploads/2014/05/Consumismo-Infantil.pdf
A civilização, ao criar necessidades novas, não constitui uma fonte de novas aflições?
“Os males deste mundo são proporcionais às necessidades factícias que criais para vós. Aquele que sabe conter
seus desejos e vê, sem inveja, o que está acima de si, poupa-se de muitos desenganos, nesta vida. O mais rico é
aquele que tem menos necessidades. (...)
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Questão 926. CELD. Grifos nossos.).
Uma boa alternativa para que as crianças ressignifiquem sua relação com o consumo é reunir um grupo
de crianças e convidá-las a selecionar brinquedos para a troca. O instituto Alana incentiva organizações
de feiras de trocas ao ar livre, onde a criança possa levar um brinquedo, acomodá-lo sobre sua canga e
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
passear pelo espaço observando um outro brinquedo que possa lhe agradar. Para saber mais, consulte
o endereço https://feiradetrocas.com.br/como-organizar/
É interessante porque a troca é uma possibilidade de experiência nova da criança com outro brinquedo,
sem o estímulo ao consumismo. Além disso, também é um convite ao adulto para não interferir na
escolha da criança e refletir sobre a relação entre preço e valor, observando que, para a criança, pouco
importa o custo financeiro de um brinquedo e sim a experiência vivenciada.
Para essa realização em tempos de distanciamento social, é fundamental observar as medidas
protetivas e de higiene recomendadas pelos órgãos responsáveis no período de realização do evento.
Adaptações online também são bem-vindas e os próprios adultos também podem se organizar e
planejar suas trocas de livros, por exemplo.
Vale destacar que a doação de brinquedos em bom estado é um exercício necessário e do qual as
crianças devem participar, mas atenção à forma como essa proposta é feita para a criança. Se a
doação acontece através de negociação que sugere a compra de outros bens de consumo, em
substituição aos itens doados, o ato de doação ao próximo perde seu papel e o consumismo ganha
destaque. Compartilhar, repartir com o próximo deve ser a única motivação estimulada durante o
momento de separação de brinquedos.
Depois da doação, outro estímulo importante é ajudar a criança a perceber as sensações que essa
atitude gerou em seu coração e em sua consciência. É um exercício valioso de auto-observação e de
percepção da ação e construção do bem em si mesmo.
A separação do brinquedo para a troca é uma atividade para outro momento e que substitui a compra
desnecessária, proporcionando novas experiências de consumo e de constituição de valores sociais.
O homem precisa aprender a conter-se, a conter os seus sentidos, a conter, às vezes, a sua própria vontade; isso não
deve ser feito, porém sob forma de castigo. Não se deve castigar a matéria quando se sabe que o espírito solto é que
sente a grande vontade de fazer ou não alguma coisa. (...) mas pode-se impor ao próprio espírito algumas restrições, o
que dará a todos nós uma certa forma de disciplina, capaz de nos fazer avançar, na linha do progresso tendo
capacidade de trabalhar a própria vontade.
(Antonio de Aquino. Altivo Carissimi Pamphiro. Reflexões, volume I. Lição 17. CELD)
Tão essencial quanto saber ler, escrever, calcular, é ensinar a governar-se, a conduzir-se como ser racional e
consciente; é entrar na vida, armado não apenas para a luta material, mas sobretudo para a luta moral.
(Léon Denis. Depois da Morte. Cap. LIV: A Educação. P. 397. CELD)
Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que nós te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e
te demos de beber? Quando foi que te vimos sem teto e te abrigamos, sem roupas e te vestimos, ou enfermo, ou no
cárcere, e te fomos visitar”? E o rei lhes responderá: “Em verdade vos digo, todas as vezes que fizestes isso a um
destes meus irmãos mais humildes, foi a mim que o fizestes”.
(...) pois onde está teu tesouro aí estará também teu coração.
(Mateus. 6:21. Bíblia de Jerusalém. Ed. Paulus)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Na parábola O mordomo infiel, vejamos o mordomo e sua relação de convivência com os devedores:
A origem do mal está no egoísmo e no orgulho; os abusos de toda a espécie cessarão por si mesmos, quando os
homens se pautarem pela lei da caridade.
Não sabemos o tempo de duração nem as nuances que interligam cada etapa do processo. Mas isso
importa? Vale mais, nesse momento, se posicionar para a autoavaliação:
Onde eu estou ou onde eu me percebo nas etapas vivenciadas do egoísmo até a caridade?
O mordomo se dirigiu a locais e perguntou a pessoas sobre o tamanho de suas lutas e dificuldades e se
prontificou em diminuí-las. Nós sabemos que ele não utilizou a força física; também não se expôs a
nenhum constrangimento. Interessante mais essa lição da parábola estudada: Para fazer o bem ao
próximo, não é necessário fazer além de nossas forças e nem se expor diante dos outros.
E eu? O que será que eu posso fazer? Quais recursos eu posso utilizar?
Aquele que está decidido à prática do amor ao próximo já tem sua linha de conduta inteiramente traçada, porquanto é
na caridade que se encontra a utilização que agrada a Deus; não essa caridade fria e egoísta, que consiste em distribuir
ao redor de si o supérfluo de uma existência dourada, mas a caridade plena de amor, que procura o infeliz e o socorre
sem humilhá-lo.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XVI. Item 11. CELD).
No Encontro anterior, lembramos de Condessa Paula como exemplo de administradora fiel dos recursos
que lhe foram confiados pelo Pai. Agora aprofundando o tema, lembramos o trabalho realizado pelo
Grupo Condessa Paula, que oferece a oportunidade de trabalho, auxílio ao próximo e aprendizado para
todos os envolvidos. Saiba mais em:
https://condessapaulagrupo.wixsite.com/grupocondessapaula/como-ajudar
Lembremos que somos administradores e devedores ao mesmo tempo. Saibamos ajudar sem invadir,
sem constranger, sem assumir um papel de superioridade que não existe.
Nós nos devemos uns aos outros, e somente por uma união sincera e fraterna entre os espíritos e os encarnados é que
a regeneração será possível.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XVI. Item 14. CELD).
É preciso que as nossas mãos se unam e que digamos uns aos outros: Estou contigo na obra de elevação. E, se
olharmos para a criatura ao nosso lado e dela relembrarmos os erros, as falhas, os desencontros, as desatenções, por
que não olhar para o nosso próprio coração? Por que não dizer: Eu também sou assim! Também tenho dificuldades!
Também preciso compreender e amar!
(Antonio de Aquino. Altivo Carissimi Pamphiro. Reflexões, volume I. Lição 84. CELD)
Vocês ficam querendo ensinar os outros, e aí os invadem. (...) e vocês não podem invadir a personalidade dos outros,
têm é que despertar a criatura (...).
(Espíritos Dirigentes do CELD. Organização: Mário Coelho. Instruções dos Espíritos, Vol. 3. P. 193. CELD)
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Fica a dica:
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Exercício da Gratidão
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Sugestão:
Após assistirem ao Encontro, os responsáveis conversam sobre a questão do consumismo infantil,
pensando juntos:
Estimulamos o consumismo nas nossas crianças?
( ) SIM
( ) NÃO
Fica a dica:
Se surgirem divergências, não alimentem embates. Lembrem-se de que essa conversa pretende
colaborar para a educação integral de Espíritos mais conscientes de seus atos e suas
responsabilidades no mundo.
Pesquise sobre o consumismo infantil para entender melhor sobre como se posicionar.
Faça a sua parte na educação das crianças: Ofereça o seu melhor exemplo, seja um consumidor mais
consciente e ofereça experiências ao invés de produtos.
Sugestão de vídeo para os responsáveis sobre o consumismo infantil, através do link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=rgngdLr_u-0&ab_channel=DaniellaFdeFaria
ESTAÇÃO 3: EVANGELIZAÇÃO
Objetivos Específicos:
Ampliar o conceito de Evangelização de Espíritos.
Perceber o trabalho de parceria entre os Espíritos Superiores
e Patronos Espirituais em prol da Evangelização de Jesus.
Concluir que o Evangelho de Jesus é roteiro para o cotidiano
do Espírito imortal.
No livro A reforma íntima começa antes do berço (EBM Editora), o autor Américo Marques Canhoto
explica, na página 49, que “Viver é um ato pedagógico. A Terra é um planeta escola e nós somos seus
alunos. Pessoas já Evangelizadas têm certeza que estamos aqui a trabalho e não a passeio.”
❖ Evangelho. (...) Originalmente significa “a recompensa dada a um mensageiro por ter trazido boas novas” (...) Hoje o
termo Evangelho é usado para designar os ensinamentos contidos principalmente nos quatro livros do Novo
Testamento que narram a vida e a Doutrina de Jesus Cristo. Evangelho do Cristo.
(L. Palhano Jr. Dicionário de Filosofia Espírita. P. 116, 117. CELD)
❖ Evangelizar, portanto, é educar com Jesus, na feliz definição do Espírito Vianna de Carvalho.
(Lydienio Barreto de Menezes. A arte de educar segundo os ensinos de Jesus. P. 46. CELD. Grifo nosso)
❖ Qual é o tipo mais perfeito que Deus tenha oferecido ao homem, para lhe servir de guia e de modelo?
“Vede Jesus.”
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 3ª parte, cap. I. Questão 625. CELD)
Ou seja: Evangelização é colocar o Evangelho de Jesus em ação, é praticar a boa nova ensinada pelo
nosso Mestre, Guia e Modelo. E Jesus nos orienta:
❖ Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.
(João. 14:6. Bíblia de Jerusalém. Ed. Paulus)
❖ A missão do mestre é educar. A missão de Jesus é a educação, renovação, regeneração da Humanidade, preparando o
reino de Deus na Terra, que ocorrerá com o desabrochar do “Reino” de cada um. (...) Não pode, pois, existir
educação do Espírito, em seu sentido profundo, fora dos princípios do Evangelho. “Ninguém vem ao Pai senão
por mim”, ninguém chega ao estado da perfeição moral, ao desenvolvimento integral das potencialidades da
alma, fora do Evangelho de Jesus, estudado, sentido e vivido.
(Walter Oliveira Alves. Educação do Espírito – Introdução à Pedagogia Espírita. Cap. Quarto. Item 14. IDE. Grifo nosso)
Se o investimento na Educação do Espírito estiver afastado das vivências do Evangelho de Jesus, não
se sustentará. Da mesma forma, se a Evangelização for compreendida apenas como um momento
semanal de receber informações na instituição religiosa e, no cotidiano da vida, estiver afastada de
vivências que consideram a imortalidade do Espírito, não será integral.
Já seguir o ponto de vista espiritual, o roteiro de amor ensinado pelo Mestre Jesus, é receita acertada
tanto para a Educação quanto para a Evangelização do Espírito. Assim, caminhamos para compreender
o grande ensinamento compartilhado pelo professor Eurípedes Barsanulfo acerca da Educação Integral:
A Evangelização é método de Educação do Espírito!
❖ A Evangelização de Espíritos é um método de Educação apresentado por Eurípedes Barsanulfo. Esse trabalho se
iniciou em 1907, com a abertura do Colégio Allan Kardec, primeiro colégio espírita do Brasil. (...)
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Pág. 15. Alzira Bessa. BOA NOVA. Grifo nosso)
❖ Todo processo de educação do Espírito, e por conseguinte, o processo de evangelização do Espírito visto como
desenvolvimento das potências da alma, deve ser um constante apelo para ativar a força criadora do Espírito, que terá,
nos próximos séculos, como em nenhuma outra época da história humana, a tarefa de promover grandes
transformações em todas as áreas do pensamento humano.
A Evangelização de Espíritos educa em sua totalidade porque é o método que estimula as potências do
Ser através dos ensinamentos de Jesus. Dessa forma, aquele que busca se educar e colaborar com a
educação do próximo, se norteando por esses princípios, está inserido no método de Evangelização de
Espíritos, ora como evangelizando, ora como evangelizador.
❖ Meus amigos, agradecei a Deus, que permitiu pudésseis desfrutar da luz do Espiritismo; não que somente os que a
possuem possam ser salvos, mas ajudando-vos a compreender melhor os ensinamentos do Cristo, ela faz de
vós melhores cristãos.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XV. Item 10. Paulo, apóstolo. CELD. Grifo nosso)
❖ Graças às relações estabelecidas, de uma forma permanente, entre os homens e o mundo invisível, daqui em diante a
lei evangélica, ensinada para todas as nações pelos próprios espíritos, não será mais letra morta, porque cada um a
compreenderá, e será incessantemente solicitado, pelos conselhos dos seus guias espirituais, a colocá-la em prática.
As instruções dos espíritos são, verdadeiramente, as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-
los para a prática do Evangelho.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Introdução. Item 1. CELD. Grifo nosso)
❖ O Espiritismo veio cumprir, no tempo predito, o que o Cristo anunciou, e preparar a realização das coisas
futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como igualmente o anunciou, à regeneração que se
realiza e que prepara o reino de Deus sobre a Terra.
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. I. Item 7. CELD. Grifo nosso)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
❖ Não achamos que seja tão somente passar conhecimentos. A nosso ver, a evangelização deve atender a objetivos
mais profundos, como o de se iniciar o tratamento espiritual daquela criança, ou a preparação daquele espírito
para a sua reencarnação a partir da oportunidade infantil, já que ela teve uma reencarnação que lhe facultou vir
para o centro espírita desde cedo. Nela, portanto, se pudéssemos dizer assim, verificamos uma antecipação da vinda
para a casa espírita; o que aconteceu como vocês em adultos, depois de muitos sofrimentos, nela ocorreu por
condução dos pais.
(Balthazar. Instruções dos Espíritos - Coletânea de entrevistas com Espíritos dirigentes do CELD. Vol. 3. Cap. XI. P.
253, 254. Psicofonia do médium Altivo Pamphiro. Organizado por Mário Coelho. CELD. Grifo nosso)
❖ Evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, cujo resultado ainda não se pode,
realmente, aquilatar.
(Amélia Rodrigues. Sublime Sementeira. P.101. FEB)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
Evangelho
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Página 32. Alzira Bessa. BOA NOVA. Grifo nosso)
É claro que as três estações não são como caixas fechadas, pelo contrário. Seus temas se
complementam e se reforçam porque tudo visa chegar ao autoconhecimento, esse é o destino do
“trem”. A tabela apresentada é apenas mais uma ferramenta que nos auxilia no exercício de ler e
identificar.
Assim, para a compreensão da caminhada realizada até aqui...
1) Você percebeu o Encontro como um método de Evangelização? ( ) SIM ( ) NÃO
2) Você percebeu as estratégias de evangelização (imagens, dinâmicas, vídeos, organização da
apostila) utilizadas durante o Encontro? ( ) SIM ( ) NÃO
3) Você percebeu situações planejadas para envolver nossos pensamentos, sentimentos e atitudes?
( ) SIM ( ) NÃO
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
A Estação Evangelização, último ponto de “parada” do 2º EELDE, nos leva a ampliar o olhar sobre o
conceito de Evangelização e perceber que todo Encontro e as propostas das três estações são
investimentos no método de Evangelização de Espíritos. Assim, o adulto que participa do Encontro,
enquanto o filho participa da Evangelização, pode entender que os dois estão em Evangelizações, cada
um inserido de acordo com a sua faixa etária material.
Quem é o Evangelizador?
Jesus é o nosso Mestre, logo, o maior exemplo de administrador fiel, de evangelizador, visto que foi Ele
o mensageiro da boa nova e suas ações e palavras representam o próprio Evangelho em ação. Agora
lembremos que, de nossa parte, somos administradores de alguns recursos e Jesus conta conosco,
tanto na tarefa de Evangelizar, quanto na tarefa de Evangelizar-se.
❖ Com a Evangelização de Espíritos, nasce uma nova oportunidade de auxiliar o próximo. Seu método renova a maneira
de encarar a vida, desvendando o Ser espiritual que somos.
As histórias de Jesus ganham seu verdadeiro papel na vida do Espírito,
quando passamos a refletir na postura do Mestre como modelo a ser
seguido e capaz de nos modificar.
Jesus apresentou para os Espíritos reencarnados no planeta Terra a
Pedagogia do Amor com uma didática especial, procurando atender
a todos os Espíritos em sua condição espiritual, acordando-os para
uma nova realidade. p.21
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Pág. 21. Alzira
Bessa. BOA NOVA. Grifo nosso)
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Pág. 26. Alzira Bessa. BOA
NOVA)
❖ Esse método apresentado pela Pedagogia do Amor passa pelas mesmas etapas que levaram Allan Kardec a
observar, experimentar e vivenciar para organizar o pensamento lógico. Tem seus princípios assentados na
Pedagogia de Pestalozzi, educador suíço, responsável pela formação pedagógica de Allan Kardec em Yverdon.
Pestalozzi foi contemporâneo de Johann Casper Lavater. (...)
Lavater foi uma das reencarnações desse magnânimo Espírito, hoje conhecido por nós como Eurípedes Barsanulfo. O
conhecimento da pedagogia pestaloziana propiciou a Eurípedes um grande trabalho, vindo adequá-la às necessidades
atuais dos Espíritos compromissados com a educação do III Milênio. Amigos de ontem, reestruturam os métodos
para educar o Espírito, após o conhecimento trazido pela Doutrina Espírita.
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Pág. 18. Alzira Bessa. BOA NOVA. Grifo nosso)
É emocionante e um grande estímulo para nós, essa parceria entre grandes Espíritos, no decorrer de
suas trajetórias, ora como encarnados, ora como desencarnados, seguindo em frente na seara de
Jesus.
❖ Vendo a necessidade de auxiliar seus irmãos na compreensão maior da verdade, Eurípedes elabora um plano de
trabalho para atender as necessidades dos Espíritos no seu processo de evolução.
Aprovado esse plano por Jesus, estabeleceu as bases de como seria formada sua Equipe de trabalho e um dos
Espíritos convidados para dela participar entre tantos, Eurípedes convida o velho amigo Pestalozzi, o qual sentiu-se feliz
e compromissado com a sublime causa lhe apresentada; dar estrutura pedagógica ao método da Evangelização de
Espírito, trabalho esse que muito contribuiria na educação do Espírito.
(Eurípedes Barsanulfo. O que é evangelização de espíritos. Pág. 23. Alzira Bessa. BOA NOVA.)
Compreendemos que o professor Eurípedes conhecia as características dos Espíritos que convidou
para integrar sua equipe de trabalho, de modo que essas características, potencialidades dessas almas,
trouxessem a verdade necessária para a construção do projeto iluminado pelo Cristo.
Os Espíritos Superiores nos ensinam, com seus exemplos, o trabalho de parceria que realizam e, mais
do que isso, se mostram nossos parceiros ao dedicarem seus recursos em prol do nosso crescimento,
conforme nos esclarece Léon Denis:
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
❖ (...) qual é a meta daqueles que dirigem o trabalho desta casa? A meta de Antonio de Aquino é a bondade humana, a
bondade a ser personificada por todos vocês. De um outro dos instrutores, Balthazar, é o estudo, a elevação, é o
conhecimento; a meta daquele que se desdobra em atender-lhes às necessidades, a de Hermann, é o trabalho em si, o
apoio.
Todas essas metas citadas trazem na direção homens com características conquistadas através dos séculos. Elevação
não se improvisa; liderança se improvisa menos ainda. (...) Se vocês desejam seguir umas dessas metas que esses
benfeitores traduzem, deverão então agir com o mesmo espírito de elevação com que eles agem, em relação aos
objetivos que eles procuram atingir, e simultaneamente com o mesmo espírito de serviço e cordialidade. Não se vê, em
nenhum deles, em qualquer momento, qualquer manifestação de falta de elevação ou de cordialidade.
(Léon Denis. Em Torno de Léon Denis. Lição 6. Altivo Carissimi Pamphiro e Luiz Dallarosa. Organizado por Maria
Helena Rocha. CELD)
Fica a dica:
A Casa Espírita e todo trabalho, todo estudo possui seu patrono, seus dirigentes espirituais. Se você
está vinculado, frequenta alguma atividade na Casa Espírita, procure saber quem é o patrono
responsável, leia sobre ele, pesquise, pergunte a trabalhadores mais antigos, se aproxime, pelo
pensamento, desse amigo espiritual. Encontre, nos seus exemplos de fidelidade ao Evangelho de
Jesus, as características que precisa aprimorar em você mesmo. Evangelizar-se é o maior exemplo de
amor que alguém pode ter consigo mesmo e com o próximo!
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2º EELDE - Diante do aprendizado, quais são as opções? A Educação integral em ação!
AGRADECIMENTOS
A Deus, a Jesus, a Léon Denis (patrono do CELD), a Leopoldo Machado e Pestalozzi (patronos do
EELDE) e a todos os Espíritos Superiores, amigos que nos sustentam e direcionam durante a
organização do Encontro.
Aos companheiros, amigos e irmãos que compõe a equipe do EELDE.
À parceria e participação de colaboradores de outros Encontros e dos diversos setores de trabalho do
CELD.
Ao ilustrador Marcelo Tibúrcio, que mais uma vez aceitou o desafio de trazer a arte Espírita para
agregar e complementar a proposta do EELDE.
Ao Grupo Espírita Mãos Iluminadas, parceiro que ampliou as possibilidades de interação durante o
Encontro ao vivo e nos vídeos de divulgação e Evangelização gravados previamente.
A todos os Encontristas que participaram do Encontro.
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2o Encontro sobre Educação à Luz da Doutrina Espírita
Filhos,
Os estudos de hoje falam acerca das oportunidades que são dadas àqueles que reencarnam
com programações capazes de fazê-los evoluir e ressarcir-se de erros do passado.
É preciso valorizar a experiência nova, deixando o “homem velho” para trás. Como nos diz o
Evangelho de Jesus, agir como servo fiel, ciente de que houve todo um preparo, para que, hoje,
reencarnados, pudésseis iniciar no caminho reto, agindo como servo fiel, aproveitando as
oportunidades que vos são dadas.
O corpo físico, a família, o meio onde viveis, a profissão que alcançastes, tudo isto teve um
planejamento que visou vosso progresso moral.
Buscai vencer a vós mesmos, reduzindo os defeitos e aumentando aquelas ações que vos
levarão às virtudes.
Deus e Jesus sempre estarão esperando por vós, sempre terão tempo para aguardar o
amadurecimento de cada um, mas, depois, não será bom lamentar-vos por haver perdido
oportunidades valiosas, por não vos esforçar…
Os que já conhecem e não praticam sempre lamentarão mais e sofrerão mais cobranças da
própria consciência, do que aqueles que desconhecem.
Buscai, portanto, a “porta estreita” do dever retamente cumprido, para que tenhais aquela
Paz preconizada por Jesus, “que o mundo não pode dar.”
Paz,
Victor